Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 35
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores!
Desculpem pelo sumiço!
Fiquei meses sem postar por várias razões pessoais!
Mais em nenhum momento esqueci dessa Fanfiction!
Espero que gostem!
Desculpem pelos erros!
Boa leitura!



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Enquanto observo os dois irmãos colocarem o papo em dia, penso que tudo pode mudar agora que Marvel decidiu nos dar um voto de confiança, e estou disposta a conquistá-la. Quero mostra-lo quem realmente somos, e mais que tudo provar que a família que Peeta e eu construímos é verdadeira e não uma farsa como Portia pinta. Quero dar muitos mais motivos para o Marvel de que só estamos tentando buscar a maneira ter uma vida sem essa rivalidade que se instalou bem antes dos nossos pais nascerem e que segundo a imprensa esta se quebrando com o meu casamento com Peeta. Nada mais separara as duas grandes famílias rivais, pois Damien, Emilly e Edward tem o sangue da família Everdeen e Mellark, e são herdeiros da fortuna das duas famílias. Além disso, tem meu irmão que também tem filhos com o sangue Mellark nas veias.
Sinto meu ombro sendo puxado por uma mão firme.
- Katniss. – meu irmão bravo me chama. – Você me deu um susto, não suma assim, e principalmente quando um Mellark estiver por perto. Vou achar que te sequestraram...
Ele para quando vê a cena a nossa frente. Seus olhos ficam arregalados quando nota a felicidade que esta instalada no ambiente.
- O que esta acontecendo? – pergunta sem entender.
- Desculpe, eu sumi por esse motivo que está vendo. – falo e sorriu. – O Marvel resolveu nós dar uma chance para mostramos o nosso lado da história.
- Os Mellark estão sabendo da decisão repentina dele? – pergunta meu irmão.
- Não. – respondo e volto a olhar Peeta e Marvel que ainda não notaram nossa presença no ambiente.
- Podemos confiar que ele não vá a fazer qualquer mal a nós? – pergunta meu irmão começando a ficar preocupado. – Além do mais, você está gravida maninha. Não quero que nada aconteça com os meus sobrinhos.
- Tenho certeza de que podemos confiar. – falo mais para mim do que para ele.
- Espero que esteja certa.
- Eu também.
- Vem, Katniss. – ele me chama. – Caso o Peeta queira voltar, ele sabe onde estamos.
Concordo com a cabeça e o acompanho de volta aos nossos acentos, onde os pequeninos nos esperam com um grande sorriso nos lábios delicados, uma esperança de finalmente temos uma família toma todo o meu coração. Tudo o que eu sonho para minhas crianças dês do nascimento é que eles conviviam com a família deles.
Lágrimas de felicidade escorrem pela minha bochecha gradualmente. Me ajoelho e abro os braços, meus filhos correm com um sorriso de orelha a orelha para meus braços, quando aqueles bracinhos e aqueles pequenos corpos se agarram em mim, sinto que estamos mais fortes como nunca. Está na hora de contar sobre os futuros bebês em minha barriga. Damien beija minha bochecha fazendo mais lágrimas descerem e um sorriso crescer, Emilly desliza os dedos pelos meus cabelos fazendo meu sorriso aumentar, Edward alisa minha bochecha com uma delicadeza linda me fazendo apertá-los mais.
- Não chora, mamãe. – Damien fala.
- Esta triste? – pergunta Edward.
- Não, crianças. – respondo enxugando as lágrimas. – Quando chegarmos em casa, eu e o seu pai queremos lhes dar uma notícia. Então, quando chegarmos quero todos vocês no sofá. Ok?
Os três concordam com a cabeça.
- Títio! – gritam, eles me soltam e correm para os braços de Marvel que está ao lado de Peeta.
Levanto e observo a felicidade dos pequenos quando Marvel, os apertam com gentileza. Peeta me abraça pela cintura e sussurra em meu ouvido que temos que ir para casa que esta tarde. Olho em volta, todos nós olham com curiosidade. Peeta tem razão, melhor irmos mesmo.
- Temos que passar na casa do Gale, amor. – falo olhando para ele.
- Claro, passaremos lá. – fala e beija minha testa.
- Você esta bem? – pergunto avaliando sua expressão.
Um sorriso nasce no canto de seus lábios me dando um certo alivio. Tudo ficou bem entre eles, e isso me deixa feliz. Pego sua mão que está em minha cintura mais sem tirá-la da minha cintura. Aperto seus dedos.
- Tudo vai ficar bem, não é? – pergunto esperançosa.
Ele olha em meus olhos e seu sorriso cresce e uma esperança que antes estava morta, agora renasce como eu nunca tinha visto.
- Sim, meu amor. – fala alisando minha cintura.
Sorri para ele e em seguida volto minha atenção para as minhas crianças. Marvel conversa com os pequenos com gentileza. Eles ficam encantados com o tio e suas brincadeira, é bom que eles convivam um pouco com a família do Peeta, a maior parte do tempo eles passam com a minha família. Quero que eles conheçam alguém da família do pai.
