Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 2
Arco 1: Grandes Poderes


Notas iniciais do capítulo

Segundo Cap dessa fic.
O Garoto-Aranha, diferente do original, tem uma origem diferem. Fiz isso para dar um pouco de originalidade. Espero que gostem.



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Estou de volta! Agora com muito mais energia e com tempo suficiente para concluirmos segunda parte da minha origem. Agora, a chatinha vidinha de Peter Parker irá se transformar.

Depois de entrar em um sono profundo comecei a sonhar que estava em um plano estranho. Era um lugar escuro e sombrio. Havia por toda parte, teias enormes, e nelas aranhas de todos os tipos. Todas elas andavam em direção ao centro do plano. Lá, tinha uma estranha poltrona em forma de aranha e nela uma mulher muito bonita. Estava seminua, tinha cabelos negros e pele pálida. O corpo dela era muito chamativo, como aquelas moças de uma revista que meu amigo Harry havia me mostrado uma vez.

– Por favor, aproxime-se jovem de coração puro. – Disse a moça.

– Quem é você? – Perguntei à linda mulher enquanto me aproximava meio assustado.

– Eu sou Aracne. O Espirito das Aranhas. – Respondeu-me

– Tipo a da mitologia grega?

Ela deu um leve rizada. Sua voz era calma e serena

– Sim. A muitos e muitos séculos, desafiei a deusa Atena a uma competição para decidir qual de nós duas era a melhor tecelã. Os meus bordados eram lindos e encantadores, mas os de Atena eram superiores aos olhos do povo da Lídia. Eu era orgulhosa e arrogante. Não aceitava que ela era melhor do que eu, então eu surtei e morri de decepção. Mas, a deusa Atena teve piedade e transformou meu espirito em um espirito de um animal que bordaria até o infinito: O Espirito da aranha.

– E por que você está me contando isso?

– Atena, como a deusa sabedoria e da guerra, acreditava que poderia transmitir esse espirito a homens e mulheres de coração puro, para que usassem esse poder para trazer a paz e a justiça. Essas pessoas ficaram conhecidas como “Cavaleiros das Teias”. Você, meu jovem de coração puro, encontrou meu espirito que agora está em você.

– Em mim? – Duvidei – Eu sou um desses cavaleiros? Mas eu sou só uma criança. Não sou forte, nem rápido e nem astuto. Por que eu?

– Não é pelo tamanho físico, mas pelo tamanho do coração. Além do mais, você terá poderes inimagináveis. Não importa se você é fraco. Você será forte e resistente. Poderá saltar enormes altitudes e poderá sentir o perigo.

– Nossa! Isso parece demais! Faz me lembrar do personagem de quadrinhos que gosto: O Homem-Aracnídeo.

Novamente, ela riu.

– E isso, é apenas o começo. Logo você irá se tornar um grande herói. Mas, apenas use seus poderes com responsabilidade. Você deve usar tal poder para ajudar as pessoas, nunca por razões egoístas.

– Entendi!

– Agora, acorde! - Depois que Aracne diz essas palavras o plano escuro começa a brilhar e eu abro os olhos e descubro que já é de manhã. Fiquei arrepiado e assustado.

– Foi tudo um sonho? – Eu me perguntei. – Acho que tenho que parar de ler Percy Jackson.

Repentinamente, Tia May abre a porta do meu quarto e se surpreende por eu já estar acordado.

– Já está acordado? – Disse ela – E um novo recorde seu. Agora, vamos! Tome seu café e depois ir para escola.

– Sim, Tia May.

Eu estava me sentindo diferente. Eu estava mais alegre e disposto. Sentia que eu era capaz de fazer qualquer coisa. Eu olhei ali e vi que a aranha de metal estava bem ali, jogado no chão, totalmente sem vida. Eu a peguei coloquei na mochila. Escovei os dentes e desci para tomar café. Tio Ben estava lendo seu jornal como sempre e corri então para lhe dar um caloroso abraço.

– Vai com calma, Campeão! Quase que me faz derrubar o café sem querer.

– Desculpe Tio Bem. É que hoje eu acordei animado.

– Peter Parker acordando cedo e ainda por cima animado? – Estranhou tia May. – Só pode ser um milagre!

Nós três rimos como uma família feliz. Tomei meu café e fui aguardar o ônibus na calçada da minha casa, onde a eu fui surpreendido com o retorno de uma garota ruiva.

– BOM DIA, TIGRÃO!! – Disse Mary Jane, aquela minha vizinha que havia lhes falado. Tinha o estranho hábito de me chamar de “tigrão”. O Porquê, eu nunca descobri.

– Oi MJ. – Respondi.

– Tia Anna disse que você ficou triste por que eu não fui com você para a escola.

– Mais ou menos. – Respondi.

– Eu acho isso tão fofo da sua parte! – Disse Mary Jane enquanto me apertava com seu abraço como se eu fosse um dos seus milhares de bichinhos de pelúcia. – Você é tal fofo que da vontade apertar com MUITA FORÇA!

