Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 1
Arco 1: A antiga vidinha de Peter Parker.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo desta história. Espero que gostem!Minha primeira fic da Marvel.
Desculpe os erros de português



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Fala se tem alguma coisa melhor que curtir uma bela noite de outono, nessa magnifica cidade chamada Nova York. Ainda mais, se você curte essa noite saltando sobre prédios e balançado em teias.

A maioria das pessoas termina sua noite de domingo com um belo copo de leite. Mas, no meu caso, substitua o copo de leite por um “copo de ação e pancadaria”. Com certeza é melhor remédio para dormir.

Para aqueles que não me conhecem, meu nome Peter Benjamin Parker, tenho doze anos e eu sou meio diferente. Bom...Eu sou diferente de duas formas: De dia eu sou aquele nerd, quase sem amigos de que ninguém se importa; E de noite, eu sou FANTÁSTICO GAROTO-ARANHA! O amigo mascarado da vizinhança que luta contra o crime.

Está chegando a minha hora de ir pra cama e eu estou afim desse meu “copo de ação e pancadaria”. Enquanto me balanço sobre as teias que saem de meus pulsos, vejo dois bandidos saindo de uma joalheria fechada: Um era um sujeito magro com máscara branca, daquelas bem típicas de bandido e o outro era um mais gordo com máscara preta.

Os dois Bandidos saem correndo, pois haviam acidentalmente ativado o alarme. Definitivamente, não eram gênios.

– Vamos rápido! – Disso o gordão. – Os tiras vão chegar a qualquer minuto.

É hora do show pessoal! Usando minha habilidade de saltar grandes alturas eu dou um grande salto e aterrisso bem na frente dos bandidos.

– Nossa! Vocês são aqueles caras do cinema em preto e branco, “O Gordo e o Magro”? – Zombei.

– Sai da frente, pirralho! – Disse o magrelo. – Vai brincar em outro lugar.

– Eu acho que não. Talvez vocês não me conheçam ainda, pois eu sou novo nessa área, mas eu sou o Fantástico Garoto-Aranha! Sou o vigilante de Nova York!

Os dois bandidos começam a gargalhar!

– HAHAAHAHAA!! Ouviu essa cara?! O garoto acha que é um Super-herói! – Disse o Magrelo.

– Ouvi sim! – Respondeu o Gordo. – Mas, agora é hora do heroizinho ir pra casa, se não ele vai é ir para o céu. – Ameaçou-me com a arma fazendo.

Nossa! Como esses caras são ridículos. Eles mereciam ganhar o primeiro lugar dos bandidos mais tapados do ano! Acho que vou entrar no jogo deles.

– Por favor, seu bandido! Eu só estava brincando. – Encenei enquanto levantava as mãos para o alto.

– Isso mesmo! – Disse o gordo! – Agora, se manda da aqui!

– Tá bom! – Concordei falsamente – Mas, antes...– Rapidamente fiz o meu gesto especial com as mãos liberando minhas teias que voam direto a abertura dos olhos das máscaras, os deixando cegos.

– Mas, que droga é essa?! – Disseram os dois bandidos simultaneamente, enquanto tentavam tirar as teias de seus olhos.

– Essa é a minha “teia mágica”. Esfreguem bem, pois faz muito bem pra pele!

– Tira isso da gente agora! – Ordenou o magrelo.

– Ah!! Que isso?! Experimenta mais um pouco ai! – Dei um forte chute do bandido magro e ele voou para a parede, depois despejei mais teia para ele ficar fixo nela.

–Descansa um pouquinho ai! – Zombei – Opa! – Comecei a sentir aquele velho formigamento na cabeça que me avisa do perigo. Olho para trás e vejo que o gordão conseguiu tirar a teia dos olhos e, rapidamente, aponta a arma para mim. Por sorte, consigo me esquivar do tiro saltando até muro da joalheria, onde permaneço grudado.

– Você gruda nas paredes como um inseto?! – Perguntou surpreso!

– ALÔOOO! Que parte de “Garoto-Aranha” você não intendeu? E eu não sou um inseto, sou um aracnídeo. Como você é burro! Ainda por cima tentou atirar numa criança. Com certeza merece um castigo.

Fazendo meus gestos com as mãos, lanço teias que grudam em seus pés. Depois, eu a puxo o fazendo cair de cabeça pra baixo e prendo a teia em um semáforo próximo, onde ele permanece assim.

