Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 8
Arco 2: União Fantástica!


Notas iniciais do capítulo

Galera foi mal pelo atraso. Viajei nessas ferias e tive que me dedicar uns dias a outras histórias, mas tenho novo capitulo saindo do forno.
Antes de ler fiquem com algumas curiosidade sobre o Projeto Marvel Young Spider-Kid

1) Originalmente, o espirito que iria dar os poderes ao Peter era Anansi, uma aranha do folclore africano. Mas, achei que ia ficar parecido demais com outro personagem e então coloquei Aracne mesmo.
2) O primeiro vilão que o Jovem Peter Parker enfrentaria seria o Abutre assim como nos quadrinhos, mas como envolvia o sequestro da Gwen, achei que o Shocker era melhor.
3) Reed Richards foi para faculdade aos nove anos e virou Professor de ensino médio simplesmente na expectativa de encontrar uma garota da mesma idade.
4) A versão MY de Johnny Storm foi baseada no Personagem Bart Simpson, inclusive ele anda de Skate e adora aprontar com os professores.
5) O projeto Marvel Young era pra ser " Projeto Dc Young" mas como a Detective comics já tem muitas "young versions" de seus heróis, eu resolvi fazer da marvel.
6) Na Primeira versão do roteiro, Gwen era pra ser a melhor amiga de Peter e Mary Jane era pra ser uma menina mimada que pegava no pé dela. Felícia Hardy era pra ser a Garota esquisita da sala.
7) spider-kid não só tem as habilidades clássicas do homem-aranha, mas também possui algumas únicas também.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488650/chapter/8

Anteriormente, em O FANTÁSTICO GAROTO-ARANHA...

Nosso herói bonitão, Peter Parker, estava investigando a curiosa morte de Max Dillon, mas a escola é atacada por Electro que se diz a reencarnação de Max Dillon e esta determinado a destruir a escola onde foi humilhado. Peter luta bravamente, mas Electro consegue feri-lo. Mesmo disposto a lutar, Peter está fraco, mas é surpreendido pela chegada de Quatro Jovens poderosos.

Tá legal! Foi mal por essa recapitulação desnecessária, mas eu não resisti. Faz parecer coisa de seriado famoso. Enfim, vou voltar aonde eu parei.

Estava desorientado, diante a um quarteto de adolescentes estranhos como eu já lhes falei no capitulo anterior. Ao meu redor estavam muitas crianças se escondendo para não perder o confronto. Mary Jane e Harry se escondiam atrás de um ônibus escolar. Os quatro adolescentes se agruparam e se apresentaram.

– Permita que eu me apresente. – Disse o Rapaz de azul e branco. – Eu sou o PROFESSOR FANTÁSTICO: Jovem cientista, genial com poderes de elasticidade de uma borracha.

O garoto em chamas apagou o fogo de seu corpo e parou de flutuar, revelando sua roupa vermelha e azul. Ele tinha um cabelo loiro levantado para sim. – Eu sou o garoto mais QUENTE de todos! Eu sou o TOCHA HUMANA! Mas as meninas podem me chamar só Tocha. – Apresentou-se Arrogantemente. - Essa aqui do meu lado é a minha irmã: A GAROTA-INSUPORTÁVEL!!

A menina loira com luzes rosa no cabelo reage dando um cascudo na cabeça. – É GAROTA-INVISÍVEL, idiota!

– Ai! – Reclamou o Tocha Humana do golpe. – Acho que insuportável combina mais com você. – Murmurou

O jovem de pedra laranja se aproximou de mim e me encara bem de perto.

– Não se assuste, Garoto-Aranha. Esse é O Coisa. – Disse o Professor Fantástico. – Ele pode ser esquisito, mas é do bem.

O gigante sorri diante de mim e me dá esmagador abraço.

Electro estava se recuperando do golpe dado. Ele erguia devagar e desajeitado.

– Galera, é melhor nos prepararmos para a luta! – Ordenou o Profº Fantástico.

– Pode deixar elástico! – Disse Tocha Humana. – Está na hora de ficar EM CHAMAS! – Seu corpo começa a pegar fogo novamente.

– Nem Pensar! – Repreendeu sua irmã. – Toda vez que você fica “Em Chamas” Explode alguma coisa sem querer. Depois, sem vergonha na cara, inventa uma mentira esfarrapada.

– O que? – Murmurou. – Quando foi que eu fiz uma coisa dessas?

