Dies Incertus escrita por Roosiwelt Silva


Capítulo 1
Gênese


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo de The Last Day. Espero que gostem, pois eu estou amando escrever este novo projeto.

Reviews construtivos serão bem vindos, e não aceitarei reviews de má fé.

Espero que favoritem e até recomendem!

Boa Leitura!



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Quando pensamos que a humanidade tinha chegado ao fundo do poço, ainda nos surpreendemos com os feitos que ela pode conseguir. A humanidade trava guerras e grandes genocídios, causam a morte de inocentes. Pensando eles, que nunca seriam punidos, que nunca alguém diria para eles: chega! Mas eles estão amargamente enganados...

Rio de Janeiro, Março de 2014.

Dia incomum de tempestades, os raios e as trovoadas assustavam turistas e moradores da cidade conhecida mundialmente como “Cidade Maravilhosa”. Era estranho, um clima daqueles em pleno verão brasileiro. Os jornais diziam que era uma inesperada frente fria que tinha chegado a cidade, e que não tinham como dizer de onde veio, e quando iria acabar.

Um pouco longe dali, Ivan olhava pela janela do seu prédio. Chovia muito, e ele queria sair logo daquela reunião tediosa. Trabalhava como diretor de uma importante agencia de publicidades e naquele momento estava fechando um importante negócio, mas os clientes eram muito exigentes. Depois de um tempo os clientes fecharam negócio e ele pode finalmente ir para sua casa. No carro, todas as rádios falavam da inesperada tempestade no Rio de Janeiro e também davam dicas de melhores caminhos para não cair em engarrafamentos, ele ligou para casa e avisou que estava chegando. Então, subitamente, um clarão desceu do céu bem à frente do seu carro, ele tentou frear, mas perdeu o controle do carro e capotou várias vezes, batendo em um muro de contenção. Mais tarde, ao ser perguntado sobre o clarão que ele tinha visto, ele sempre afirmava ter visto uma pessoa de vestes brancas, o que era ignorado pelos parentes, pois achavam que ele tinha visto coisas. Mas ele tinha certeza de que não era miragem, aquilo para ele era real.

Desde pequeno, Ivan sempre dizia que via “amigos” que outras pessoas não podiam ver. Seus pais, bastante religiosos, levavam o menino para um sacerdote benze-lo por medo de que o garoto pudesse estar sendo atormentado por maus espíritos. Mesmo com bastante orações, as visões de Ivan nunca desapareceram e conforme ele fora crescendo, tais eventos ficavam mais intensos, chegando ao ponto de que ele as vezes fosse capaz de prever determinados acontecimentos. Mas Ivan não se importava muito com isso, ele achava interessante estes “dons”, mas não gostava de ficar falando para as pessoas pois elas o chamariam de louco. É uma pessoa que tem muitos amigos, por outro lado, é muito reservado. Ele vem tentando contornar esta situação com tratamentos e sessões de autoajuda.

Dois dias depois.

Narração em 1ª pessoa – PDV Ivan.

Acordei em uma cama hospitalar, estou com tubos em todo o meu corpo, meu estado de saúde é estável, mas inspira cuidados. Agora é noite, os médicos estão monitorando o estado de saúde de um paciente ao meu lado. Parece que ele não está muito bem, torço para que tudo dê certo. Não sei explicar de nenhuma maneira como eu sofri este acidente. Pelas minhas lembranças, o dia estava muito chuvoso, com trovoadas e relâmpagos, estava no carro a caminho de casa. Estava escutando umas músicas enquanto eu ligava para minha mãe avisando que eu estava chegando. Quando de repente, um clarão surge um pouco à frente do veículo, tento frenar mais como a pista estava muito molhada acabei perdendo o controle do veículo e capotei batendo em um muro. E quando eu acordei, estava aqui já, deitado e rodeado de enfermeiros. Um deles veio me visitar, era alto e usava a roupa típica da profissão, mais era bastante agradável:

-- Boa Tarde senhor Ivan? Tudo bom com você?

-- Tudo bem sim. Obrigado. Respondo educadamente. Ele recomendou que eu ficasse mais uns dias aqui no hospital pois precisavam de alguns enxames restantes para autorizar logo após, minha alta médica e depois foi atender os demais pacientes.

Caiu a noite e eu ainda estava na cama, os enfermos ao meu lado dormiam tranquilamente, lá fora, o céu estava claro e corria uma brisa refrescante e adormeço rapidamente. Quando acordo, me vejo em um local claro, a luz batia na janela ao lado, estranhamente mais intensa que o normal, olho a janela e não vejo a rua, como habitual. Mas sim, um grande descampado verde, com o mar mais ao fundo. Penso que estou sonhando, mais meus pensamentos são interrompidos e escuto uns ruídos na porta, e quando a pessoa surge, fico estarrecido. Minha mente fica confusa, meu corpo se paralisa, não consigo falar nada, apenas meu corpo todo treme, mais lá no fundo, nasce uma grande sensação de paz. Seria este ser um anjo?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Pessoal, espero que tenham gostado do 1º capítulo. E sei que foi pequeno, mas os próximos serão mais grandinhos.

Mais uma vez, eu aguardo os reviews de vocês, eles serão de grande valia.

Boa Semana para todos e até o próximo sábado!