– Socorro! – Pensei. – Alguém me tira de perto dessa maluca!

Por sorte, o ônibus chegou e ele me liberta de seu abraço sufocante. Nós entramos e eu cumprimentei meu amigo Harry e ficamos ali ouvindo a MJ narrando como foi “maravilhosa” a sua viajem à Califórnia. Ela não parou de falar mais. Foi da viagem até os preços de uns sapatos de uma loja que ela viu. Às vezes, MJ esquece que eu e Harry somos GAROTOS.

Olha, eu detesto ficar narrando essas partes. O começo do segundo dia foi idêntico ao primeiro. Flash Thompson me recebendo com um cuecão, Gwen Stacy se gabando ser mais inteligente que eu nas aulas. A única diferença é que Mary Jane estava comigo e Harry hoje.

– O que foi Pety? – Perguntou Mary Jane enquanto tomava meu suco. – Você está quieto.

– É a Stacy. – Responder Harry no meu lugar. – Ela fica provocando ele. Qual será o problema dela?

– É obvio! Ela gosta do Peter.

Cuspi o meu suco.

– O que?! – Berrei

– Você é muito cego. Não vê que ela te provoca só para sua atenção.

– Só está falando isso por que você é apaixonada por romances. Acha sempre que qualquer relação vai dar em casamento.

– É verdade, mas isso não destrói minha teoria.

– Não perca seu tempo MJ. – Disse Harry. – Já falei para ele que ele está cercado de garotas legais e ele não percebe.

Eu suspirei irritado.

– Por que todo mundo pensa que eu gosto da Stacy?! EU A ODEIO! Ela é asquerosa, nojenta, feia, desumana e maldosa. O que pode ter de bom nela?

– Minha tia Anna diz que todo mundo tem um lado bom. Agente só precisa conhecê-lo.

– Ah, ótimo! Sua tia aprendeu filosofar com o tio Ben.

– Você precisa aprender a ver as coisas, Peter. Ver além dos olhos. De uma chance pra ela.

– Nem pensar. Não ligo se ela gosta de mim ou não. EU A ODEIO!– Disse Mary Jane que me olhou com uma cara decepcionada e ficou milagrosamente quieta.

Depois, fui devolver a bandeja e Flash me deu uma rasteira me fazendo cair.

– Cuidado Parker Molenga.

Franzi as sobrancelhas, mas não me defendi. Como sempre.

O segundo dia, definitivamente, foi uma cópia do primeiro. Um professor ficou doente e tivemos educação física no lugar. E advinha que jogo era... Queimado! Não queria jogar de jeito nenhum. Estava sentindo fortes dores de cabeça e com uma forte tontura. Falei com o professor de educação física, mas ele achou que era só uma desculpa para não jogar.

Pois bem, o pessoal escolheu o time e mais uma vez, o meu só tinha caras nem um pouco atléticos, enquanto o outro tinha todos os fortões. A dor de cabeça só aumentava e não conseguia pensar muito bem. Era time masculino, as garotas ficaram lá na arquibancada. As garotas populares torciam pelos fortões e enquanto só a MJ torcia pra mim. Harry tinha arranjado uma falsa dispensa medica e ficou lá também torcendo (Devia ter arranjado para mim também!). Eram cinco contra cinco e reparamo-nos para jogar. Pouco antes de o Professor apitar e iniciar o jogo, Flash disse aos colegas:

– Deixem o Parker para mim. Quero manda-lo à enfermaria de novo.

Ouço o apito e num piscar os fortões arremessam um monte de bolas no meu time. Naquele momento senti um formigamento em minha cabeça e algum reflexo meu se despertou e desviei estranhamente da bola que me foi arremessada.

Eu consegui desviar, mas todos os outros do meu time foram queimados só restando eu.

– Parker? – Disse Flash surpreso. – Você desviou da minha bola?

Eu sorri. Sentia novamente aquela sensação de capacidade que tinha mais cedo.

– Deve ser sorte. Vamos lá! Queimem o nerd!

Todos os cinco lançaram suas bolas minha direção com toda força. Sentia aquele arrepio de novo na cabeça e algo muito curioso começou a acontecer. Estava tudo em câmera lenta. As bolas viam devagar em minha direção e senti aqueles super-reflexos tomando conta do meu corpo. Sentia-me como o próprio Keanu Reeves no filme Matrix.

Os idiotas gastaram todas as bolas que estavam do lado deles e agora tinha um monte de bolas vermelhas do meu lado. Eu, instantaneamente, fui pegando todas as bolas via e fui lançando contra eles. Algo estava diferente em mim. Meu lançamento estava perfeito, coisa que eu nunca consegui fazer. A força dos meus braços tinha aumentado. Quando a bola acertava os fortões, a força era tão potente que ela os jogava longe e caiam até chão. Foram uma, duas, três e quatro bolas até restar apenas o Flash. Pela primeira vez que eu o vi com medo. Vocês tinham que ver a cara de desesperado e confuso dele. Senti-me incrível. Não, me senti espetacular! Melhor ainda, me senti ULTIMATE! Peguei a bola e lancei bem em seu rosto e ele desmaiou.