– Pois bem, teve a vez que você botou fogo na cozinha e botou a culpa no cachorro; E teve a vez que você botou fogo no jardim e disse que foi um ataque terrorista; E da vez que você de alguma forma absurda conseguiu colocar fogo na piscina e disse que foi um esqueleto flamejante em uma moto fantasma.

– Mais foi um esqueleto numa moto!Eu juro – Insistiu o Tocha.

Farta da infantilidade do irmão, a Garota-invisível coloca as mãos no rosto e pede paciência. – Dai-me paciência! Por favor, só não exploda nada.

– Está bem! Relaxa sua chata. – Ele decolou para o céu.

Os Três correram e ficar ao redor de Electro, enquanto Garota-Invisível me dava apoio.

– Você esta bem? – Perguntou a jovem loira.

– Minha perna esta doendo um pouco. – Respondi mancando.

– Me deixa dar uma olhadinha. – Ela olha para minha perna e usa seus poderes consegue torná-la invisível, deixando apenas os ossos aparecendo. Eu quase vomitei de horror.

– Parece que você só torceu. – Ela desfaz o efeito. – Acho melhor você não lutar.

– E como eu vou me proteger desse cara? – Perguntei meio grosseiramente.

– Não se preocupe. Fique atrás de mim que tudo dará certo.

Engoli seco, mas decidi confiar nela.

Electro estava já recuperado e ele encara os três jovens poderosos.

– Puxa vida! – Disse Tocha ao ficar de cara com Electro. – Parece que o Coisa encontrou o sei Vice presidente de FEIOtópolis. – Zombou.

– OLHA seu pirralho eu vou...! – Ameaçou Coisa.

– Dá pra resolverem isso depois. – Ordenou O Profº Fantástico. – Primeiro derrotamos esse cara.

Electro sorri maleficamente. – Três contra um. Isso não parece justo. Por acaso, vocês conhecem mitologia japonesa?

Um pouco talvez – Respondeu Profº.

– Então vocês conhecem a historias de Raiden, o deus do trovão. Ele era acompanhado por animais luminosos e ferozes feitos de raios, conhecidos como Raijus, as bestas do trovão. – Ele estica os braços para o alto e cria uma esfera de raios. A esfera sai de sua mão e assumi a forma de um lobo azul feito de faíscas puras. Ele repete o movimento, criando outro lobo idêntico.

– Oh Pedreira!! – Reclamou o Coisa.

Os Raijus atacaram O Coisa e o Tocha enquanto o Profº Fantástico lutava contra o Electro. Eles eram impressionantemente bons. Profº F. conseguia se esquivar de cada rajada de raios que Electro jogava. Ele se contorcia como um personagem de desenho animado. O raijus vieram pra cima de Coisa e Tocha, mas eles foram espertos. Coisa rapidamente pegou um poste e golpeou bem na cabeça do lobo trovão e ele se desfez. Já o Tocha Humana voava fugindo do Raiju, que o perseguiu até um hidrante. Sagaz, o Tocha lança uma bola de fogo que faz o hidrante explodir água bem em cima do bicho. Porém, o situação logo se virou contra ele. Parte da água espirrou nele, tirando a capacidade de voar temporariamente. Ele cai, mas graças a Garota-Invisível que havia criado um campo de força, ele cai suavemente.

– Vocês são demais! – Gritei!

Garota-Invisível se vira pra mim e pisca com um olho. – Ora, pensou que você fosse o único fantástico da cidade?

A coisa estava feia pra o Faísca. Professor Fantástico se esticou todo e se enrolou entorno do Electro, o deixando imobilizado.

– Não adianta me eletrocutar Electro. – Disse Profº F. – Borracha é isolante. Você não pode escapar. Renda-se agora

– Nunca! – Berrou Electro.

Novamente, Electro se transforma em faíscas e sai da prisão do Profº F. Ele reaparece diante de mim de da Garota-Invisível. Ela, ligeiramente, cria campo de força que bloqueia os ataques do Electro, porém ele repete o truque e se transporta para trás dela onde ele a golpeia e a eletrocuta e ela cai desmaiada.

– Sue! – Gritou Professor Fantástico de raiva.

Parti pra cima de Electro, mas ele consegue me agarrar pelo pescoço com uma mão.

– Eu estou farto de você Aracnídeo! – Ele lança uma rajada com a outra mão que me arremessa contra parede e depois eu caio eletrocutado.

