Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 13
Hospital


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz essa capitulo para recompensar o tempo que eu fiquei sem postar.
PS:para que lê a minha outra Fanfiction, "Nunca Vou te Abandonar" Vai ter um capitulo de recompensa,amanha ou Sabado!
Desculpe pelo os erros!
Espero que gostem!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491737/chapter/13

Fico para olhando para a minha nova identidade.Ai caramba! É minha nova identidade! Meu novo nome! Mil pensamentos rodam em minha cabeça,e se esse trabalho todo não der certo? E se nos pegarem antes de decolarmos? Somos muito novos ainda.O que será que vai acontecer daqui pra frente? Eu não sei.Mas a pergunta mais importante que insiste em me perturbar é.Como vai ser nossa vida depois que fomos para a Inglaterra? Boa? Ruim? Feliz? Infeliz? Olho através da janela,a visão da chuva e linda apesar de estar chovendo muito.

Suspiro.Eu não tenho muita escolha,ou eu vou para a Inglaterra e tento viver um vida feliz com Peeta,ou ficar trancada em um internato ate os 18 anos.Resumindo,eu não tenho escolha.Espero ter tomado a decisão certa.

Levanto da cama e vou ate a cômoda,coloca a identidade ao lado da do Peeta e fico observando Finnick e Peeta comprarem as passagens na internet.Respiro fundo e me reencosto na cabeceira da cama.

– Pronto. – fala meu irmão olhando para o computador. – Agora não tem mais volta.

– Como ficou a programação do voo? – pergunto bocejando.

– Dia 28 de Novembro de 2014,as 21:30H da noite,previsão para chegada 01:40H da noite. – Finnick lê resumidamente.

– Dia 28 é amanha? – pergunto franzindo o cenho.

– Sim.Por que? – pergunta Peeta com insegurança.

– Não,é que eu não esperava que fosse tão cedo,tipo,amanha. – respondo abaixando a cabeça.

– Por que? Você não quer mais ir? – pergunta Finnick.

– Não é isso! É que eu pensei que fosse pra depois de amanha,e não para amanha.

– Reservamos logo,pois o prazo de dois dias vence amanha,vocês não podem ficar mais aqui. – responde Finnick.

Peeta percebe o meu medo e suspira.Ele se levanta e senta do meu lado,pega minha mão e a aperta.Como se quisesse dizer. "Não se preocupe,vai dar tudo certo.Não precisa ficar assim,ok?" olho para ele e sorriu para mostrar que esta tudo bem.Peeta vai ou banheiro me deixando sozinha com meu irmão.

– Você esta bem? – ele pergunta.

– Sim,estou. – respondo com um sorriso forçado. – É que é um pouco assustador ter que fugir dos nossos pais.

– Mas você não tem que fugir deles. – fala Finnick coçando a cabeça.

– É mas,se eu não for,eles me mandarão para a um internato. – respondo bufando.

Finnick olha para o chão como se tivesse acabado de se lembrar.

– Eu sei que você não quer que eu vá,Finnick.Mas preciso arriscar,se não der certo,eu vou para aquele maldito internato com a consciência limpa.

– Espero que esteja fazendo a escolha certa. – fala e levanta a cabeça para olhar-me.

– Eu também.

Depois de um tempo em silencio,Finnick se levanta e senta-se ao meu lado.Olha em meus olhos,logo abre um sorriso largo.

– Quero que conte comigo para o que precisar.Eu vou te ajudar. – garante com toda certeza. – Ligue para mim quando quiser.E se der vontade de voltar não hesite em me recorrer,estamos entendidos?

– Sim. – falo sorrindo.Finnick sendo Finnick. – Vou sentir tanto sua falta.

– Eu também,Katniss. – fala Finnick.

O abraço forte.Provavelmente vai ser a ultima vez que vou abraça-lo.

– Eu amo você,Finnick.

– Eu também amo você,Katniss.

Ai Deus! Aperto ele mais contra mim.Vou sentir tanto a ausência dele,eu o amo muito para não falar a ele antes de ir.O pensamento faz meu coração ficar cada vez mais apertado,sinto minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto,e em seguida molhar seu ombro.Mas tem uma coisa que quero fazer antes de ir.

– Finnick?

– Hum?

– Seria loucura se eu te dissesse que quero ver a Prim? – pergunto com a voz vacilante.Sinto Finnick ficar rígido.

– É perigoso. – fala me repreendendo.

– Eu sei,mas... – paro tentando encontrar a palavra certa. – Prim é muito importante para mim,me sentiria mal se eu fosse embora sem antes vê-la.

– Tem certeza? – pergunta meu irmão quase desistindo.

– Sim.

Ele suspira e assenti.Sorri e beijo sua bochecha.

