Passado, Presente, Futuro 20 escrita por Ann G, Karllinha


Capítulo 16
15 - Conte-me! Conte-me seu passado.


Notas iniciais do capítulo

Oii.... Bem galerinha, tá aí mais um cap da fic. Karlla está viajando, por isso não está dando o ar da graça por aqui. xD
Mas eu estou, haha! ¬¬
Enfim, próximo capítulo é enorme. Enorme mesmo, acho que demorarei para postar =//
Mas se eu estar empolgada, posso reeditar rapidinho e postar antes de 2010. xD

Tenho ainda que terminar uma história para uma amiga, passar o resto da minha nova fic pro pc e parar com a preguiça e escrever news caps, tenho outro projeto para postar aqui... Jeez, ainda tenho muita coisa. Maas, ficará mais fácil, já que ganhei um notebook de natal *--*
ueahuehuaehauah.

Obrigada a todos pelos reviews e por estarem acompanhando a fic.
Bem, chega de falar. Leiam.

Postei uma nova história. De natal
Qm tiver afim de ler...
http://fanfiction.nyah.com.br/viewstory.php?sid=53782



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Capítulo 15 – Conte-me! Conte-me seu passado.


Após um bom tempo com Sasuke no banheiro, Sakura acorda, passa suas mãos pela cama e não encontra o corpo masculino que tanto ansiava encontrar.

- Sasuke! – balbuciou

Ela olhou para todos os lados e não o encontrou. Ouviu um barulho no banheiro e foi lá dar uma olhada, pensava se Sasuke estava com algum problema. Com todas aquelas imagens do que aconteceu, ficou preocupada temendo o pior.
Ela andou lentamente até a porta e girou a maçaneta, a porta estava destrancada. Ficou imaginando se Sasuke estaria nu e ela o flagraria. Riu ao pensar que estava sendo uma integrante da patrulha da privada em seu quarto. Quem mandou ele ter deixado a porta destrancada?
Sakura foi adentrando no cômodo e meio que estava embaçado, mas é lógico que se Sasuke estivesse lá dentro ela conseguiria ver.

Andando devagar para não escorregar, ela bate em algo. Ou melhor, em alguém, e acaba escorregando no chão.
Sakura soou um gemido de dor, olhou para cima e o vê só de toalha cobrindo as partes secretas, deixando seu perfeito peitoral à mostra. Sakura se levantou rapidamente e pode enxergar um pouco seu semblante no espelho. Estava rubra.



- Sa-su-ke... – abaixou o olhar para o chão – Me...

- Por acaso sua mãe nunca te ensinou a não entrar no banheiro dos outros quando ele está ocupado?

- Ela me ensinou sim, mas eu estava preocupada. – levantou os olhos para o rosto dele – Você passou muito mal e eu achei que estava precisando de ajuda. Me desculpe por ter entrado sem bates, mas você deixou a porta destrancada e...

- Eu te machuquei?
– Sasuke perguntou friamente com os olhos fixos nos pulsos da rosada

- Não. – escondeu as mãos atrás nas costas – Você se lembra de alguma coisa?

- Não. Não me lembro de nada. Estou com fome!

- Hinata deixou almoço ali, deve estar frio, mas você pode pedir para esquentar.

- Prefiro comer na rua. – direcionou seu olhar para a janela – Quantas horas são?

- Hm... – pegou o celular do bolso e olhou – 18:15

- Você poderia sair da minha frente, sair do quarto para que eu possa trocar de roupa?

- Ah. – enrubesceu ainda mais – Claro.


 


Sakura saiu rapidamente do quarto. Sasuke escutou seus passos frenéticos após ela ter fechado a porta.



- Sakura... – murmurou - Me desculpe, mas a sede pelo seu sangue aumentou, eu não posso fazer você correr nenhum risco, não quero fazê-la sofrer, – passou a mão no cabelo e suspirou – por isso manterei distancia o máximo possível, nem que para isso eu precise ser grosso, frio e arrogante.

Sasuke vestiu seus típicos trajes negros e saiu pela janela para ir se alimentar.



