That's no love without hate escrita por Xtraordinary Girl


Capítulo 21
Eu te amo, independente de marcas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
Primeiramente, eu queria agradecer todos os comentários: CONSEGUIMOS 250!! Estou muito feliz, minhas amoras! Obrigada mesmo!
E além disso, um obrigada especial as Três Marotas, pela lindíssima recomendação! Eu amei, querida!!
E um super beijo para a Kath Longbottom, pela recomendação diva! Eu amei, amor! E sim, sim, todos amam a Disney... hahaha



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É... Hogwarts definitivamente não falava de outro assunto a não ser o namoro de Draco e Hermione, casal que alguns alunos tinham nomeado Dramione.

– Dramione?- perguntou a morena curiosa, ao ouvir o “apelido” que os tinham dado.

– Pois é- Draco sorriu, levando a cabeça um pouco para trás e piscando.- Mas eu ainda prefiro Sr. e Sra. Malfoy.

– Só quando a gente casar, Draco. Só depois da guerra…- o assunto que Hermione tocou era intocável pelo casal. Ambos sabiam o que aconteceria, as escolhas que teriam de fazer. Mas naquele momento parecia mais fácil esquecer do assunto.

E estava se tornando difícil ignorar uma coisa que parecia cada vez mais iminente. Hermione fechou os olhos com força, impedindo os pensamentos que vinham em sua mente. Os pensamentos atormentadores que vinham em sua mente. O namorado abraçou-a, encostando a cabeça no vão de seu pescoço e suspirando fundo, como quem estava se controlando também.

– Pode demorar, mas vai acontecer, ok? Eu vou me casar com você, Hermione. – seus olhos acinzentados brilhavam contra a luz e a voz de Draco pareceu, por um momento, trêmula, como quem não sabe se o que diz é verdade.

– A gente vai ter que se separar, não é? – ela disse quase como num sussurro, sem encarar o loiro. Não houve resposta, somente um suspiro pesado. – Eu queria que essa guerra não existisse!

– Meu maior desejo. Olha pra mim, pequena. – ela hesitou, mas Draco trouxe seu rosto a si e ela pode perceber que seu rosto era aos poucos preenchido por pequenas gotas d’água. – Não importa o que aconteça nessa guerra, eu te amo. Promete que nunca vai esquecer disso, promete. Eu te amo e eu sinto muito por tudo.

Hermione selou os lábios com os do garoto em um pequeno beijo e logo passou a delicada mão sobre seu rosto, limpando suas lágrimas. Seu sorriso era triste, mas ela não o tirava da face. Draco, por sua vez, encarou o teto, mas meneou a cabeça para aconchegá-la nas mãos da namorada.

Era tudo tão errado. Era tudo tão confuso. Era tudo tão… Ele tinha raiva. Raiva das escolhas que fizera, das escolhas que teria que fazer para se manter vivo. E vontade de voltar atrás, de ser o homem que a morena realemente merecia à seu lado.

– Olha.- ele começou, puxando seu rosto para trás. Ela tinha que ter a escolha, tinha que saber com quem estava.

Talvez isso fosse amar, no final das contas. Talvez a resposta estivesse naquele gesto que o sonserino estava prestes a fazer. Um gesto que poderia fazê-lo perdê-la para sempre, mas ele ainda o faria, pelo simples motivo de que talvez fosse melhor para ela, não importa o quão doloroso fosse para ele.

– Eu tenho que te mostrar uma coisa. – ele começou e dobrou com cuidado a manga da camisa, dobrando para cima e para cima, trêmulo e sem conseguir olhá-la nos olhos. – Você tem que saber quem eu sou, de verdade. Embora hoje eu não seja mais o mesmo garoto que aceitou e fez essas escolhas, isso faz parte de mim hoje. Eu sinto tanto, pequena. Eu… - ele engasgou, vendo que na próxima dobra o que ele iria revelar apareceria. – Me desculpe. – e ele virou o antebraço, revelando a escura tatuagem em forma de caveira e de cobra.

Hermione ficou sem reação e então suspirou, derrotada. Tinha se contrariado, se forçado a acreditar em uma verdade que ela criara. Mas ali estava a prova. Uma prova de amor, mas uma prova de dor também. Ele tinha a marca negra. Agora, seria quase impossível convencer Harry sobre ele.

A garota andou em direção ao namorado e segurou seu braço pelo pulso, cautelosamente. Passou a mão pela marca, calmamente e, finalmente, Draco sentiu seu braço molhado pelas lágrimas dela. Ela não esperou mais, se jogou nos braços dele, que, mesmo que surpreso, retribuiu.

Ele sabia o que sinificava o abraço. Sabia a dor que ele simbolizava, sabia o amor que ele indicava. Lágrimas teimosas corriam pelo rosto do loiro, que tentava ao máximo contê-las, mas acabou por se render e apoiar a cabeça na testa da namorada. Deixou que suas lágrimas se misturassem as dele.

– Me desculpa.

– Ei… - foi a vez dela falar, com a voz cortada e abafada.- Não é para você pedir desculpas. Eu sei que foi errado, mas você mudou. Eu acredito em você, Draco. – ela o encarou nos olhos. – E eu amo você, inteiro, com marca ou sem. Vai dar tudo certo, não vai? A guerra não vai acabar com a gente, não é? – a voz da garota falhou de um modo que Draco teve que se esforçar para entender o que ela dizia.

– Eu não vou deixar. – a confirmação dele foi tudo o que ela precisava para encostar a cabeça no peito do loiro e chorar.