– Mas tem que ser hoje...Na verdade,agora! – Finnick coloca a toca e anda ate a porta,quando esta a ponto de abri-la ele se vira e fala. – Estou esperando vocês aqui fora.

– Ok.

Foi fácil.Estava com uma sensação de que ele iria falar "não",que bom que Finnick compreendeu rápido.Olho para a porta do banheiro,vejo Peeta encostado na parede me encarando,ele esta tão sereno ao me observar.Levanto e vou ate ele,paro em sua frente.

– Eu vou ver Prim com Finnick.Você vem? – pergunto com um meio sorriso.

– Sim,vou. – responde breve.Franzo o cenho.

– A quanto tempo esta aqui? – pergunto erguendo uma sobrancelha.Ele sorri debochado.

– Tem uns 7 minutos.

Respiro fundo e ando ate o armário e pego uma blusa de frio com capuz grande,a visto rapidamente,faço um coque no cabelo e coloco o capuz.Olho para Peeta.

– Vamos?

– Vamos – ele responde.

Antes de atravessamos a porta ele me puxa,abraça-me com força e beija meus lábios com gentileza.Bagunço seu cabelo fazendo o capuz cair de sua cabeça.Ele ri,recoloca o capuz,Peeta passa os braços em volta de minha cintura,e eu faço o mesmo.

Eu,Finnick e Peeta,andamos ate a porta dos fundos do enorme hotel.A chuva ainda continua a cair violentamente.Ao saímos do hotel,sinto alivio muito grande por fazê-lo,não estava mais aguentando ficar naquele apartamento.Respiro profundamente para pegar o máximo de ar possível.Do outro lado da calçada,vejo um taxi que provavelmente Finnick chamou,pois é muito perigo algum paparazzi nos flagrar se ele usar o carro dele.Sinto o braço de Peeta me apertar mais.Meu irmão vai na frente,com passos cuidadosos e olhos atentos,verifica se alguém esta nos vendo e depois faz um sinal para nos entramos no taxi parado.Ajeito o capuz e abaixo bem a minha cabeça,assim não corro perigo quando estivemos no carro.

Eu e Peeta andamos com cuidado em baixo da chuva,entramos e fechamos o carro.Nos estamos todos molhados,mas,Finnick esta mais,pois ele fico por mais tempo.No retrovisor o motorista esta a nos observar.Olho para baixo e Peeta faz o mesmo,isso impede que o motorista nos veja.Encosto no peito de Peeta.Finnick esta no banco do carona ao lado do cara no volante.

– Boa noite,por favor... – Finnick começa a passar as coordenadas para ele e o mesmo digita no GPS,ao lado do mini radio.

– Ta,ok senhor.

O carro começa a andar,passa por varias ruas ate chegar ao destino.A todo momento,eu e Peeta ficamos de cabeça baixa,o que deixou o homem ao volante curioso.Nesses momentos todo cuidado é pouco,então nem ouso a levantar a cabeça ate sairmos do carro.Suspiro quando finalmente o veiculo encosta.Finnick paga.Sem pensar duas vezes,Peeta e eu descemos do carro e entramos no hospital.

Enquanto andamos,vemos varias macas nos corredores com pessoas de varias situações diferentes,umas que parecem esta dormindo,umas com a cabeça ou braço enfaixados,umas com rostos roxos,etc.Tento ignorar as pessoas que passam ao meu lado em macas,me concentro nos passos de meu irmão para ver a onde ele esta indo.

Paramos em frente a uma recepcionista que no momento esta a atender ao telefone,acho que pelo seu tom de voz pode ser um paciente bastante nervoso.A recepcionista é baixa de olhos castanhos escuro,cabelos encaracolados negros,sua pele é bem branca e ela parece ter mais ou menos,27 anos.Ela desliga e logo volto a abaixar minha cabeça assim como o Peeta.Vejo que ela nos olha com uma certa estranheza.

– Sim,o que deseja? – ela pergunta simpática.

– Onde fica o quarto da paciente Primrose? – pergunta Finnick.

– No fim desse corredor,o ultimo quarto a esquerda. – responde a moça com facilidade. – Mas,agora não esta aberto a vistas. – o outro telefone toca,mas desta vez esta em outra mesa. – Voltem amanha aos 12:00H.

– Ah,tudo bem. – assim que Finnick responde ela se vira e vai atender o telefone que toca persistente.

Aproveitamos a brecha a saímos silenciosamente em direção ao tal corredor,andamos um pouco mais depressa quando saímos do seu campo de visão.Olho para a porta,vejo o seu numero a cima "25." Respiro fundo.Abro a porta e olho para Prim.

Ela esta com o braço direito enfaixado,curativos estão colados em sua testa e um nos lábios.Algumas partes do rosto estão roxas ou vermelhas.Nem parece aquela Prim linda e meiga que conversava comigo a noite.

