O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 28
"Você que pediu..."


Notas iniciais do capítulo

Ta aew o cap XD
Eu gostei dele *---* Espero que gostem tbm *---*
Ah, me pediram capitulos bonus dos shippers Alice e Max, Jessy e Calebe, pensei na ideia e achei legal, quem sabe hehe.
E acho [EU ACHO] que o proximo cap é um capitulo bonus do Kevin, ahá até eu quero saber o que se passa na cabeça daquele ser nada previsivel o:
Enfim gente, a fic ta acabando mesmo =/
Espero que gostem dos ultimos caps
Boa leitura...



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CAPITULO 28 - “Você que pediu...”

 

 

Você já viu uma menina estressada? Uma menina estressada e na TPM? Agora eu pergunto: você já viu uma menina rejeitada, estressada, mal amada e na TPM? Porque mais estressada do que eu estava àquela manha era tecnicamente, cientificamente, quimicamente [N/A?] impossível.

Não tinha como o dia ser pior, não tinha como eu me irritar ainda mais, retificando, isso tinha ¬¬’. Era só lembrar que hoje era uma segunda feira e eu estava com dor na cabeça por não ter dormido a noite passada [isso não tem nada a vê com sonhos molhados de adolescentes que fique bem claro¬¬’²] cólica e dor de cotovelo.

Dor de cotovelo... Sim eu confesso. Eu estava arrependida de exigir alguma coisa do Kevin. Pra quem não se lembra, ele havia me dado um belo pé no traseiro. Dizem que até um pé na bunda te empurra pra frente, mas isso não significava que eu estava feliz. Sim, sim, eu sou uma idiota lunática que não tem amor próprio e nem um pingo de sanidade mental. Agora só faltava eu pintar o cabelo branco e imitar o Supla em plena 24 de março dizendo ser Paris Hilton [N/A: Alguém já fez isso?]. Acho que exagerei o.O’ Bah, digam para os mamutes que se importam.

-REBECA? – uma voz irritante me tirou dos meus devaneios matinais.

-QUE É FILHOTE DE CRUZ CREDO? –disse terminando de pegar a praga do meu material escolar.

-Eu to te chamando á horas. –Calebe com toda a plena certeza do universo, se eu fosse você colocava teu rabo entre as pernas e não dirigia a bendita palavra a minha pessoa hoje... -VOCÊ TA SURDA OU O GATO COMEU TUA LINGUA? –ele estava gritando??? AH MAIS AGORA A JIRIPOCA VAI PIAR.

-OLHA AQUI MENINO MAL AMADO, TEM COMO VOCÊ ME DEIXAR EM PAZ. EU ESTOU DE TPM, CANSADA, INFELIZ E LEVEI UM FORA.  DEIXA-ME EM PAZ COM MINHA TPM DOS INFERNOS. -eu estava berrando.- Ou é pedi demais? –disse puramente irônica e com a voz branda.

-UASHAUSHAUSHAUSHa’ - ele estava rindo?O: Pelo amor das penas da aguada [galinha lembra?] que eu não tenho amor nenhum, essa criaturinha tentando ser Justin Bieber [o cabelo dele tava quase parecido ¬¬’] estava rindo da minha cara?

-Você esta rindo da minha cara? –disse tentando parecer calma, afinal ele não podia saber que eu estava enlouquecendo. Mas era obvio que ele não estava rindo da minha car...

-Estou UUAhsaushasAUSH’. – inspira, expira... Tente resgatar a menina pacifica e que tem amor ao próximo, que esta dentro de você. Isso Rebeca, você está quase lá...

– AUHAUSH. –ta ele continuava rindo, aí era alfinetar a onça com vara curta.

-Calebe. –disse séria.

-Sim? –ele enxugava as lagrimas. Sim eu fiz um feio feliz, afinal eu acho que ele nunca riu tanto assim na vida.

-Você tem amor à sua humilde vida mansa?

-Claro maninha.

-ENTÃO A PRESERVE SEU INFELIZ. SE NÃO VOCÊ VAI ACABAR JOGANDO TRUCO COM QUEM NÃO SE DEVE.

-Você está muito nervosa maninha. –ele se segurava para não ri da minha cara.

-DEVE SER PORQUE EU ESTOU DE TPM E ...

-Levou um fora? AUSHAUSHAUSHaus’

-VAI TIRAR LEITE DE BOI SEU IDIOTA. – disse indo correr atrás deles para lhe encher de cafuné doloridos.

