No embalo Dela escrita por Titta


Capítulo 22
Primo Finnick


Notas iniciais do capítulo

Oi :B sentiram saudades?? Kk' achei tão lindo vocês comentando que quase postei ontem mesmo, mas o cap. não estava pronto.
Estou agilizando a postagem pra não matar ninguem de curiosidade ou anciedade hehe'



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Peeta -

Acordei perto de 10 horas, supus, vendo que a televisão ainda estava ligada e passava o jornal matinal, que ia de 9:30 às 10:30. Peguei o telefone e notei que havia duas ligações perdidas, uma de Glimmer e outra de Katniss, havendo também três mensagens. A primeira era de Katniss, me dando bom dia e desculpando-se por não ter respondido antes, pois estava dormindo. A segunda mensagem era de Glimmer falando que estava vindo para minha casa, a terceira era de Finnick avisando-me que chegaria ao aeroporto perto das onze horas.
Enrolei mais alguns minutos na cama, ate sentir a boca seca e o estomago roncar de fome.
Sai da cama apenas com a calça que vim pois no meio da noite tirei o casaco e fui rumo a cozinha.
La, minha avó arrumava a pia, tinha acabado de fazer uma pilha de panquecas com melado, suco de laranja caseiro, ovos com bacon e torradas. Ja falei que a amo né?
– Come Peet, deve estar morto de fome - Dizia minha avó enquanto secava a louça e guardava.
Ela sabia que eu seguia aquele ditado: De manhã coma como um rei, de tarde como um principe e de noite como um mendigo.
Sentei-me e começei a devorar os ovos e o bacon, seguindo para a torrada e dando umas goladas no suco. Não satisfeito, acabei com a pilha de panquecas num piscar de olhos e terminei o suco.
– Não sei como mantém esse corpo... Come como um animal. - Caçoou vovó retirando a mesa
– Perdão vózinha, mas gosto de comer pela manhã, sabe disso.
Ela apenas sorriu e me beijou nas bochechas.
– Finnick chega hoje. Vou busca-lo no aeroporto, quer vir? - Perguntou ela pendurando o pano de prato.
– Sim. Eu dirijo, depois pago um almoço para nós três no restaurante que a senhora gosta.
– Não querido, leve o Finn e chame seus amigos, ja que ele vai ficar por um tempo, é bom conhecer mais gente. Vou almoçar com sua mãe hoje, ela quer me levar às compras.
Eu ri - Boa sorte
Vovó não era do tipo de senhora que gosta de compras. Ela prefere sair para jogar sinuca, montar a cavalo ou ate mesmo ir a uma fazenda e capinar.
Subi, tomei uma ducha rápida e coloquei uma calça jeans escura com a camisa nova que eu havia ganhado, coloquei um chinelo pois iria em casa buscar as chaves do carro e um tênis.
Quando desci novamente, a cozinha ja estava limpa, como se fosse imaculada, e vovó estava na sala assistindo uma corrida de kart que havia todos os sabados pela manhã.
– Vó, vou em casa colocar um tênis e pegar a chave do carro.
Quando cheguei ao portão da minha casa, me arrependi amargamente.
– Oi Peet! Não retornou minhas mensagens ontem, então vim matar as saudades - Glimmer surgiu em uma roupa rosa clara, um vestidinho meio curto e justo, me abraçou forte e beijou meu rosto algumas vezes, provavelmente deixou marcas de batom rosa claro em mim.
– Eu dormi e quando acordei não vi o celular - Falei abrindo o portão.
Como se ela ja fosse de casa, Glimmer entrou despreocupadamente logo atras de mim.
– Glimmer, eu so vou colocar um tenis e pegar a chave do carro, vou sair.
– Okay Peet. Pra onde vamos? - Falou ela balançando a bolsinha rosa brilhante, a qual caberia apenas um celular.
– Não Glimmer, eu vou sair com minha avó e você vai pra casa.
Ela deixou os olhos azuis cairem, mostrando-me que ficara chateada - Tudo bem... Vou pra casa então.
Senti-me culpado, não por não te-la chamado para ir, mas por parecer tão grosseiro com ela. O peso na consciencia pesou, então a gritei.
– Glimmer, sinto muito. Outro dia marcamos de sair.
Ela pareceu mais animada com a ideia e isso me tirou o peso das costas.
Ela seguiu para casa e eu fui entrando na minha.
– Quem era aquela garota? - Uma voz femenina surgiu quando fechei a porta atras de mim.
Olhei para tras e vi Rosa, não era mais aquela menininha magricela e meio esquisitinha, agora estava um pouco mais alta e encorpada, as coxas grossas desnudas pelo micro-short jeans e a blusa vermelha que deixava um decote bem "recheado". Os cabelos estavam na altura da cintura cacheados, a pele branca que herdara de seu pai e os olhos claros que eu não pude identificar se eram azuis ou verdes.
– Uma amiga - Respondi, sem tirar os olhos dela.
– Uma amiga bem intima pelo visto - Disse Rosa, quase escrevendo em sua testa que estava com ciumes de Glimmer.
Eu apenas soltei uma risadinha baixa.
Ela descruzou os braços e me abraçou - Estava com saudades. Por que não respondeu meus emails?
– Eu parei de ficar abrindo, estava fazendo muitas coisas - Dei uma desculpa, pois não podia simplesmente dizer que eu não queria ficar com ela.
Rosa apenas deu de ombros e continuou ali me abraçando. Seu cabelo tinha um cheiro de maçã e canela, um cheiro estranho pra cabelo, mas era bom.
Meu celular vibrou, uma ligação de meu primo, porém, ele desligou antes de eu atender.
– Vou pegar meu primo no aeroporto, so vim aqui calçar e pegar o carro.
Sai correndo para meu quarto deixando-a la. Calçei o primeiro tenis que vi e peguei as chaves do carro em cima da escrivaninha.
Quando cheguei na porta da casa, Rosa me chamou.
– Oi? - Respondi.
Ela simplesmente se aproximou, me colocou encostado na porta e me beijou. Aquele provavelmente era o beijo mais selvagem que eu havia dado.
Ela bagunçou meu cabelo e arranhou minhas costas, enquanto sua lingua percorria minha boca. A peguei pela cintura, ja não aguentando a excitação que estava me proporcionando. Suas mãos percorreram meu peito por cima da camisa ate chegar na calça, a qual ela não abriu, apenas passou a mão procurando meu membro.
Por sorte do destino, ou não, meu telefone vibrou novamente me trazendo a realidade.
– Alo? - Atendi rápido de mais, mostrando o quanto estava ofegante.
– A coisa ta boa ai hein - Caçoou Finnick do outro lado da linha - Estou chegando, em uns 20 minutos o avião vai pousar.
Precisei pegar as mãos de Rosa que agora abriam minha calça. Se ela continuasse assim, iria me atrasar para buscar meu primo...
Desliguei o telefone e levantei Rosa, que se encontrava ajoelhada na minha frente - Rosa chega, tenho que ir.
E sai sem esperar resposta dela.
Entrei no carro e parei para ver minha situação. Eu estava descabelado, calça entreaberta e um volume bem visivel.
Merda...
Passei a mão pelos cabelos que logo se colocaram no lugar, fechei a calça e mantive minha mente pervertida quieta por alguns instantes. Peguei um casaco que Cato havia esquecido no meu carro e joguei em meu colo para minha avó não perceber.
Sai da garagem e parei em frente a casa de vovó, a qual ja se encontrava pronta no portão.
– Peet, vai ficar com Finnick hoje ne? - Perguntou ela quando estavamos na metade do caminho.
– Sim vó. Vou ligar para uns amigos, sair e apresentar a todos.
– Okay então.