Sakura havia ido para seu quarto quando ele lhe pediu para dar licença. Ela estava triste, se lembrava de tudo que tinha acontecido e Sasuke nada se lembrava.
Tomou um longo banho, se arrumou, pegou uns papéis, seu telefone e desceu.
Ela tinha que ajeitar tudo para a festa que ocorreria daqui há dois dias e o tempo corria, pois ela perdeu um dia de trabalho para cuidar de Sasuke.
Como não conhecia aquela casa, decidiu ir para um dos cômodos que ela já visitara. Procurou o caminho para o escritório de Sasuke.

- Acho que ele não vá se importar se eu usar seu escritório. – abriu a porta – Onde será que está Hinata?



Entrou para o cômodo e se encantou novamente com a mobília daquele lugar. Se encantara bastante com o corredor, a casa, os quartos... Mas ali, no escritório, era onde possuía antigos e lindos artefatos. Peças de centenas de anos.
Sakura acendeu a lareira e sorriu abobalhada, aquele lugar fica ainda mais lindo com a iluminação da lareira. Sentou-se na grande cadeira, espalhou suas coisas pela mesa e passou a analisar aqueles papéis.

E assim foi...
Passado algum e bom tempo, Sakura ainda permanecia concentrada no trabalho.
Sasuke chega de seu divertimento noturno e sai à procura dos habitantes da casa. Queria encontrar Sakura primeiro, apesar de não querer ficar perto dela ele não conseguia segurar seus impulsos, não estava com fome, então não tinha perigo de atacá-la.

Andou, percorreu tudo e não a achou.
Passou a procurar o resto do pessoal e não obteve sucesso. Chegou a cogitar um pensamento não muito agradável, um dos três ter se alimentado de Sakura.



- Hinata! – chamou-a

Um chamado inútil. Pensou em até aumentar o tom de voz, mas seria idiotice. Eles escutariam mesmo se murmurasse.

- Suigetsu, Naruto!

Nada de obter respostas. Já ficava nervoso, deram um fim nela e sumiram.
Parou e respirou profundamente, se sangue estivesse sido derramado ele sentiria. Escutou o coração de alguém, sentiu o cheiro de flores, cheiro de Sakura. Seguiu rapidamente para o local onde saía uma luz. Seu escritório.
Chegou e a viu. Como podia ser tão linda? Era o que passava na sua mente, Sasuke paralisou na porta e a ficou admirando.


Sorria a cada murmuro de raiva que Sakura dizia.


Finalmente, após tanto tempo a olhando, ele quebrou o silêncio.

- Estava te procurando.

- AHH!! – gritou – Sasuke! Que susto.

- Não me viu chegando?

- Não. – sorriu – Estava muito concentrada nesses papéis. 

- O que está fazendo?

- Organizando os últimos preparativos para sua festa de aniversário. Já mandei os convites...

- Hm...

- Vem ver como irá ficar a decoração.

- Não seria melhor se fosse surpresa? – Sasuke estreitou os olhos

- Eu prefiro que você olhe e se algo não estiver do agrado eu posso mudar.

- Está bem. – se aproximou da mesa e sentou-se na poltrona a frente de Sakura – Isso aqui?

- Sim. – Sakura sorriu – Eu queria que você me emprestasse algumas fotos de sua infância.

- E para quê?

- Acho que seria interessante fazer um vídeo de sua vida.  



- Não acho nada interessante. 

- Por favor! – fez uma cara meiga e pidona – Por favor Sasuke.

- Essa cara não irá me convencer.

-  Por favor...

Ele olhou para aquela carinha pidona e pensou em ceder. Não era seguro para seu segredo lhe dar fotos antigas, preto e branco.

- Veremos se até o final dessa conversa você me convence. 

- Ta legal. – Sakura fez um bico, Sasuke apenas sorriu – Também preciso que você me conte sobre toda sua vida, desde quando você nasceu, até hoje.

- Você realmente quer cutucar minha ferida não é?



- Se eu for te fazer sofrer, não é necessário.

- Não é sofrimento ao certo. – cruzou as pernas – Só tem coisas que não gosto de lembrar e tem partes que você não irá gostar de saber.

- Pode me contar. Eu irei entender.


 


- Como você é insistente.


 


- Se não quiser contar, tudo bem.


