Hinata suspirou. Se Naruto não estivesse envolvido, ela seriamente pensaria em deixar aqueles dois... baderneiros... Levassem a surra que estavam pedindo. Pouco antes da saída do pequeno grupo, que aumentava devido aos escandalosos, aquele que se parecia com o lendário, também cantara seu niisan como se fosse uma garota. O resultado? Obvio. Neji correra atrás dele, para dar uma surra...

Mas parecia que o que os escandalosos tinham de barulhentos, também eram bons de perna... E por mais que se jogassem kunais em cima deles, eles desviavam-se com perfeição.

Ryu apenas fora parado, por algo pior que a kyuubi enfurecida, na opinião de Naruto. A hime de Suna, com seu leque. E por um milagre, tsunade-sama aparecera, bêbada o suficiente para achar que Ryu fosse Jiraya.

Quando o jovem percebera que chamara a atenção da velha... quase se desmanchara em lagrimas de alivio.  Imediatamente, a postura de mulherengo baderneiro  fora substituída por uma, que Haijame vira raras vezes, em todos os anos em que conviviam juntos.

Ele curvara-se, falando no tom mais respeitoso que conseguira ter.

- Sou Ryu Uzumaki, um dos vinte guardas pessoais da imperatriz do Pais do Redemoinho. Vim com ordens pessoais da imperatriz, de levar até o seu lar de origem, Naruto Uzumaki e também sua futura esposa, Hinata Hyuuga, o mais breve possível.

- E desde quando que a imperatriz se interessa por Naruto? – Tsunade ficara obviamente indignada.

- Desde o momento em que descobriu a sua existência...

- Como é que é essa historia? – Haijame, que estava logo atrás de Ryu questionou.

- Explico mais tarde, alteza. – Ryu falou sem se virar. – Tsunade-sama, podemos conversar a sós, por alguns minutos?

- Me dê um maldito motivo para aturar você em particular.

Ryu ficou em silencio por alguns instantes e então retirou da mao direita um anel, entregando-o a Tsunade.

- Kushina-sama mandou entregar em suas mãos, o anel que usa desde que foi proclamada imperatriz. Solicita, utilizando minha presença, apenas alguns minutos, para que eu explique a história, tal como ela a conheceu... E devo dizer, que eu estava presente no desenrolar recente dos acontecimentos.

Tsunade olhara o anel, com o brasão do país do Redemoinho. A espiral, que estava em todas as roupas da hime... E de Naruto também.

- Quantos minutos?

- Os suficientes para a explicação.

Ela assentira, devolvendo o anel a Ryu, que entregou imediatamente a Haijame.

- É melhor colocar no dedo, alteza. Sabe que é o anel que sua mãe sela todos os decretos.

E então Ryu seguira Tsunade. Todos os ninjas que haviam assistido a cena, seguiram a dupla. Temari ainda louca de vontade de quebrar o pervertido que a espiara nas termas...

E o resto do grupo, com excecao de Neji, Tenten e Hinata, enviava olhares de curiosidade a Haijame, que estava prestes a mandar todos irem cuidar de suas vidas.

É muito assustado, porem é guloso... Chouji não desdenha um bom churrasco!

Se acomodaram no corredor da sala de Tsunade. Quando Haijame colara o ouvido a porta, tivera a orelha puxada por shizune, alem de uma bela bronca da assistente de Tsunade, que fora interrompida pelo berro da Hokage.

- COMO É QUE É?

- Agora é a hora que Tsunade-sama arrebenta o seu amigo. Vários momentos mais tarde, ouviu-se a hokage novamente.

- SHIZUNE!

Todos, que esperavam o corpo de Ryu massacrado pela hokage, foram surpreendidos, com a visão dele em pé, em frente a mesa da hokage. Quando a morena fechou a porta, as conversas paralelas foram inevitáveis. Haijame encostou-se na parede, olhando para o anel. Era o mais calado dali.

- NÃO! É PARA QUANDO NARUTO FOR AVÔ!

Shizune saiu ventando pela porta. Tsunade foi até a porta. Lançou um olhar irritado a todos, até encontrar o de Haijame, que ergueu a cabeça quando seus olhares se encontraram. Tsunade balançou a cabeça, virou-se então a Ryu.

- Eles sobreviveram a muitas coisas. Mas será que o Pais do Redemoinho sobrevive a eles?

Por um prato de lámem... Naruto já fica manhoso!

- Ei, Uzumaki!

Haijame virou para Kiba, que revirou os olhos.

- Não você, Naruto, o outro!

- Ryu. – Haijame chamou. Estavam em um momento de descanso. A viagem de volta para o Pais do Redemoinho estava sendo feita a cinco dias, sem muitas paradas. E as paradas eram feitas, apenas em deferência as mulheres, que haviam se recusado a ficar em konoha. Sakura, Tenten, Ino, que havia voltado a Konoha em um momento de fúria com o kazekage, Temari e obviamente, Hinata.

Estranhamente, após o anuncio que Naruto iria ir ao pais do Redemoinho, os Uzumaki quase não haviam se falado. Ou melhor, Ryu se recusara a dar explicações a Haijame, sobre a alegação que eram ordens expessas de Kushina... E nada o fizera voltar atrás. Nem mesmo a promessa de uma aula especial... De shouji com Seya.

- O que foi, Inuzuka?

- Como é que a imperatriz pode querer com o Naruto? E por que você o fica chamando de alteza?

- Se estupidez matasse, esse não tinha sequer nascido... – Ryu murmurou. – esse – colocou a mao no ombro de Haijame. – é o príncipe Haijame.

- Ah, corta essa! Acha mesmo que um príncipe iria ter uma cara tão feia quanto a do Naruto?

- Eu duvido que possa existir uma cara pior que a sua e no entanto não fui pedir receita para a sua mãe de como evitar isso nos meus filhos.

- O que foi que você disse? – kiba levantou-se raivoso, mas sendo impedido de atacar por Lee e Kakashi.

- Ai, ela ficou nervosa, Haijame-chan!- Ryu fez a sua expressão mais cínica, enquanto esfregava as mãos... – Eu vou ir me acalmar la atrás, viu? – atirou um beijinho para Kiba, mas foi segurado por Haijame.

- Nada disso, Ryu. Você so vai arranjar encrenca se for espiar as mulheres la atrás.

- Eu não espiar ninguém! Vou fazer pesquisa cientifica isso sim!

- Desculpa esfarrapada de pervertido. – Shino franziu a testa.

- Ah, vão tomar banho. – Ryu deixou-se cair no chão. – Naruto tinha razão no que falou de vocês.  Com exceção, acho que da Monalisa...

Como se estivessem pensando a mesma coisa, Haijame e Ryu se olharam. Lentamente um sorriso surgiu nas duas faces, quando viraram o olhar para Neji.