Aishiteru escrita por Saam


Capítulo 38
De volta ao começo


Notas iniciais do capítulo

No capitulo anterior:Ela começou a chorar, eu não estava com minha arma então não poderia simplesmente cortar a árvore, tentei tirar as raízes com minha própria força, o que não parecia funcionar, mas continuei tentando. Até que ouvimos um disparo, como uma arma. Olhei para trás, depois para cima, havia um circulo mágico de cor púrpura no céu. Ele se mexia como se estivesse pronto para fazer algo ruim acontecer, uma magia negra talvez. Então lembrei de Atsume, precisava ajuda-la. Virei-me e então...
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O que estão achando? Bom, estou me esforçando para deixar a fic cada vez melhor, voltaremos agora com a Yuno e o Takumi.
Boa leitura!



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[Caminho da esquerda]

~~ P.V.O Akiyama Yuno

Eu estava quase alcançando o Takumi, muita maldade da parte dele me provocar assim. Estava dando tudo de mim mas mesmo assim não conseguia alcançar. Então tive uma ideia melhor.

– Ai! – Yuno

Gritei e parei a Aya, fazendo o Takumi voltar.

– O que foi? O que aconteceu? – Takumi

– Dói, dói, dói.. – Yuno

Ele desceu do pégaso e veio até mim, me descendo também.

– O que dói nanica? Me diz. – Takumi

Ele até esqueceu que estava com os marshmallows na mão, então eu puxei da mão dele, subi na Aya e comecei a correr.

– Há, sabia que eu ia conseguir. – Yuno

– Ei, isso não faz parte do combinado! – Takumi

Ele montou Akira e veio do meu lado, ficamos andando e conversando enquanto eu comia meus marshmallows coloridos.

– Você quer um? – Yuno

– Não, pode comer linda. – Takumi

– Eu não ia dar mesmo. – Yuno

– Ei, venha aqui. – Takumi

– O que? – Yuno

Ele veio até mim e me beijou.

– Ei, não se beija uma pessoa quando ela está comendo marshmallow. – Yuno

– Qual o problema? – Takumi

– Não é muito normal. – Yuno

– Ei, você é minha namorada e eu te beijo quando eu quiser. – Takumi

– Tanto faz. – Yuno

– Ei, deixe de ser mal. – Takumi

– Haha, estou brincando. – Yuno

– Ei, sabe quem ia gostar desses marshmallows? – Takumi

– Quem? – Yuno

– A Nyu. – Takumi

– Pois é ai que você se engana, Nyu não gosta de marshmallows, na verdade, ela não sabe o que está perdendo. – Yuno

Assim que a Yuno terminou de falar, uma águia veio e pegou de sua mão o saquinho de marshmallows.

– Ei, devolva! Não vale! – Yuno

Fui atrás dele, quem ele pensa que é pra roubar meus marshmallows, ou ela, não sei.

– Ei, Yuno. Volte aqui! – Takumi

– Eu preciso pegar meu marshmallow. – Yuno

– Não, esqueça isso. – Takumi

Voltei até Takumi, estava muito magoada. Queria meus marshmallows.

– Yuno-chan, se você quiser eu pego para você. – Yuuki

– Sim, por favor. – Yuno

– Yuno! – Takumi

– O que foi? Eu to com fome. – Yuno

– Você sempre ta com fome. - Takumi

– Certo, não precisa então Yuuki. – Yuno

Fiquei muito chateada, logo os meus marshmallows.

– Ei como será que está indo o passeio dos outros? – Takumi

– Aposto que eles estão lá se namorando sem pensar na vida. – Yuno

– Ata, sei. – Takumi

– Yuno-chan.. – Yuuki

– O que foi? – Yuno

– Tem algo se aproximando. – Yuuki

– Se aproximando? – Yuno

– Melhor entrar em contato com os outros. – Takumi

Peguei o relógio que Glutamine havia nos dado, tentei fazer contato com eles e nada, já estava quase na hora de nos reencontrarmos no centro dos três caminhos.

– Não estou conseguindo. – Yuno

– Me de isso aqui. – Takumi

Takumi tentou, tentou.. E nada.

– Estranho, será que aconteceu alguma coisa? – Yuno

– Deve ser apenas mal sinal. – Takumi

– Vou tentar fazer contato telepático com a Yuii. – Yuuki

Yuuki também não conseguiu.

