That's no love without hate escrita por Xtraordinary Girl


Capítulo 22
Jogo sujo


Notas iniciais do capítulo

OIEE!!!
Gente, três coisinhas:
1- MUITO OBRIGADA Lia, pela recomendação lindíssima e super fofa! Eu amei, sua linda!
2- Gente, vocês sabem que eu amo escrever e que nada vai me fazer parar, mas realmente... vocês são 130! Eu sei que é chato ler isso para quem comenta sempre ( eu agradeço IMENSAMENTE a quem faz isso, saibam que vocês tem um lugar muito especial no meu coração) mas eu vou SIM pedir para que vocês expressem a opinião de vocês? Conseguimos 30 comentários no cap 22? Eu acho que sim, e vocês?
3- Obrigada a Kep, que deu uma de conselheira :) thanks, girl



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Draco Malfoy não ficava envergonhado. Draco Malfoy não se entregava a uma garota. Então por que diabos ele estava corado? Por que diabos ele não conseguia se desprender de Hermione? Por que diabos aqueles sentimentos?

Maldição os sentimentos.

Ele sabia o fim que aquilo teria. Ambos sabiam que era impossível ficarem juntos. Por causa da guerra.

Maldição a guerra.

E ele não a largava. Não conseguia. Sua mente o reprendia, o lembrava que eles se machucariam. Mas o coração desesperado e desamparado não permitia o sonserino de proferir uma palavra que fosse relacionada ao término. Agora, ele tinha certeza que o amor o estava tornando tão egoísta e idiota.

Maldição o amor.

O sonserino se sentou e ficou encarando o teto da sala, até perceber que era hora de encontrar Hermione. Herminoe. Só de pensar em o que a prima tinha dito a voz da razão falava alto e mais alto, mas não. Ele ainda teimou em escutar seu coração egoísta.

Maldição o coração,

Ele se levantou e se encaminhou para o quarto, pensando na apresentação dos dois, que aconteceria dali cinco dias. Sorriu consigo mesmo ao pensar em como aquele mês de outubro tinha sido estranhamente tão feliz.

– Sorrindo a toa? – perguntou a namorada, encostada na porta de correr, com os braços cruzados. Draco levantou seu olhar para encará-la, e não pode deixar de reparar como ela estava bonita. Seu cabelo castanho caia na altura dos ombros, com cachos nas pontas.

– Pensando no nosso mês.

– Dá para acreditar que faz um mês?

– Só um mês ou já um mês? – ele perguntou, curioso.

– Os dois. – Hermione entrou e se sentou do lado de Draco. – Parece que aquele incendio aconteceu ontem e, ao mesmo tempo, parece que eu sou sua namorada há séculos.

– eu entendo. – ele confirmou, pegando na mão dela. – Ei, eu tive uma ideia. Vamos ensaiar?

– Para a apresentação? Então, eu acho que nós poderíamos não cantar, sabe?

– Dançar então? – a cara que a morena fez diante da sugestão fez com que Draco pendesse sua cabeça para trás em uma gargalhada calorosa.

– Não ria de mim, Malfoy! Eu só não gosto de cantar em público! Por que a gente não pode simplismente.... Fazer um feitiço ulusório com a música de fundo e...

– Dá para você relaxar? Se você não quiser, não canta, ok? É só que eu acho que ficaria ótimo. Pode deixar comigo, ok? Eu tive uma ideia GENIAL! – ela revirou os olhos e se deixou ser puxada pelo namorado até a sala precisa.

Os dois corriam pelos corredores como criancinhas do primeiro ano, e, ao chegar no local, hermione se surpreendeu. O sofá de usualmente tinha sido substituido por uma grande mesa e um objeto desconhecido por ela.

– É uma penseira, Herminone- ele esclaresceu, chegando mais perto. – Um objeto mágico. Você deposita as suas memórias aqui dentro e aí pode vê-las.

Os olhos da garota brilhavam e o namorado sorriu vitorioso. Seu plano daria certo.

– Tenta. Pensa em uma coisa bem feliz, que eu vou tirar a memória da sua cabeça, ok? – ela assentiu e ele fez um feitiço silencioso com a varinha, observando a pequena fonte de energia se dissolver na penseira. – Agora vamos mergulhar a cabeça lá dentro.

E eles mergulharam. Em uma questão de segundos, os dois estavam em outro cenário. Ainda era Hogwarts, mas alguns anos antes. Diante dos dois, passou uma garota baixinha e morena, com os cabelos crespos e cheia de livros na mão. Draco soltou uma sonora gargalhada.

– Primeiro ano, pequena? Sério? Olha o seu cabelo!

– Nem vem, Malfoy! Olha você ali!! – ela apontou o namorado, ainda pequeno. Com todo seu ar superior, ele ria de alguma bobagem contada por Nott. – Parece que um cavalo lambeu o seu cabelo!

– Era gel, Hermione. G E L. – ele exclamou, irritado. – Por que diabos estamos no primeiro ano de novo?

– Você me pediu uma memória feliz. – a namorada deu de ombros, olhando para frente. Draco pode reconhecer depois que o primeiro ano estava já no final. A miniatura da garota em sua frente estava conversando com o cara-de-cenoura naquele momento, quando o Potter entrou, logo após derrotar o Lorde pela primeira vez.

