Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 10
Tensão


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz o capitulo antes do jogo,só que quando eu terminei de fazer o capitulo,o jogo do Brasil iria começar,então eu deixei para postar depois do jogo.
Espero que gostem!
Desculpem pelos erros...
Boa leitura!



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– Oi? Ei? Oi? – ouço a voz de meu irmão.

Abro os olhos e sigo o som da sua voz.Finnick esta parado a poucos centímetros a frente da cama.Respiro fundo e me espreguiço,olho para o lado vendo Peeta dormindo tranquilamente,seus braços estão envolta da minha cintura e seu rosto enterrado em meu pescoço.A sua respiração quente bate em minha pele deixando-me mais confortável,e só agora percebo que estou com a perna entre a de Peeta.Eu nunca dormi com um garoto antes,é tudo muito novo,mas estou mais confortável do que nunca.Sinto seu corpo se mexe na cama,um sorri cresce nos lábios dele,tímido mais modesto.Seus braços me puxam para mais perto de seu corpo quente e aconchegante.

– Que bonito,não é? Então foi para isso que você insistiu tanto para vir para cá,Mellark. – fala Finnick a Peeta.Meu irmão contem a irritação,tanto em sua voz enquanto na sua expressão.

– Desculpe,Everdeen.Esse não era meus planos.Mas eu não resistir. – falou Peeta ainda com o rosto escondido em meu pescoço,mas foi alto o bastante para que Finnick escutasse.

– Como é que é? Você vem em meu apartamento,usa as minhas roupas,e ainda por cima dorme com a minha irmã.Vocês Mellark são muito abusados mesmo,não é? – fala Finn com raiva,ele se aproxima ainda mais.

Peeta se espreguiça e agarra mais a minha cintura logo depois beija meu pescoço e se senta na cama.Os olhos do meu irmão estão horrivelmente irritados,é como se ele tivesse se segurando para não tira-lo dali.Acho que a única coisa que o segura é o meu pedido para que eu fiz de dar uma chance a Peeta.Eles brigam muito,em praticamente todas as festas que estamos,eles sempre brigam,e o pior que é por qualquer coisa.Sempre foi assim.Deve estar sendo muito difícil para o meu irmão tolerar nosso contato.

Lembro-me vagamente que Peeta estava pegando uma bebida e ele acabou esbarrando em Finnick,claro que meu irmão pensou que fosse no propósito de molha-lo,mas ao invés de dizer que não fez por que quis,Peeta simplesmente jogou o resto da bebida em meu irmão,tinham mais ou menos nove anos.Lembro que era refrigerante.Um filme começa a passar em minha mente.

– Seu idiota! Você jogou refrigerante em mim! meu irmão grita empurrando Peeta.O mesmo revida só que com mais força.

– Eu faço o que eu quiser! fala o Mellark o empurrando novamente.

Levanto do meu balanço e corro ate lá.Não vou deixar ele mexer com meu irmão.Fico entre os dois,empurro o Mellark para longe de Finn e é quando vejo a Clove vindo em minha direção.Ela larga a boneca no chão e bate em meu ombro fazendo-me recuar.

– Não encosta em meu irmão,sua feia! fala com raiva.

– Ele não vai encostar no meu irmão! Peeta empurra o Finnick de novo para me provocar.

Vou pra cima dele e começo a bater,a Clove me puxa pelo braço me tirando de cima dele,ela começa a puxar o meu cabelo e logo meu irmão a empurra afastando Clove de perto de mim.Peeta não gostou que Finn empurrasse a irmã,então ele começa a bater nele.Quando a Clove vai pensar em se aproximar de meu irmão,eu puxo seu cabelo e logo começamos a brigar descontroladamente.

– Parem! fala o meu pai.Todos nos ficamos em choque. Não encostem em meus filhos! Suas pestinhas! fala ele. Vem Finnick e Katniss.

Vamos ate eles e o abraçamos,ele olha para nos com uma certa preocupação.

– Esta tudo bem agora,eles não vão mais tocar em vocês. fala olhando para nos.

