Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 32
Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Era para eu ter postado na vespera de Natal!
Mas, não consegui!
Feliz Natal atrasado para cada pessoa que lê cada capitulo que eu posto!
Espero que gostem!
Desculpe pelos erros!
Boa Leitura!



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Ficamos minutos jogados no sofá, e a todo momento com medo de alguém aparecer. Estamos coberto com a blusa de frio dele, o sofá é pequeno demais para duas pessoas deitarem então já é uma desculpa para nos abraçarmos mais. Ele desliza os dedos por meu braço me causando calafrios, Peeta senti os meus pelos do braços se arrepiando com o seu toque e sorri. O abraço com força e beijo seu queixo e sinto ele se arrepiar.

Suas mãos descem pela minha cintura e vão ate o meu quadril, exploram cada parte do meu corpo como se quisesse se certificar que tudo aqui é real mesmo, ate que param ao redor do meu rosto e puxa em direção ao seu. Ele pousa os lábios sobre os meus e depois sobre minha testa. Não falo e nem me movo só deixo que faz o que quiser.

Estava com tanta saudade disso, dos beijos dele, de dormir ao seu lado, de tudo. Ele correu atrás de mim, mas o rejeitei e mesmo assim ele não desistiu, e foi isso o que me fez perdoá-lo, foi saber que ele não desistiu de mim e nem das crianças. Nos dois sofremos por conta da maldita rivalidade da nossas famílias e eu não suporto nada disso. Estou tão esgotada, acho que vou enlouquecer.

– Me desculpe, Kat. – pedi com a voz carregada. – Eu não consigo me perdoar pelas as coisas que eu falei a você.

Repouso minha mão no seu peito e sinto seu coração acelerado e a respiração cada vez mais pesada. Finnick tem razão, ele vai sentir muita culpa por mais que eu o perdoe, isso ainda vai machuca-lo muito. Peeta pode ter me machucado muito, me ferido muito, mas não desejo que ele sofra dessa maneira. É muito cruel e doloroso. Só esse pensamento fez-me sufocar.

Pego seu rosto com as duas mãos e o viro, não dou tempo para ele pensar e o beijo abruptamente. Peeta corresponde na hora. Seus braços me envolvem e me puxam aprofundando o beijo.

– Eu já te perdoei, Peeta. – falo entre o nosso beijo. – Mas, se quiser eu posso te ajudar a se perdoar.

Ele sorri e aprofunda ainda mais o beijo, afundo minhas mãos em seus cabelos e ele geme. Peeta me puxa fazendo meu corpo ficar em cima do seu.

– É melhor paramos. – falo alisando seus cabelos. – Já passamos do limite fazendo isso no meio de uma festa e no sofá da Prim...

Ele me interrompe beijando-me.

– Não me impeça de beijar esses seus lábios dos quais eu fiquei desejando a tanto tempo. – fala como seu eu fosse realmente proibi-lo.

Sorri.

– Você pode beija-los o quanto quiser. – falo e ele sorri feliz. – Vem, vamos nos levantar.

Quando dou o primeiro movimento para levantar, ele me puxa pelo braço.

– Está tão bom aqui. – fala carente. – Só mais um pouco, por favor.

Sorriu e me aproximo do seu ouvido.

– É melhor um lugar mais reservado, não acha? – sussurro em seu ouvido.

Seus braços me apertam com força e vontade, começo a suar frio e o meu corpo esquentar tudo ao mesmo tempo. Um misto de sentimentos estranhos e forte me dominam quando sua mão apertam minha bunda, ele senti minha respiração se acelerar e me puxa para um beijo violento. Estremeço quando a mão dele sobe ate meu rosto e o segura prendendo-o perto do seu.

Beijo seu mão, e levanto de cima dele. Visto o meu vestido, e tento arrumar o meu cabelo que esta todo bagunçado e embaraçado pelas mãos do Peeta. Acho uma xuxinha em cima da mesinha de centro da sala e amarro meu cabelo com ela. Causo o meu salto e me viro para Peeta, ele esta deitado observando-me como se quisesse guardar essa cena em seu cabeça.

Sorri e o puxo pela mão e ele se levanta, se vesti de qualquer jeito e volta a me beijar. Com um sorriso enorme nos lábios chama um taxi pelo aplicativo, agarro ele por trás e beijo seu bochecha rapidamente. Peeta coloca o celular no bolso e me vira para ele com um movimento só, um fogo que nem sei da onde vem queima minha pele quando entra em contato com a sua, levo minha mão a seu cabelo bagunço o que ele tinha acabado de arrumar.