– Você está bem?

– Estou sim. Hermione?

– Nunca estive melhor.

Eles assistiram a cena quietos e a morena suspirou, sorrindo. Ela pensava em seus cinco anos de amizade com Ronald e Harry quando eles voltaram para a sala precisa e Draco desencostou da dela, bufando.

– Eu não acredito que você escolheu um momento com eles.

– O que?! Você ficou irritado porque eu escolhi um momento com os meus melhores amigos? Por Merlin, Draco, cresça! – a garota se exaltou – Você pode odiar quem você quiser, eu NUNCA te obriguei a gostar deles. Mas sim, foi com eles que eu vivi TODOS os meus momentos de felicidades desde os onze anos, Draco! Por que você não aceita isso?

Porque se me perguntassem sobre os meus melhores momentos, eu pensaria em algum com você. Foi o que o loiro pensou, mas se conteve. Não iria admitir isso. Se os melhores momentos eram com aqueles.... garotos, ela que ficasse com eles.

–Então vai lá ficar com eles. – se pronunciou finalmente, dando as costas e saindo da sala, batendo a porta e indo em direção à algum lugar.

O que não esperava era que ele viria a ser atormentado tão cedo.

– Draquinho!- a voz estridente de uma loira tirou o loiro de seus devaneios. Astória Greengrass usava um uniforme da sonserina que parecia ter sido comprado para uma garota do primeiro ano.

– O que você quer, Astória?

– Isso é jeito de tratar a sua priminha? – retrucou, com um bico maior que sua cara, fazendo o garoto revirar os olhos.

– Minha única prima que é uma Black é a Lorena e você sabe bem disso.

– Pena que ela te odeia, priminho.

O ódio tomou conta do olhar do loiro, que a encarou intensamente. Estampado no rosto da prima, um sorriso vitorioso brilhava em seus dentes “propaganda de pasta de dente”. Ela sempre fazia isso, desde que eram pequenos. Quando estava perdendo algo, jogava na cara de Draco algo que o machucava.

Mas ele já estava acostumado, já estava preparado. Logo, piscou rapidamente e pôs em seu rosto uma expressão tão sinica quanto a da garota, e simplesmente respondeu:

– Pelo menos eu não tenho uma irmã que me odeia.

– Se eu me importasse com ela, Draquinho, aí eu ligaria. – ela somente olhou para as unhas, pintadas de verde escuro. – Mas ela não merece o sobrenome que tem. Loreninha é uma perdedora, coitada. Não sei porque papai ainda não a despejou.

– Cala. A. Boca. Astória. A Lorena é muito melhor do que você em todos os aspectos. Ela não precisa vestir uma roupa vulgar e nem passar um kilo de maquiagem na cara para ser bonita. E se você se refere a ela ter caído na Grifinória, eu só te digo uma coisa: a cobra da história é você. As garotas daquela casa valem muito mais que você. – ele despejou, observando o rosto da loira ficar vermelho de raiva.

– A, é? E o que o Tio Lúcio vai achar de você defendendo os grifinórios, em? Ah, me lembrei- ela se aproximou de Draco – a sua querida Sabe-Tudo está na casa dos leões. Será que a família vai gostar disso, Draquinho? – ela mesma negou com a mão, sem tirar o sorriso do rosto. – Não, não. Se eu fosse você, me tratava melhor. Porque se eu abrir a boca, você dança.

Draco saiu fora de si. Levantou num salto e segurou a loira pelos pulsos com toda a força que tinha. Olhou nos olhos azulados dela, que passavam puro veneno. Como, por Merlin, ele poderia se importar tanto mesmo estando morrendo de raiva dela naquele momento?

– Isso é uma ameaça?

– Não. É um aviso. Começa a me tratar como eu mereço, ou até o Lorde vai ficar sabendo do seu relacionamento com essa sangue ruim!

– Você não ousaria...- ela o interrompeu, percebendo que tinha tocado no ponto que queria.

– Ah, o que será que ele faria? Acho que eliminaria a sua queridinha, não? Agora me solta. – ele obedeceu, ainda bestificado.- Não duvide de mim, Draco. Achei que tivesse aprendido com Lorena do que eu sou capaz. – ela se virou, mas logo voltou seu olhar mais uma vez a tempestade cinza do primo. – E eu sei que eu sou uma cobra, daquelas bem venenosas mesmo. Na verdade, eu adoro ser quem eu sou. Mas não se esqueça que você, Draco, também foi selecionado para esse covil.

E ela saiu, balançando o cabelo para trás e atraindo olhares de todos os garotos. Começara o jogo sujo.


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Notas finais do capítulo

E aí??? Querem matar a Ast? Eu quero! hahaah brincadeira, ela é a minha bitche favorita :3
E eu dei um SUPER spoiler sobre a apresentação, ele está nas entrelinhas do cap... SE alguém descobrir ( Kep, amora, você não vale) o que será ( ou pelo menos uma parte), eu dou um trecho do próximo cap adiantado, que tal?
Vejo vocês aqui em baixo, queridas ( e se algum "amoro" está aqui, queridos!)
Beijinhos



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