A Troca escrita por Tina Granger, Angel_McFellou


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

E ai povo? Tudo bem?
Esse capitulo, eu queria ter enfiado um pouco dele, no anterior... Como nao saiu antes, saiu agora... E embora nao tenha a resposta da pergunta que eu fiz, tem uma MEGA REVELACAO!
tomara que vcs gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/49295/chapter/35

A imperatriz Kushina estava conversando com alguns comerciantes, em uma rua, sendo protegida pelo pai das trigêmeas. A normal expressão de tédio de Yusuke, havia sido substituída desde a descoberta que seria triplamente avo, por uma de fúria reprimida. Seus três bebes haviam sido seduzidos por um malandro... FEIOSO... E ele havia sido impedido de ter sua vingança por uma ordem de uma...

- Yusuke.  – quando ele encarou a imperatriz, ela mantinha um sorriso formal no rosto. O fato do homem estar imerso em pensamentos,não percebendo que os homens haviam saído a vários momentos, fazia a imperatriz ter pena do objeto dos pensamentos  do homem. – matar o garoto de Konoha não vai fazer as suas meninas voltarem a serem... hum... jovens sem compromisso.

- Ele devia ser castrado.- yusuke rosnou, fazendo que Kushina assentisse, pensativa.

- Acredito que a responsabilidade não deva ser dada apenas ao pupilo de Gai. Afinal, se bem entendi a historia, foram elas que... bom... procuraram pelo fogo da juventude de Rock Lee.

- Hime-sama... Quando a ex-amante de seu pai lhe procurou, estando a ponto de dar a luz, mesmo seu pai estando morto, vossa majestade não hesitou em assumir a educação de Makoto. Embora ele tenha nascido um tanto quanto... diferente da maioria de nós, vossa majestade exigiu que ele fosse criado como Haijame. Makoto poderia ter lhe arrebatado o trono, independentemente do fato de ter nascido bastardo.

- Está me elogiando... Entao logo vem a patada... – Kushina murmurou, preparando-se. Yusuke odiava quando era contrariado.

- Takayama, inclusive tentou usar Makoto para derruba-la.

- Isso não demonstra que eu soube forjar a lealdade de meu irmão muito bem? Agora me diga, Yusuke. Tantos anos depois, acha que eu devia ter expulso a mulher que se deitava com meu pai, por sua vontade e ter negado a paternidade de Makoto? ou ao contrario, como eu fiz, ter acolhido Hana, garantido o direito de Makoto – direito que ele não quis, o refutando, alias – ao trono, garantido que makoto recebesse uma boa educação e...

- A escolha de hime-sama mostrou-se ser sábia. – Yusuke interrompeu Kushina. – Acho inclusive que a temeridade que o jovem ouji (príncipe) pratica, de espionar para Takayama e para a senhora...

- Makoto é leal a mim. Lhe garanto, Yusuke, que se Naruto houvesse me dito quem é o escolhido que irá lutar contra o campeão de Takayama, e eu contasse a Makoto, da mesma forma, Takayama não saberia.

- O desafio corre como sangue nas veias da família imperial. – Yusuke falou, suspirando. – Se Takayama desconfiar que a lealdade de Makoto lhe pertence, temo que seu irmão encontrar-se-á em sérios problemas.

- Varias vezes eu tentei fazer que Makoto desistisse da espionagem. Mas ele tem a mesma coisa que....

Kushina interrompeu o que ia falar, quando uma explosão soou a algumas quadras. Yusuke desatou a correr, sabendo de antemão, que se parasse, kushina tropeçaria nele.

A troca

A troca

Makoto sorriu amplamente, dando um passo para trás.

- Sem querer ofender, mas com esse aspecto, o único lugar que você vai chegar, vai ser o bordel.

- COMO É QUE É? BORDEL? SABE COM QUEM VOCE ESTA FALANDO, SEU MOLEQUE INSOLENTE?

- Com uma loira peituda, que tem cara de bêbada... – Makoto falou tranquilamente. Shizune arregalou os olhos, enquanto Tsunade concentrava chakra nas mãos. – Ai, ai... – makoto suspirou. – Acha que vou deixar você fazer isso?

Assim que terminou de falar, makoto fez rapidamente dois selos, estendendo a mão aberta e erguida para Tsunade, que ficou paralisada. A hokage de Konoha sentiu a cabeça extremamente leve, os olhos pesados de sono.

- Esse jutsu... – a mulher ao lado de shizune falou, arregalando os olhos. Ela havia visto apenas uma vez a sensei utiliza-lo, mas, fora o suficiente para que ela não o esquecesse. A mulher de cabelos roxos olhou para os antigos companheiros de time, que assentiram. Eles também reconheciam o gesto.

