Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 3
Arco 1: Grande Responsabilidade. - Tornando-se um Super-Herói!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo e o ultimo desse flash back. A partir do próximo, a história será mais presente.



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Fui direto para meu quarto e peguei meu caderno. Com meu lápis fiz uma lista de coisas que eu poderia precisar para me tornar um herói. Chamei de “Coisas necessárias para ser um herói.” E também coloquei algumas observações e explicações importantes. Logo, comecei a rascunhar:

1) Uma máscara: Por mais que a fama seja algo incrível, é necessário que eu tenha uma identidade secreta, para que eu proteja a mim mesmo e todos que eu amo de inimigos vingativos que, provavelmente, eu vou fazer.

2) Uma roupa temática: Uma roupa que me auxiliei nos movimentos. Algo que não fique caindo ou que fique desconfortável.

3) Um par de luvas adaptadas: Escalar paredes exige que eu use meus dedos. Para não deixar digitais preciso de uma luva para cobri-las, mas tem que ser de um material bem fino, para que não impeça de usar as minhas escópulas.

4) Um emblema: Um símbolo que me caracterize.

5) Cores: As mesmas do Capitão América, mas com muito mais vermelho.

Depois de fazer a lista, eu peguei uma folha sulfite e comecei a desenhar sobre a escrivaninha do meu quarto. Comecei a esboçar um monte de desenhos prováveis. Rabisquei, rabisquei e rabisquei e só saiu porcaria, mas no quinto desenho, saiu um uniforme bem legalzinho. Eu fiquei parado por um segundo admirando aquela roupa que com certeza ficaria demais. Mas, me veio um pensamento realista:

– Onde eu vou conseguir material, para fazer essas coisas? Eu nem sei costurar ainda! - Eu amacei a folha e a joguei no chão. Fiquei frustrado e me joguei em cima da minha cama com a cara no travesseiro.

Enquanto isso, um estranho brilho emergiu em minha mochila. Com muita cautela, eu a abri e descobri que o brilho era emitido por aquela mesma caixa da aranha, na qual adquiri meus poderes. Novamente eu abria a caixa e aranha de bronze, novamente, criou vida. Ela pulou inesperadamente em meu braço e se fixou em meu punho. Ela começou a brilhar intensamente em um tom dourado que me segou. Depois de alguns segundos, a aranha não era mais uma aranha e sim um relógio temático do Homem-Aracnídeo com detalhes de bronze. Era extremamente caro, mas eu sempre quis ter um.

Curioso, comecei a fuçar e quando eu apertei a um botão qualquer que começou a tecer um monte de linhas brilhantes que começaram a crescer pelo meu corpo. As linhas eram na verdade fios que foram se alto costurando e formado tecidos de diferentes tipos. Quando me dei conta surgiu um traje em meu corpo, exatamente, como havia imaginado.

– Isso é incrível! – Pensei. – Deve ter sido Aracne que me fez isso. Afinal, ela era tecelã.

Discretamente, sai pela janela do meu quarto. Para Tia May e Tio Ben, eu estava na cama já dormindo. Dei um gigantesco salto e comecei a balançar nas teias no meio do Queens

A roupa era perfeita. Eu podia ver tudo através de lentes transparentes nas máscaras; Tinha um orifício nas luvas que permitia a liberação das teias e elas eram adaptadas exatamente pra permitir minhas aderências nas paredes; Minha roupa era perfeitamente flexível e podia me movimentar no ar facilmente.

Balançar nos ares é incrível! Nunca me senti tão livre. O frio na barriga, a sensação de ficar próximo de morrer e poder ver a cidade toda do alto dos prédios. Simplesmente, fantástico!

Enquanto me maravilhava no ar, vi uma moça sendo assaltada em um beco. Era uma moça jovem e o um trio de bandidos lhe ameaçavam com uma faca. Acho que eles queriam muito mais do que o dinheiro da bolsa dela. Aterrissei em um ponto elevado da escada de emergência.

– Que feio! - Disse para os bandidos. - Não sabem respeitar uma dama?!

– Vai embora, moleque! - Disse um dos bandidos que usava uma camisa branca regata e um gorro marrom na cabeça. - Isso não é brincadeira.

– Acho que vocês não sacaram ainda. - Eu saltei e aterrissei na bem em frente a eles. - Vocês não vão assaltar essa moça!

Eles riram

– Tu acha que pode com agente, moleque?- Disse outro dos bandidos. - Você não sabe no que ta se metendo.

– Engraçado, eu ia dizer a mesma coisa! - Lancei minhas teias no rosto de um dos bandidos. Os outros dois largam a moça e tentam me atacar. Por sorte, aquele arrepio que me da na cabeça aparece e consegui me esquivar de cada um dos golpes usando a faca dos bandidos.

– Ai! Vocês não sabem que também é muito feio apontar uma faca para uma criança?

Usando uma manobra muito ágil com os pés, um chuto uma das mãos dos bandidos, fazendo uma de suas facas ser arremessada para longe. Enquanto eles ficam distraídos, eu fecho meus punhos pela primeira vez e dou dois socos consecutivos em cada um deles, os fazendo ser arremessados para longe.

O terceiro bandido, que conseguiu se livrar da teia em seu rosto, tenta dar um ataque surpresa. Mais uma vez, aquele “sensor-aranha” me avisou, então, revidei usando minhas teias e o sujeito ficou totalmente grudado na parede.

Olhei para a moça e vi que ela estava meio assustada, e ao mesmo tempo, curiosa.

– Quem é você? - Perguntou-me a jovem moça.

– Ora! Eu sou o amigo da vizinhança! Sou o fantástico Garoto-Aranha. – Disse à moça e ela sorriu para mim. Então, eu fui embora balançando nas teias.

Aquilo me de uma sensação incrível. Senti-me ótimo, como se tivesse feito à boa ação do ano, mas eu estava morrendo de sono. Já era bem tarde então voltei para casa. Entrei sutilmente pela janela do meu quarto a roupa se desfez novamente em milhares de fios que retornaram ao relógio. Pulei em cima da cama e parei um segundo para refletir:

– Legal! Eu agora sou um super-herói. Quero bater em bandidos, salvar pessoas, e tornar o mundo um lugar melhor para todos. Agora eu tenho superpoderes e eu devo usá-los para ajudar as pessoas. É como tio Ben vive dizendo: Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Esso será meu lema de agora em diante.

Depois dessa reflexão eu peguei no sono.

E foi assim que eu me tornei um super-herói. Pode não ser a melhor origem de todas, mas é foi assim que aconteceu.

Então eu já vou indo. Valeu pessoal!

Cortesia do amigo da vizinhança.

Garoto-Aranha.

Até a próxima!


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