– Isso vai fazer o sangue ir até a sua cabeça para fazer você pensar no que fez. – Começo a escutar barulhos de sirene. – Ouviu isso? Vocês logo vai terão companhia. Vou aproveitar e deixar o meu cartãozinho. – Tiro do meu bolso um cartão dizendo “ Cortesia do amigo da vizinhança! Ass: Garoto-Aranha!” e coloco na boca do gordo.

Viu só galera? É assim que é vida de Peter Parker é agora. Escalando paredes, balançando em teias e batendo em bandidos lezados. E pensar que há duas semanas eu era só um garoto comum. Incrível como as coisas podem se transformar de uma hora para outra.

Acho que é agora que eu conto a minha história, não é? Bom...Por onde eu começo...AH! Já sei! Tudo começou numa tranquila manhã. Era meu primeiro dia de aula na sétima serie e uma mulher gritava para eu me levantar.

– Peter Benjamin Parker! – Disse a mulher zangada comigo. –Levante agora e vá tomar café!

Era minha Tia May. Tinha cabelos morenos um pouco grisalhos e usava um avental de cozinha verde. Ela é conhecida no bairro como a melhor confeiteira.

– Não quero ir para a escola Tia May! – Resmunguei de baixo da coberta – Queria que o verão nunca acabasse.

– Pare de fazer tanto drama. Uma hora o verão acaba como todas as coisas boas que exitem nesse mundo. Agora, levante-se e vá tomar o seu café!

– Tá bom! – Concordei.

Troquei de roupa, coloquei meus óculos, fui escovar os dentes e fiquei fazendo careta no espelho como sempre faço. Não sei o motivo, mas eu faço e fico olhando para a minha anatomia. Meu físico nem um pouco atlético e meu ridículo cabelo tigelinha eu ficava observado aborrecidamente. Eu era o garoto mais inteligente do ensino fundamental, mas também o mais feio e rejeitado. A última coisa que eu queria era ter que passar por tudo isso de novo.

Pois bem, desci as escadas e fui até a cozinha onde estavam mais duas pessoas queridas: Meu tio Ben Parker e a nossa vizinha carismática, Anna Watson.

– Bom dia Campeão! – Disse tio Bem.

– Bom dia Peter! – Disse a Senhora Watson. – Nossa, Peter, como você cresceu nessas férias! Já é um rapazinho.

– Obrigado! – Agradeci.

Ela olhou pra mim com cara triste.

– Lamento, Peter, mas a Mary Jane disse que não vai voltar hoje. Sinto muito. – Disse A Senhora Watson.

– Não tem problema.

Mary Jane Watson é a sobrinha da Senhora Anna. Tinha cabelos ruivos e olhos azuis como a água. Somos vizinhos desde os seis anos. Ela é bonitinha, talentosa e inteligente, mas fala pelos cotovelos, chega até irritar. Ela gosta de teatro, balé e jornalismo e é uma dos meus poucos amigos. Além dela tenho meu grande amigo Harry Osborn, filho do bilionário Norman Osborn. Eles sempre andam comigo no ônibus, mas ,na escola, eles têm seus próprios grupos. Mary Jane tem seus colegas do clube de teatro e Harry anda com os “populares”, enquanto eu fico sozinho.

Tomei café, dei um abraço nos meus tios e peguei o ônibus. Se você não se importar, leitor, eu gostaria de pular essa parte do ônibus. Vou dizer apenas que é sempre a mesma coisa. Agora, vem aquela parte que faz da Escola de Midtown ser o verdadeiro reino de Hades (para não falar inferno). Duas Palavras: Flash Thompson, o valentão que vive me atormentando desde a quarta série.

Ele é exatamente meu oposto. Tem cabelo loiro, é mais bonito, atlético, forte e burro do que eu. Ainda por cima, namora a garota dos meus sonhos, Liz Allan. Naquele dia, ele me recebeu com uma de suas famosas “Encravadas atômicas”.

Fui então para a primeira aula, com o meu querido Professor Curt Connors que da aula de biologia. A aula dele é uma das minhas favoritas e ele é meu professor favorito. Ele me ajuda muito e vivi dizendo que sou um dos melhores alunos dele. Eu só não sou "O melhor" por causa de uma pessoa: Gwen Stacy, minha maior rival.

Os alunos, então, sentaram-se em seus lugares. E o Professor Connors deu inicio a sua aula com uma pergunta.

– Quem pode me dizer, o que é uma “simbiose”?

