No embalo Dela escrita por Titta


Capítulo 11
Ameaças


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas :) Cá estou eu postando mais um capitulo para vocês pois eu gostei muito que mais gente começou a comentar, agradeço muuuuito muito muito.
O Peeta é um amor né? Mas não o julguem antes da hora ;) Nem ele, nem qualquer outro personagem



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Peeta -

Não sei por quanto tempo dormi, so sei que ja estava no meio da tarde e acordei por culpa da minha perna que latejava outra vez. Peguei minha mochila no canto do quarto para passar a pomada que a enfermeira me deu e vi o papel que Thresh havia me dado com o numero de Delly, assim me lembrei do por que eu o pedi.
Disquei o numero no telefone e no quarto toque ela atendeu.
– Alo? - a voz de Delly surgiu
– Oi Delly, aqui é Peeta Mellark, da escola - Eu não precisava dizer de onde era, ela me conhecia claro.
– Ah sim, o que quer? - perguntou um tanto sem graça
– Pode me mandar o numero de Katniss? Preciso falar com ela.
Delly parecia ter segurado uma risada - Vou te mandar por mensagem okay?
– Okay. Obrigado.
Desligamos e segundos depois recebi a mensagem com o numero, bastava ligar e pedir desculpas, mas a dor me impediu de ligar naquela hora.
Passei uma camada generosa da pomada na perna, porém a mesma não surgiu muito efeito. Era estranho ja que a pomada deveria amenizar, e para um ralado ja não deveria estar doendo tanto assim. Talvez não esteja feio por fora, mas por dentro pode estar horrível.
A dor me tirou o sono e eu nem havia ligado para Katniss ainda, resolvi ligar outra hora pois ja se passava das dez da noite e, apesar de achar cedo, não sabia que horas ela costumava deitar.
Minha mãe entrou no quarto carregando uma bandeija com dois sanduíches de presunto e um copo de suco de laranja
– Peet, você está bem? Esta palido...
Ela se aproximou de mim e se espantou quando colocou uma das mãos na minha testa e disse-me o quanto estava quente.
– Estou? - Nem sequer havia percebido.
– Deve ter infeccionado - Eu via como ela estava preocupada comigo. Não era de se estranhar, eu era o único filho dela. Quer dizer, biológico. Ela ainda era madrasta de dois filhos do meu pai de outro casamento, mas moravam na austrália.
– Vamos ao médico. - Minha mãe pegou uma camisa no armario e jogou para mim- Não esqueça do lanchinho.
Eu ri quando ela saiu. Vesti a camisa e peguei um sanduíche da bandeija devorando-o, e engolindo o suco em poucas goladas. Satisfeito deixei o outro sanduíche e desci com dificuldade para deixa-lo na cozinha. Minha mãe ja estava me esperando na porta com um casaco na mão e a chave do carro na outra.
– Venha querido, eu te ajudo
– Não se preocupe mãe, estou bem - acho que minha cara de dor não ajudou na mentirinha, pois eu não estava nada bem. Eu estava tonto e fraco.
Ela me ajudou e me colocou no carro, apertando o cinto.

Não demorou muito para sermos atendidos, ja que fiz o favor de desmaiar no meio da sala de espera.
O medico que me atendeu era um homem de média estatura, calvo e muito branco. Falava um tanto engraçado, parecia ter a lingua presa, mas não prestei muito bem a atenção pois minha cabeça latejava naquela hora. Pude compreender palavras como "infeccionada" e "repouso", mas não muito mais que isso.
Tomei uma injeção e apaguei em poucos instantes, tendo o rosto preocupado de minha mãe como ultima coisa da qual me lembro.

– Peet.. Peet está bem? - A voz de minha mãe ainda estava longe, mas eu podia ouvi-la.
Acordei aos poucos, percebendo que eu ja estava no meu quarto. Minha mãe estava ao meu lado, sentada na cama e meu pai no canto do quarto,parecia irritado.
– Por quanto tempo dormi? - murmurei recuperando a visão que a pouco estava embaçada.
– Boa parte da tarde, e algumas horas da noite - Minha mãe falou, me ajudando a sentar.
– Querida, pode nos dar um instante? - Meu pai perguntou a minha mãe, que assentiu e saiu do quarto.
– Pai eu sinto muito, não foi culpa minha a moto ter batido...
Meu pai me interrompeu - Você esta com notas baixíssimas Peeta.
– Como sabe? - Estranhei, aliviado por ele não ligar para a moto, mas assustado pelo fato dele saber de minhas notas.
– Fomos a sua escola entregar o atestado, tem que ficar de repouso por uma semana. - Ele fez uma pausa - Vou ser direto. Se não melhorarem agora, não vou pagar nada, nem mesmo um lanche com seus amigos. Aliás não permitirei nem mesmo que more nesta casa.
– Não pode fazer isso! - Berrei com ele
– Posso e faço. Ja é maior de idade e nem o conselho tutelar vai te ajudar.
Ele se levantou e passou a mão nos cabelos, da mesma maneira que eu faço quando me irrito.
– Suas provas de recuperação começam semana que vem. Se não recuperar todas as matérias vai sair de casa. - e saiu do quarto.
Precisei de alguns instantes para engolir aquelas palavras. Eu tinha apenas uma semana, 7 dias, 168 horas...
Peguei o telefone apressado, precisava ligar para Katniss.


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Notas finais do capítulo

Tadinho ne? Tem um capitulo quase pronto, mas se houver comentarios posto ainda hoje :)