Locked escrita por Miss Hana


Capítulo 5
O4 - Gratidão


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoas! Desculpem pelo tempo que vocês ficaram sem capítulos... eu tinha passado algumas semanas sem postar, e, quando decido fazê-lo, o Nyah! fica fora do ar! TT.TT Mas, enfim, neste vocês vão descobrir uma coisinha sobre o casal LisannaxThor.
Obrigada a todas que comentaram ;D



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LOCKED

Por: Hana

Gra.ti.dão: Característica ou particularidade de quem é grato;
Ação de reconhecer ou prestar reconhecimento por uma ação e/ou benefício recebido.

L-I-S-A-N-N-A

Respirei fundo. Aquela era a oitava vez que eu hesitava em bater na porta. Minha mão parou a dois milímetros da madeira. Apesar de toda a conversa que eu tivera com a Rainha Frigga, apenas parte de toda a hesitação havia ido embora. A outra continuava lá: firme e forte – e me impedindo de seguir em frente. Trinquei os dentes, encarando minha mão.

Toda vez que eu dizia para ela ir contra a porta, ela simplesmente não me obedecia, e ficava lá. Parada. Estreitei os olhos. Como ela podia não me obedecer? Fuzilei-a com o olhar.

Sim, eu deveria estar parecendo uma retardada, parada na frente da porta, com a mão em punho estendida, olhando raivosamente para a mesma, em uma tentativa falha de obriga-la a fazer o que eu mandava. Ou seja: bater na porta.

Talvez eu devesse tentar outra estratégia. Talvez simplesmente abrir a porta. Suspirei, direcionando minha mão – com um pouco mais de calma – em direção à maçaneta. Agarrei com força o metal frio, apertando-o. Respirei fundo mais uma vez. Eu era capaz daquilo. Eu era capaz de abrir uma porta.

Quando fiz força para baixo e ia empurrar a porta, alguém abriu-a do outro lado, fazendo que eu tombasse para frente, indo de encontro com a parede. Minha bochecha doeu.

— Anna? — a voz de Thor soou risonha e eu fiz uma careta.

Ahn... a parede era Thor...

— Olá — gaguejei, recompondo-me rapidamente.

Encarei seus olhos azuis, que me olhavam em um misto de alegria e excitação. Senti-me culpada pelo que minha consciência estava me mandando fazer, mas era necessário. Eu não podia mais ficar daquele jeito. “Faça as coisas do seu jeito”. A voz da rainha ecoou em minha cabeça. E se logo ela me disse aquilo, não poderia estar mais certa.

— Será que você tem um minuto? — sorri, gesticulando nervosamente com as mãos — Para... Conversar?

Ele me olhou com o cenho franzido e obriguei meus braços a descansarem rentes ao meu corpo, prendendo-os ali. Talvez para esconder a tremedeira.

— Claro — sorriu confuso e deu espaço para que eu entrasse.

— Sério? — sorri nervosa, mas logo recuperando-me. Pigarreei – Quer dizer, você não está ocupado nem nada?

— Na verdade, sim — torceu os lábios, puxando-me para dentro — Mas ara você eu tenho tempo.

Fechou rapidamente a porta e deu-me um rápido beijo.

— Jura que eu não estou atrapalhando? — repreendi-me por inconscientemente estar tentando arrumar desculpas para adiar aquilo.

— Não — sorriu desconfiado — Anna, está tudo bem?

— Claro! — respondi rápido demais — Por que não estaria?

— Você está agindo muito estranho — antou até a cama, sentando-se em seguida — E seu nariz está um pouco vermelho.

Pensei em alguma desculpa para não dizer que eu estava chorando feito um bebê. Balancei a cabeça, levando a mão até o nariz.

— Eu bati com força em você... — Que desculpa estúpida, Lisanna Foi isso.

— Certo... — assentiu, com o cenho franzido — Sobre o que você quer falar?