– Adoro quando bagunça meu cabelo. – fala me apertando contra a parede.

Sorriu e agarro seu cabelo puxando ele para trás deixando seu pescoço a mostra, beijo o local dando algumas chupadas criando várias marcas vermelhas, subo os lábios ate o seu queixo e beijo o canto da sua boca. Sinto ele tremer e gemer ao mesmo tempo. Faço menção em beija-lo mas, me afasto deixando Peeta com cara de frustrado.

Ando para fora da casa com Peeta atrás de mim, vejo o taxi vindo no final da rua. Esta frio aqui fora, me abraço quando sinto ele agarrar-me por trás. O carro para na nossa frente e nos entramos, Peeta lhe passa o endereço que nem presto atenção. O automóvel logo começa a se locomover.

Peeta se aproxima de mim e chega perto do meu ouvido.

– Onde estávamos? – pergunta como quem não quer nada.

Ele me puxa fazendo-me grudar nele, seus lábios se aproximam dos meus e sinto todo aquele fogo me queimar novamente. Ele me beija e aperta a minha cintura, seus dedos envolvem o meu cabelo e puxa para trás. Ele beija o meu pescoço com a intenção de deixar marcas também. Sorriu. Minha mão aperta a sua coxa perto da sua virilha, fazendo soltar um gemido longo e abafado pela minha pele.

Sento em cima de seu colo, minhas pernas agarram sua cintura e sinto sua ereção por debaixo de sua roupa. Ele sobe os lábios do meu pescoço ate a minha boca e nos beijamos. Suas mãos deslizam ate o meu quadril, em seguida o aperta contra o seu corpo, fazendo-me sentir o volume dentro de sua calça.

Agarro o seus pescoço sem parar o beijo, sua mão desce na direção do meu vestido. Ele sobe a mão ate a minha bunda sem descobrir a minha pele, fazendo minha respiração ficar entre cortada e bem pesada. Ficamos assim, nos agarrando e nos provocando, e em nenhum momento nos separamos. Arrepio-me quando a sua mão apertou com firmeza minha bunda.

– Eu sei que esta divertido para vocês, mas para mim que estou ouvindo não é, ok? – comenta o motorista com a voz meio irritada e ao mesmo tempo divertida. – Se não se importam, não podiam fazer isso em outro lugar.

Olho para o retrovisor e percebo que o carro já parou.

– Deu 25,00. – fala o homem e Peeta lhe entrega o dinheiro.

Desço do colo dele e saiu do carro, ele vem atrás de mim agarrando-me. Peeta me vira para ele e beija meus lábios com vontade e desejo, seu corpo me prende contra a porta. Sinto uma das mãos dele acariciar o meu cabelo, enquanto a outra abre a porta.

Minhas pernas automaticamente agarram sua cintura, ele me carrega para dentro e em seguida fecha a porta. Olho em volta e percebo que estamos em nossa casa. Peeta me leva para o quarto e me joga na cama, observo ele tirar a roupa e depois subir em cima de mim. Ele tirar as minhas e em questão de segundo estamos despidos novamente nos agarrando e beijando.

Acabo dormindo em seu peito, ele nos cobre antes de dormimos.

Sinto alguém me beijar na bochecha. Sorriu abrindo os olhos.

– Bom dia. – fala com um sorriso enorme.

– Bom dia. – falo retribuindo o seu sorriso.

Me sento na cama. Peeta esta na minha frente com uma bandeja do lado recheada de comida. Espreguiço-me. Vejo a felicidade em seu olhar por me ver, as olheiras fundas já desapareceram e a expressão sofrida sumiu. Meu coração se enche de felicidade por ele, que bom que não esta mais abatido como antes.

Olho para a bandeja que ele preparou. Ele quer mesmo o meu perdão, esta se esforçando para isso. Sei que já o perdoei mas, parece que a sua ficha ainda não caiu da pra ver em seu olhar. Um calafrio percorre por todo o meu corpo.

– Você sabe que já te perdoei, não é? – falo e me aproximo dele. – Eu te perdoei de verdade.

Ele sorri.

– É que eu ainda não acredito que você finalmente esta aqui comigo, você não tem noção do quanto foi difícil dormir aqui sem você, não quero que nada mais nos separe. – fala com os olhos fixos nos meus.

– Também não quero. – falo e o abraço. – Agora, vamos comer que eu estou morrendo de fome.

