Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 28
Destruido


Notas iniciais do capítulo

To com sono!
Eu acabei de terminar o capitulo e já são 04:40H da manha!
Espero que gostem!
Desculpem pelos erros...
Boa leitura!



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"Katniss Odair Everdeen Mellark é flagrada sendo carregada por seu irmão Finnick Odair Everdeen de uma festa de dia das crianças para um hospital. Tentamos entrar para conversar com a família Everdeen mas, não foi permitida a entrada. O irmão aceitou sair para conversar com a gente sobre o estado de Katniss Mellark.

– O que aconteceu com a sua irmã? – pergunta uma repórter.

– Ela teve um desmaio mas, já esta bem. – responde Finnick. – Ela só precisa descansar antes de voltar para casa.

– O que causou o desmaio, Sr. Everdeen? – pergunta com um olhar curioso.

– Foi apenas uma queda de pressão? – responde.

– Não vimos o Sr. Mellark chegando, onde ele esta? – pergunta a mulher.

– Ele não pode vir. – responde sem ter resposta.

– Mas a esposa dele esta no hospital e ele acha que o que ele esta fazendo é mais importante do que estar aqui com ela?

– Ele estará em casa a esperando quando sairmos do hospital. – responde Finnick com cautela e se prepara para entrar no hospital de novo.

– Sr. Everdeen mais uma pergunta. – pede a mulher mas, ele vai embora."

Desligo a televisão e termino a minha torrada e o suco de laranja. Odeio esse jornalistas, só sabem perseguir a gente. Bufo e me levanto da cama, vou ao banheiro e escovo os dentes, volto para o meu lugar na cama.

– Oi, mamãe! – fala Damien e vem ate mim.

– Oi! – falo e ele se joga em meu colo.

– Titio Finnick disse que você esta melhor. – fala e brinca com os dedos das mãos.

– Sim, e como foi a escola? – pergunto sorrindo para ele.

Damien abaixa a cabeça como se estivesse triste, nunca vi ele assim.

– O que aconteceu? – pergunto e ele continua de cabeça baixa. – Me responde, Damien. – peço ficando preocupada.

– Não posso contar mamãe. – fala triste.

– Sou sua mãe, pode contar tudo para mim. – falo e ele levanta a cabeça como se tivesse pensando na possibilidade de me contar.

– Eu... Não posso contar, mamãe. – fala e seca uma lágrima que cai de seus olhos.

– Você esta me deixando preocupada, Damien. – falo realmente preocupada. – Foi algum coleguinha seu? Alguém esta mexendo com você na escola?

– Não, não é isso. – fala e se levanta do meu colo. – Desculpe, mamãe.

Ele sai correndo para fora do quarto, Finnick entra logo depois e se senta na minha cama. Suspiro, espero que não seja nada grave.

– O que aconteceu com o Damien. – pergunto me virando para o Finnick.

– Ele esta sim dês de que chegou da escola. – responde. – Eu perguntei para a Emilly e os garotos, mas eles também não sabem o que esta acontecendo com ele.

Nos levantamos e andamos para fora do quarto do hospital, chegamos na sala de espera e encontramos Gale e as crianças, sorriu e abraço o Gale com toda a força possível. Seus braços me trazem o conforto de anos atrás, não quero afasta-lo de mim nunca mais, foi um dos meus melhores amigos que tive na época em que eu não namorava ainda com o Peeta. Beijo o seu rosto antes de solta-lo.

Só eu e Finnick sabemos da gravidez e eu ainda não sei como contar para Gale que... Quanto menos pessoas ficarem sabem sobre os bebês, menos perigo eu corro. Portia pode tentar me machucar por causa dos bebês, e isso é uma coisa que eu e Finnick estamos empenhados a não deixar acontecer. Não sei direito o que fazer, só sei que preciso ver a Clove.

– Gale, eu... – tento falar e sinto a mão de Finnick no meu ombro.

– Você esta escondendo algo de mim? – pergunta já sabendo a resposta. Ele me conhece muito bem e sabe quando estou escondendo algo dele.

– Eu não sei como contar. – falo e ele me lança um olhar confortante.