Em vinte minutos chegamos ao aeroporto, bem a tempo de buscarmos meu primo.
No desembarque, vi um cara alto e musculoso, mal acreditei que aquele era Finnick.
– Vovó! - Gritou ele abraçando a velhinha, que correu para ele.
– Primo, como é bom te ver! - Disse ele me abraçando. Agora ele estava um pouco maior do que eu, mas quase não se notava diferença.
– Bom te ver também primo. Como vai? - Respondi simpatico e ajudando-o a carregar as malas.
No carro, Finnick foi contando de suas esperiencias na França.
Meu primo era britânico, porém, havia acabado de passar um ano na França junto com sua mãe.
Era engraçado ele contando o quão nojento era comer lesmas e caviar.
– Finn, eu vou passar o dia com sua tia, então você vai sair com Peeta okay? - Anuncioi vovó quando estavamos chegando em casa.
– Okay vó. Manda um beijo pra tia Marina.
Vovó saiu do carro e Finnick passou para o banco da frente.
– Onde vamos?
Eu ri, lembrando-me do quão animado meu primo era. Peguei o telefone e começei a ligar para meus amigos, começando por Cato. O mesmo deu a ideia de irmos à praia, assim lembrei que Finn ama agua.
Liguei para Titus, Thresh e o resto do time.
– Então Peeta, conta pra mim o que arrumou ai - Finnick apontou para meu pescoço, onde havia um pequeno arranhado das unhas de Rosa.
Contei a ele toda a história do beijo e tudo mais.
Finnick riu - Essa garota é encrenca.
– Nem me fale... - comentei, estacionando o carro na praia - trouxe roupa de banho ne?
Meu primo me olhou como se eu tivesse acabado de perguntar o obvio.
Ele puxou da mala duas bermudas de banho, uma para mim e outra para ele.
Como a praia estava deserta, nos trocamos ali mesmo, do lado de fora do carro.
– Mas que pouca vergonha! - Zoou Cato chegando com Thresh e Rue.
– Para de me encarar seu boiola - Brinquei com ele, o abraçando em seguida.
Rue correu e me abraçou - Como esta a perna?
–Com você aqui tudo melhora - Brinquei. Não sei se ja falei, mas adoro essa garota.
– Gente, esse é meu primo Finnick, primo, estes são Cato, Thresh e sua irmã Rue.
– Muito prazer - Falou Finn sempre muito simpático com todos.
Não demorou muito para que meu primo se inturmasse com todos ali. Titus e Marvel também haviam chegado, porém não ficariam por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Hjaha gostaram? Quem detesta a Rosa levanta a mão o/

Vou fazer um acordo, eu estava com duas ideias para o próximo capitulo, então se comentarem bastante, eu faço minha primeira ideia: Dar uma beeela apimentada em Peetniss ;)