Faça-me Acreditar escrita por Mary N Braga


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Aaaahhhhh, atrasadaaaaaaaaa!

Bom, gente, esse é o último capítulo. Eu vou falar o que preciso aqui, porque reservei as notas finais para os agradecimentos.

Bom, eu queria desejar um Feliz Natal atrasado e um bom Ano Novo adiantado, hehe...

Olha, eu vou sentir muuuuuuuita falta de vocês. Por favor, não me deixem sozinha! Todo mundo que quiser falar comigo, me mande uma MP! Se quiserem ser meus amigos, eu estou aceitando de braços abertos a tentativa o/

Se alguém — posso sentir o "não" retumbante — tiver interesse em meus outros "projetos" como a próxima temporada dessa fic ou outras histórias, pode falar comigo por review ou MP. Talvez a gente possa se adicionar em outras redes sociais, não?

Se vocês — mias uma vez, algo com que ninguém se importa — quiserem ver umas curiosidades extras dessa fic e de outras minhas, podem procurar meu Tumblr. A conta é "marycjos", as mesmas iniciais que uso aqui.

Então, acho que é só isso. Leiam os Agradecimentos, por favor!

P.S.: Desculpem pelo capítulo pequeno, mas eu preciso admitir que gostem muito do fim. Contudo, sintam-se livres para discordar : )



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Acordei uma semana depois, no hospital. Edward estava no quarto me observando, e explicou o que estava acontecendo quando ele e seus irmãos chegaram ao deserto.

Com certeza não muito tempo depois que desmaiei — não estaria ali para ouvir se eles tivessem demorado muito —, os quatro apareceram. Emmett e Jasper tiraram James de cima de mim e o incendiaram. Alice e Edward estancaram meu sangue e tiraram o veneno de dentro mim, e eu vi o quão perturbado ele estava por isso — eu podia imaginar a situação claramente; era certo para mim que ele tivera dificuldades ao tirar de minha corrente sanguínea a substância tóxica que lá estava. Depois, levaram a Jacey e a mim ao hospital, sendo que ela teve de ir para um veterinário próximo, acompanhada por Alice. Meu amado animal precisara enfaixar a pata dianteira esquerda, mas, fora isso e alguns hematomas, estava bem. Eu tinha três ou quatro costelas fraturadas, um braço — o esquerdo — quebrado e descobri que James, tentando se agarrar a mim quando o afastaram, agarrou-se a minha perna direita, quebrando um osso nela também. Para não falar da perda de sangue, é claro.

Ao final de sua explicação, relembrei sobre a sensação de caminhar em direção à morte quase certa — lembrei-me de, depois de ter desmaiado, ter sonhado com ele durante meu apagão duradouro. Eu me recordava de pensar, mesmo em um sono profundo, que amava Edward, que o queria. E que dizer adeus ia me causar mais dor do que James fora capaz de infringir a mim. E ponderei, também, que merecia um chance de voltar para ele.

E ali estava eu, viva, e ao seu lado.

~*~

Voltar para casa foi um alívio imenso, e claramente eu não era a única com esse pensamento.

Quando cheguei em casa, apoiada em Edward e com Jacey andando em meu flanco, fui recepcionada por uma Nora chorosa e emocionada e Alicia, animada por me ter de volta. Barty só tentava amparar a mulher, que estava levemente cambaleante. Me senti muito culpada por tê-los enganado quanto à história do sequestro, e, ainda por cima, ter mentido de novo sobre meus ferimentos. Alice também precisou maquiar Edward para parecer que havia hematomas em seu rosto belo e alvo — e, se eu soubesse sobre ele apenas o que os Anderson sabiam, teria caído. Apesar de achar errado ludibriá-los daquela maneira, sabia que era o melhor, para sua segurança.

Eles cuidaram de mim e de Jacey incansavelmente, por mais que eu dissesse que os Cullen podiam ajudar, também — que, por falar nisso, se davam muito bem com meus "pais substitutos" e minha "irmãzinha". Pela primeira vez em um longo, longo tempo, eu podia sentir que minha família desgastada estava quase inteira novamente.

~*~

Meses depois, após o baile de primavera — para o qual Edward, é claro, me arrastou, mesmo que eu ainda estivesse coberta de talas —, fomos novamente à campina. Apesar de eu não odiar o frio de Forks, como minha "outra versão", dias ensolarados como aquele me deixavam feliz. Ver os raios de sol dançando através da névoa sempre presente em altitudes como aquela fazia parecer que meu interior cantava em harmonia com o burburinho do rio que passava em algum lugar próximo. Ou talvez fosse só minha companhia que me deixava alegre.

