Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 17
Arco 3: Voando no X-Jato


Notas iniciais do capítulo

Fala Galera!
A quanto tempo!
Foi mau ai pessoa. Eu já tinha preparado um cap quase inteira pra postar em março mas ai vire calouro, demolidor, viagens em família, era de ultron, casamentos, final de flash, netlfix, netflix e mais netflix. Bem... agora eu retorno a vocês depois de meses com mais um capitulo do seu pequeno herói aracnídeo favorito e podem apostar que não vou abandonar tão cedo esse projeto.
Eu resolvi pular um capitulo da históra. Um que iria mostrar Prof X em Ravencroft. Mas como esse arco já esta me enchendo resolvi pular e ir direto ao aranha. Pode acreditar que vocês não sentirão falta de nada.

Bem... espero que gostem do capitulo.



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– Por acaso, vocês sabem para onde estamos indo? – Perguntei enquanto vagava mais uma vez por aquele labirinto.

– Claro que nós sabemos. – Afirmou Scott – Conheço esses corredores como a palma da minha mão.

– Se você está dizendo... – Fingi que acreditei. Os X-Men são pessoas bem interessantes. Apesar de serem muito jovens, eles demonstram ter tido um grande treinamento.

– E pra onde nós estamos indo? – Perguntei.

– Você vai ver.

Eu não sabia o que era, mas deixou os colegas mais novos do grupo: Kitty, Kurt, Vampira e Bobby muito empolgados

Depois de uma manhã agitada, começamos a nos preparar para o que nos aguardava. Professor Xavier foi até a prisão/hospício chamada Ravencroft, onde ele dizia que havia alguém que sabia a localização da chamada covil da Irmandade dos Mutantes, onde deveria estar minha amiga Mary Jane.

Agora, depois de seu retorno de Ravencroft, Professor X pediu a todos nós para encontrá-lo numa área chamada "ninho do blackbird"

Depois de alguns minutos no meio daqueles corredores sem, finalmente chegamos a algum lugar. Era mais uma daquelas portas com um "X" dentro de um circulo.

– Identificação por voz – Gritou Scott. – Acesso 2134 - Ciclope.

"Acesso Permitido" – disse uma voz computadorizada e a porta se abriu revelando um enorme e cumprido Jato preto.

– Isso é... éé...éé... – Não consegui terminar a frase de tão surpreso que eu estava ao ver aquela maravilha tecnológica.

– Um SR-71 Blackbird Modificado por mim. – Disse Professor X ao sair de uma outra passagem ao lado de seu colega Hank McCoy. – consegue atingir 6 vezes a velocidade do som.

– Isso é demais! – Gritei empolado. – Para onde nós vamos com essa belezinha?

– Para o leste da Alemanha. – Respondeu McCoy. - Na área da antiga Alemanha oriental.

– Magneto está na Alemanha? Que surpresa!– Ironizou Jean Grey.

Vampira fez cara de bico e reclamou: Caramba! Por que os vilões nunca escolhem um lugar legal pra ser o seu covil secreto? Tipo París.

Kitty suspirou e concordou com a sugestão da colega. - Sim. París: a cidade dos apaixonados. - Ela suspirou depois estranhamente olhou para mim. Naquele momento eu engoli seco e pensei: Essa não! Outra fã apaixonada na minha vida.

Professor Xavier então abriu a passagem do X-Jato, mas antes de entrarmos ele nos olhou com preocupação.

– Meus alunos, eu estou muito medo. Eu estou colocando meras crianças para corrigir meus erros. Isso não é justo com vocês. Essa viagem pode lhe custar a vida e não me conformaria com a morte de nenhum de vocês. Por isso, se quiserem ficar eu vou entender.

Scott ergueu os ombros e dotou uma postura de líder. – Mais o que diabos você está falando Professor? Você nos treinou a vida toda para situações assim. Você nos ensinou muito mais que biologia e matemática. Você nos ensinou a lutar pelo que acreditamos. E todos nós acreditamos no senhor. Dane-se o quanto Magneto é poderoso! Nós somos X-Men e nunca recuamos.

Professor Xavier sorriu ao ouvir as palavras de Scott. – Parece que eu os ensinei muito bem. Todos estão de acordo com Ciclope? – Todo o mundo (inclusive eu) balançou as cabeças e gritou “SIM” muito alto. – OK. Vamos decolar. Fera, fique aqui e cuide dos outros novatos.

– Pode deixar Professor.