– Tudo bem, me conte quando quiser...

Assinto e saímos do local e entramos no carro, Finnick dirige ate a sua casa e ajuda as crianças a descerem do carro. Me viro para Gale.

– Vamos entrar, Gale. – o chamo.

– A Madge esta me esperando. – responde e quando ele se prepara para sair do carro, seguro o braço dele fazendo ele olhar para trás.

– Me desculpe. – peço ele sorri.

– Ta desculpada. – fala e beija a minha testa. – Tchau, Kat.

– Tchau, Gale.

Saímos do carro, ele caminha em direção a casa dele e eu para a casa de Finnick. Entro e me sento no sofá, pego o meu celular e disco um numero.

– Alô?

– Oi, Clove.

– Ah, é você Everdeen. – fala com uma voz decepcionada. – Pensei que tinha morrido.

– Desculpe te desapontar. – falo de um jeito bem irônico. – Quero os papeis e trato é trato.

– Acha mesmo que eu vou te dar os papeis? Você é burra ou o que? – pergunta rindo.

– Pensei que você Mellark fossem de confiam mais me enganei! – falo e ela ri do outro lado da linha.

Desligo o telefone.

Me levanto e corro para o banheiro onde meu irmão da banho em Emilly.

– Eu vou sair.

– Para onde? Você tem que descansar. – fala se virando para mim.

– Eu tenho que fazer uma coisa. – falo e ele suspira.

– Você vai falar com ele? – pergunta.

– Não, ainda não.

– Promete que liga sem acontecer alguma coisa? – pergunta ele. – Tem que prometer!

– Eu prometo, Finnick. – falo com firmeza. – Não tenho a intensão de perder a sua confiança.

Ele sorri e volta a dar banho na Emilly que brinca com as espuma a sua volta. Sorriu para ela e saiu do banheiro.

Estou cansada dos outros me fazerem de idiota! Estou cansada de me enganarem! Estou cansada de deixarem controlarem minha vida! Tenho que arrumar um jeito de conseguir os papeis! Nem que para isso eu precise invadir aquela casa e pegar! Imediatamente lembro de Annie. Ela conhece a casa, cresceu lá, talvez ela saiba onde eles costumam a esconder as coisas que eles considerem mais importantes.

Chamo um taxi e ele chega em menos de 14 minutos, entro e falo o endereço. O carro chega bem rápido ao hospital, pago e corro para o prédio. Procuro o quarto de Annie e bato na porta e espero uma resposta.

– Pode entrar.

Entro e ela sorri quando me vê. Me aproximo.

– Eu queria te pergunta se tem algum lugar onde os Mellark guardam coisa tipo... Que ninguém possa encontrar? – pergunto e ela me olha curiosa.

– No porão, em baixo do tapete, perto da escada. – explica. – Por que?

– E tem alguma janela? – pergunto ignorando a sua pergunta.

– Tem sim. – responde desconfiada. De repente ela me lança um olhar preocupada quando percebe o que eu vou fazer. – E se alguém te ver? Sabe o que a Portia fez comigo quando eu descobri esse lugar?

Nego com a cabeça.

– Ela me bateu tanto que tenho essa marca como recordação. – fala levantando a blusa expondo a sua cicatriz em sua costela. – Ela me ameaçou dizendo que iria fazer muito pior se eu conta-se para alguém sobre esse esconderijo e sobre a surra.

– Sinto muito, Annie. – falo a ela. – Mas, eu tenho que ir.

– Como posso fazer você mudar de ideia? – pergunta segurando meu braço.

– Fazendo o Peeta saber a verdade. – falo e ela suspira.

– Foi o que pensei. – falo e ela solta meu abraço.

Saiu do hospital e peço outro taxi. Ele para uma rua antes da casa da família Mellark, pago o homem e espero ele ir embora. Corro escondida ate a casa e me escondo quando vejo o pai de Peeta entrar com a Clove, espero um pouco e corro para os fundos da casa sempre verificando se não tem alguém em algum lugar.