- E ainda é manipuladora. – sorriu – Irei contar, só que no final, não venha com o sinto muito.



- Alto e claro. 

- Há algum tempo atrás, eu era feliz. Minha família era unida, minha mãe e meu pai se amavam intensamente, eu e meu irmão éramos como o grampo no grampeador, eu o idolatrava e ele adorava ser o idolatrado. – sorriu amargamente – Meus pais não curtiam se aproximar do resto da minha família, ela e meu pai sempre diziam, “apenas quatro que se amam é o suficiente”. Eles possuíam um segredo e morreram sem contá-lo. Eu nunca fui curioso, então aquilo não me interessava. Itachi sim que morria de vontade de saber. – fechou os olhos – Eu e meu irmão éramos dois pivetes travessos, remexíamos em tudo, corríamos em tudo, pulávamos e tudo mais. Um dia brincávamos, corríamos pela casa e caímos, o chão desabou. – abriu os olhos e olhou fixamente para o par de olhos esmeraldinos que o encaravam. Sakura estava absorvida na história – Fomos parar no porão, o lugar era proibido para nós dois, vimos muitas coisas que não gostaríamos de ter visto.

- O que vocês viram?

- Não seja curiosa. Deixe-me terminar a história. 

- Certo.  

- Meus pais apareceram para ver o que tinha ocorrido e ordenaram nossa saída daquele cômodo. – suspirou – Claro que meu irmão queria explicações e meus pais deram somente a ele, pois era o mais velho e já tinha uma idade que o fazia capaz de ser o superior. Depois desse acontecimento meus pais me olhavam tristonhos, meu irmão parecia se preparar para alguma coisa trágica. Ele passou a ser frio comigo. – Sasuke se levantou e foi para a janela – No meu aniversário de 15 anos, meus pais comemoraram como sempre, choravam e diziam a cada 5 minutos que nos amava e que um dia nós iríamos perdoá-los. Eu nem liguei, meu irmão fazia-se de entendido. Perguntei o porque daquilo, estava parecendo uma despedida, eles apenas sorriram e completaram dizendo que nunca estariam longe de nós. – escorou-se no vidro da janela e sorriu – Fomos dormir, umas onze horas ouvimos barulhos vindo do estábulo, fomos até o quarto dos meus pais e não os encontramos, corremos para o estábulo e paramos no portão, não conseguíamos nos mexer, a cena era horrível. Deparamos com meus pais morrendo.


 


Sakura o olhou tristonha e sua mão queria estar no rosto de Sasuke para afagar suas lembranças.


 


- Parados lá atônitos, tentei me aproximar. Itachi me impediu. A única coisa que ouvimos foi o “nos desculpem... nós os amamos”. – saiu de perto da janela e foi se sentar – Depois agente pula certos fatos. Fomos morar com alguém que não conhecíamos, diziam que era nosso padrinho e foi assim até eu virar o que sou hoje. E fim.

- Sinto muito Sasuke. 

- O que eu falei sobre o sinto muito?

- Desculpe-me – Sakura secou o rosto com um lenço

- Esse lenço...

- O que tem ele?

- É muito bonito.

- Ele pertence ao meu herói.
– sorriu como uma criança quando acaba de ganhar um presente

- Seu herói? – indagou curioso

- Sim, o meu anjo da escuridão. Quer ouvir a história?


 


(N/A – Rever capítulo 8)

- Não. – se levantou – Eu já sei dessa história. 

- Como?

- Eu estou com sede. – parou na soleira da porta – Descerei para beber algo, boa sorte com seu trabalho.


 


- Amanhã os decoradores virão às 8 horas.

- Tudo bem.

- Sasuke... – Sakura o chamou. Ele se virou para olhá-la – Você não mencionou nenhuma namorada.


 
- Nunca havia me apaixonado.

- Eu não lhe perguntei isso...

- Acho que essa resposta é melhor que a que você queria. – sorriu

- Como assim?

- Descubra...

Sasuke saiu do escritório em direção ao andar de baixo, andava com as mãos nos bolsos e um pequeno sorriso em seu rosto.

- Anjo da escuridão... – fechou os olhos – Você verá que esse anjo não passa de um demônio medíocre.