Dês dai tinha mais brigas do que em uma ringue de MMA.Peeta adora provocar o meu irmão desde então.Ele olha para mim e segura a minha mão.

– Ta,já chega de agarração! – fala meu irmão. – Não já basta vocês terem feito sei lá o que nessa cama,precisa vocês fazerem isso na minha frente.

– Mas não fizemos nad...

– Foi incrível! Você não imagina o quanto aproveitamos. – fala Peeta me interrompendo.

– Me poupe dos detalhes! – fala meu irmão balançando a cabeça.

– Ei! – falo me levantando. – Peeta,pare de tentar irritar meu irmão.

– Tentar não amor,por que isso eu consigo fácil,fácil. – fala se levantando também.

– Katniss,eu estou tentando. – fala Finnick olhando para mim.Ele me olha com se tivesse pedindo permissão para bater em Peeta.Nego com a cabeça e ele bufa.

– Não se esqueça do que conversamos. – eu falo a ele.

– Tudo bem,mas por favor,fale com o seu namoradinho também. – falou Finnick.

– Por que não fala na minha cara? – pergunta Peeta. – Você prefere colocar a irmã para falar ao invés de falar você mesmo.Parabéns,Everdeen! Isso mostra que você não é nada corajoso.

– Cala boca,Mellark! Eu sou corajoso o suficiente para bater em seu rosto ate ele se desfigurar! – fala ele o empurrando.

– Agora sim! Esse é o Finnick Odair Everdeen que eu conheço! – fala Peeta sorrindo.E como sempre,o Peeta não perde a oportunidade de irritar o Finn,e ele ainda cai nisso realmente.Ele já devia saber que Peeta faz isso para irrita-lo.

– Minha paciência esta chegando ao limite,Mellark!

– E eu com isso. – fala Peeta com a maior tranquilidade.Ele quer mesmo irrita-lo.

– O que você vê nesse babaca,Katniss?! Não tinha nada melhorzinho na família Mellark? Eu sinceramente preferia que você namorasse o irmão dele,seria melhor do que ficar com esse traste que só nos humilhou,Katniss. – ele para um pouco e pensa. – Estou pensando em falar com o Gale,Peeta.

– Falar o que? – pergunta Peeta.

– Sei lá sabe,queria saber se ele não quer vir visitar a namorada. – fala Finnick sorrindo.Olho para Peeta.

– Se ele for homem o suficiente para vir aqui e bater de frente comigo.Pode chama-lo. – fala Peeta inocentemente. – Vamos,Everdeen! Chame-o!

– Não,não agora.Vou ver se ele quer vir aqui depois que você sair,por que,você sabe né? Temos que dar privacidade a eles. – fala Finnick debochado.

– Eu não vou pra lugar nenhum! E ela não vai ficar com o Marvel ou com qualquer outro garoto!

– É o que vamos ver! – fala Finnick.

Depois pega ele pela camiseta e em seguida o levanta.Peeta da um soco no rosto de Finn que o faz cair no chão.Vejo meu irmão se levantar com dois movimentos rápidos.Com toda raiva que Finnick estava contendo ate agora ele revida com outro soco deixando toda fúria transparecesse em seu olhar.Não demora muito ate que os dois comecem a se socar.Tento separar Peeta de meu irmão,mas esta impossível.Avalio o estado de cada um deles e vejo que um esta tirando sangue do outro

– Eu odeio sua família! Eu odeio você! E odeio mais ainda o fato de estar com minha irmã! – grita Finnick.

Ele tem motivos o suficiente para odiar o Peeta e entendo isso.Mas não posso deixar que eles se matem.Nesse momento não posso confiar em ninguém.Preciso da ajuda de alguém por que não conseguirei sozinha separa-los.Um ideia surge em meu pensamento.Sei em quem posso confiar ou pelo menos sei que Finnick confia.Olho para a mobilha e vejo o seu celular,pego ele e procuro o telefone de Annie,quando encontro imediatamente ligo para ela.

– Alô? pergunta uma voz sonolenta. Finnick? Esta tudo bem com a sua irmã?

– Não é o Finnick,Annie.Sim,eu estou bem. ouço o silencio que se prolonga entre nos.

