Ayame conhecia o campo de treinamento como a palma de sua mao. Kushina sempre fizera questão que Hayame, Ryu e ela aprendessem juntos, como um se fossem um time. E se fossem ninjas, duvidava que não seriam um time.

O trio movimentava-se de maneira mais rápida a pé, impulsionados pelos chakras, que a cavalo. Mas, jamais esqueceria as aulas de equitação. Haijame e Ryu levaram muitos tombos, muitíssimo divertidos. Ela cansara de tanto rir com os palavrões que os amigos haviam solto.

Quem não gostara muito fora a imperatriz, mas... Kushina havia relevado, quando percebera que não mudariam.de

Haviam tido aulas de shouji com Seya, por anos. Haijame sempre fora o mais atencioso no jogo. Podia não conseguir controlar o gênio as vezes, mas quando sentava-se diante de um tabuleiro, esquecia-se do mundo. Nada o conseguia faze-lo se distrair. Era como se ficasse surdo perante o mundo.

Ayame segurou com força as rédeas do cavalo, quando reconheceu o chakra de Haijame. apressou o cavalo e, surpresa com a cena, que se apresentou a seus olhos, sufocou uma gargalhada.

Sua madrinha, haijame, Ryu e mais três homens que ela não reconheceu de imediato, estavam pendurados de cabeça para baixo. Haiajame praguejava em alto e bom som.

Se tudo na vida fosse uma ilusão... eu queria esquecer dessa solidão...

- Quando eu puser as minhas mãos naquele pescoço branquelo eu juro que eu torço!

Haijame jurou, pela... décima vez, enquanto tentava se soltar. Depois de vários palavrões, ditos em bom e alto som, Kushina parecia ter se acalmado. Agora, de olhos fechado, parecia um cadáver, de tão pálida que estava.

Kushina, você não está pensando em morrer, não é? – Sanae perguntou de repente.

- Não. – foi a resposta sucinta da imperatriz. – pelo menos, não antes de pegar no colo o meu neto ou neta e dar umas boas p das no traseiro do Naruto!

- Se for para dar umas palmadas naquele traseiro redondo, eu me ofereço para tal sacrifício! – Sanae suspirou, alguns segundos antes de ser perfurada com o olhar irritado de Hinata.

- Mãe, Naruto é mais novo que eu! – Ryu a lembrou.

- Um mero detalhe técnico! – Sanae falou, balançando a mao, como se desse pouca importância ao caso. – Se o Haijame já botou a boca nesses peitos – bateu com suavidade no próprio corpo. – E ele é bastante exigente com o que bota na boca...

O príncipe do Redemoinho ficou escarlate. O modo como Sanae falava, passava a impressão que ele era um...

- Ryu!

- Tia sanae? – Sayuri chamou, um brilho inocente no olhar. – Sera que eu vou estar sendo muito indiscreta, lembrando que Haijame botou a boca nos seus peitos...

- Quando que foi isso? Haijame Uzumaki, seu pervertido! – Ayame pegou a ultima frase, enquanto descia com desenvoltura do cavalo. Aproximou-se de Sanae, segurando as rédeas com força. Seus olhos brilhavam com raiva.

- Quando ele era bebê, idiota. – Sayuri respondeu a Ayame, que lhe lançou um olhar mortal.

- Todos sabem dessa historia. Daria para você parar de contar ela, como se Haijame fosse um...

- Alguém esta com ciuminhos... – Sayuri atirou um beijo para Ayame. – Haijame-chan, trata de sair dali o mais rápido que conseguir. Caso contrario, Seya Neto e eu vamos sozinhos pro campeonato de Shouji1

- O inferno que meu filho vai ter nome de via...

Ryu gritou, se remexendo. Quando o sapato de Sanae encontrou a cara do filho, ele calou-se.

- Meu filho? Desde quando? Sayuri? – A mulher virou-se para a morena, que piscou.

Olha tia... Como eu sempre digo. Naquela noite eu tava tão bêbada, que a única coisa que eu tenho certeza, foi que eu não... hum... sabe aquela palavra com f? bom. Não foi com o Lee. Disso eu tenho certeza. E se o idiota do Ryu insiste que é dele... meu pai vai ter imenso prazer em...

Em ficar bem longe de mim! E o filho é meu, sim senhora.... E já que estamos casados, Sayuri, você tem a obrigação de jogar as minhas cinzas no lago das termas...

Ryu falou, quando percebeu a expressão assassina da mãe. Ou melhor. Quando ela puxou uma kunai e partiu em direção ao filho.