Me perguntei como ele conseguia agir tão normalmente com a pessoa com quem iria se casar, cujo a mesma só descobrira aquilo poucas horas antes. Trinquei os dentes.

— Sabe... isso é algo um pouco estranho... — franzi o cenho, sentando-me ao seu lado.

Olhou-me sugestivamente, como quem diz: “Continue...”. Balancei a cabeça.

— Além de bastante constrangedor — conclui, tamborilando os dedos na colcha que cobria a cama — Mas eu me sinto mais do que no dever de te dizer isso, Thor. Mesmo que vá contra a opinião de muita gente e seja extremamente fora dos costumes.

Suspirei, vendo sua face confusa e preocupada.

— Meus pais iriam me matar se soubessem disso — falei, resignada e ele não abandonou sua face preocupada e extremamente cautelosa. Meus pais realmente iriam me matar se soubessem que eu estala ali, falando sobre aquilo com Thor. Provavelmente me escalpelariam se me ouvissem dizendo que não queria um casamento com o futuro rei — Mas é para o meu próprio bem. Para o nosso próprio bem.

Respirei fundo, encarando-o intensamente,

— Há algum tempo eu venho pensado e, com muito pesar, cheguei a uma conclusão crucial — mordi o lábio inferior — Não posso mais carregar isso sozinha.

Seus olhos se arregalaram e ele deixou o queixo cair levemente, encarando-me com um misto de surpresa e... horror? Franzi o cenho.

— Como você consegue chamar de “isso”? — sua voz soou mortificada e eu estanquei.

— Thor... — falei baixo, envergonhada por seu tom horrorizado — Eu sempre soube que você era sensível em relação, mas...

— Mas como você consegue ser tão insensível? — falou alto e eu soltei o ar pela boca, deixando os ombros caírem — Quer dizer, logo você? A garota mais amável que eu já conheci?!

— O que você quer dizer com “insensível”? — aumentei o tom de voz, estreitando os olhos — Você não pensa no que você mesmo fez? Sem nem falar comigo!

— Se isso está acontecendo agora, foi por algo que nós fizemos juntos! — gritou, quase que raivoso. Seus olhos estavam faiscando em raiva e indignação. Franzi o cenho — Eu estou vendo que você está fugindo das suas responsabilidades e isso é algo que nunca esperaria de você...

— Fugindo das minhas responsabilidades?! — gritei, levantando-me de supetão — Foi você que não teve a boa vontade de me avisar que falaria com Odin para pedir minha mão em casamento!

— O que isso tem a ver com o bebê?! — gritou de volta, também ficando de pé e me encarando intensa e furiosamente.

Estreitei os olhos. Bebê? Do que ele estava falando?!

— O quê? — afastei meu rosto, com uma expressão duvidosa.

— Não venha usar o fato de que eu não falei com Odin como um argumento! — trincou o maxilar, inclinando-se para trás.

— Mas de que bebê você está falando?! — abri a boca.

— Ah, me parece que você prefere chama-lo de “isso”! — falou sarcástico e eu torci o rosto — O que foi?

— Do que é que você está falando? — olhei-o duvidosa — Que bebê é esse?

— Do nosso filho! — agitou as mãos e eu prendi uma risada histérica.

Ele achava que eu estava grávida?

— Thor... — pus a mão em seu ombro, sentindo minha garganta arder com a gargalhada presa — Eu não estou grávida...

— Você não está... — vi seus ombros caírem e dei uma risadinha com aquela situação ridícula e, ao mesmo tempo, cômica — grávida?

Neguei levemente, tirando minha mão de seu ombro.

— O que te levou a pensar isso?

— Você vem toda estranha no meu quarto, com o rosto de quem acaba de chorar, começa a falar de algo que não é bem visto pela sociedade, seus pais iriam te matar e você se sente no dever de me falar isso — desviou o olhar, parecendo envergonhado. Sorri — Pensei que estivesse grávida.