Rapidamente, eu levanto a minha mão para responder a pergunta, mas a maldita da Stacy conseguiu levantar primeiro.

– Senhorita Stacy, por favor, nos explique.

– Simbiose é uma associação de dois ou mais seres de diferentes espécies, mas que vivem conjuntamente, com vantagens recíprocas e são caracterizados como um só organismo, como por exemplo, o líquen, que é uma associação de algas e de cogumelos.

– Muito bem, Senhorita Stacy! Ganhou um positivo.

– Obrigada, Professor! – ela se vira e olha pra mim. – Mais rápido da próxima vez, Parker!

Respondi mostrando a língua.

– Idiota!

Agora entenderam por que eu a odeio? Tenho que lidar com essa criatura todo o santo dia. Ela se acha à perfeitinha, mas, na minha opinião, é a garota mais feia do fundamental. Mesmo com aquele cabelo loiro, ela tem sardas no rosto e usa um óculos quadrado muito feio. Usa um rabo de cavalo ridículo, um sweater verde e uma saia preta.

Passou-se algumas aulas e chegou a hora do almoço. Apesar de muitas vezes lanchar sozinho, as vezes, meu amigo Harry lanchava comigo. Tinha também o garoto Johnny Storm, conhecido por suas hilárias pegadinhas que fazia com os professores. Não eramos amigos, mas nos dávamos bem.

– Fala Parker! - Disse Harry e Johnny me cumprimentado e sentando na mesa.

– Oi caras. E ai como vão as coisas. - Perguntei

– Nesse sábado passado, levei o Harry para a minha casa e ele ficou mexendo nas "coisas" Da minha Irmã! - Disse Johnny furioso fazendo gesto de aspas com as mãos.

– Serio?

– Não me culpe por sua irmã ser muito gata. - Defendeu-se Harry

– Isso foi muito vacilo seu! - Disse Johnny furioso.

– Relaxa, cara! Só tava Fazendo umas pesquisas. - Disse Harry

– "Pesquisas" na gaveta de calcinhas dela? - Argumentou Johnny

– Só tava conhecendo ela antes de ir à luta.

– Ela é uns quatro anos mais que você. - Argumentei.

– Não estou nem ai pra idade. Pelo menos eu vou à luta. Diferente de você. - Falou Harry meio vulgarmente. - Vive cercado de garotas e não chama nenhuma delas pra sair.

– É verdade, Peter! - Johnny concordando com Harry. - Tem um monte de garotas a sua volta e você nem liga. Tipo a Felícia Hardy. Você não a ajuda na aula de biologia? Por que não a convida pra sair?

– Eu ajudo sim, mas só por que o Professor Connors manda. Ela é uma patricinha mimada. Pode ser a garota mais gata da sala, mas é uma gata má!

– Então...- Pensou Harry. - A Liz Allan! Aquela que eu sei que você tem uma queda.

– Ela está namorando o Flash.

– E Que tal, então, a aquela sua vizinha? - Disse Johnny.

– A Mary Jane? Somos só amigos. Ela é bonitinha, mas fala pelos cotovelos e é meio maluca.

Harry colocou o a mão no queixo

– Então...A Gwen Stacy?

O que? - Berrei. - Essa nem em um milhão de anos. Ou melhor, nem qualquer realidade paralela ou em possíveis futuros alternativos. Nunca. E nenhum momento da minha vida, eu me relacionaria amorosamente com aquela "coisa". Além do mais, ela é a garota mais feia da classe.

– E qual é problema nisso? Às vezes, garotas feias, crescem e se tornam “Super Gatas”! Devia ter visto como era a irmã do Johnny aos onze anos. E olha que gata ela virou.

Johnny se irrita.

– Será que da para você parar de falar da minha irmã?! Se não, eu juro que vou te bater!

– Tá bom! – Disse Harry para Johnny. – Mas, ainda acho que a Gwen pode crescer e ficar bonita.

Franzi minhas sobrancelhas.

– Não ligo se ela ficar bonita. Eu a odeio demais. Nunca viram o jeito que ela me trata nas aulas de ciências?

– Acho que você tem razão, Peter. – Concordou Johnny.

– Tanto faz. – Harry sendo meio indiferente. – Só acho que devia arranjar logo uma namorada.

Depois do intervalo, continuamos a aula com a educação física. E para variar era queimado. Não joguei muito, por que foi nocauteado logo nos primeiro dois minutos por uma bola do Flash Thompson. Só me lembro de que quando acordei, estava na enfermaria e já era hora de ir embora. Ainda bem que tinha acabado.

