Capítulo 5 - Refúgio

Eu não gritava mais, eu apenas chorava.  Ele olhou em meu rosto e deve ter sentido compaixão, pois ele parou.

- Desculpa Rebeca. – ele se separou imediatamente de miM. E eu não sabia o que fazer, não sabia se corria ou continuava ali. Abaixei meu vestido ainda soluçando, parecia que o pesadelo tinha acabado e ainda bem que não tinha sido consumado.

- Me desculpa, por favor, eu não sei o que estava fazendo.

- SEU DESGRAÇADO. – Kevin entrou pela porta dos fundos e foi em direção ao Alec.

Kevin estava irreconhecível, seus olhos estavam cheios de ódio e repulsa. Ele socou o Alec fazendo-o apoiar em uma mesa. Kevin não parava de bater nele. Alec socou Kevin, e a boca do dele começou a sangrar. Kevin socou a barriga dele e deu um soco no seu queixo.

Eu não sabia o que fazer, eles estavam se matando e por minha causa. Eu não podia deixar que aquilo continuasse. Alec não podia machucar Kevin...

- CHEGA. – eu separei a briga. Kevin me olhou e eu me senti culpada por tudo. Por não o ter escutado, por ter passado por aquilo, mas na mesma hora me sentir aliviada e segura por ele está ali. – Me leva embora. – eu disse. Ele chutou o Alec e me pegou pela mão.

Saímos pela porta da casa e fomos em direção a uma mota amarela. A moto era 'A Moto'.  Não sei que marca por que não entendo disso, mas era uma moto perfeita.

- Só não me leva pra casa. – eu disse pondo o capacete e ele não disse nada. Ele ainda não tinha falado comigo.

Eu não estava em condição de ir pra casa. Eu havia passado por uma situação que eu nunca havia me imaginado e não queria mais passar em toda minha vida e eu não sabia como reagir a ela. Eu estava com uma raiva mortal dele. Eu não queria ver ele na minha frente nunca mais. Eu queria ver Alec morto. Eu sei que nunca devo desejar morte a alguém, mas era involuntário eu querer aquilo. Depois de tudo que ele me fez passar...

Segurei na cintura do Kevin e ele acelerou bruscamente a moto. Em outras circunstancias aquilo seria motivo ideal para mais uma briga, mas naquela hora, naquele exato momento, eu me sentia livre, como se nada tivesse acontecido, como se tivesse esquecido tudo aquilo pelo menos um segundo que fosse.

Paramos em frente ao prédio, o meu prédio, quer disser o nosso PRÉDIO.

- Eu te pedi. Eu não estou em condições de ir pra casa. Tudo bem que você não gosta de mim e eu não ter te ouvido e tudo mais, mas...

- Não estou te levando pra casa. – ele pegou na minha mão e eu senti como sua mão era macia.

Caminhamos pra trás do prédio e lá vi uma porta pequena. Entramos por ela e vimos o elevador de carga. Eu sabia que não estava indo pra casa agora, mas pra onde estava indo? Aquele ainda era meu prédio, nosso PRÉDIO ¬¬’

Entramos no elevador e ele ainda se mantinha calado segurando minha mão. Lágrimas rolavam na minha face sem ser reprimidas, eu me lembrava do aperto que tinha passado. Olhava pros meus próprios pés, envergonhada.

O elevador abriu e paramos no térreo do prédio. Eu nunca tinha ido lá. Era amplo e a vista era simplesmente única e magnífica. Aquele lugar era perfeito...

Ele largou minha mão e sentou no chão escorado em um tipo de banco. Fiquei em pé sem ter o que fazer ou o que disser.

- Venho a maioria das noites pra cá. – ele disse sem olhar pra mim. Eu me sentei ao seu lado. – Todas que não consigo dormir.

Ele olhava a lua, e como ela estava incrível e perfeita. Era o único holofote daquela noite sem estrelas.

- Por que não consegue dormir?

- Pesadelos...

Eu me lembrei mais uma vez do meu pesadelo, acho que nunca ia esquecer. O abracei. Não sei por que, mais naquele momento eu queria me sentir protegida e os braços dele foram meu refúgio.

Eu chorava ali tudo de novo. Eu me lembrava de tudo. EU QUERIA ESQUECER TUDO. Ele não me abraçou, ele deixou ser abraçado por mim e aquilo foi o bastante no momento.

 Ficamos assim por minutos. Eu sentia o calor do corpo dele. Eu... Acho que estava gostando dele... EU ESTAVA GOSTANDO DO KEVIN.

Separei-me do seu corpo ainda ficando perto o suficiente pra beijá-lo e eu O BEIJEI, eu estava beijando KEVIN. Quem diria que um dia eu o beijaria, quem diria que um dia eu gostaria dele. Quem diria? O destino e suas ironias...

Seus lábios estavam quentes e o beijo não fora de desejo, era um beijo calmo e profundo. Sentia o gosto das minhas próprias lágrimas. Ele agora me beijava intensamente. Como era bom beija-lo, como era bom senti-lo perto de mim e eu só tinha percebido isso agora... MAS ANTES TARDE DO QUE NUNCA!!!

CONTINUA...

Brenna Dabella

É eu disse q tava pequeno, sorry!!! Só tenho que pedir desculpas ... É que estava trabalhando em uma outra fic, o prox será do tamanho normal, PALAVRA DE ESCOTEIRO [ps. EU NAO SOU xD] *BRINKS*

BJAOOOOOOOOOO

PROPAGANDA...

Sinopse: E se a história fosse diferente? E se Bella fosse do Clã Volturi e junto com ela Rosalie e Jasper? E se suas presas fossem Edward, Emmert e Alice? Como seria a história se eles se apaixonassem pelas suas pressas e fossem contra seus ‘destinos’??? Leiam pra descobrir XD By Brenna Dabella

DESTINOS TRAÇADOS-OPERAÇÃO VOLTURI.

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/51122/Destinos_Tracados_-_Operacao_Volturi

Quem quiser me add no msn, é brennavital@hotmail.com e o orkut é o mesmo.

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