-Vamos mocinhos. –disse meu pai me segurando pela cintura. –Você está muito nervosa minha filha. –ele me reprimiu educadamente.

Ó CÉUS O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO?

-Estou nos meus melhores dias paizinho. –mais irônica impossível u.u’.

-Vamos crianças. – ela sabia que eu me irritava quando ela me chamava de criança, porque criança era a ultima coisa que eu NÃO era [MENTIRA PURA DETECTED].

-Vamos mamis. –disse Calebe o bobo da corte.

Era o dia que papai e mamãe resolveram levar eu e Calebe na escola. Isso seria um programa em família perfeito em pleno começo da semana, se eu não estivesse com uma puta enxaqueca daquelas.

-E então como vão as aulas? – eu não queria conversar e Calebe com certeza não queria responder, porque aulas era a ultima coisa que ele se importava. Um silencio importuno incomodou o dono da pergunta.

-O pai de vocês está fazendo uma pergunta. –não me diga *-*.

-Sem tempo pra nada, deveres e deveres. –disse por fim emburrada.

-Só podia ser nerd mermo. –disse meu “adorável” irmão com um sorriso patético na cara.

-É bom que você passe de ano, ou ficará sem mesada mermo. –papai disse imitando o modo de falar do imbecil do meu irmão, só que não foi um dialeto que lhe caiu bem.

Eu para evitar mais diálogos coloquei o Ipode e Calebe continuou a conversa por mim. Eu amo eles e tudo mais, mas naquela manha minha maré não estava pra peixe, então era melhor cada um ficar na sua.

-Pronto. –disse ele parando o carro.

-Te mais mãe. –B2 beijou a face da mãe. –Falou pai. –disse acenando uma continência.

-Falou. –ele respondeu rindo.

-Juízo viu mocinho. –disse minha mãe.

-É meu segundo nome.

-O primeiro é “Sem”. –disse olhando pela janela. [N/A Créditos a Caroll Cullen].

-Ela a cada dia esta mais doce. –ele disse apertando minha bochecha. –Tchau maninha. –senti ironia no ar.

Agora estávamos indo a minha escola nada agradável e super desconfortável. Eu acho que em toda a minha vida nunca estive tão...  Tão... TENSA! Eu preciso de um homem. [N/A Ela está mais necessitada do que eu D:

-Tchau, beijo a todos. –disse tentando parecer agradável saindo do carro. Era melhor eu enfrentar o dia de hoje como se nada houvesse acontecido.

-Eu tenho algo que vai te fazer bem. –disse mamis.

-O que?

-Isso. –ela retirou uma barra de chocolate da bolsa.

-Mas isso engorda! –eu ri pegando a barra.

-Antes uma gordinha feliz. –ela sorriu e eu também.

-Do que uma magra mal amada. –ela riu-Te amo. –disse por fim.

-O efeito chocolate é instantâneo? –perguntou meu pai.

-Nem sempre. –disse minha mãe marota.

E eu serelepe com minha barra de diamante negro nas mãos fui andando direto pra minha sala. Era melhor eu evitar algum acontecimento trágico, como encontrar certa vadia pelos corredores do colégio. Se bem que arrancar fio por fio daquele cabelo descolorido ia me deixar mais calma.

Sentei-me no meu lugar de sempre e curvei a cabeça. Estava cedo, afinal eu nunca me atrasava quando vinha com meus pais. Alguém me cutucou e eu levantei pra vê quem era, fiz o sinal de TPM para Jessy e ela apenas se sentou no próprio lugar, em seguida abaixei a cabeça.

Eu não sabia exatamente o que estava se passando com meu humor, mas era como se meus neurônios estivessem fritando ou sendo cortados por raio gama. Minha mente estava exausta e a cada momento estava prestes a explodir.

E com certeza o motivo era Kevin, mas naquela hora pouca diferença fazia, eu só queria que meu crânio parasse de latejar.

-Rebeca? –a voz suave da professora não soou de forma suave aos meus ouvidos.

-Sim?!

-Vamos acordar pra vida querida? –eu juro que senti um tom de ironia em sua voz e nada respondi.

O meu desafio agora era suportar os horários antes do recreio.

Tic Tac!

 

 Tic Tac!

 

Tic Tac!

Eu devo admitir, eu sou mais forte do que eu pensava. Consegui suportar os dois horários e depois caí no sono. Se a professora notou, eu não sei, mas eu aproveitei os 50 minutos repondo minhas horas não dormidas.

-Vamos? –disse Jessy incomodando minha breve soneca.