– Por que esta com o celular de Finnick? Ele esta bem? pergunta ela quebrando o silencio.

– Não,ele não esta.Venha rápido.Vou te mandar o endereço de onde estou.

– O que esta acontecendo?! ela pergunta alarmada.

– Não da pra explicar.Mas venha rápido,eu preciso da sua ajuda.E não deixe ninguém te ver,ok?

– Ok. ela fala e desliga.

Passo o endereço para ela por e-mail.Eu posso confiar nela,pelo menos eu acho que posso.Vou ate eles que estão se empurrando e insultando um ao outro.Pego o braço de Finnick e tento puxa-lo,ele se solta rápido e recomeça a batê-lo.Os dois sagram na testa e na boca.Os curativos de Peeta estão manchados de sangue.Separo os dois com um empurram,fico entre eles para que os dois fiquem separados.Ambos me olham ofegantes e voltam a se encarar como dois inimigos.

– Você é ridículo,Everdeen. – cospe Peeta com fúria.

– Falou o garoto que traiu a namorada. – Finnick joga as palavras na cara de Peeta.

– Não era um namoro de verdade!

– Mesmo assim você o fez. – fala e ele se aproxima do rosto dele. – Não vou deixar que faça o mesmo com minha irmã!

– Eu nunca faria isso com ela! Nunca!

– Quem garante que não? Você já fez isso uma vez,e quem faz uma vez pode fazer qualquer coisa. – fala meu irmão.

Peeta o empurra fazendo ele cair no chão.Os dois recomeçam os socos e golpes.Ouço o interfone tocar,atendo e permito que o porteiro deixe Annie entrar.Dois minutos depois ouço a batida de leve na porta.Corro e abro me deparando com uma Annie preocupada e nervosa.

– Preciso que me ajude. – falo a ela.

– No que? E o que esta acontecendo com o Finnick? – pergunta rapidamente.

– Entre e veja você mesma. – falo dando espaço para que ela entre.

Assim que ela entra eu fecho a porta.Olho para Annie e vejo ela tentando inultimente separa-los.Corro ate lá para ajuda-la,eles estão se matando.De repente Annie solta um grito forte e estridente fazendo todos parem.

– Parem! Seus moleques mimados! – grita Annie.

Finnick parece que agora percebeu a presença de Annie no local.Seus rostos totalmente ensanguentados parecem pálidos.Quando Finn vai se levantar,Peeta e mais rápido e passa por ele batendo em seu braço com o ombro,Finnick bufa e o empurra.Me irrito e antes que eles recomecem a brigar me coloco entre ele.

– Já chega vocês dois! Parecem aquelas crianças de 9 anos brigaram por causa de um refrigerante! Vamos nos comportar como pessoas civilizadas! Se não conseguem suportar a presença um do outro,pelo menos finjam que suportam! Por favor! E pela última vez! Não estávamos fazendo nada demais,eu e Peeta apenas dormimos! – falo com raiva.Olho para Annie. – Annie,tire Finn daqui,leve-o para a cozinha e o espere se acalmar.Tem um Kit de primeiros socorros no banheiro se quiser. – volto-me para Peeta. – E você sente ali,e não saia ate que eu chegue,entendeu?

Annie sai com Finnick para a cozinha.Peeta se senta na cama com eu ordenei.Vejo que ele esta arrependido,seus olhos azuis demonstram muito bem esse fato.Ele me olha com se estivesse pedindo perdão,é como se Peeta tivesse acordado é visto o estrago que fez.Vou ate Annie que esta com a maleta de primeiros socorros e pego dois algodões,alguns curativos e um pouco de álcool.Finnick tenta falar comigo mais não o permito que faça.Volto para onde Peeta esta e começo a limpar os ferimentos,que são grande por sinal.

– Me desculpe. – fala com sinceridade em sua voz.

– Não devia ter feito isso. – falo terminando de colocar o último curativo. – Você bateu em meu irmão.Ele é meu irmão!

– Foi ele que começou a briga. – fala Peeta tentando se defender. – Você viu o que ele fez.Quando me levantou pela minha camiseta doeu.