Ele chega à sala e vai direto para a estante onde estava seu whisky. Colocou a bebida dourada no copo com alguns cubos de gelo de foi se sentar na poltrona.


- Onde estão aqueles dois idiotas? 

- Olha eu aqui. – Suigetsu apareceu na sua frente – Você ta vivo!

- É, eu estou vivo.

- Eu ia até te procurar, mas Hinata falou que você estava ocupado.

- Estava no escritório com a Sakura.

- E o que vocês estavam fazendo? – Suigetsu lhe lançou um olhar malicioso



- Contando minha vida. – bebeu um gole do whisky

- Tudo? – sentou-se no sofá

- Não... Uma história modificada e sem detalhes.

- Hm...Você quase morreu. Que bom que está aqui para me escutar dessa vez.

- O que houve comigo?

- Parece que o soro apresenta efeitos colaterais, ele ainda estava em testes idiota.

- Eu iria... – Sasuke não terminou a frase. Olhou nos olhos do amigo e virou todo o copo com o liquido dourado na boca – Não precisa responder.

- Lembra daquela gata?

- Sim

- Ela está morta. – Suigetsu ficou com vontade de beber algo com álcool, mas não estava a fim de sair para ir buscar na cozinha – Virou pó. Parece que o soro acaba retendo os raios ultravioletas e quando acaba o efeito os raios vão te queimando até pulverizá-lo. Faz com que você tenha reação humana.

- E porque eu não virei pó?

- Algo estava fazendo-o ter vontade de continuar a viver e acabou dando tempo de preparar um anti-soro.

- E você pode exemplificar o ‘algo’?

- Sakura Haruno


 


- Sakura? – Sasuke indagou surpreso

- Você não se lembra?

- Não... Não consigo me lembrar do que aconteceu depois de ter chegado em casa, ter falado com vocês e antes de ter acordado com ela na minha cama. Eu não fiz...

- Você não fez nada indecente com ela. – sorriu – Ela ficou ao seu lado todo segundo. Ficou sofrendo com você, queria fazer de tudo para salvá-lo. Mesmo não sabendo como.

- Eu a machuquei. 

- Sim. Mas ela não se importou. Parabéns idiota, você está aprendendo a amar.

- Cale-se. – bufou – Droga.

- Por acaso você já percebeu como o sangue dela é chamativo? Provocante?

- Parece que depois que aconteceu isso comigo ficou pior. Está quase impossível ficar perto dela. 

- Percebeu que ela tem algo que não deixa os vampiros imprestáveis detectarem a localização dela?

- Não. – Sasuke o olhou surpreso – O que quer dizer?

- Ela confunde os inferiores. Algo naquele sangue nos atrai, mas também nos afasta. 

- Manter distância...

- Aproveite enquanto pode.

- Ela é uma humana Suigetsu. – se levantou bruscamente – Não posso.

- Já escutei isso tantas vezes que já até cansou. 

- É sério idiota...

- Todos nós somos humanos Sasuke. – Sakura apareceu na sala, notou o olhar surpreso que os dois lhe lançavam – Que foi? 

- Que trajes são esses? 

- Por acaso você está vendo roupa aí Sasuke? – Suigetsu perguntou com ironia

- Isso se chama pijama. Sasuke, Suigetsu, apresento-o a vocês.

- Eu sei o que é um pijama. Mas não podia ser mais discreto?

- O que é bonito tem que se mostrar. – sorriu

- Isso... – Suigetsu gargalhou – Levante essa blusa, tire o sutiã e liberte os gêmeos Sakura!



- Cale-se. – o moreno ordenou – Você está em uma casa onde vivem homens, deveria ser discreta.

- Eu sei disso. Só que, está quente. Esse é o mais adequado para quando está calor.



- Um mini shortinho e uma camiseta branca de alcinhas. Perfeito neste clima.

- Suigetsu... – Sasuke virou com olhar mortal para ele – Já o mandei calar essa boca.


 


- Acalme-se Sasuke. – Suigetsu se encolheu perto do amigo.


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Notas finais do capítulo

Quero mais reviews nesse cap, o próximo é enorme portanto, titia precisa se alimentar. ueahuaeheauhaeuhaeuhae

Enjoy ~