Todos imediatamente entramos no X-Jato e sentamos em nossas posições com os cintos de segurança. Logo o hangar se abriu automaticamente revelando um comprido túnel em forma circular e o avião decolou. A principio o avião começou a andar bem lentamente, mas quando o Professor ligou as turbinas ele disparou em uma velocidade tão intensa que achei ia ser expremido no banco pelas leis da fisica. Foi muito desconfortante.

– Relaxa. Você se acostuma. – Disse Professor utilizando sua telepatia. – Por que não da uma olhada na janela?

Foi o que eu fiz e descobri que estávamos acima das nuvens. Parecia que o chão era nuvens como no castelo do Gigante do João e o Pé de feijão. Era muito lindo.

– Peter...– Novamente Professor Xavier me chama a atenção com sua telepatia. – ...Eu acho que você tem o direito de saber exatamente em que situação você esta se metendo.

– Como assim, Professor? - Perguntei confuso.

– Você sabe a razão de eu ter ido a Ravencroft? – Novamente me perguntou pelos pensamentos. Mentalmente disse não. – Eu usei o acesso do Capitão Stacy para poder visitar minha irmã de criação, Reven. Ela até recentemente atuava ao lado do Magneto. Mas, ela... enlouqueceu e o governo a tranou em Ravencroft. Eu tive que usar minha telepatia para poder extrair cada informação importante de sua mente. Não foi fácil e muito doloroso. Ainda mais por ser alguém que você ama.

– Eu sinto muito. – Disse nos pensamentos.

– Não sinta Peter. O que fiz pode não ter sido fácil, mas foi preciso. O que descobri é algo terrível. Você por acaso sabe o que Magneto quer com ela?

– Na verdade não. O que eu se é que o pai dela é um dos lacaios dele.

– Ele não exatamente um dos lacaios.

– Então ele é o que? – Perguntei mentalmente.

Professor X suspirou pelos pensamentos e respondeu: Uma das cobaias dele.

– O que?! – Gritei mentalmente

– Já faz uns 20, mas nunca vou me esquecer. Magneto e eu já fomos grandes amigos. Nós éramos quase como irmãos, mas sempre tivemos ideáis muito distintos. Eu sempre acreditei na harmonia e na coexistência. Mas, ele só pensava na soberania e na superioridade mutante. Um dia, nossas idéias divergiram nosso antigo grupo, a antiga formação dos X-Men em dois. Os que ainda acreditavam na paz ficaram ao meu lado e os que acreditavam na guerra ficaram ao lado dele e desde então os dois lados tem se confrontando. Nosso último confronto foi há oito anos. Naquela época, ele estava obcecado com a idéia de que poderia simplesmente transformar humanos em mutantes utilizando radiação. Ele criou uma maquina que consegue converter seus poderes magnéticos em radiação concentrada. Ele testou em dezenas de pessoas. Apenas uma única sobreviveu: Philip Watson.

– O pai da Mary Jane. – Conclui.

– Sim. Magneto o persuadiu com suas idéias de poder e soberania. E transformou numa aberração que não é nem humano nem mutante. Ele virou o que você chama de Homem-Hídrico. O pior é que sua fisiologia está se desfazendo lentamente. Por milagre ele conseguiu viver oito anos. Com base em sua luta com ele, eu presumo que em menos de um ano ele se transforme em água pura e sem vida.

– Isso é terrível mesmo. – Concordei. – Agora Magneto vai fazer a mesma coisa com a Mary Jane.

– Exatamente. – Concordou Professor. – Por isso nós temos que chegar logo lá. Vamos salvá-la. Com as suas habilidades e as dos X-Men combinadas eu sei que vamos conseguir. Não se preocupe.

– Eu sei que vamos conseguir tirar ela de lá, Professor.

– É o medo por achar que ela está sofrendo agora e você não fazer nada não é? – Interrompeu a minha fala telepática. – Não sei disso só pela telepatia, mas também já passei por isso. Vamos chegar a tempo, Peter, e vamos salvá-la. – Afirmou ele.

Depois de tudo que já lidei desde caras com armas perigosas até homens-rinocerontes-ciborgues, acredito que nada se compara a seriedade dessa missão. Eu não posso falhar. Dessa vez não será brincadeira de criança. Eu farei qualquer coisa para salvá-la. Custe o que custar!


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Notas finais do capítulo

Ah! Ainda quero a resposta de você para a pergunta: O que vocês achariam se a Mary Jane fosse a FireStar?



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