Fate/Disillusion- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 2
Preparativos- parte 1


Notas iniciais do capítulo

Existe MUITAS vagas a serem preenchidas, com esse intuito postei logo o capitulo para estimular a criação delas! Espero que gostem desse capitulo, foi de certa forma difícil escreve-lo principalmente por que estou adentrando muito ao universo de Fate... Espero sinceramente que gostem!!!



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ULAN BATOR, MONGÓLIA.

Nos planaltos amarelados da Mongólia o vento soprava de um jeito tranquilo, reconfortante. Nem muito forte para causar incomodo nem muito fraco de um jeito quase parando. A temperatura também estava bastante agradável e o céu estava especialmente lindo sem nenhuma nuvem de maneira que não ofuscava o azul brilhante que dominava. Em cima de uma pequena colina se encontrava um garoto admirando o belo cenário montado em um cavalo puro sangue de cor castanha.

Ele tinha cabelos pretos que iam até mais ou menos os ombros e sua roupa consistia em seda chinesa, mas predominava boa parte de peles de animais, pois durante o inverno o lugar se transformava em um terrível inferno congelante, sendo que era nada mais nada menos que a capital mais fria do mundo. O rapaz fechou os olhos bem devagar apenas para sentir o vento e relaxar um pouco quando de repente é interrompido por um barulho intenso e agudo vindo do céu. Era um barulho feito por um lindo falcão dourado muito usado para auxiliar na caça.

O animal pousou obedientemente no braço de Magi Daichin, o garoto parou de ter uma expressão relaxada e ficou sério, o falcão nunca pousa se não tiver um motivo realmente importante. Aquela ave não era natural, se tratava de um familiar mágico colocado para monitorar os céus pela família de magos do jovem, os Daichins. Magi observou que o falcão trazia consigo nas patas um pequeno corvo morto, se tratava de outro familiar, um familiar invasor.

A família Daichin era uma família extremamente influente na Mongólia, sendo que praticamente toda economia dependia das relações econômicas dela, tinha até uma aliança com o governo, obviamente aquele era seu território. Além de econômicos possuía também contratos com diversas famílias e ordens de magos e dentre um dos termos desses contratos estabelecia rigorosamente que caso aja invasão haverá o corte das relações amistosas de imediato, além disso, estará propenso a uma declaração de guerra.

Ele verificou que na perna do corvo havia uma carta endereçada aos Tohsakas no Japão e o remetente era a torre do relógio. Magi pensava que ninguém iria ser louco o suficiente de quebrar a regra e declarar guerra contra uma família de uma história tão antiga quanto à dele, mas parece que ele estava errado. “Os Daichins e a torre do relógio possuíam relações pacificas e vários contratos e alianças que duram há séculos, por que ousaram quebrar elas? E por que agora? Deviam estar desesperados para informação chegar ao destinatário para fazer isso... E a informação deve ser bastante sigilosa, afinal nem ao menos mandaram por meios de aparelhos mágicos” pensou o jovem. Abriu o bilhete com cuidado se certificando que não haveria nenhuma armadilha mágica. Ficou surpreso. A única informação que ali tinha era “Nós achamos onde está o santo graal”

TORRE DO RELÓGIO, INGLATERRA.

Em um salão enorme, uma mesa retangular grande se encontrava os mais altos superiores e lordes da associação de magia. Eles estavam em uma discussão sem fim desde que foi puxado o assunto “cálice sagrado”. Depois da destruição da relíquia onipotente pelo Magus Killer Emiya Kiritsugu ela simplesmente desapareceu de Fuyuki, mais de vinte anos se passaram e não havia dado as caras. Agora havia se reunido provas o suficiente, ele não foi completamente destruído e sim roubado e levado a uma pequena cidade nos Estados Unidos chamada de Crowley. A família Kamiya foi a responsável, mas especificamente a sua líder, Kana Kamiya, conhecido pelo apelido de “demônio em forma humana”. Muitos não acreditaram que só uma simples “garotinha” havia conseguido tal feito, mas quando foi confirmada a invocação do servo Ruler em Nova Iorque não houve duvidas, uma guerra estava prestes a acontecer.

– Aquela família... Eu sabia que devia ter sido aniquilada quando tivemos a chance... - Reclamou o chefe do centro de pesquisas da Torre, Touki Sisigou- O poder de controlar o vácuo é algo deverás poderoso... Desse jeito a Torre estará em maus lençóis...

