Naruto a beijava pelo corpo. No momento, ele beijava a panturilha da jovem, que ria muito, sentindo cócegas.

- Por... por favor, Naru-Naruto-kun!

- Você então vai dormir aqui?

A expressão de tristeza surgiu no rosto de Hinata.

- Você sabe que eu não posso, Naruto-kun...

- Bem... – ele parou de beija-la, fitando-a com intensidade nos olhos. – Entao, acho que vou ter que por em pratica o plano que bolei, já faz uns dias...

- Plano?

Naruto assentiu, levantando-se em seguida. Foi até a cômoda, procurando algo na ultima gaveta. Quando se virou para ela, hinata havia se coberto com os lençóis. Naruto lançou um meio-sorriso.

Logo ele iria tirar aqueles lençóis... Era até bom que ela tivesse se cobrido, assim, ele não iria se distrair tão facilmente com a visão do corpo dela, esquecendo até do que queria falar.

- É, um plano. – ele sorriu traquinas. – mas que você vai ter que me ajudar. E depois, nem o neji vai tentar me matar, quando você dormir aqui.

Ela o olhou meio desconfiada. Naruto havia tirado algo da cômoda,mas não lhe mostrara ainda.

- Parece bom... o que eu vou ter que fazer?

- Trocar de nome.

- Como?

- Bem... – Naruto aproximou-se dela, beijando-a no ombro. – Muito simples. Trocar o nome de Hinata Hyuuga para Hinata Uzumaki... o que você me diz?

- Você... realmente quer se casar comigo? – Hinata ficou com os olhos arregalados. – por mim?

- Claro que sim, Hinata! Por que mais eu quereria casar com você?

- Pelo bebê...

- Ah, que grande best... – Naruto arregalou os olhos. – Que bebê?

- Eu... – Hinata respirou fundo. – acho que estou esperando um...

- Um bebê... – Naruto ficou pálido. Lentamente, ele fechou os olhos. Quando Hinata percebeu, o loiro estava inconsciente na cama, o anel com uma enorme pérola, circundada por zircônias solto na mão.

ele chuta pra frente, ele chuta pra tras, Rok lee é demais!

Naruto olhou para os lados, olhando para o resultado de sua entrada intempestiva. Cerca de quinze homens estavam inconscientes. Um leve sorriso de satisfação surgiu no rosto do loiro, antes que ele fizesse vários selos com as mãos. Quando cerca de trinta clones surgiram, ele apenas assentiu.

Os clones se dispersaram, a procura de Ayame.

- Rasengan! – Naruto esitlhacou a porta. Entrou com passos firmes, em uma sala com vários homens. Ao ver Naruto, um deles ergueu-se, o rosto parecendo enfurecido.

- Mas o que é isso?

- Bom dia a todos. – Naruto cumprimentou, ironia estalando por todos os poros.

- Haijame-sama, minha casa não é...

 - Ichigo, não é?

- O que? – o homem de cabelos grisalhos pareceu estar surpreso. – então o que dizem é verdade?

- Eu não sei o que dizem. Mas sei que se Ayame estiver  com um arranhão...  o diabo não vai ter um pedaço da sua maldita alma para se divertir.

- Guardas, peguem esse maldito e... GUARDAS!

Ichigo berrou. Naruto sorriu presuncosamente.

- Se está se referindo aquelas bonequinhas de casaco verde merda, estão todos sonhando com os anjinhos. – o homem meio calvo, com uma enorme barriga, bufou.

- Quem você pensa que é, para entrar na minha casa e...

- Onde está Ayame? – Naruto falou friamente.

- Escute aqui, Haijame, você não tem o mínimo direito de...

Naruto pegou o homem pelo colarinho e o empurrou até a próxima parede.

- Um aviso, Ichigo. Eu não tenho a paciência de Haijame. – Naruto sussurrou. – apesar de ter a mesma aparência que ele... E ser mais velho alguns minutos.

-Você... – Ichigo empalideceu visivelmente. – Naruto... o maldito portador da raposa...

- Como sabe o meu nome? – Naruto apertou o colarinho de Ichigo, que ofegou. – E como sabe da Kyuubi?

-Maldito seja! – Ichigo cuspiu em Naruto. – Você não tem o direito de entrar aqui!

-Você não me respondeu! – Naruto apertou-lhe mais. Um olhar de extremo ódio estava em Ichigo.

- Haijame-sama, acho que a melhor coisa a fazer, é largar...

-  Yusuke, vá dizer a sua avó o que meu filho deve fazer ou não. – todos se voltaram para Kushina, que entrou como era. Uma imperatriz.

Todos, com exceção de Naruto e Ichigo curvaram-se perante ela. Kushina olhou de maneira furiosa para o filho.

-  Espero, Haijame, que você tenha uma explicação realmente convincente para a forma como está se comportando!

-Me dê cinco minutos sozinho com esse verme e eu vou ter uma historia excelente, mais exatamente como Ichigo pode supor que meu nome é Naruto.

Kushina tentou disfarçar sua surpresa, mas seu queixo caído, a falta de fala momentânea e os olhos arregalados, foram base para que os homens se fitassem, procurando entender o enigma que o príncipe propusera a mãe.

- Eu acho que...

- Eu vou levar esse livro você querendo ou não! – a voz irritada de Ayame soou no corredor. Em questão de segundos, a ruiva jovem entrou na sala, segurando um livro grosso. – Madrinha... – Ela curvou-se. logo em seguida, entrou um dos clones de Naruto, com um inchaço na testa.

- Ayame, você está bem? – Naruto questionou sem olhar para ela.

- Largue Ichigo. Haijame.

- Mas mãe...

- Agora! – o tom foi imperioso. Quando foi largado, ichigo começou a tossir, caindo no chão.

- Essa é uma afronta que não deve ser tolerada! Esse bastardo...

Kushina foi mais rápida que naruto. O soco que ichigo recebeu no nariz, o jogou na parede.

 - Nenhum insulto a meu filho será mais tolerado, Ichigo. E caso não se lembre, meu casamento apenas foi anulado pela resolução estúpida que você invocou na lei!

- Isso não altera o fato que seu filho é um bastardo!

 - Yusuke! – Kushina falou, sem se voltar.

- Sim, excelência.

 - Eu não posso matar Ichigo, agora, não é?

- Não, excelência.  – Naruto olhou de maneira feia para Yusuke. – mas pode invocar o direito de defesa da honra.

- Ótimo. – Kushina pegou uma kunai de dentro do kimono que usava, encostando-a no pescoço de Ichigo. – então, eu invoco o direito de defesa de honra... E como não posso duelar, devido a minha posicao...

-NÃO! – Ichigo berrou.  – não lutarei contra Haijame... ou contra esse daí!

-- Medo Ichigo? – Kushina estreitou os olhos. Naruto estava certo. Ichigo sabia que naruto havia trocado de lugar com haijame. – muito bem. Haijame, quem você escolhe, para defender a honra de sua mãe e principalmente sua legitimidade como herdeiro do trono do Pais do Redemoinho?