– Por que pra gente é tudo mais complicado?

– Eu sei lá- ele respondeu, mais para ele mesmo. - Eu só sei que eu não vou deixar nada acabar com a gente, ouviu? Nada. Nem o Potter, nem a guerra, nem mesmo Voldmort. Eu luto contra todos e contra tudo por você, pequena. Eu luto contra tudo pela gente. – ele terminou com a voz também fraca, apesar de não ter mais lágrimas nos olhos. Assim que finalizou a fala e percebeu que era o suficiente para a namorada se acalmar, a separou de seu corpo e olhou em seus olhos, iniciando um beijo calmo e apaixonado.

Não sabia o quanto aquilo iria durar, o quanto aquela sensação de paz iria durar. Mas, enquanto durasse, ele aproveitaria-a.

– E então… Temos uma apresentação para a semana que vem e a gente nem começou. – ele disse, depois de um tempo em silêncio, quebrando o clima e o assunto já instaurado.

Oh mio dio! Credo che non si sia dimenticato! Abbiamo carri di ferro! – ela começou a andar de um lado para o outro, já com o rosto normal. Draco soltou uma risada, mesmo sem ter entendido o que falava.

– Você fala italiano?- ele perguntou, caminhando até ela e segurando as suas mãos, ainda rindo um pouco. – Eu não entendi NADA, mas fica calma, ok? A gente tem uma semana ainda! E por Merlin, o que você disse?

– Sim, meus avós são da Itália. Falo italiano. Quanto ao trabalho, eu não acredito que nós esquecemos. Vamos começar agora. Agora, Malfoy!

Seu olhar estava nervoso, apesar da garota sorrir de saber que ter que fazer esse trabalho só a deixaria perto de Draco. Já estava ficando complicado ficar junto dele uma vez que Harry e Ron estavam irados com ela e nem mesmo Lena a apoiava. A ruiva Weasley era a única que torcia por eles.

Draco a tirou de seus devaneios sentando no puff ao lado da cama, se esparramando e sorrindo malicioso.

– Okay, minha italiana marrentinha. Agora vamos começar. E nada de Malfoy, Granger. – ele sorriu maroto e a garota sorriu de volta. – Vamos fazer o trabalho sobre a Bela e a Fera?

– Achei que tinha gostado mais de Toy Story.

– Ah, Hermione, vamos lá! A Bela e a Fera é o nosso filme. Vai dizer que não concorda? – a garota assentiu e ele proseguiu- Bem, como nos últimos dias você estava muito preocupada namorando comigo, me beijando e me admirando, vi que eu teria que ter uma ideia. – diante do olhar de reprovação da namorada, o sorriso dele ficou mais extenso. – Vai dizer que você não se distraiu comigo? Eu sou irresistível, pequena. Você sabe disso.

Mio principe intascato. – murmurou ela baixinho. – Fale sua ideia genial, Draco.

– O que disse? - questionou, mas logo viu que não seria respondido e voltou ao assunto da apresentação. - Então. Como o nosso filme tem algumas músicas bem… nossas, eu pensei que você poderia cantar uma delas. A do baile, sabe? E aí a gente poderia fazer….

– Draco, você é louco?! Eu não vou cantar na frente da classe. Não, não e não! Nunca!

– Ah, Hermione! Você canta tão bem… vaai, pequena! – ele pediu com olhinhos de criança e a namorada bufou, derrotada.

– Com uma condição.- o rosto do sonserino se iluminou. – Você toca. Sei que você sabe tocar violão! Vi um ali no seu armário. Vaai, Draco!

– Ok. Fuçando meu armário, é, pequena? - ela revirou os olhos e ficou calada, se manifestando repentinamente.

– Isso! E no fundo, eu já sei! Sei um feitiço ilusório que pode transmitir uma parte do filme! Ou várias partes! – ela se sentou rapidamente, suspirando. – Ah não! Temos que fazer uma apresentação de 15 minutos, Malfoy. E nós definitivamente não temos 15 minutos naquela música.

– Então é só fazermos mais de uma música, sua boba! Que tal a do baile e aquela outra, da neve?

– Não dá, tem voz masculina nela.

– Relaxa, eu tenho um plano.

– Draco… - ela sorriu desconfiada, mas acabou cedendo aos encantos do namorado. – Pelo amor de Merlin, se você estragar o nosso trabalho eu juro que eu…

O garoto soltou uma risada e foi de encontro à ela, puxando-a para cima. Ele deu um beijo em sua bochecha e sussurrou em seu ouvido um “relaxa”, fazendo Hermione tremer. O que diabos aquele garoto fazia com ela?

– Tremeu, foi pequena?

– Cala a boca, Malfoy. – ela suspirou, indo de encontro com sua boca e logo impossibilitando o loiro de responder. Os dois se beijaram lentamente e completamente apaixonados. Realmente, as coisas podiam mudar em um mês.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Perguntinhas do cap.
1- E aí, o que será que vai acontecer? LEMBRANDO que os acontecimentos de O Enigma do Príncipe podem acontecer de forma diferente...
2- E qual o plano de Draco sobre a apresentação? Como vocês gostariam que ela acontecesse?

SPOILER DO CAP 22:
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"- Weasley, eu preciso da sua ajuda.
— Da minha, Malfoy?- a ruiva soou irônica - Em que eu posso te ajudar?
— Então, será que você consegue para mim(.....)"
E aí? O que o/a Malfoy quer com a Gina?



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