Ele se afasta e puxa a bandeja com uma mão só, Peeta passa manteiga no pão de queijo e ao invés de me entregar, ele o aproxima de minha boca e espera que eu morda um pedaço. Com um sorriso bobo nos lábios eu mordo um pedaço.

– Esta ótimo. – o elogio.

– Que bom que gostou. – fala sinceramente feliz.

Ele se levanta e sai do quarto, Peeta volta alguns minutos depois com o quadro na mão. Ele encosta perto da cama e volta a sentar-se.

– Ficou lindo! – falo sorrindo. – Você demorou quanto tempo para pintar um quadro deste tamanho?

– Quatro dias. – responde olhando para mim.

– Você nunca demorou tanto tempo para fazer um quadro. – falo impressionada.

– Esse quadro não foi feito para qualquer pessoa, não foi feito para um cliente meu. – fala sorrindo timidamente. – Foi feito para a mulher que eu amo.

Sorriu e puxo ele pela sua blusa, Peeta cai em cima de mim. Ele solta uma gargalhada gostosa e me lança um sorriso maldoso. Sinto suas mãos fazer cocegas por todo o meu corpo arrancando risadas minhas, me contorço em baixo dele. Tento me soltar mas, ele não permite. Começo a sentir minha garganta doer de tanto rir, mas isso não faz Peeta parar.

Puxo ele pelos ombro, fazendo-o parar bruscamente. Empurro para o lado e subo em cima dele. Beijo seus lábios e agarro seus cabelos trazendo sua cabeça para perto da minha, Peeta pega com firmeza e força o meu quadril, e ele puxa violentamente fazendo-me sentir um volume de baixo da sua calça. Peeta parar bruscamente o beijo e olha para mim frustrado.

– Não pode fazer isso comigo. – fala e olha para baixo. – Isso é maldade.

– Talvez. – respondo rindo da sua cara de frustrado.

De repente, Peeta se levanta comigo no colo e me carrega ate o banheiro. Agarro em seu pescoço e beijo dou leves chupadas em seu pescoço, ele solta uma gemido alto me apertando mais no seu colo. Pego seu cabelo entre meus dedos o provocando, sinto o seu amiguinho pulsar dentro de sua calça.

Peeta entra no banheiro e fecha a porta comigo ainda no colo, minhas pernas se prendem em seu quadril colando ainda mais a sua ereção na minha virilha, chupo com força a seu pescoço e depois mordo levemente a regiam, sinto o seu suspiro sobre o meu ombro e ele me prende contra a parede. Um das mãos dele sobe devagar ate a minha cintura me provocando vários arrepios.

Ele me carrega na direção ao chuveiro e o liga. A água gelada cai sobre nos, ficamos abraçados um esquentando o outro, ele beija o canto da minha boca e pega com os dentes o meu lábio e solta rapidamente.

Quase não conseguimos tomar banho, saímos e nos vestimos.

Enquanto estávamos terminando de comer, ouço o meu celular tocar. Droga! Não avisei o Finnick! Ele deve estar muito preocupado comigo, não deveria ter sumido desse jeito, sem avisar! Meu irmão e Annie me ajudaram tanto e o que eu faço? Sumo sem avisar a ninguém! Deveria ao mesmo ter mandado um mensagem falando que não iria voltar para casa mas, eu estava tão louca com o Peeta que nem ao menos me lembrei de falar com o Finnick.

Desço da cama e corro ate o celular que vibra em cima da mesinha ao lado da cama. Olho para o visor que avisa que a várias chamada perdidas.

– Alô? fala Finnick com esperança.

– Oi, Finnick. falo e ouço o suspiro aliviado do outro lado da linha.

– Onde você esta? pergunta mais tranquilo. Estava muito preocupado, procuramos você a festa toda mas, não te encontramos. Você sumiu...

– Eu sei, maninho. o interrompo. Me desculpe, eu não queria te preocupar.

Ele fica em silêncio como se estivesse pensando.

– Você esta com ele, não é? fala como se fosse obvio.

– Como deduziu isso?

– Ele também sumiu. fala num tom irônico. É fácil de adivinhar, maninha.

Olho para Peeta sorrindo.

– Acertei?

– Sim. respondo.

– Que horas vai voltar?

– Daqui a pouco eu chego.

– Então, tchau.

– Tchau.

Desligo o celular.

Vou para o meu lugar e vejo Peeta me observa atenciosamente. Suspiro e termino de comer, me jogo para trás e fico observando o teto. E que vai ser de nós quando a mãe de Peeta descobrir que estamos juntos de novo? O que ela vai fazer? Só sei de uma coisa. Ela não vai fazer mal a nenhum de meus filhos e nem dos que viram.