Eu estava fraco e não conseguia me mexer direito. Cai bem ao lado de Harry e a MJ que também for atingida pelo choque, e acabou desmaiando. Eu não conseguia me mexer muito, mas mexia o suficiente para olhar o rosto do meu melhor amigo. Só que algo estava errado. Ele me olhava surpreso e chocado, foi ai que percebi que parte da minha mascara havia sido rasgada e meu rosto estava exposto. Escutei ele sussurrando meu nome me reconhecendo. Ótimo agora ele sabe.

Electro estava diante de mim para da outro golpe final. Profº E os outros dois tentaram me ajudar, mas, Electro criou os três novos Raijus mais poderosos para distraí-los. Novamente, ele me encara para dar o Golpe.

– Bem, onde estávamos mesmo? Já sei! Você Será o primeiro que eu vou destruir, Aranha. É O SEU FIM!

Mais uma vez, pensei que fosse morrer, mas mais uma vez algo inesperado acontece.

– Max Dillon! – Berrava uma voz conhecida.

Electro fica revoltado. – Quem ousa me chamar assim! – Ele se vira e encontra Gwen.

Não Gwen! Não! Não! Não! O que você vai fazer Gwen? Ele vai te machucar! Sai dai menina! – Eu gritei.

– Peter, confie em mim! Eu sei o que estou fazendo.

– Ohh! – Zombou Electro. – Então a menininha quer salvar o namoradinho. O que você vai fazer? Vai jogar uma boneca Barbie em mim?

– Não. – Respondeu Gwen Confiante. – Na verdade, quero falar com você.

– Falar comigo? –Perguntou o vilão curioso. – Pois bem, FALE!

– Por que quer destruir a escola? – Perguntou.

– Porque essa escola é horrível! Aqui tudo o que eles fizeram foi me humilhar e eu vou me vingar de todas as pessoas. Porquê nenhuma delas é inocente!

– Até mesmo Sally Johnson?

Electro fica paralisado e perplexo.

– Como você sabe dela?!Como sabe disso?! – Gritou.

– Como eu sei, Max? – Gwen aponta o dedo para uma sorveteria onde estavam escondendo crianças. – Ela me contou! Ela esta bem ali, tentando proteger as crianças que você está tentando destruir.

– É mentira! – Gritou o vilão. – Aquela não é ela! Ela odiava essa escola também. – Electro observa a nossa professora de literatura que estava em frente a janela. Apesar dos anos de diferença e da distância que ele a via, ele a reconheceu. Mas, ele também reconheceu os olhos assustados dela. Ela não via Max Dillon e sim um monstro.

– Entendeu agora, Max? Você odiou tanto as pessoas, que se esqueceu daqueles que amavam você.

Electro se ajoelhou e chorou alto. – Você tem razão! Eu sou um monstro. Eu perdi as duas pessoas que eu amava: Minha mãe e a Sally. Minha Sally. Eu podia ter ido até ela ao invés de só me importar com essa maldita vingança. – Ele parou um segundo para pensar. – Eu me rendo!

Os Raijus desapareceram e Professor F., Tocha, E Coisa vieram socorrer a mim e a Garota-Invisível. Eu estava aliviado. Gwen não só salvou o dia, como me salvou. Acho que Agora estamos quites. Meu corpo estava exausto. Assim que Coisa me apanhou eu desmaiei.

Abri os olhos devagar com a visão embaçada e me deparei com um lindo rosto com lindos olhos azuis e um brilhante cabelo loiro.

– Eu morri? – Perguntei devagar. Estou no céu? Você é um Anjo?

– Não, Peter. Sou eu, Gwen.

Minha visão se ajustou e pude ver que era Gwen mesmo e ao seu lado estava...Harry?

– Fala cara! Como se sente? – Perguntou Harry.

– Melhor, mas com a cabeça ainda tonta. – Disse colocando mão sobre a nunca. – Onde eu estou?

– No Edifício Baxter - respondeu um jovem loiro de boné que entrou na sala. Era Johnny Storm, o garoto que vivia fazendo travessuras. Ele entrou na sala acompanhado por três jovens adolescentes cujo rosto eu imediatamente reconheci. O primeiro era um jovem Nerd com luzes brancas no cabelo e usava óculos redondos. Ele era Reed Richards: O mais jovem gênio que li numa revista. Soube que ele virou professor da Midtown High, o que era meio estranho por ele ter apenas dezesseis anos. O outro era um rapaz de cabelo castanho claro. Grande e forte. Era Ben Grimm o maior jogador de futebol americano da Midtown high. Ao lado deles estava uma menina loira de quinze anos, só pelo olhar percebi que era a irmã de Johnny, Sue Storm.