– Foi você que começou a provoca-lo.Em partes,você mereceu a surra que levou. – falei finalmente olhando para ele.Peeta olha para mim como se tivesse tentando dizer alguma coisa plausível. – Não me olhe assim.Você gosta de provoca-lo e isso não é de hoje,Peeta.Isso tudo é culpa sua.

– Não sabia que iríamos brigar desce jeito. – fala ele.

– Então deveria ter parado quando as coisas estavam ficando fora do controle. – falo me levantando. – Vou ver como o Finnick esta.

– Espera... – ele fala segurando meu braço.Ele se levanta da cama e me encara. – Esta com raiva de mim?

– Por que eu estaria? Provocou o meu irmão.E ainda brigou com ele. – falo balançando a cabeça. – Não tenho motivos,não é?

Puxo meu braço de sua mão,mas ele me puxa fazendo-me bater em seu corpo.Tento me soltar,mas Peeta não permite.Ele me empurra e me prende contra a parede,seus braços ficam em cada lado de meu corpo na altura da cabeça.O que,que ele espera? Se Peeta não estivesse começado a provoca-lo isso não teria acontecido.Ele se aproxima de mim e pega meu rosto com as duas mãos impedindo-me de afastar o rosto.Seus olhos pendem calmamente permissão para se aproximar mais.Fico congelada no mesmo instante.Peeta acaba com a distancia que existe entre nos,nossos lábios se encostam mais não a beijo,só o contato nos faz estremecer.

– Me prometa uma coisa. – falo ainda perto de seus lábios.

– O que?

– Me prometa que parara de irritar o meu irmão. – falo e aliso seu rosto.Ele suspira e beija minha testa.

– Eu...Eu,prometo. – fala e se aproxima mais.

Finalmente ele beija meus lábios,coloco meus braços em volta de seus pescoços e o puxo para mais perto.Ele me abraça pela cintura e sussurra em meu ouvido. "Eu prometo."

– Fique aqui,eu preciso falar com ele. – falo tentando me afastar mas ele não deixa.

– Vou com você.

– Eu não sei se é uma boa ideia...

– Eu prometi.Não pretendo quebrar a minha promessa. – ele me interrompe.

Peeta aperta mais minha cintura para que eu não me afaste dele.Andamos ate a cozinha,Annie esta conversando com Finnick que esta sentado no balcão e calmamente ele assenti para ela que por sua vez esta entre suas pernas.Finn parece estar mais tranquilo.Quando nos aproximamos deles a suas atenções se voltam para nos.Finnick olha para o chão.

– Preciso falar com você. – fala Finnick olhando para mim.

– Claro.

– Sozinhos. – fala ele.Começo a ficar preocupada.

Olho para Peeta e assenti.Annie vai embora e Peeta vai junto.Quando finalmente estamos sozinhos,ele se levanta do balcão e vem ate mim.Sento na cadeira e Finnick faz o mesmo pegando a outra e colocando na minha frente.

– Preste atenção no que eu vou te dizer. – fala ele e se inclina mais para frente ficando mais perto de mim. – Isso é serio.

– Você esta me deixando preocupada.

– E é pra ficar. – fala com um voz seria.

– Fala logo,Finnick! – falei nervosa.Ele respira fundo e me encara.

– Nossos pais querem colocar você em um internato. – fico em choque de imediato.

– O que?! – falo me levantando bruscamente.

– Era isso que eu queria te falar.Foi para isso que nossos pais me chamar,eles pediram para eu procurar você,por que eles sabem que você confia em mim.

– Eles não podem fazer isso! – grito desesperada.

– Se eles acharem você,vão coloca-la em um internato.

– Eles não podem fazer isso.O que a mídia vai pensar? – eu pergunto ainda meio atordoada.

– Nossos pais são muito influentes,eles podem esconder isso da impressa sem nenhuma dificuldade.

– Ai não.

– Sinto muito. – fala Finnick se levantando e me abraçando.Lágrimas começam a escorrer desesperadamente molhando toda camisa de Finnick,só que ele não liga e me aperta mais.


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Notas finais do capítulo

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