A vitória da Sonserina foi comemorada, o jogo acabou e todos os alunos voltaram para suas casas, no salão comunal da Sonserina a musica não parava acompanhada de muita bebida e dança, Draco e eu estávamos adentrando no castelo e eu sabia que a marca negra no braço de Malfoy não significava algo bom.

– Draco o que é isso que você tem marcado em seu braço? Eu perguntei já sabendo a resposta.

– Eu não tenho nada em meu braço Safira! Respondeu ele desviado o olhar.

– Tem certeza Draco, eu jurei que tinha visto uma marca em você! Eu insisti agarrando o na gola da blusa.

– Eu não tenho nada Safira e agora vamos para a festa! Exclamou Draco.

– Eu não acredito em você Malfoy, mas você não confia em mim para me dizer o que é esta marca, está bem boa festa para você! Eu falei soltando a gola de Draco, virando as costas e saindo em passos firmes para o dormitório.

– Espera Safira aonde você vai! Gritou Draco saindo atrás de mim, em meio à multidão.

Os corredores estavam vazios, e o único barulho que podia-se ouvir eram os meus passos apreçados em direção ao banheiro da Murta que Geme, e os passos de Draco correndo atrás de mim, eu estava furiosa, Malfoy dizia ser meu namorado mas não confiava em mim para me contar sobre a marca negra, chegando no banheiro ouvi os passos de Draco cada vez mais próximos.

– Safira deixe- me explicar! Pedia Draco entrando no banheiro.

– Draquinho sua namorada esta furiosa! Falou a Murta que geme Sorrindo.

– Fala Draco... o por que você nunca me contou sobre a Marca negra? Eu perguntei com as mãos na cintura.

– Eu não posso contar nada para ninguém, e eu não quero envolver você nisso Safira eu fui o escolhido, sou eu quem deve fazer, se eu falhar ele vai me matar! Respondeu Draco com os olhos cheios de lagrimas.

– Draco confia em mim, me deixa ajudar você! Eu falei me aproximando mais dele.

– Você não entende, sou eu quem deve fazer ou ele vai me matar Safira! Exclamou Draco deixando escapar uma lágrima em seu rosto.

– Calma eu estou aqui, e vou te ajudar conta comigo! Eu falei abraçando Draco com todas as forças que eu tinha.

– Safira... Eu não consigo, sou fraco de mais, eu tenho medo de morrer, eu preciso de ajuda! Falou Draco em meio a soluços, me apertando contra seu corpo.

– Eu juro que vou te ajudar Draco, não tenha medo eu jamais vou te abandonar! Eu falei chorando junto a Draco.

Alguns minutos depois eu ouço passos se aproximando do banheiro, e instintivamente me posicionei entre Draco e a porta, meus olhos estavam vermelhos devido as lagrimas, e Draco estava lavando o rosto para tentar amenizar as suas lagrimas também, foi quando apareceu na porta do banheiro Harry Potter.

– Safira, Draco o que está acontecendo? Perguntou Harry olhando o vermelho em meus olhos.

– Não é nada da sua conta Potter! Respondeu Draco virando-se para olhar Harry.

– Safira ele fez algum mal para você? Perguntou Harry se aproximando de mim.

– Não ele não fez nada de mal Harry! Eu respondi forçando um sorriso para ele.

– Mas por que você estava chorando Safira? Perguntou Harry insistindo, e se aproximando mais de mim.

– Não é da sua conta Potter, isso só diz repeito a mim e a Safira! Falou Draco colocando-se na minha frente.

– Cala boca Malfoy, eu perguntei para ela! Exclamou Harry.

Imediatamente Draco puxou a varinha e apontou-a para Potter, Harry pegou a varinha do bolso e apontou em direção a Malfoy, iniciando um duelo, mas antes que os feitiços fossem conjurados eu gritei.

– Chega de Duelos! Eu gritei segurando com uma das mãos a cintura de Draco e com a outra mão agarrei a mão que ele empunhava a varinha.

– Por hoje você esta livre Potter, graças a ela! Exclamou Draco abaixando a varinha.

– Cuidado Safira, ele não é boa pessoa! Falou Harry deixando Draco e eu sozinhos.

Depois que Harry Potter saiu eu voltei a falar com Draco sobre o assunto da marca negra.

– Agora eu sei que é verdade Draco, o Lord das Trevas esta vivo mesmo! Eu falei analisando o rosto pálido de Draco.

– Sim ele está vivo... Mas eu não quero falar sobre isso Safira! Exclamou Draco em quanto estávamos abraçados.

– Está bem Draco eu entendo você! Eu falei e em seguida o beijei.

– Safira o que você vai fazer na páscoa? Perguntou Draco sorrindo e olhando em meus olhos.

– Eu não pensei nisso Draco, talvez eu fique aqui na escola mesmo, por quê? Eu perguntei sorrindo de volta para ele.

– O que acha de passar a páscoa lá na minha casa? Pergunta Draco.

– Seria legal Draco, se Snape deixar e não for incomodar! Eu respondi.

– Ótimo vamos falar com o professor Snape! Exclamou Draco.

– Agora Draco? Eu perguntei sendo arrastada por Malfoy.

– Sim... Amanha a gente vai bem sedo para minha casa! Falou Draco me arrastando pela mão.

Na sala de Severo Snape.

– Professor Snape, podemos entrar? Perguntou Draco batendo na porta.

– O que você quer Draco? Perguntou Severo virando-se para a porta.

– Professor... Eu convidei a sua filha para passar esta páscoa comigo e a minha família a pedido d meu pai, você permite que ela vá? Perguntou Draco.

– Você deseja ir Safira? Perguntou Severo olhando para minha mão junto a de Draco.

– Se não houver problema eu gostaria de ir sim! Eu falei ruborizando.

– Então arrume suas coisas e vá! Exclamou Severo.

Na manha seguinte Draco e Lucius já me esperavam no salão principal, prontos para seguir viajem antes de ir passei na sala do meu pai dei-lhe um beijo e desejei uma feliz páscoa. Chagando na mansão Malfoy, os empregados da casa levaram minhas coisas até o quarto de hospedes, em quanto eu esperava na sala junto de Narcisa Malfoy ela me olhava apreensiva e não parava de dedilhar a poltrona, foi quando atrás de mim varias pessoas apareceram, e Bellatrix Lestrange tampou a minha boca com uma das mãos apontando a varinha em meu pescoço, então eu percebi que todas aquelas pessoas que acabavam de chegar tinham a marca negra e eram Comensais da Morte.