- Hai, hai, foi Kushina-sama quem me ensinou. Agora, quem de vocês são Ibiki Morino, Anko Mitarashi e Ten... – Makoto parou, franzindo a testa, enquanto colocava as mãos na cintura. – por que diabos eu nunca lembro o terceiro nome?

- Não seria por que você sempre dormia antes de eu conseguir pronunciar o terceiro nome?

Kushina falou, ultrapassando Yusuke, que olhava para o homem atrás dos ninjas, que aparentemente estava livre.

- Yusuke... kushina-sama. – o homem curvou-se perante a imperatriz.

- Yusuke, você sabe o que deve fazer. – kushina falou, olhando friamente para ele. Yusuke assentiu, antes de começar a caminhar em direção ao homem.

- Espere! – Shizune ordenou, vendo o estado de Tsunade, que não havia mexido-se do lugar, apenas piscava como se não soubesse onde estava. – o que esse homem fez com Tsunade-sama!

Kushina olhou para Shizune, então para Tsunade e em seguida para Makoto.

- Isso era realmente necessário?

- Ela ia me matar a pancadas! – Makoto defendeu-se. – e por mais que eu goste de sentir dor, prefiro fazer isso com um chicote... E um belo espécime masculino!

Todos arregalaram os olhos, menos tsunade, que continuava naquele estado. Anko foi a primeira a recuperar-se, gargalhando.

a troca

a troca

- Eu devia ter a chance de surrar o moleque!

- Makoto  e Haijame tem a mesma boca podre, se me permite dizer, Tsunade-hime. – Seya falou, sorrindo para a loira, que o encarou feio. – A diferença básica entre eles, é que makoto não hesita em dizer para todos o que realmente pensa.

- eu não consigo acreditar que vocês aceitem com essa naturalidade a má educação de... – Tsunade parou de falar quando a sala foi invadida por um par de loiros discutindo.

- AH, CLARO EU DEVERIA DIZER A ELA QUE ELA DEVERIA ESQUECER DE TIRAR AS CALÇAS DO LEE E... – Naruto falou, desviando-se de um tapa de Haijame.

- VOCE DEVIA LEMBRAR A ELA QUE O PAI DELAS, NO PLURAL ESTA QUERENDO CORTAR QUALQUER SINAL QUE ELE É HOMEM!

Haijame rebateu, antes de perceber que havia um numero significativo de pessoas na sala, com sua mãe. Curvou-se ligeiramente, antes de endireitar-se, reto como uma tabua.

- BAACHAN! – Naruto gritou, antes de aproximar-se de Tsunade, que como sempre, o recepcionou com um soco.

- Não sou tão velha assim naruto!

Naruto foi parar no outro lado da sala. Os alunos de kushina, olharam para a imperatriz, que estava em estado de choque. Somente após sentar-se, Tsunade lembrou-se que acabara de bater no filho da imperatriz do Redemoinho.

- Naruto, você está bem? – Kushina levantou-se de um salto, indo verificar o filho como estava, meio inconsciente.

- Desculpe, kushina, mas esse seu moleque me tira do sério! – Tsunade falou com arrogância. A imperatriz olhou para Tsunade, uma expressao muito séria no rosto.

- Eu gostaria de lhe avisar, Tsunade, que a próxima vez que tocar em um fio do meu filho, não haverá lugar no mundo, que você possa se esconder sem sofrer as consequências. – Kushina ajoelhou-se, enquanto uma luz de chakra emanava de suas mãos. Ela começou a massagear o peito de Naruto, suspirando.

a troca

a troca

- Eu não entendo. – Naruto falou, enquanto eles estavam andando. Kushina pedira para que os filhos fossem com ela, a um determinado local. Naruto ainda usava as roupas de Haijame, naquele dia, ambos os loiros vestiam roupas negras com a insígnia do redemoinho bordadas nos braços, com mocassins. Kushina ainda mantinha as roupas que colocara no inicio do dia, calças marrons, uma camisa de mangas longas branca e um colete marrom, que usava abotoado. A insígnia do Redemoinho estava bordada no peito, em cima do seio esquerdo de kushina.

- O que você não entende, naruto?

- Como é que você podia ter tido alunos de konoha?

- Depois que me casei com seu pai, fui considerada uma ninja de Konoha. Minhas habilidades me eram suficientes para ter o titulo de jounin... E como era uma época um tanto quanto perigosa, o maior numero de senseis era necessário para educar os jovens.

- O que eu não consigo entender é como a monstra da Anko foi sua aluna. – Naruto falou, relembrando o torneio chunnin, que ela atirara uma kunai nele.