Foi incrível o que eu havia feito. Todos os meninos do meu time se levantaram junto à plateia para me abraçar e me dar os parabéns. Foi um momento inesquecível. As pessoas ficaram gritando: “Parker arrasou!” um monte de vezes. Foi mesmo algo especial. Daí em diante, todos sabiam meu nome não me senti tão excluído. Foi mesmo fantástico

Pois bem, a educação física acabou e fui pegar uma minhas coisas e minha mochila. Na saída vi Flash e seus amigos do queimado aguardando bem na escada da entrada. Eu os ignorei, mas eles me seguiram.

– Diga Parker. – Flash me seguindo. – Como você Ficou tão bom de repente?

– Eu não faço ideia. – Disse eu um pouco apavorado.

– Ninguém fica bom de repente. Aquela bolada que você meu doeu muito.

– Olha, não da para agente deixar isso pra lá e seguir em frente, Flash?

– Eu acho que não! Ninguém humilha Flash Thompson, Parker! Muito menos você! Agora você vai pagar.

Depois disso eu comecei a correr mais o mais depressa possível. Flash e sua gangue vieram em seguida. Corri um ou dois quarteirões e eles ainda estavam atrás de mim. No meio do caminho vi um beco e resolvi entrar nele. Foi uma péssima escolha, pois o beco estava com vários sacos de lixo derramados no chão e eles poderiam me atrasar, resolvi então dar um salto, que por algum milagre foi muito, mas muito maior que pensei. Quando me dei por mim, estava no alto do prédio. Flash e seus amigos entraram no beco, mas não olharam para o alto e seguiram para dentro do beco.

– Ufa! Ainda bem que eu os despistei! – Pensei. – Sorte minha que eu subi aqui no alto. Mas espera um pouco! Como foi que eu subi aqui?

Dei-me conta que não estava segurando em nada. Minhas mãos estavam perfeitamente anexadas na parede. Olhei para uma delas e vi umas coisas estranhas crescendo nelas. Eram escópulas de aranha.

– Como isso é possível? – Pensava enquanto escalava mais e mais. – Seres humanos não podem fazer isso! É IMPOSSÍVEL!

Mas, eu continuava subindo até chegar ao topo. Então me percebi que meu sonho na noite passada não foi um sonho, então recordei:

“Você será forte e resistente. Poderá saltar enormes altitudes e poderá sentir o perigo.”

– Saltar enormes distancia? – Pensei.

Então, no alto do prédio, peguei impulso e saltei. Voei uns dez metros e consegui aterrissar sem me machucar. Foi incrível, mas, acho que ainda faltava algo.

– Se eu sou um Cavaleio das teias, então será que eu consigo dispara-las?

Olhei para os meus pulsos e vi um estranho desenho branco em forma de teia. Sem opções resolvi fazer igual ao Homem-aracnídeo faz: Realizando um movimento de “y” com as mãos. Não pensei que funcionaria, mas um barulho de “Thwip” saiu de minhas mãos e saiu uma estranha meleca branca que se esticou até o outro prédio. Ela parecia firme, então me veio um pensamento suicida:

– Quero testar a firmeza dessa teia.

– Era muito alto e arriscado, mas uma forte confiança crescia em mim. Nunca fiz tamanha besteira, todavia, a ultima coisa que ouvi foi minha consciência. Saltei então uma altura enorme pendurado numa teia que nem sabia se era forte o bastante para me segurar. Admito, berrei que nem uma menina e quase borrei nas calças, porém, eu balancei-me incrivelmente e fui arremessado no ar, onde ,firmemente, aterrissei no outro prédio em segurança.

Foi inacreditável! Foi o melhor dia da minha vida. Para fechar com chave-de-ouro, fui saltando para direto para a casa. Eu estava atrasado e a tia May fica muito brava quando me atraso. Quando cheguei lá eu abri a porta e vi Tia May no telefone:

– Graças a Deus, ele chegou! – Ela desligou o telefone. – Menino, onde você estava? Seu tio está louco atrás de você.

Resolvi não contar nada sobre os poderes.

– É que eu estava fugindo de uns moleques que queriam me bater. Desculpe tia May.

Ela me abraça carinhosa.

– Ainda bem que você está seguro. Vou te comprar um celular, pois quero sempre saber onde você está, entendeu?

Entendi.

Isso mesmo. O melhor dia da minha vida! Agora eu tenho poderes incríveis, mas irei usa-los com responsabilidade. Vou fazer o que Aracne me mandou fazer: Ser um super-herói! Não percam o próximo capitulo.

Cortesia do amigo da vizinhança.

Garoto-Aranha.


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