Me abaixo quando noto um janela entre aberta, sorriu e a empurro devagar, passo minhas pernas e deixo meu corpo cair para dentro. Avalio o lugar, é bem sujo e empoeirado cheios de tralhas e coisas bem velhas, tapo o nariz com a blusa para continuar. Encontro uma escada que dá para fora do porão, chegando perto dela o chão range um pouco.

Me ajoelho e levanto o tapete. Passo a mão e sinto uma tabua ranger, tiro ela e vejo que é um buraco e que é bem fundo. Puxo uma pasta verde e a abro. Sorriu. Ela contém alguns os exames. Coloco a tabua como estava e cubro com o tapete. Ouço alguém abrir a porta do porão, corro em desespero e me escondo de baixo da escada.

– Vovó, vou pegar a bola! – grita uma criança.

– Não mexa em nada, Emma! – grita a voz de Portia.

Olho para todos os lados procurando se a bola esta perto de mim, e esta do lado das mais pernas. A garotinha corre procurando por todo o canto. Ela sobe e fecha a porta.

– Vovó, eu não achei. – fala a menininha já lá em cima.

– Eu procuro. – fala.

Respiro fundo, corro de volta para a janela e saiu com muita dificuldade mais saiu. Corro com toda a velocidade que consigo para fora da casa, caminho ate um parque e leio os exames. Neles dizem que ele é estéril dês de criança e no outro tem o exame de sangue que diz que Castor é o pai. Em todos os papeis tem o nome de um médico e de um hospital. Só ele pode me dizer alguma coisa.

Vou para o hospital andando mesmo. Quando chego lá, pergunto pelo médico e a recepcionista responde que ele esta na sala, nada falo apenas entro na sala quando encontro. O homem me olha assustado. Me aproximo.

– Quanto foi que ela te pagou? – pergunto e ele fica calado. – Eu perguntei quanto?

Ele vai tocar um botão. Acho que esta escrito segurança, vou ate sua mesa e dou um tapa na mão dele.

– Se chamar alguém, eu te denuncio por falsificação! E você nunca mais vai poder trabalhar em hospital nenhum!– ameaço com raiva.

Ele me olha fixamente e abaixa a mão.

– Ótimo, começa a dizer logo! – peço sem paciência.

– Ela me deu 200.000 dólares.

– Agora, cadê os exames verdadeiros? Anda eu preciso deles. – falo.

– E se eu não der? – ele me desafia.

– Você não esta em posição de me desafiar. – falo sorrindo. Ele não faz nada apenas fica me encarando. – Tudo bem então. Não tenho nada para fazer, acho que eu vou fazer uma visitinha a policia, eles vão gostar de saber que tem um cara que aceita suborno para falsificar exames.

Me viro indo em direção a porta.

– Eu te dou os exames! – fala me fazendo parar e sorrir.

Me viro e vejo o homem procurando na gaveta, ele puxa vários papeis e joga eles na mesa. Verifico se são eles mesmo. Olho para ele e sorriu.

– Muito obrigado! – agradeço.

Saiu do hospital e corro para casa. Abro a porta e me deparo com Finnick no sofá, vou ate ele e jogo os papeis no seu colo. Ele olha para mim.

– Como conseguiu? Não me diga que deram para você? – pergunta com um sorriso enorme.

– Não. – respondo. – Invadi um casa dos Mellark e peguei os exames falsos, depois fui no hospital e obriguei o médico a me dar os exames verdadeiros.

– Isso foi muito perigo! – exclama preocupado.

– Eu sei, mas tive que fazer.

Agora, não preciso mais nem falar com o Marvel, já que tenho as provas. Dá para perceber a grande diferença de um exame para o outro. O verdadeiro tem um selo do hospital e o falso só tem o nome do hospital. O verdadeiro está dizendo que Peeta é perfeitamente saudável sem nenhum tipo de doença, e no outro esta dizendo que Castor não tem o mesmo sangue das crianças e em baixo esta escrito negativo.

– Vamos lá agora mesmo! – falo feliz.

– Conseguiu maninha! – Finnick fala na mesma felicidade.

Finnick me abraça.