- Uma vez que Orochimaru estava expulso da vila e as novas regras da vila, impunham que ela tivesse uma liderança... Bem, nem todos a aceitavam por conta do antigo sensei.

- Juro que ela me assusta. – naruto falou. – ela é louca, sabia?

- Eu a considerava uma garota muito meiga e gentil... Se bem quando se juntava com o Te... – Kushina tossiu brevemente. – com Yamato, ela se tornava uma garota espevitada... Quando você os conheceu, Naruto? – Kushina pediu sem olhar para o filho.

- Eu conheci Ibiki e a Anko no nosso torneio Chunnin... So o Shikamaru se tornou chunnin  daquela vez. – naruto franziu a testa. – eu fiquei apavorado, enquanto estava fazendo a prova escrita. A gente não podia ter nenhum erro na prova escrita, cada erro seria descontado um ponto da equipe.

- Quantos acertos você teve naruto? – Haijame pediu sem estar realmente interessado. Ele estava reconhecendo o caminho que trilhavam. Kushina os estava levando ate a prisão imperial... isso significava que o informante de Takayama estava lá, esperando pela imperatriz.

Kushina podia ser guiada pelo coração, mas quando o ódio tomava conta dela... o jovem ouji ainda lembrava-se dos homens que Kushina havia interrogado, quando do seu sequestro, quando ele era criança. Seya podia ser o especialista em torturas, mas Kushina era o próprio demônio quando o assunto era a proteção de seu filho... Filhos, Haijame corrigiu-se. Naruto iria conhecer a face mais perigosa de kushina.

Naruto sem perceber, engoliu em seco. As faces tensas de Kushina e Haijame não eram um bom indicio do local onde estavam indo.

- Oras  e isso importa?

- Pela sua reação, eu jurava que você teria deixado a prova em branco. – Kushina falou, após parar em frente a um prédio de três andares amarelo. Naruto sorriu sem graça, coçando o cabelo.

- Eu não sou tão burro assim. – naruto sorriu ainda mais sem jeito, quando kushina o encarou séria. Sem dizer uma palavra, ela virou-se e entrou no prédio, Haijame bateu levemente no ombro de Naruto e seguiu a mãe.

Embora a cor do prédio por fora fosse alegre, as paredes brancas e nuas de enfeites pareciam que o estreito corredor parecesse mais opressivo. Naruto não entendia o porquê de Kushina estar ali, juntamente com eles. Ele havia tentado saber por Haijame, pela reação não tão indiferente do irmão. Mas o dar de ombros e o olhar que dizia “Você vai descobrir” faziam que ele permanecesse mais alvoroçado.

Kushina desceu vários lances de escada. A mulher de meia-idade andava sem olhar se os filhos a seguiam. O corredor possuía pedaços que estavam na penumbra. Kushina cumprimentou o homem que estava na frente da porta com um meneio de cabeça, antes de abrir a porta.

- Depois que eu e meu filho entrarmos, ninguém entra a menos que o coração já não bata, compreendeu Gohan?

- Obviamente, kushina-sama.

Kushina virou-se para os filhos, ficando ao lado da porta, esperando que os loiros entrassem. Naruto franziu a testa, ao reconhecer o homem que estava sentado em um canto da sala, tão branca quanto as neves que caiam no inverno.  Após, entrou, fechando a porta com delicadeza.

Ele estava com a cabeça abaixada, ficando assim por vários momentos depois que Kushina entrou. Quando ergueu a cabeça, encarou os jovens loiros sem vê-los por um certo tempo, percebendo mais a ruiva que se postou ao lado deles.

- Kushina-sama... Eu juro... Juro pela minha filha...

Kushina fez três selos, estendendo a mão direita em pé diante dele. O homem colocou as mãos na cabeça e começou a berrar.

- Mae! O que você está fazendo? – Naruto pediu, tentando dar um passo a frente, mas Haijame o segurou, puxando para o outro lado. – Me solta, Haijame!

- Não. Enquanto a mamãe estiver cega de ódio, você não vai chegar perto dele.

- Esse homem é meu amigo!

- Esse homem é o homem que durante anos entregou informações a seu respeito a Takayama.

- O QUE? – Naruto encarou o homem, que ainda berrava. Ele não podia acreditar. Ele não queria.

Como acreditar, que o homem que lhe alimentara diversas vezes, que lhe dera inúmeros conselhos uteis a respeito de tudo, que ele confiava... Como acreditar que o dono e cozinheiro do restaurante Icharuku Lámem, que ele carinhosamente chamava de tio, era o informante do homemhomem que tentava destruir seu irmão e sua mãe?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

sabem que se nao comentarem, vcs vao ter visoes do jiraya pelado dancando o tchan, ne?
beijos
tina



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Troca" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.