Fiz uma careta. Grávida? Balancei negativamente a cabeça. Não tinha tempo para pensar em como sabe-se lá Thor pensou que eu estava grávida, tomando os anticoncepcionais e tudo o mais. Asgard podia ser uma civilização avançada, porém conservadora. Pelo menos em alguns pontos. E essa história de manter pureza até o casamento era algo que estava sendo vencido. Mas não o de engravidar antes do casamento. Bom, esse sim seria condenado pela sociedade. Mas, mesmo assim, aquela noite fora há muito tempo. Bem antes de que saber que estava prometida em casamento.

Depois de conversar com o loiro, ainda tinha que ir ver Heimdall. Que eu tinha certeza de que deveria estar gargalhando naquele momento. Fiz um muxoxo. Não podia ficar muito mais tempo ali.

— Não, Thor — segurei sua mão — Não estou gravida. Obrigada por acreditar nos meus métodos anticoncepcionais.

— Você sabe que não foi isso que eu quis dizer — fez uma careta e eu sorri, sentando-me novamente.

— O que eu tenho para te falar é algo um pouco mais estranho do que isso — torci o nariz, indicando para que ele se sentasse. Logo o fez — Eu realmente queria saber por que você pediu que Odin fosse até meu pai. Para, você sabe...

— Desculpe se isso foi um pouco inesperado — suspirou cansado. Por que ele parecia decepcionado? Apertando minha mão — Mas lembra do que eu te perguntei ontem à noite?

Assenti, abrindo a boca para falar, mas ele me interrompeu antes que qualquer som saísse da minha boca.

— Eu só quero ter a certeza de que quando eu voltar, ainda a terei somente para mim — sorriu e eu congelei.

Não esperava que sua resposta fosse tão... Intensa. Desviei o olhar, esperando que continuasse.

— Viajarei com a segurança de que serás só minha — sorriu e eu franzi o cenho.

Não sabia que a relação era tão intensa. E aquilo me incomodava tanto quanto me fazia sentir culpada. Dadas às circunstâncias, era para eu gostar de Thor na mesma intensidade que ele gostava de mim. O mesmo para a nossa relação.

Eu sentia como se quisesse estar com ele, mas, ao mesmo tempo, pertencesse a algo maior. E me satisfazia a ideia de que estava tudo bem somente pelo fato que eu queria estar com ele, portanto, a culpa não era tão grande assim. Mas era. E depois que ele me falou tudo aquilo, eu já não tive tanta certeza.

— Mas eu ainda não entendo qual é a base da sua preocupação — sorri amarelo, tentando esconder o nervosismo — Eu já dei algum motivo para te fazer acreditar nisso?

— Não! — negou rápido — Nunca. Eu é que sou insistentemente inseguro. Você é importante demais para que eu a perca.

Franzi o cenho. Aquilo não era uma falta de senso total, mas por que eu ainda estava duvidosa? Apesar de não me vir nenhum motivo à mente, eu ainda não conseguia largar a ideia de que tinha algo mais por trás daquilo tudo. Suspirei.

— Eu só não entendo por que não passou pela sua cabeça falar comigo — ao ver sua expressão questionadora, continuei — Quer dizer, sobre me pedir em casamento.

— Mas normalmente o noivo não fala com a noiva sobre isso. Existe um acordo entre os pais.

— Mas você me conhece desde pequena — fiz uma careta, protestando.

Na minha cabeça, se o noivo estimava pelo menos um pouco sua noiva, eles teriam que ter uma conversa. O fato de Thor nem ter me consultado me fazia achar que eu não passava de um objeto que ele podia casar e descasar quando bem entendesse. Sem contar que eu não conseguia me imaginar como a rainha, muito menos casada com Thor. Mas era óbvio que eu não iria falar aquilo para ele.

— Eu só... — respirei fundo, levantando-me — Eu só acho que a notícia me pegou de surpresa. Teria sido melhor para mim caso tivéssemos uma conversa.