Arrumo os papeis na pasta antes enquanto o Finnick liga para Gale para vir olhar as crianças enquanto saímos, corro ate o meu quarto e pego os exames que os médicos fizeram em mim e guardo separado. Gale concorda em ficar com as crianças e esperamos. Finnick e eu corremos para o carro quando Gale chega. Quando chegamos na minha casa, ele não esta e esta tudo vazio. Ele deve estar na casa dos pais. Meu irmão estaciona o carro perto da casa dos Mellark sinto meu coração disparar assim que descemos do carro. Esta de noite e esta ficando frio demais aqui fora, olho para o relógio em meu pulso são 20:09.

Meu irmão toca a campainha e alguns minutos depois ela abre.

– Oi, Sra. Mellark. – cumprimenta meu irmão com um sorriso.

– Oi, Sr. Everdeen. – ela cumprimenta de volta. – Como esta sua esposa? E os gêmeos?

– Esta bem. – responde Finnick.

– Oi, Katniss. – fala sem querer me chamar pelo meu sobrenome.

– Oi, Portia. – a cumprimento.

Ela se afasta para que nos possamos entrar.

A Finnick segura a minha mão tentando me acalmar, já que ele viu que eu estava suando muito. Respiro fundo, perto a mão do meu irmão quando vejo todos os Mellark sentados, conversando e rindo muito do que um ou outro diz.

Todos se viram para nos e eu tento ao máximo parar de apertar a mão de Finnick.

– Temos convidados. – fala Portia e se senta no sofá junto ao marido.

Peeta me olha confuso e ao mesmo tempo com desprezo, igualmente é os irmão e a irmã dele.

– Peeta, preciso falar com você sozinhos. – falo olhando para ele.

– Eles são minha família, Katniss. – fala e se levanta. – Se quiser falar, pode falar na frente deles.

– Família que é família não mentem uns para os outros! – falo nervosa.

– Não vou ter essa discussão com você de novo, Katniss...

– Já que você acredita mais em papeis do que em mim. – falo tranquila e estendo para ele a pasta.

Ele me olha confuso.

– O que é isso? – pergunta pegando a pasta.

– Veja você mesmo. – falo com super tranquila como se fizesse aqui todo o dia.

Peeta começa a ler e a ver todos os papeis. Sua expressão é de total choque, ele se virá de costas para mim e eu não consigo mais ver seu rosto. Portia corre em sua direção e pega a pasta e a joga no fogo da lareira, mas não adianta mais. Ele já leu.

– Peeta! Isso tudo é mentira! – fala nervosa. – São falsos!

– Se são falsos, então por que você jogo-os no fogo? – pergunto e fica vermelha de raiva.

Solto a mão de Finnick e caminho lentamente ate ele. Sinto os olhares me seguindo a cada passo que dou a diante, paro na frente Peeta. Ele não consegui olhar para mim, pego sua mão e ele hesita um pouco mas, permite que eu a pegue. Pressiono de leve sua mão na minha barriga e nossos olhos se encontram. Ele entende de imediato o que eu quis dizer e vejo a lágrimas escorrer pelas suas bochechas.

– Eu estou gravida, Peeta. – falo olhando para ele com atenção. Me aproximo de seu ouvido. – Mas, como você deixou bem claro, você não se importa mais comigo. Então não tenho mais o que fazer aqui, não me preocure.

Pego o papel que eu guarde e entrego a ele.

Vou ate Finnick que pega em minha mão novamente. Saímos da casa e entramos no carro do meu irmão.

– Você esta bem? – pergunta ele.

– Sim. – respondo.

Alguém bate no vidro, olho e vejo o Peeta. Não me atrevo a abrir. Ele me machucou muito, e não é só por que ele descobriu a verdade e quer voltar que eu vou aceitar isso. E se a mãe dele vir com mais ideias loucas para cima de nos? E ele acreditar de novo? Não quero passar todo o sufoco novamente! Eu tenho orgulho próprio! Se ele me quiser, vai ter que me provar que acredita em mim.

– Por favor! – grita Peeta. – Por favor!

Ele esta muito descontrolado e acho que é ate capaz de quebrar o vidro de tanto que bate.

– Eu amo você! – grita em total desespero acabando de vez com o seu orgulho próprio.


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Notas finais do capítulo

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