– Eles têm seus motivos para se vingarem admitam- Ressaltou Rocco Belfaban o líder do departamento de invocações conhecido pela sua aparência velha e por sua sabedoria- Quando eles fugiram da Alemanha com medo da ameaça eminente das outras famílias demos abrigo para ela, mas acabamos traindo-a fazendo terríveis experiências com a magia do vácuo da filha mais nova que capturamos... A que agora é Kana Kamiya...

– Certamente, devo admitir, estávamos com tanto medo da magia de manipulação do tempo e do espaço que acabamos cometendo atrocidades com aquela garotinha... Quando conseguiu fugir do nosso centro de experimentos ela matou brutalmente todos os envolvidos... Como um verdadeiro demônio... – Concordou Lorde El-Melloi II, antigo Waver Velvet participante da quarta guerra do cálice sagrado, agora um dos professores mais prestigiados de toda a Torre- Agora além daquela magia temos que nos preocupar com o fato de ela estar com o cálice...

– Proponho a recuperação imediata do cálice! Posso conseguir catalisadores tão poderosos quanto o fóssil da primeira pele de serpente para invocar o rei dos heróis Gilgamesh ou uma lasca da távola redonda permitindo a invocação de cavaleiros como Lancelot Du Lac... – Ofereceu o lindo ruivo Bram Nuada-Re Sophia-Ri o herdeiro do departamento de invocação espiritual- Poderíamos chamar os mais altos magos das famílias aliadas como mestres!

– Esqueça isso Bram, exigiria muita política e diplomacia para se contratar alguém de uma alta família como os Edelfets e os Einzerberns, por exemplo demoraria uns quatro anos, e quem não garante que eles vão se aliar aos Kamiyas ou usar o graal para o bem próprio?- Retrucou diretamente Waver Velvet.

– Imagino que com essa afirmação você tenha uma ideia bem melhor, não é mesmo?- Respondeu Sarcasticamente Bram- Qual a sua sugestão então...

– Como disse antes devemos recuperar imediatamente, proponho a contratação de magus killer, vários deles! Recuperaremos antes mesmo de uma guerra acontecer... – Sugeriu o ex-mestre de Iskandar.

– Nenhumas das sugestões são muito boas... É claro os magus killers seriam extremamente eficientes, se isso fosse uma circunstância normal, porém com a magia que os Kamiya possuem em suas mãos seria perda de tempo, além disso, Ruler já foi invocado uma guerra já é algo inevitável... – Retrucou o velho Rocco Belfaban- Mas que tal juntar as duas ideias? Poderíamos entrar na guerra contratando magus killers e com lordes já aqui presentes...

– Seria um excelente plano, mas a maioria dos Magus killers realmente eficazes e de confiança foram contratados para uma guerra nos Oriente Médio... Apenas uma quantidade ínfima ficou, dentre dois ou três... – Falou Feend Von Sembren um dos mais altos instrutores da torre- Mais um em especial me chamou a atenção... Yagami Kazuma...

– Por que se interessou naquele pirralho? Os outros que sobraram parecem mais incompetente que ele, mas mesmo assim ele é alguém em minha opinião ignoravel... - Ressaltou Touki Sisigou.

– Meu caro Touki, suponho que ainda não viu Kazuma em ação ou já viu?- Perguntou sarcasticamente Feend que começou a falar ignorando uma resposta- Uma vez contratei seus serviços, um trabalho bem simples, achei que se tratava de um jovem totalmente inexperiente... Ele conseguiu terminar o trabalho em menos da metade do tempo mínimo que estabeleci e ainda ficou emburrado por ter sido muito fácil demais... Mas, o que me fez ficar intrigado não foi o tempo em que ele realizou o trabalho e sim como... Ele possuía olhos místicos que aumentavam sua habilidade mágica a um nível sobre-humano... Mesmo sendo meio rebelde seguiu exatamente as minhas ordens e conseguiu completar com bastante eficiência o trabalho mesmo sendo tão jovem...

– Entendo... Proponho então a contratação imediata de Yagami Kazuma que irá auxiliar diretamente um membro da torre ainda a ser decidido, eles irão para Crowley e atuarão como mestres com relíquias sob a responsabilidade de Bram Nuada-Re Sophia-Ri- Rocco Belfaban decidiu por fim- Avisaremos as três famílias antes responsáveis pelo santo graal em Fuyuki, é um assunto confidencial e de suma importância! Não poderemos avisar por aparelhos mágicos convencionais propensos a espionagem e a sabotagem, não é uma maneira inteiramente segura! A atuação por parte dos Tohsakas, dos Matous e dos Einzerberns é incerta, mas não podemos de maneira nenhuma deixar magos de categorias baixas irem para Crowley, seria muito arriscado mestres de níveis tão baixos lutarem contra o poder dos Kamiya! Agora quanto ao representante da torre...