Peeta se deita ao meu lado e beija o meu cabelo, sinto sua mão repousar em minha barriga, coloco a minha em cima da sua.

– Eu achei que isso nunca iria acontecer, já que minha mãe me fez acreditar que eu nunca conseguiria te gravidar. – fala com a voz carregada. – Então, não me importei em transarmos sem camisinha. – fala triste. – Estou me sentindo como se eu tivesse te forçado a ter mais um filho.

Aperto devagar sua mão sobre minha barriga.

– A culpa também foi minha. – falo fazendo ele olhar para mim. – Eu deveria ter lembrado, por mais que você insistisse, eu sabia que poderia engravidar e mesmo assim me descuidei.

Subo em cima dele, Peeta me abraça pela cintura. Aproximo-me de seu ouvido.

– São gêmeos. – sussurro e o ouço soltar um risada baixa.

– Definitivamente, vamos ter que abrir uma creche.

Rimos juntos.

Levantamos e fomos lavar a lousa, Peeta lavou e eu sequei. Ele pega um pouco de água com muito sabão e joga no meu rosto assim que eu me viro para pegar algum talher. Ele ri da minha cara e antes de eu ter tempo para pensar em qualquer coisa, Peeta passa as mãos encharcada de sabão no meu cabelo, ele cai na gargalhada. Bufo e ele sai correndo. Vou atrás dele e corremos pela casa toda, quando ele chega perto da pia e se vira, eu pulo em seu colo.

Rimos e Peeta me coloca em cima da pia. Passo a mão no rosto retirando a maior parte do sabão, sorriu e antes dele recuar passo em seu cabelo e o agarro entre os dedos, puxo sua cabeça em direção a minha e o beijo. Sinto sua empolgação ao me puxar ficando entre minhas pernas, envolvo seu quadril entre minhas pernas. Sua mão puxa meu cabelo deixando meu pescoço ao mostra, ele da um chupão forte.

Peeta se aproxima do meu ouvido.

– Essa foi minha vingança pelas marcas vermelhas no meu pescoço. – fala me fazendo sorrir.

– Eu não me importo. – sussurro.

– Eu também não. – sussurra de volta.

Peeta me pega no colo e me leva para o banheiro, nos tomamos banho de novo e fomos terminar de lavar a louça, olho a hora em meu pulso e são meio dia.

– Tenho que ir. – falo lhe dou um selinho.

– Eu te levo. – fala e pega a chave do carro.

Assenti com a cabeça, ele me leva para fora da casa e nos entramos no carro. Enquanto Peeta dirige, conversamos sobre várias coisas. Até que ele me conta sobre a briga que teve com a sua família depois que eu fui embora com meu irmão.

Pego em sua mão, Peeta a segura e leva as lábios.

Não sei se eu conto sobre a ameaça que Portia fez, acho que vou ter que contar, vou precisar da ajuda dele se ela tentar fazer alguma coisa contra mim, ou contra as crianças.

– A Portia me ameaçou, Peeta. – falo de repente e ele aperta a minha mão. – Achei que deveria saber.

– Droga! – fala com raiva estacionando o carro perto da casa do meu irmão. – Não acredito nisso! Ela me disse que... Quando foi isso?

– No dia das crianças naquele salão de festas, antes da apresentação das crianças. – respondo olhando para a rua.

– O que ela disse?

– Falou que faria de tudo para que a família de vocês nunca se separe-se, e que se preciso machucaria alguém. – conto sentindo minha garganta fechar.

Eu tenho muito medo dela. Tenho medo que ela machuque alguém, e pelo o que eu vi ate agora, Portia com certeza me machucaria, e não me preocupo muito comigo, me preocupo mais com os meus dois filhos que estão para nascer, se ela tentar fazer algo contra mim, posso perder os gêmeos. Se Portia foi capaz de falsificar exames só para me separar do filho, não duvido de nada. Faço de tudo para proteger aqueles que eu amo, e não é só por que ela é a mãe do Peeta que vou deixa-la fazer o que quiser.

Suspiro sentindo o medo aumentar, seco as lágrimas, mas não conseguir impedir que Peeta as visse.

Ele se aproxima de mim, com o olhar preocupado, seus braços me puxam para o seu colo. Abraço o seu pescoço, enterro o rosto no ali tentando esconder as lágrimas, ele afunda a mão no meu cabelo e beija minha bochecha.