– Tem alguma coisa errada. – Takumi

– Ouviram isso? – Yuuki

– O que? – Yuno

Olhamos para trás e o chão estava se rachando, uma rachadura bem grande, conforme a rachadura se aproximava as coisas em volta iam ficando obscuras, as árvores pareciam estar morrendo.

– O que vamos fazer? – Yuno

– Vamos correr. – Takumi

Começamos a correr, as rachaduras pareciam estar mais rápidas também, então resolvemos voar, não achávamos os outros caminhos pela vista lá de cima, era como se os caminhos fossem mágicos, como portai, e não fosse visível nada que não tivesse naquele caminho.

– Temos que ir para algum lugar, não podemos apenas fugir. – Yuuki

– Certo, vamos voltar, se formos voando acho que não seremos atingidos por nada. – Takumi

Começamos a voltar, estava indo tudo bem desde então mas tudo em volta estava morrendo. Até que começou ficar escuro, tudo escuro, como a noite. O relógio parou de funcionar.

– T-Takumi.. Eu to com medo. – Yuno

– Calma, não se preocupe, ficara tudo bem. – Takumi

Foi só Takumi falar que começamos ouvir uma voz. Era uma risada. Tão sombria.

– O que é isso? O que está acontecendo? – Takumi

Quanto mais tentávamos sair, mais auto ficava a risada.

– Yuno! Socorr... – Yuuki

– Yuuki? – Yuno

Procurei por Yuuki mas ela não estava mais lá.

– Takumi! – Yuno

– Fique calma. – Takumi

Comecei a chorar, estava com muito medo.

– Yuuki!! – Yuno

Logo uma luz apareceu, iluminou tudo. Já estava tudo morto, tudo acabado. No chão vi Yuuki sendo arrastada por uma corda para uma das rachaduras.

– Ali. – Yuno

– Não, não podemos ir. – Takumi

– Não vou abandona-la. – Yuno

Fomos até Yuuki, o mais rápido possível. Até que o chão caiu. Caímos em um lugar muito fundo, não tinha nada. Mas Yuuki também estava lá, demoramos um bom tempo para soltá-la. Os pégasos ficaram levemente feridos.

– Fique calma, vai ficar tudo bem. – Yuuki

Enquanto Takumi acalmava os pégasos, eu tentava soltar Yuuki.

– Consegui soltá-la, agora precisamos voltar. – Yuno

– Arigato, Yuno-chan. – Yuuki

Eu abracei Yuuki bem forte, estávamos chorando, até Takumi estava assustado. Talvez se tivéssemos trazido nossas armas...

Montamos de volta nos pégasos, dessa vez segurei Yuuki o tempo todo e fiquei perto de Takumi o tempo todo. A risada tinha finalmente parado, mas estávamos ouvindo passos, eram como passos apressados, desesperados, fortes e altos.

Continuamos voltando, tentamos ir rápido. Logo vimos uma pequena luz bem longe, parecia a saída.

– Será que é lá? – Yuno

– Só pode ser. – Takumi

– Então vamos. – Yuno

Parecia que não chegava nunca, como se tivéssemos parados.

– O que é isso? É um tipo de brincadeira? – Takumi

Finalmente conseguimos sair, saímos nos atirando no chão, o caminho da esquerda simplesmente se fechou, como se fosse um monte de pedras, os outros caminhos estavam com uma faixa digital escrito “Passagem proibida”. Abracei Takumi.

– Ei pequena, calma já passou. – Takumi

Ele enxugou minhas lagrimas, mas eu ainda estava com medo.

– Eu quero ir embora, quero sair logo desse lugar. – Yuno

– Precisamos esperar os outros. – Takumi

O relógio finalmente voltou ao normal, mas a hora estava desconfigurada (00:00) e ainda não conseguíamos fazer contato. Cuidamos dos pégasos e ficamos lá sentados, abraçados. Ainda estava traumatizada, mas não podia fazer nada além de esperar.

– Que tal tentarmos passar pelos outros caminhos e ir atrás deles? – Takumi

– Você está louco? É muito arriscado. Temos que esperar, alguma coisa aqui não está certa. – Yuno

– Também acho que devíamos ficar aqui, qualquer interferência só vai piorar as coisas. – Yuuki

Então ficamos lá, apenas esperando, e rezando para que voltassem logo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se sim comente, favorite e acompanhe, e se não, comente para dizer oque posso melhorar. Arigato.