BASE TEMPORARIA DOS KAMIYAS, DINAMARCA.

Uma pequena garotinha se encontrava pintando um lindo quadro. Era um quadro cujo predominava o uso de cores contrastantes, especialmente o uso de preto e branco. Tinha também um exagerado uso de vermelho forte. Seus olhos estavam totalmente focados na pintura, seus dedos no pincel não paravam um segundo sequer. A jovem era uma linda loira de cabelos curtos, com olhos azul cor de céu e vestindo um longo vestido negro com vários babados cor de violeta.

A Dinamarca era muito fria, Kana Kamiya não gostava dela. Se fosse pela jovem, quando roubou o processo que geraria o cálice poderia ter colocado perto da sua confortável mansão em uma cidade no Japão, lá ela estaria mais familiarizada, teria vantagem por conhecer o território e com toda certeza não teria que aguentar aquele frio que tentava esquecer pintando. Mas a evidente ameaça dos Matous e dos Tohsaka com toda certeza não era uma boa ideia deixar o graal tão perto dos antigos donos.

O porquê de ela estar no interior da Dinamarca e não em Crowley onde ela escondeu o cálice para ninguém achar? Primeiramente não queria logo de cara jogar na cara da Torre que ela havia roubado segundo e mais importante queria supervisionar a escavação do herói que escolheu para invocar. A mansão ficava exatamente bem do lado da área arqueológica, ela conseguiu pagar uma equipe particular para conseguir uma determinada peça de ouro nas ruínas de uma fortaleza bem antiga.

– Ficou bonita a pintura... Parece algo bem sombrio... Se trata de um cadáver em decomposição?– Seu mordomo Hiyuu surgiu atrás dela assustando a pequena que acabou borrando um pouco a pintura.

– Olha o que você me fez fazer... Agora terei que recomeçar... - A garota falou friamente massageando as têmporas tentando expulsar a raiva de maneira mais controlada possível- O que aconteceu para você me interromper desse jeito? Não acho que tenha vindo só para criticar minha arte...

– Mil perdões senhorita, mas acredito que será algo de seu agrado- O mordomo de cabelos castanhos que possuía o olho direito verde e o esquerdo azul trazia consigo uma pequena caixa de vidro retangular de maneira que dava para ver perfeitamente o que havia dentro, uma taça dourada decorada de inscritos rúnicos e com ornamento cheio de pequenas esmeraldas, que ficava cuidadosamente em cima de uma almofada vermelha de veludo- Os arqueólogos conseguiram achar o que você desejava...

– Então o poema épico estava certo... – Kana Kamiya que antes permanecia séria agora esboçou um sorriso exageradamente grande- Com toda certeza, o servo que eu quero responderá a convocação se eu usar isso como catalisador...

– Se me permite saber senhorita, que espírito heroico pretende convocar usando essa taça?- perguntou o mordomo curioso, mas de modo a não esboça-la completamente.

– Um servo forte suficiente para conseguir matar um demônio com as mãos nuas! Um espírito heroico sem nenhuma herança divina, mas com um poder suficiente para matar a mais poderosa das criaturas dos tempos antigos, um dragão! – Kana olhando prazerosamente para o catalisador nas mãos do mordomo- Um herói que fez o que fez não por pena, compaixão ou cavalheirismo... Apenas por puro egoísmo para ter seus feitos lembrados por toda a eternidade! Tenho certeza que se iguaria ao próprio rei dos heróis...

– Então... Então a senhorita busca invocar ele... – O mordomo pareceu com um certo medo eminente, mesmo evitando ao máximo não demonstrar, Kana percebeu logo o incomodo do servo ao entender a identidade de quem procurava invocar.

– Sim, essa taça exuberante pertenceu aos tesouros do dragão que mais tarde travou um duelo até a morte contra rei das grandes façanhas... - Kana então mostra um selo de comando exposto na costa de sua mão direita e beija o selo e depois sorri para o empregado- Pretendo convocar Beowulf!


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Notas finais do capítulo

Foi difícil de se entender? Bem eu achei! A história dos personagens (principalmente da Kana Kamiya) é muito longa e tenho que desenvolve-a de modo que não seja tanto quanto dos outros personagens... Ficou meio complicado né? Cometem e digam o que acharam por favor ^0^ (QUEM NÃO TIVER PERSONAGEM, AINDA HÁ VAGAS DISPONÍVEIS!)