-Sim.

Eu podia supor que minha cara estava enxada e feia, mas eu estava pouco ou nada me importando. Segui Jessy sei lá pra onde.

-Oi. –disse ele completamente sorridente, com cabelos bagunçados e olhos vibrantes, FOCO REBECA, FOCO. Ele aproveitou enquanto Jessy comprava o nosso lanche.

-Oi. –disse sem muito êxito.

-O que você tem? –homens são tão estúpidos, não reconhecem o dia nada imprevisível de todas as mulheres.

-Fala. –disse curta e grossa.

-Vou ignorar sua tensão pré-menstrual ou seu estresse matinal. –ele disse com sarcasmo. –Pronta pra hoje?

 -O que vai ter hoje? –disse reprimindo uma fincada da bendita cólica.

-Nada do que você não espera.

-Olha Kevin, eu estou assim radiante, você não imagina o quanto. Podia me poupar de seus mistérios de filme de suspense de quinta, por favor.

-Por que você está nervosa? – eu já havia perdido a conta de quantas pessoas em uma manhã havia dito que eu estava nervosa.

-NERVOSA EU?IMAGINA! EU SÓ ESTOU SENDO IGNORADA POR UM IDIOTA, TO SEM FALAR COM MEU MELHOR AMIGO E ESTOU SUPER CARENTE. –alguém por favor me diga que eu não gritei na frente de todo mundo.

[N/A Sim você gritou u.u’]

-Primeiro, eu não estou te ignorando. Segundo, que bom que você não esta falando com o energúmeno do teu amigo. Terceiro você não tem noção do quanto eu estou a perigo. – ta eu fiquei roxa- Quarto, bom, em outra circunstância eu tinha a cura pro teu mal estar. – seu tom cafajeste era notável. E era ele, o próprio, a cura de todos os males.

-É disso que eu preciso. –disse sem pensar duas ou uma vez, o puxando pela mão e o levando a sala pequena que sempre estava vazia, deve ser porque era o armário de vassouras.

Eu nunca vi Kevin tão surpreso como ele estava ali, agora, na minha frente. Ele estava mais surpreso do que naquele dia que eu havia mordido o seu lóbulo, ou beijado sua nuca sem ele esperar isso de sua maior inimiga na época. Eu estava tão surpresa quanto ele, aquele era um momento de loucura, um momento que minha impulsividade havia tomado conta do meu domínio próprio, não um momento raro, mas sim um momento que eu havia me superado.

E ele estava tomado pela surpresa a ponto que nem me beijar me beijou. Mas eu não ia perder um momento desses, o puxei pelo colarinho, ou seja, acordei o bichano. E ele agora estava bem acordado pra ser exata e clara. Kevin puxou minha cintura de uma forma tão forte que eu vi estrelas. Eu me contorcia com sua pegada firme. Ele simplesmente me colava mais e mais e cada vez mais ao seu corpo rígido e eu não me lembrava de ter uma coluna nesse momento.

Nunca ele havia me beijado com tamanho desejo, nem um de todos os beijos dele que eu havia provado era tão intenso e avassalador como aquele. Sua tática estava evoluída, pois ele me beijava de uma forma tão sincronizada que me fazia perder o equilíbrio. Mas era pra isso que suas mãos estavam me segurando tão firme a ponto de não me deixar cair e a ponto de eu deliciar a cada momento daquele beijo sem explicação e totalmente insano.

E por mais que eu tente, eu nunca vou conseguir dizer com palavras a sensação daquele beijo que expresse a sensação que eu estava sentindo. Era como uma droga que apenas saciava o desejo do meu corpo, mesmo eu nunca tendo me drogado, que isso fique bem claro.

Ele estava tirando todo o meu fôlego e eu arfava em busca de ar fresco, me separei do beijo e repousei minha cabeça em seu ombro e ele me abraçava tão forte que eu queria ficar bem perto e mais perto a cada momento.

E o silencio não era perturbador e tão pouco constrangedor. O silencio era gostoso, era preciso e a fala era desnecessária. Naquele momento eu pouco pensava na minha impulsividade, ela me havia feito feliz, mesmo que depois eu fosse me arrepender... Agora, ali, com ele, eu estava feliz e isso alimentava meu ego.

Ele acariciava minha cabeça e brincava com a manga do meu uniforme e apesar do beijo fogoso ter cessado, o clima estava gostoso e melhorava a cada minuto. Eu tinha duas certezas naquele momento, uma era que eu gostava dele mais do que eu pensava e a outra era que isso não era tão bom para alguém que pensasse em esquecê-lo.