— Me desculpe por isso, então — se levantou e segurou minha mão delicadamente — Eu não queria dizer isso, mas dadas as circunstâncias, estou me sentindo no dever. Um rei precisa de uma rainha, Anna. E a pessoa perfeita para designar esse papel é você. Não é difícil imaginar-me com uma vida ao seu lado.

Sorri, meio que sem saber o que responder.

— Eu tenho que ir — sorri sem graça, me dirigindo até a porta — Tenho alguns assuntos para resolver. Me desculpe ter interrompido o que quer que você iria fazer.

Ele sorriu e acompanhou-me até a porta. Não sei por que deixei-me imaginar que ele, pelo menos dessa vez, não me levaria até em casa. Resignada, continuei a andar até a saída do palácio.

Não tinha coragem para encará-lo. Devia ter algum tipo de medo de que meus olhos passassem a ideia de que eu não queria me casar. Mesmo que nem eu tivesse plena certeza disso. Não era algo que eu queria que Thor pensasse.

Em menos tempo do que eu pude imaginar, já estávamos parados na porta de casa, fitando um ao outro inexpressivamente.

— Boa noite — sorriu, dando-me um curto abraço. Apertei-o com força, soltando-o no instante seguinte.

— Boa noite — sussurrei de volta, virando-me para a porta, agarrando a maçaneta com força.

— Anna — chamou-me, fazendo-me encará-lo de frente — Eu te amo.

Seus lábios se moveram lentamente e meu coração acelerou. Senti uma pontada de dor no estômago e minha cabeça latejou, fazendo-me perder o equilíbrio.

Cambaleei para trás, enquanto flashes percorriam minha mente. O espaço. O vazio. Lábios se movendo em uma última e dolorosa mensagem. Tentei ver de quem se tratava, mas estava tudo um borrão. Consegui sentir a dor e o desespero, mas não sabia quem era a pessoa que estava caindo no espaço... Recitando para mim um último “eu te amo”.

— Você está bem? — perguntou-me, preocupado.

— Sim — falei em um fio de voz, virando-me novamente para a porta, atordoada — Eu estou cansada. Tenho que entrar. Boa noite.

Sem dar mais possibilidades para que ele respondesse, entrei e fechei a porta, recostando-me na mesma.

A dor que aquela visão passava era intensa demais para que eu conseguisse ficar de pé novamente. Era como se a cada flash que eu tivesse de algo que provavelmente aconteceu, eu fosse capaz de sentir a mesma dor que a pessoa que passou por aquilo estava sentindo. E aquilo me angustiava. Ninguém merecia passar por aquilo. Ninguém merecia sentir aquele desespero gritante. Desespero este que eu senti apenas por um segundo, mas que continuava presente em meu coração. Fechei os olhos com força.

H-E-I-M-D-A-L-L

Durante todos os anos de minha vida fui acostumado a olhar para as coisas em terceira pessoa. Só como um observador. E isso me deu sabedoria o suficiente para não cometer erros em minha própria vida, cujo já foram cometidos na vida de pessoas em que eu observei. Como se eu aprendesse com os erros dos outros.

E, desde que eu me lembrava, sempre fora assim. Eu sempre sabia onde estava me metendo e cada passo que eu dava era com a plena certeza do que eu estava fazendo. Até Lisanna vir me pedir ajuda.

Desde tudo o que aconteceu, desde que Thor pediu para que eu os deixasse ir para Jotunheim, a vida dessa garota só tinha ido de mal a pior. Quer dizer, não que a vida das pessoas ao redor dela passaram a ser um mar de rosas, mas a garota não havia feito nada de mal para merecer todo aquele sofrimento. Durante toda a vida sempre fora uma pessoa sem grandes erros. Tudo por que ela só queria o melhor para os dois amigos. Comparando meus anos de vida com os dela, Lisanna ainda era uma criança. E eu me compadecia por isso.

