No embalo Dela escrita por Titta


Capítulo 4
Masculinidade à prova


Notas iniciais do capítulo

Gente, muito obrigada a quem está comentando :)



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Meu treino terminou e o time todo foi para o vestuario, lotando-o de homens suados, fedidos e agitados, o que me incomodava bastante, principalmente no box quando eu entrava para tomar banho e via cuecas largadas ate alguem se enfiar la comigo e pega-la, não que eu tivesse vergonha dos meus dotes, mas sou homem de mais para dividir um box com outro homem ou com suas roupas de baixo. Assumo ser um tanto relaxado nos estudos, meu caderno é todo rabiscado e meu cabelo bagunçado, mas por mais que não pareça eu sou organizado. Não gosto de ver minhas coisas reviradas, muito menos as dos outros bagunçadas em volta das minhas.

Quando finalmente so restava a minha roupa de baixo naquele box eu pude tomar meu banho tranquilo, optei pelo morno, mesmo estando um pouco quente la fora. Ouvi Cato falar novamente sobre o quanto queria o carro novo, essa era provavelmente a setima vez que ele falava so nesse dia, depois ouvi alguem, cujo a voz não identifiquei, falando sobre meu carro, o quão incrivel era e eu sorri orgulhoso. Meu Porsche prata era um imã para mulheres, sem falar no motor.

Não demorei muito e fui para os armarios do vestuario me trocar, no meio de aproximadamente 22 homens. Aquilo realmente acabava com minha masculinidade, ainda mais sabendo que ja vi mais homens com roupas de baixo do que mulheres com roupas intimas, pessoalmente claro.

Titus usou a toalha como uma especie de chicote em minhas pernas - Peeta, no que tanto pensa?

Passei a mão na coxa esquerda sentindo uma leve ardencia - Numa coisa ai...

Um dos rapazes que disputava para ser um jogador fixo como defesa falou que eu pensava em uma mulher especial. Eu o fitei, meio que rindo meio que bravo, sem querer parecer chato.

– Aposto que é em Madge. Desiste cara, eu vou chamar ela pra sair. - Thresh disse se vangloriando.

–O negocio dele é morena, não loira - concordei com Cato, rindo. Ele sabia que eu não era muito fã de loiras. Não que eu falasse que eram burras ou feias, eu simplesmente preferia morenas.

–Loira é até bonita, mas morena é que é fogo - eu disse brincando, sabendo que muitos ali as vezes ate concordando comigo.

Cato riu e falou algo sobre loiras que fez os outros rirem, provavelmente uma piada, mas não prestei muita atenção. Continuei a me vestir e sai logo daquele lugar tendo finalmente minha liberdade de homens seminus brincando com toalhas.

Meu telefone vibrou, ali o nome da minha mãe apareceu piscando. Deixei tocar um pouco e quando fui atender ela desligou. Se havia uma pessoa que gostava de mandar mensagens era minha mãe. Ela so me ligava para depois poder dizer "eu te liguei, mas você não atendeu, ai mandei mensagem".

" Peet, seu pai e eu vamos sair, ele tem uma reunião. Cuide da casa s dar festas por favor.

Com amor, mamãe"

Disfarçei uma risadinha no final da mensagem, ela escrevia como se eu não soubesse que era ela, mas tudo bem. Abri o armario e peguei alguns livros que teria que levar para casa ja que não pretendia voltar ao armário depois das duas aulas que eu ainda tinha, e os papeis que Effie me deu dos mentores. Eu realmente precisava deles.

No meu horario, eu tinha aula de biologia assim, segui para o laboratório onde vi Cato e Glimmer, uma amiga que estava mais para colega. Eu não gostava muito do jeito grudento dela, de querer me abraçar o tempo todo ou me dar beijinhos no rosto e pescoço para marcar com o batom dela. Cato até gostava dessa atenção, mas eu não.

–Esse bicho é nojento- disse Glimmer olhando o sapo que teriamos que dissecar em cima da mesa.

–Acho que ele ainda está vivo- Cato provocou tocando nele e fazendo-o parecer vivo. Foi bem divertido, mas acho que Glimmer não gostou muito da ideia.

Peguei o bisturi e comessei a abrir uma fenda em sua barriga, enquanto Glimmer praticamente vomitava tudo o que havia comido naquele dia e Cato ria. Realmente era um pouco nojento ter que remover os orgãos e descreve-los, mas não me incomodava muito. No final da aula Glimmer e outras duas meninas ja haviam posto tudo para fora juntamente com um nerd magricela que sentava perto de mim.

–Não quero nunca mais dissecar um animal - Disse Glimmer com uma cara de nojo que me fez rir.

– Fale com o professor ue - Cato sorriu e Glimmer fez que não com a cabeça. Todos sabem que o professor de biologia era um tanto bravo quando se tratava de dissecar animais.

– Eu acho que ele precisa de uma mulher - a loira comentou, fazendo uma cara de quem planejava algo.

– Mulher o caramba, precisa de um tempo com os caras. Jogar bola, enfrentar um vestuario cheio de homens nús e fedorentos. - Cato disse enfrentando-a.

– Por a prova a masculinidade dele - Comentei, sabendo que Cato estava ciente do meu incomodo com vestuarios masculinos.

Cato riu - Vamos coloca-lo no feminino então. Ai o cara relaxa

Tive que concordar, afinal, que homem não gostaria de tomar banho com outras vinte e poucas mulheres depois que elas sairem do treino da torcida?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Acho que ja deu pra perceber que eu gosto bastante da visão do Peeta ne?