O seu cheiro, aquele mesmo cheiro que me enlouquecia depois de me viciar, me seduzia mais e mais. Ele era a própria perdição para o meu autocontrole e eu não conseguia pensar em nada que não fosse ele quando estava com ele e quando não estava com ele.

E como “Tudo que é bom dura pouco”, o sinal tocou e tínhamos que ir. O barulho do fim do recreio não fez com que ele se movesse nenhum décimo, Kevin continuou ali e não me largou, apenas me abraçou mais forte se aquilo era possível.

-Acho que temos que ir.

-Eu acho que ta muito bom aqui. –ele ainda brincava com meu uniforme e eu inalava o cheiro que me fazia querer mais dele.

-Vamos. –eu disse sem me mover, o próximo horário era prova.

-Promete que não vai se afastar mais de mim? –sua voz era rouca e como sempre me causava um arrepio.

Eu me separei dos braços firmes e olhei firme naqueles olhos, suspirei e prossegui:

-Foi um momento de fraqueza, mas eu acho que não volto atrás... –ele havia me silenciado com seus lábios e em breves beijos a tensão do ambiente subia.

-Não tem como volta atrás depois de ter me trazido aqui. - e aí, bom, danou-se tudo.

Kevin abandonara aquela postura romântica e adotara a pervertida e entre os beijos dava leve chupões nos meus lábios finos. Sua mão esquerda ganhara vida assumindo posição e mesmo se eu tentasse me desviar de seus braços não conseguiria, pois sua mão direita me segura firme ao seu tórax bem definido.

-Eu sei que você me quer tanto quanto que eu te quero. – ele disse colocando minha mão direita em sua nuca.

-Isso não vem ao caso. –disse com um sorriso sapeca em meus lábios.

-E eu sei que você vai ser minha. –ele disse colocando a minha mão esquerda envolta do outro lado da sua nuca.

-Não agora e nem aqui. –disse tomando seus lábios o beijando e por fim sussurrando em seu ouvido. –Agora eu tenho uma prova pra fazer - sai da sala. –Não vai vim? –arqueei uma sobrancelha.

-Tenho que tomar posturas devidas, você me deixa tenso. –ele passou a mão no cabelo e respirou fundo.

Entrei na sala de aula rindo com aquela cena, Kevin tentando se recompor, ou tentando recompor seus membros.

-Ta alegrinha né. –ironizou Jessy.

-Só um pouco. –ri me assentando –me disposta a uma aula não tão irritante quanto a do inicio. Acho que o meu mal era homem.

As aulas transcorreram normalmente e eu fiz uma prova razoável. Era obvio que eu ia passar de ano, afinal sempre passava, mas esse ano eu confesso que estava um pouco mais difícil que o normal. Dizem que namoro empata sua vida escola, a verdade é meio mito. Empatar eu não sei, mas que a vida escola não anda a mil maravilhas com um namoro [problemático no caso], isso é fato.

-E aí, se acertaram? –perguntou Jessy arrumando seu material escolar.

-Não necessariamente, agente se pegou, só isso. Quer dizer, eu o peguei. –disse reprimindo uma careta.

-Ual! Mulheres no comando.

-Será que eu pareci oferecida? –agora eu estava preocupada.

-Deixa de ser boba afinal vocês já tiveram um lance, então isso não é oferecimento, é requerimento, bem diferente. –ela riu.

-A obrigada. –ironizei.

Faltavam 3 minutos para o sinal bater e eu ir almoçar quando um menino não muito velho e magro apareceu na porta com um buquê de tulipas vermelhas, a professora foi atendê-lo. Ela estava muito bela, para não falar que estava ridícula e abominava o quesito moda.

 Ah, sinceramente eu detesto flores, elas murcham depois de um tempo, e que graça tem você ganhar flores? Prefiro ganhar chocolates ou algo do gênero. Flores é muito melancólico e sem calor. A menina que provavelmente vai ganhar esse buquê deve ser muito sem graça e sem sal. Ta eu confesso que to com dor de cotovelo, nunca ganhei flores...

-Rebeca? – chamou a professora.

-Oi?

-Pra você. –ela disse com aquele sorriso “que sortuda”.

-Pra mim? –me levantei prontamente com um imenso sorriso bobo na cara. Eu era a garota sem graça e sem sal que havia ganhado tulipas vermelhas *--*. Que lindas! E o melhor, nem era meu aniversario, ou era? Não né Rebeca.