- Vamos, crianças. – Peeta chama depois de um longo tempo. – Amanhã vocês tem escola de música para ir. Precisam acordar cedo. Ou querem perder o dia?
- Não, papai. – responde em conjunto.
- Então, vamos. – chamo.
Eles correm para o Peeta.
- Preciso falar com vocês. – fala Marvel com um tom sério.
- Venha a nossa casa, ai conversaremos. – falo a ele.
Marvel assenti com a cabeça.
- Titio vai vir com a gente? – pergunta Emilly.
- Sim. – Peeta responde.
- Eu encontro vocês lá, tenho que passar em casa. Mamãe não sabe onde estou e o que eu fiz. – ele se explica. – Vou dar uma desculpa qualquer e vou a sua casa, ok?
- Te esperamos lá. – responde o Peeta com um olhar compreensivo.
Com um sorriso ele se vai. Olho para Peeta e o vejo preocupado, sei no que ele esta pensando, e sei o qual se preocupa com os irmãos. E vê-lo assim, angustiado com a possibilidade do irmão passar pelo que ele passou, destrói não só ele mais eu também. Mais Marvel não estará sozinho, terá o apoio do Peeta e o meu. Se ele estiver disposto a aceitar a minha amizade.
Prim e Annie nós olham sem entender o por que do Marvel estar tão amigável, Finnick resume o que eu contei a ele. E elas logo ficam alegres com a mudança de Marvel.
Pego a mão do meu lindo marido e ele volta sua atenção para mim.
- Obrigado, por estar do meu lado, nesse momento tão difícil. – fala emocionado.
- Sempre estarei aqui, meu amor. Pra o que der e vier. – falo sorrindo.
- Vamos que eu estou morrendo de saudades dos meus gêmeos. – fala Annie quando se aproxima com os filhos do Gale.
- Tudo bem, estou ficando com ciúmes! – fala Finnick fazendo biquinho.
Nos gargalhamos e minutos depois saímos do salão gigante. Peeta coloca as crianças no carro e se senta ao meu lado e começa a dirigir. Paramos na casa do Gale para deixar os filhos e fomos para casa.
Como combinado, assim que chegamos em casa as crianças correm para o sofá e nós esperam pacientes.
- Por que as crianças correram para o sofá? – pergunta Peeta curioso assim que chegamos a cozinha.
- Eu pedi.
- Por que?
- Chegou a hora de contar sobre os bebês.
Ele pensa um pouco e concorda com a cabeça.
- Esta mais que na hora, amor. – conclui Peeta.
Ele pega minha mão e me conduz a sala. Assim que chegamos as crianças nós encaram curiosas e muito agitadas.
Sinto as mãos do Peeta suarem e ficarem brancas, ele aperta mais os dedos em volta dos meus e coloca seu braço por cima do meu ombro procurando um pouco mais de contato físico comigo, numa esperança de se acalmar.
Quando dei a notícia de que iriamos ter um bebê para o Damien e o Edward, eles ficaram bravos comigo e com o Peeta. Depois de muita conversa e carinhas bravas conseguimos acalmá-los até o nascimento da Emilly. Quando os dois viram a pequena não largavam do berço dela.
Espero que desta vez, não seja tão complicado.
- Temos uma notícia para lhes contar. – começa Peeta. – Uma notícia muito boa para todos nós.
- Vamos para a Alemanha tocar lá. – tenta Edward adivinhar com esperança.
- Não, Edward. – falo tirando a esperança de seu rostinho.
- Vocês vão ter mais dois irmãos. – anuncia Peeta com cautela e calma. – Dois meninos.
As crianças olham para o chão, eles parecem pensar. Eu e Peeta esperamos eles assimilar a ideia, respiro fundo com o coração apertado.
- Eles também são gêmeos? – pergunta Damien voltando a olhar para mim.
- Sim, gêmeos. – respondo. – Igual você e o seu irmão, Damien.
- Está tudo bem? – pergunta Peeta. – É uma boa notícia, não é?
Emilly desce do sofá e pula no meu colo, seu olhinhos brilham de alegria, sua mãozinha toca na minha barriga e só ai ela percebe que esta um pouco maior. Minha barriga cresceu, mas nem tanto. Então só se estivemos bastante atentos para perceber a diferença.
- Tem bebês aqui dentro? – pergunta olhando para mim curiosa.
- Tem minha pequena. – falo com um sorriso de lado.
Ela pula no colo do pai e se agarra nele.
- Eles estão se machucando ai dentro, papai. – ela fala olhando para Peeta com preocupação.
- Por que diz isso? – pergunta Peeta curioso.
- Por que eles estão amassados na barriga da mamãe. É muito pequeninho para os bebês. – ela conclui pensativa.
Eu e Peeta nós entreolhamos com sorriso divertido.
- A barriga da sua mãe esta preparada para carregá-los até o dia do nascimento deles, você vai ver os bebês crescerem na barriga da sua mãe. – explica Peeta acariciando os cabelos da filha.
Ela sorri e beija a bochecha do pai e a minha.
A campainha toca.