– Ela não vai te machucar e nem a nenhum de nossos filhos. – fala acariciando o meu cabelo.

Me encolho no seu colo, e começo a me sentir aquela garotinha fugindo dos pais, com medo de ser pega a qualquer minuto... Não que eu seja muito velha, eu e Peeta temos apenas 19 anos ainda.

– Amanhã vou marcar um entrevista para falar tudo. – fala decidido.

– Tem certeza?

– Tenho.

Afasto o rosto de seu pescoço para olhar para ele, Peeta beija meus lábios e me prende a ele. Agarro seus cabelos e aprofundo o beijo, sinto toda a sua paixão ao me beijar. Minhas lágrimas sessão. As mãos dele pegam o meu cabelo entre os dedos e o bagunça. Desço as mãos ate a sua blusa e passo as mãos por dentro, sua pele esta quente e macia. Peeta geme entre o nosso beijo me fazendo sorrir.

Tiro as mãos e interrompo o beijo.

– Estamos na frente da casa do meu irmão. – falo quando ele tenta se aproximar.

– Eu não me importo. – fala e tenta novamente, eu coloco o dedo no seus lábios.

– Mas, eu me importo. – falo e me levanto de seus colo.

Saiu do carro antes que tente de novo, caminho ate a porta e toco a campainha, antes da porta abrir sinto Peeta segurar minha mão.

A porta abre.

– Oi, Kat. – Annie fala me abraçando. – Sua doida! Não me de um susto desces!

– Me desculpe. – eu falo. – Prometo que isso não vai mais acontecer.

– Espero! – fala dando risada.

Ela me solta e vê Peeta ao meu lado.

– Finalmente parou de ser um idiota! – fala e ele sorri.

– Sim, priminha. – Peeta fala.

Ela o abraça surpreendendo eu e o Peeta.

Depois que entramos, vejo o meu irmão sentado no sofá. Ele se levanta e vem ate mim, logo os seus braços estão a minha volta. Abraço Finnick com força. Me sinto mal em não ter avisado, realmente ele ficou bastante preocupado.

Ele me solta.

– As crianças ainda estão dormindo? – pergunta Finnick a Annie.

– Sim, por que? – pergunta olhando para ele.

– Ótimo! – responde.

Finnick olha para Peeta com um olhar nada bom. Meu irmão se aproxima e sem prévio aviso lança um soco certeiro no rosto do Peeta, ele cai no chão com a mão no local do soco. Me abaixo e Annie corre para pegar um curativo, fico de joelhos e passo a mão no lábio inferior dele limpando o sangue com o dedo.

Meu irmão se abaixa com o olhar fixo no dele.

– Se eu souber que minha irmã sofreu ou chorou por sua causa de novo, não será só um simples soco que você vai levar na cara! Entendeu?! – pergunta num tom ameaçador.

– Pode confiar, isso nunca mais vai acontecer. – fala olhando firmemente para meu irmão.

– Acho bom mesmo! – Finnick fala e lhe estende a mão.

Peeta a pega com firmeza e meu irmão o puxa, o ajudando a ficar em pé. Annie chega com um curativo e um pano úmido de água, me levanto e ela entrega para mim.

– Vem, Peeta. – chamo ele puxando sua mão.

Ele vem comigo ate o sofá, nos sentamos e limpo o sangue de seu lábio, em seguida coloco o curativo. Sabia que meu irmão não iria perdoa-lo primeiro que eu, afinal, Finnick não esquece fácil. Peeta pega a minha mão, olho em seus olhos. Não vejo nenhum sinal de raiva neles, só conformismo.

Procuro Annie e Finnick com os olhos e vejo eles indo em direção ao quarto deles, me volto para Peeta.

Levanto do sofá e puxo Peeta comigo, vou em direção ao quarto das crianças os vejo dormindo.

Cada um deles dormindo em sua cama, menos a Penny. Ela esta dormindo com o Damien, ele esta abraçado com ela virados na direção da parede, meu filho esta com os braços em volta dela, e ela em sua frente. Eles estão abraços de conchinha.

– Essa é a garotinha que você tirou daquela casa? – pergunta olhando para uma cama.

– Sim. – respondo.

– Já tinha visto ele conversando com ela na escola, mas não sabia que eram tão amigos assim. – fala Peeta com um sorriso.

– Damien estava ensinando ela a tocar piano ontem. – falo olhando para os dois.

Nos entreolhamos e sorrimos um para o outro. Acho que estamos com o mesmo pensamento.


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Notas finais do capítulo

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