– Storm? O que você faz aqui.

– Aqui é o nosso QG. – Respondeu-me o garoto.

Então tudo se esclareceu. Aqueles eram o Quarteto Fantástico.

– Olha, Peter Parker, você realmente me surpreendeu. Você se recuperou rápido, bem mais que uma pessoa normal. – Disse Reed.

– Serio? Eu não sabia disso.

– Sua amiga, nos contou a sua história. Ela me deixou um pouco curioso, mas não acredito em magia. – Disse Reed.

– Falando nisso, você teve muita sorte por ter uma amiga assim. – Elogiou Sue. – Ela foi muito esperta e atacou no ponto mais fatal de todos: o coração.

Gwen corou – Não foi nada. Às vezes você tem que pensar que os inimigos também são seres humanos, por isso usar o diálogo é bem melhor que a pancadaria.

– Discordo. – Disse Ben. – Acho que a pancadaria é melhor.

– Eu também. – Concordou Johnny.

Eu estava curioso com o que aconteceu com o Electro. – O que ouve com o Faísca?

– Ele foi preso. E dessa vez vai ficar por lá. – Respondeu Gwen.

Harry me chamou para conversar a sós com ele. Fomos até uma varanda. Pela seu rosto não era nada bom.

– Peter, você não confia em mim? – Perguntou meu melhor amigo.

– Claro que eu confio.

– Então, me diga o porquê não me contou sobre isso? Tipo, você contou pra Stacy, sua maior rival, e não contou nada pra mim que sou seu melhor amigo.

– Cara, isso não tem nada haver com você. A Stacy descobriu por conta própria. Eu não posso ficar contando minha identidade secreta. É assim que eu protejo as pessoas que gosto. E também guardar um segredo é muita responsabilidade e não quero que vocês tenham.

– Mas, Cara, eu tenho responsabilidade – Disse Harry. – Sabia que eu já sabia do Johnny e dos outros?

– Serio mesmo? Você já sabia do Quarteto e tudo?

– Sim e eu dou cobertura pra eles o tempo todo. Eu sou muito bom nisso. Hoje mesmo eu te dei cobertura com seus Tios. Disse que você esta comigo em segurança.

– Tudo bem, cara. Desculpe o vacilo e valeu pela cobertura. –Agradeci. – Você é um bom amigo.

– Não foi nada. Mas promete não guardar mais segredos?

– Sim – Concordei. – Mas, não conta pra MJ. Ela é doida pelo Garoto-Aranha. Falando nela, ela está bem?

– Sim. Ela está bem. Só foi um susto grande, mas ela vai ficar bem.

Fiquei aliviado.

– PUXA GENTE! - Gritou Bem Grimm. – Sabe que horas são?

– Ta na hora do Pau? – Respondi.

– Não. TA NA HORA DO LANCHE! Bora comer!!!

– É, o pedregulho precisa alimentar o filhote na barriga. – Zombou Johnny.

– Ótima idéia Ben. Vamos à pizzaria. – Promoveu Reed.

– Por minha conta! – Disse Harry

– Vou querer vegetariana. – Disse Sue.

– Hum... – Disse Stacy Imaginando o sabor da pizza. – Vou querer de Mussarela.

– O que estamos fazendo aqui então – Disse Johnny. – Vamos embora galera!

– Isso ai pirralho. – Concordou Ben Grimm. – Tá na hora da pizza!

– TÁ NA HORA DA PIZZA! – Repetimos juntos.

Mais um dia exaustivamente nada normal para a vida de Peter Parker, agora que ele fez novos amigos fantásticos. A vida de um super-herói é difícil, mas sempre podemos contar com os amigos. Johnny, Harry, Gwen. Todos eles foram verdadeiros heróis e grandes amigos. Tenho orgulho de tê-los ao meu lado. Muito bem Galera! Chegou a hora da despedida de hoje. Muito obrigado por lerem mais esse capitulo e pode acreditar, tem muita coisa vinda ai ainda.

“Cortesia do Amigão da vizinhança”

Ass: Garoto-Aranha ;)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No próximo: Hidroman e os X-men
Não esqueçam de comentar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.