Sentei no meu lugar e senti minha orelha esquerda queimar, provavelmente as invejosas falavam mal da minha incrível pessoa.

-Não vai lê o cartão? –perguntou Jessy curiosa.

-Pra que? –eu ainda olhava as flores.

-Pra vê quem as mandou, ou você esqueceu que sempre é alguém que manda.

-Eu tinha esquecido. –sorri amarelo, deve ser pelo fato de eu nunca ter recebido flores. –Deve ser minha mãe ou meu pai, é melhor não abrir pra não perder a graça.

-Estranho você sempre é a curiosa. Abre agora. –ela disse séria.

-Tem certeza? –se eu abrisse ia acabar com minhas expectativas, afinal com certeza era minha mãe ou meu pai que haviam mandado, mas eu queria ficar com aquela sensação de ser alguém exceto eles. Eu era curiosa, mas já sabia que era um deles que tinha mandado, então...

-Absoluta. – o sinal havia batido e umas meninas haviam se aglomerado ao meu redor.

-Que lindas! Quem mandou? –perguntou uma amiga da aguada.

-Não abri o cartão e só vou abrir em casa. –respondi seca e com um sorriso malvado no rosto.

-Okay, eu particularmente não gosto de receber flores. –ela disse debochada.

-Deve ser por isso que nunca ganhou. –eu pisquei marota e saí deixando elas só.

-Ponto pra ti. –disse Jessy ao meu lado. –Bom, se você vai abrir na sua casa, eu almoçarei nela.

-Será uma honra.- eu disse ainda boba.

E nem devo falar que todo mundo [ta algumas pessoas] ficaram me olhando com minhas tulipas *--*. Nem pensei no mico que pagava, eu estava muito feliz. Chegamos ao prédio e subimos em direção ao apartamento e depois ao meu quarto...

OH MY GOD!!!

-O quê que é isso? –perguntou Jessy toda serelepe andando de um lado pro outro.

-Eu não deixei meu quarto assim quando saí, acredite. –estava perplexa.

-Que lindo e romântico. –ela abraçava um coração vermelho que estava em cima da minha cama desconhecido do lado de um monte de ursos de pelúcias também desconhecidos e com flores e mais flores em volta do meu quarto obviamente desconhecidas. Eu com toda a plena certeza do universo, não havia deixado meu quarto naquele estado. Aquelas flores, ursos de pelúcias, coração de pelúcias, era presente de alguém e hoje não era meu aniversario. Tulipas, rosas, margaridas... Nunca havia visto nada igual em uma realidade tão próxima, no caso, a minha própria realidade.

-Rebeca quem mandou isso tudo aqui te ama.

-O problema é esse, eu não faço a mínima idéia de quem tenha mandado isso tudo.

-Kevin?

-Não, não. Esse não é o perfil do Kevin.

-Max?

-Acho que não, não sei...

-Então você abre o cartão agora mesmo.

Um gato cor de avelã que eu nunca havia visto na minha vida, ficou rosnando entre minhas pernas pedindo colo. Ele era lindo e estava com uma fita vermelha tomado em um laço entorno do pescoço. Deixei o buquê em cima da estante e o peguei em meus braços e vi que seu olho era azul, tão azul quanto um pedaço do céu.

-Anda abre o cartão.

-Ta. –disse mexendo entre as flores e pegando um mini envelope entre elas. –Tem só pontinho aqui.

-Como assim? – ela pegou da minha mão o envelope.

...”

-Ta e agora? –eu perguntei sem saber quem havia me mandado o mundo cor de rosas pro meu quarto e agora eu estava curiosa em saber.

-Miau – miou o gato e eu vi um bilhete entre sua coleira. Abri imediatamente altamente me roendo de curiosidade.

Você que pediu...”

Não tinha nada além disso, mas não era preciso, eu sabia quem era mesmo não acreditando em que meus olhos liam.

-Eu já sei como você vai se chamar. –disse ao gato que sorriu me lembrando alguém. [N/A Bom, eu e a Carol não sabemos se gatos sorriem, mas enfim, aqui eles sorriem e ponto XD. Só é usar a imaginação e lembrar de “Alice nos pais das maravilhas”;D]

 

 

Continua...

Brenna Dabella


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Notas finais do capítulo

Eu achei estressante, quente e fofo esse cap Enfim, espero que tenham gostado. Demorou mas saiu do baú. Comentem, plix, beijocas ;*