Tio Ben insistiu em vir me buscar, mas eu pedi para que me buscasse no Central Park. Não sei o porquê, mas caminhar nesse lugar me acalma. Deve ser por que quando meus pais eram vivos, nós sempre andávamos por esse parque e jogávamos pedras no lago. Era tão divertido que ficávamos até mais tarde para assistir o crepúsculo (Nessa época crepúsculo era o pôr-do-sol e não uma saga de vampirinhos apaixonados).

Naquele dia, eu andava pelo parque relembrando desses momentos queridos. Quanto mais eu caminhava e observava o parque, mais me lembrava deles. A vida com os meus tios é muito boa e feliz, porém sentia falta dos meus pais. Sentia falto do beijo de boa noite da minha mãe, de quando meu pai me levava no cinema, de tudo. Enquanto o sol preparava para se pôr, eu caminhava na beira do lago e olhava meu próprio reflexo.

De repente, percebi algo curioso afundando no meio do lago. Parecia uma caixa de bronze estranha. Estava longe de mais para eu alcançar, então usei um graveto comprido, com a ponta em forma de gancho para remover a tal caixa. Com muita dificuldade, eu consegui tirar a caixa feita de bronze. Parecia um pequeno baú com estranhos desenhos pintados na superfície.

Tentei abrir, mas estava trancada. Escutei uma buzina vinda da rua e vi o carro do til Ben em frente ao parque. Corri até o carro e entrei.

– Oi, Campeão. – Disse tio Ben assim que entrei no carro.

Suspirei

– Oi tio Ben.

– Teve um dia difícil, não é?

– Sim. – Respondi meio demorado. – O sétimo ano é pior que o sexto.

– Lembre-se de uma coisa, Peter. Mesmo quando as situações estão ruins, podem acontecer coisas fantásticas sem sequer percebemos – Filosofou meu tio.

– De onde tirou isso? De um biscoito da sorte?

– Não! – Respondeu - Seu pai vivia dizendo isso.

O Respondi com um sorriso meio falso. Para ser sincero, nunca acreditei nessas filosofias do meu pai e do tio Ben. Mas, por ironia do destino, ambos estavam absolutamente certos. As coisas na vidinha de Peter Parker iriam mudar.

Chegando a minha casa, fui direto para o meu quarto verificar a estranha caixa que carregava que retirei do lago. Estava trancada, mas por sorte, em sabia usar o velho truque do clips para abrir a fechadura. Esperava achar moedas de ouro ou diamantes ou até documentos secretos, mas só havia uma estranha aranha de bronze.

A primeira coisa que pensei foi qual seria o preço disso na internet. Era uma joia muito bonita. Tinha cristais nos olhos e no abdômen da aranha e tinha uns detalhes de azul e preto. Podia dar de presente para a minha tia de dia das mães ou ficar com ela de lembrança.

Ergui aranha de bronze no alto para visualiza-la melhor na luz e de repente, aranha criou, milagrosamente, vida e começou a andar pela minha mão, pelo meu braço e depois pelas costas. Eu me contorcia todo para expulsar a aranha cuja as patas me traziam fortes coceiras nas costas. Quando me dei conta ela estava na área de minha nuca. Antes de estapear meu próprio pescoço para captura-la, senti uma picada bem no centro da nuca. Quando peguei a aranha ela estava imóvel como uma joia novamente.

– Aquilo foi estranho. Será que eu imaginei a aranha andando pelo meu corpo e me picando? Isso não fazia o menor sentido. - Pensei

Quando achei que a loucura tinha acabado, comecei a ver tudo em minha volta rodando. Olhei para as minhas mãos e elas estavam verdes. Mergulhei em minha cama eu entrei em um sonho profundo. Comecei então a sonhar com aranhas e mais aranhas.

Pessoal! Vão ter que me desculpar, mas a história fica por aqui. Já chegou a hora de ir pra cama e eu estou morrendo de sono. Eu sei que é chato interromper a história na melhor parte, mas a tia May vira uma mulher-onça quando durmo tarde. Não se preocupem ai pessoal! Logo, vocês iram descobrir como me tornei o herói que sou hoje.

“Cortesia do amigão da vizinhança”

Ass: Garoto-Aranha.


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Notas finais do capítulo

Estou aberto para comentários, críticas e sugestões. Até o próximo capítulo!