Talvez outro motivo que tenha me levado a ajuda-la foi por que eu não concordava com o que haviam feito com ela. Entendia os motivos de Thor e Odin, mas aquilo era imoral. Mesmo que eu nunca tivesse simpatizado com Loki, ela merecia minha ajuda. Merecia saber. Obviamente eu não seria a pessoa a conta-la, mas daria um leve empurrão.

— Heimdall — escutei sua voz ressoar e respirei fundo, esperando que ela se aproximasse — Recebi sua mensagem.

L-I-S-A-N-N-A

Logo após Thor me deixar em casa, fiquei um bom tempo refletindo sobre o flash que tivera. Até me dar conta de que já estava ficando tarde e eu ainda tinha que saber o que Heimdall descobriu para mim. A notícia boa era que a curiosidade estava espantando momentaneamente todas aquelas dúvidas.

— Heimdall — chamei-o, quando fiquei próxima o suficiente para que ele me escutasse — Recebi sua mensagem.

Como de costume, o mesmo não se virou para mim. Já nem me importava mais, afinal. Apenas esperei que falasse o que tinha para dizer. Apesar do desejo de saber o que ele descobriu, o cansaço estava começando a me abater e eu estava com sono.

— Estive observando — “Novidade” pensei, torcendo os lábios — E descobri como o rei irá mandar Thor para Midgard.

Arregalei os olhos. Era verdade. A Bifrost estava quebrada. Não tinha como Thor ir para Midgard.

— Daqui a alguns dias, anciãs de Asgard se reunirão no palácio e farão um ritual antigo — falou apático e eu assenti — Usarão de métodos há muito proibidas para abrir um portal a enviar o príncipe para lá.

Aproximei-me dele, fitando-o de lado. Não consegui imaginar quão difícil deveria ter sido para ele espionar pelas costas do próprio rei. E aquilo me fez sentir culpada e sem entender por que ele corria tantos riscos assim por mim.

— Heimdall — o chamei e ele respirou profundamente, ficando em silêncio — Me desculpe por você estar fazendo isso. Eu sei que você não tem motivos para me ajudar, ainda mais quando você está fazendo isso pelas costas do seu próprio rei, mas...

— Você está enganada — ele me interrompeu e eu franzi o cenho — Eu tenho, sim, motivos para te ajudar. Não preciso dizer quais, mas sei que tenho. E não se preocupe com isso. Já aguentei coisas muito piores em minha existência.

— Me desculpe mesmo, Heimdall — sorri agradecida. Talvez pela primeira vez verdadeiramente naquele dia — E muito obrigada por tudo isso.

Alguns minutos se passaram sem que ele falasse nada. O silêncio e o vento frio só faziam aumentar o meu sono. E eu na esperança de que ele quebrasse o silêncio.

— Ainda não sei muitos detalhes sobre isso — continuou, após um longo suspiro — Mas manterei meus olhos abertos. Avisarei caso descubra algo novo.

Suspirei. Aquela era a minha deixa.

— Obrigada — falei baixinho, virando-me para ir embora — Por tudo.

Vi-o assentir e tornei a caminhar em direção à cidade, mas sua voz parou-me novamente.

— Lisanna — não me virei — Não se preocupe. Aos poucos, tudo vai se encaixar.

Ia perguntar o que ele queria dizer com aquilo, mas pelo pouco que eu conhecia Heimdall, diria que eu não conseguiria muito mais do que aquilo. Assenti e, pensativa, fui para a minha casa.


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Notas finais do capítulo

Isso mesmo, amores... a Anna e o Thorzito já fornicaram... a.a bad news para o Loki... Eu não estava planejando isso, mas me digam: Vocês querem um capítulo extra para saber como isso aconteceu? e.e tive essa ideia agora, enquanto escrevo...
Muito obrigada mais uma vez!