Sentamo-nos virados um para o outro, ele apoiado nas mãos com os joelhos dobrados, enquanto eu recostava em suas pernas. Ele cantarolava melodias para mim — provavelmente algumas das quais ele mesmo teria composto — e eu mexia distraidamente em seu cabelo.

Em um momento, olhei-o nos olhos e perguntei-lhe:

— Promete uma coisa para mim?

Ele encarou-me de volta com carinho, sorrindo de leve, e balançou a cabeça em um "sim" silencioso.

— Promete que, mesmo se um dia precisarmos nos separar, não vai me esquecer?

Sua expressão ficou séria de repente.

— Nunca mais precisaremos nos separar, Bella.

— Por favor. Prometa — pedi mais uma vez.

Ele pareceu perceber que eu escondia algo, mas não me pressionou. Em vez disso, puxou-me mais para perto, e nossos rostos estavam a centímetros de distância.

— Eu prometo, Isabella Swan, nunca, nem por um momento de minha eternidade, esquecê-la.

Puxando-me para si, Edward comprimiu seus lábios nos meus.

Pensei que ele não tinha a noção de que, sim, uma separação era quase inevitável, considerando nosso histórico.

Mas ele prometera jamais me esquecer. Aquilo era o suficiente para mim.


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Notas finais do capítulo

Eu nem ao menos sei como começar isso aqui. Eu vou tentar dizer tudo o que preciso, ok?
Obrigada à minha beta, linda, diva, maravilhosa e amante de queijo — queijo! —, Senhorita Ellie — mas eu chamo só de Ellie, porque formalidade é para gente mais normal que eu. Flor, eu vou sentir a sua falta imensamente. Descanse um pouco, ok? Nada de cafeína, e pega leve no trabalho! Talvez eu arranje algo para você betar antes da segunda temporada disso aqui, o que me diz? Só para eu não morrer de saudades, hehe. Gente, uma salva de palmas para ela — isso aqui estaria uma bagunça sem a Ellie! ~aplaude de pé, quase arrancando a mão de tanta força que usa para bater~
Um agradecimento especial para minha Aninha, a lindeza que me atura desde que comecei esse loooooongo caminho que é a escrita. Amiga, obrigada por suportar minhas maluquices, por não ter me esquartejado depois que te trollei dizendo que tinha matado meio mundo, e por ser quem é. Seja infinitamente feliz e, de preferência, me ouça de vez em quando. Vai que dou um conselho que preste? Você pode acabar casada e rica se me ouvir, hahaha!
E, óbvio, minhas duas outras belezuras, Thais e Feh. Não fiquem com ciúmes só porque a Ana teve um parágrafo separado; entrem no lindo mundinho das fanfics e sofram conosco, daí todas têm uma biografia própria nos agradecimentos, ok? Mas enfim, obrigada Thais, por ser a heroína que me aguenta a mais tempo — três anos. Estou surpresa por você ser minha melhor amiga e não ter ido para o hospício ainda. E, claro, a Feh. Obrigada por aderir às loucuras de ser escritora — não-profissional por enquanto, infelizmente — comigo e com a Ana. Vamos todas mofar durante todos os meses de novembro de nossas vidas juntas agora.
Por falar nisso, novembro, seu lindoso, por que tanto me ferras?
Um "valeu" para, tipo, todos os que têm paciência comigo. Parabéns, pessoas que convivem com Mary. N. Braga, você merecem um troféu joinha e uns tapinhas camaradas, haha!
Mããããe, paaaaaaai, acabei isso aqui! Orgulhem-se! Un bézo para a família, é claro, por não me matarem com esse humor divino que tenho. Reconheço — sou difícil de aturar.
E, por fim, mas não menos importante, os leitores. Meu muito obrigada mais sincero a vocês; se não tivesse ninguém aqui, eu não seria nada. Quem leu, nem que só um pedaço, nem que tenha sido leitor fantasma ou coisa assim, merece o devido reconhecimento; reviews e recomendações são bons, mas o que vale mais para mim é dizer o que sinto que devo, e preciso de alguém para ouvir. Obrigada por fazê-lo.