A Troca escrita por Tina Granger, Angel_McFellou


Capítulo 4
Capítulo 4




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Ele piscou devagar. Não havia nada que tirasse aquela dor de cabeça infernal que sentia. Olhou ao redor, verificando que estava em um quarto luxuoso, uma jovem de cabelos vermelhos sentada ao lado da cama, com um livro nas mãos. Era ligeiramente pálida, usava um vestido vermelho cereja.

Os cabelos estavam presos em um coque, sua figura era quase intocável. Quando ele gemeu, por conta de uma nova pontada de dor, ela o olhou imediatamente. Ele viu preocupação no rosto feminino.

- Graças a kami. – ela levantou-se. Parecia uma pequena boneca de porcelana, seu pequeno nariz arrebitado, os lábios finos tremiam. Ela pegou uma sineta que estava em suas pernas, tocou-a e levantando-se,  aproximou-se o Maximo que pode. – você não tem noção da preocupação que nos deu!

Ele franziu a testa, sentindo novas pontas de dor.

- Preocupação?

- Obviamente! Agora, uzumaki, eu tenho certeza. Se depois desse susto, a saúde da imperatriz não se agravar...

Ela calou-se quando escutou a porta sendo aberta.

- Chamou Ayame-chan... – o jovem homem sorriu abertamente quando viu o loiro sentado. – Cara, sabe... Eu adoro não ser você. – ele aproximou-se, ignorando a mulher ruiva. Ele tinha riscos pelo rosto, como Jiraya.

- Hum? – o jovem loiro franziu a testa.

- É. Sabe, a imperatriz dragoa – sua amantíssima mãe – está jurando que vai garantir que não vai se transformar em avó tão... – ele parou de falar, então sem a menor cerimônia sentou-se na cama. – cedo. E nem adianta você querer a participação da ruivinha, porque... – olhos e cabelos castanhos, Ryu usava uma túnica verde, com calcas negras.

Ayame corou imediatamente.

- Ryu, poderia ir chamar a imperatriz, antes de continuar despejando essa linguagem de sarjeta no quarto de Haijame?

Ryu, revirou os olhos.

- Eu vou, não se preocupa. – abaixou o tom de voz. – já pediu a ele?

- Ele acabou de acordar! Não conseguimos conversar nem um pouco!

- E pela sua braveza, nem fazer outras coisas. – o jovem deu de ombros. Quando a jovem o estapeou no rosto, ele deu de ombros. – Se continuar a se aproveitar que o Haijame está incapacitado, para ficar me encostando, depois não se atreva a reclamar quando eu...

- Ryu... – a jovem fechou os olhos com força. Quando os abriu, havia uma imensa raiva neles. – vá chamar a imperatriz e algum médico!

- Por que não falamos com ele antes, daí chamamos o medico para ficar de plantão e só depois chamamos a imperatriz?

- Porque a mãe desse garoto já está aqui.

A voz da imperatriz fez Ryu saltar da cama. Ele e a jovem se encararam, engolindo em seco. Aparentemente, a imperatriz estava furiosa... E deixar Haijame com ela, no estado em que ele se encontrava...

- Saiam. – ela entrou no quarto, encarando atentamente o loiro de olhos azuis. Aproximou-se devagar, estreitando os olhos.

O loiro a encarou, a garganta seca. O rosto com várias marcas de expressão, era ainda bastante atraente. A imperatriz usava uma yukata de seda verde-escura. Embora estivesse mais velha, decididamente era a jovem que havia esbofeteado Minato Namikaze. Seus cabelos ainda continuavam ruivos,embora varias mechas de branco já pudessem serem vistas.

- Acaso ficaram surdos ou pretendem criar seus filhos na prisão? – o tom que a ruiva era indiscutível.

- Ku... Kushina-sama, acho que...

- Mexa seu traseiro, Ryu antes que eu resolva usa-lo de alvo para minhas kunais. – a imperatriz olhava com extrema atenção para o jovem na cama. Pelo visto, seus planos teriam que ser mudados novamente. – nem que eu arranje umas para apenas treinar em você.

- Mas...

- Fora. – Ryu havia sido criado junto com Haijame. Provavelmente, não havia permitido que o loiro falasse mais que algumas palavras... caso contrario, perceberia, o que ela como mãe, via claramente. Quando o casal sumiu do quarto, ela sentou-se ao lado do jovem. Colocou a mao sobre a testa do loiro. – está sem febre.  – comentou com um sorriso, rezando em seu coração que o jovem, tão parecido com seu filho pudesse lhe ajudar, ao menos até que Haijame conseguisse chegar em Konoha.

- Escute senhora...

- Shii.... – delicadamente, ela tirou as mechas do cabelo dele da testa. – você teve muita sorte. Se Ryu não tivesse alcançado os homens que Takayama contratara, talvez não estivesse com o pescoço em cima dos ombros.

- Eu não sou...

- É claro que voce não é Haijame. Que espécie de mãe você acha que eu sou, se não reconhecesse meu filho? Eles poderiam ter lhe matado e feito algum outro fazer um clone, para ocupar o lugar de meu filho... voce chegou aqui com nenhum chakra, e embora sua recuperação tenha sido espantosa, já estava muito parecido com o meu Haijame. Então, eu tenho uma pergunta, menino e muito importante. Quem é você?


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