Peeta beija minha cabeça e vai atender a porta. Minutos depois Marvel aparece com o irmão e no colo do Peeta esta o filho do Marvel.
Marvel pega Peter do colo do Peeta e olha para as crianças no sofá.
- Queria que você conhecesse seus primos, Peter. – fala para o filho.
Ele coloca o garoto de mais ou menos 1 ano no chão, seus cabelos castanhos estão bem penteados e arrumados. Seus olhinhos brilham quando vem os primos no sofá. Marvel pega na mão da criança e leva ele de encontro com os meus filhos. Marvel se abaixa ficando do tamanho deles.
- Esse é o Damien. – fala apontando para ele. – Aquele é o Edward. – fala olhando para ele. – E essa é a Emilly.
- Qual é o seu nome? – pergunta Damien.
- Peter. – responde o menininho.
- Você quer brincar? – pergunta Emlly.
Peter assente sorridente.
- Vem. – chama Edward.
Depois que eles correm para o quarto, nos nós sentamos no sofá. Marvel parece mais a vontade com a gente e isso me cria uma esperança sem tamanho.
- Tenham cuidado com a mamãe. – fala com um suspiro pesado.
Pra ele estar dizendo um coisa dessa é por que a coisa é seria mesmo. Peeta percebe minha preocupação e passa o braço por meu ombro, num gesto carinhoso e acolhedor fazendo-me me sentir protegida de tudo. Ele tem esse dom de me fazer ficar mais calma, sempre teve e sempre terá e Peeta sabe disso.
- Você está sabendo de alguma coisa? – pergunta Peeta.
- Dês que você saiu de casa naquele dia em que ela falou que estava grávida, mamãe começou a planejar uma maneira de...
Ele para e abaixa a cabeça.
- De o que?! Marvel! – fala Peeta nervoso.
- De fazê-la perder o bebê de uma forma acidental. – fala com a voz pesada e carregada de culpada.
- Você sabia disso, Marvel. – pergunta Peeta começando a ficar com raiva.
Marvel olha para o chão com a culpa aumentando na sua expressão carregada. Isso confirma tudo
- Desculpe. – fala se sentindo mal.
- A quanto tempo você sabia disso?! – pergunta Peeta ficando vermelho.
- A duas semanas. – fala sem conseguir olhar para nos.
- Você sabia disso esse tempo todo e não me disse nada! – fala Peeta bravo.
- Ela conseguiu nos convencer de que a criança era um perigo a nossa família. – tenta explicar. – Me perdoa! Depois que eu vi seus filhos felizes e se apresentando no palco, percebi o qual errado era fazer ela perder seu filho! Me perdoa!
- Não vou deixar ela matar os meus filhos! – fala Peeta se levantando, vejo toda a sua revolta em seus olhos azuis. – Isso não vai acontecer!
- Como assim?! Filhos?! Então são dois?! – pergunta Marvel. – Mamãe vai ficar furiosa.
- Foda-se a mamãe! – grita Peeta.
- Peeta. – chama Marvel. – Você sabe que a mamãe não vai parar enquanto você não se afastar dela!
- Não sou mais criança, Marvel! – fala descontrolado. – Não vou fazer o que ela quer. Ela não vai me fazer de trouxa de novo!
Ele pensa e olho para o irmão.
- Eu vou lá agora! – declara com convicção.
Eu e Marvel nós assustamos com sua decisão. Ele está muito nervoso com certeza vai fazer besteira, isso só vai piorar as coisas. Temos que pensar com calma antes de tomar qualquer decisão ou atitude em relação a Portia. Ela é inteligente e pode usar a raiva do Peeta a seu favor.
- Peeta! Não faça isso! – alerta o irmão ficando em sua frente.
Ele empurra Marvel e começa ir em direção a porta. As crianças saem do quarto e correm para a sala, eles observam assustados o Peeta.
Corro ate o Peeta e o abraço, sinto seus músculos tensos e rigidos. Faço carinho em seus cabelos loiros tentando acalmá-lo, beijo seus lábios quentes e macios com calma, ele me beija de volta e sinto todo o seu nervosismo diante do que estamos passando, quebro o beijo e volto a apertá-lo, sinto seu corpo ficar mais relaxado e ele retribui meu abraço me apertando contra seu corpo.
- Calma, amor. – sussurro em seu ouvido. – Vamos dar um jeito.
- Não posso deixar que te machuquem e nem os meus filhos. – fala com uma voz pesada e começando a se irritar de novo.
- Isso não vai acontecer. – garanto, sinto seu coração acelerado. – Fica calmo, ok?
Ele afunda seu rosto nos meus cabelos como resposta.
Peeta e eu estamos esgotado de tudo isso. E o pior de tudo, é que essa rivalidade não vai acabar tão cedo. Querendo ou não eles todos irão crescer vendo essa rivalidade, e era isso que eu, Finnick, Annie, Peeta e seus irmãos víamos, rivalidade, só que todos os nossos filhos vão sofrer trinta vez pior do que na nossa época.


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Notas finais do capítulo

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