Vai ser a ultima vez que vou vê-la,e vai ser essa imagem que levarei dela ate eu voltar.Caminho e paro do lado dela,pego sua mão e levo ate os lábios.Prim esta tão gelada,só tenho certeza que esta respirando,por que as maquinas apitam apontando que ela esta viva.Se não,não teria tanta certeza assim.

Me aproximo de seu rosto e me ajoelho no chão.

– Obrigado por todos os seus conselhos,fique boa logo.Eu vou embora,ta? Mas eu volto.Prometo que volto. – sussurro em seu ouvido. – Enquanto isso,segure as pontas por aqui.E boa sorte na vida.Espero que seus sonhos se realizem.Obrigada por ser uma amiga tão leal a mim e tão protetora.Ate logo.

Engulo o seco e enxugo as lágrimas que caem.Solto sua mão.Sinto os braços de Peeta me ajudarem a levantar.Não aguento e choro em seu ombro,ele me aperta e beija minha testa.

– Temos que ir,amor. – avisa Peeta com todo carinho em sua voz.

– Tudo bem.Vamos. – falo tentando me recompor.

Saímos do quarto e fomos embora,antes de chegar na porta do hospital,Finnick chama um taxi.Ele chega em menos de 10 minutos.Entramos e o carro partiu.Achei que iria ser mais difícil de nos disfarçar,mas ate que não foi.

Ao chegar no quarto do hotel logo fui dormir,Finnick disse que iria esta aqui as 16:00H da tarde,para planejarmos como vamos nos disfarçar para chegar ao aeroporto.Peeta toma banho e deitasse ao meu lado na cama,seus braços acolhedores estão em volta de meu corpo como se fosse me proteger do mundo.Durmo com sua respiração em meu rosto.

Acordo 12:05H,olho para Peeta que dorme tranquilamente.Devagar me afasto dele e vou ate a cozinha,Finnick disse que comprou comida para nos alimentarmos antes de ir para o aeroporto.Pego dois pães e passo manteiga,esquento no micro-ondas e preparo meu leite com Nescau. "Sim,eu ainda tomo Nescau.O que eu posso fazer se eu acho que é melhor do que café com leite.É a vida gente." Como meu pão e tomo todo o meu leite.

Tomo um banho rápido e sento-me na famosa poltrona,ligo a TV e vejo um reportagem sobre o Sistema Solar.É bem interessante para passar o tempo.Ai meu Deus! Peeta me deu livros para ler,e eu nem toquei em nenhum.Levanto e pego um da minha bolsa.Olho o titulo.Starters da Lissa Price.

Abro e começo a lê-lo.

– Esta gostando do livro? – pergunta Peeta olhando para mim.

– É ótimo.Obrigado. – agradeço por intuito.

Peeta se levanta e vem a mim,se ajoelha e me beija.

– Bom dia amor. – fala e me beija novamente.

– Boa dia.

Ele sorri e vai ate a cozinha,uso meu marcador para marcar a pagina e o fecho,pego minha bolsa e o guardo junto com os outros,volto e fico sentada na poltrona conversando com Peeta,enquanto ele come.

– Como você esta em relação a viagem? – pergunto a ele.

– Claro que não esta sendo fácil,mas temos que ir. – fala mordendo o seu pão. – Sou capaz de tudo para ficar com você,ate de largar minha vida como eu fiz.

– Ah,Peeta... – fala e logo paro. – Eu te amo tanto.Se não fosse por você,eu já teria me entregado e agora estaria em um internato.

– E como esta você em relação a viagem? – pergunta a mim.

– Estou confusa,com medo...Ah,nem sei mais. – fala rindo. – Tenho medo de dar errado.

– Não vai amor,não vai. – me garante. – Eu prometo.

– Mas e se...

– Você confia em mim? – ele pergunta erguendo a sobrancelha.

– Sim.

– Ótimo,então toda vez que você ficar com medo,você lembra da minha promessa. – ele pede. – Ok?

– Ok. – eu confirmo.

Ficamos a tarde toda rindo e conversando,ate aparentava que nos não tínhamos mais nenhum problema se alguém nos visse.Mas infelizmente a realidade não é essa,queria que fosse mais não é.Estava muito ansiosa para a nossa conversa,queria saber como ia ser o plano.

Quando de 16:03H da tarde,meu irmão chegou.Começamos a conversar,sobre como vamos passar se ninguém nos reconhecer.O plano que Peeta teve parece ser uma boa,então resolvemos seguir o dele.Todos nos estávamos tensos e com muito medo de darmos algum deslize e tudo ir por água abaixo.Por alguma razão,acho que isso vai dar certo,o plano do Peeta é bom.Tomará que eu esteja certa,tomará!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comente!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor e Rivalidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.