O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 27
Beijos trocados


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeee
Sumidossssssssssssssssss huhu'
aaaaEu q sumi né?o: desculpas, é q n tava na minha cidade
mas enfim, aki estou me eu assassinando o portugues
obg a todos q comentar fico feliz por n me abandonarem,
mas os numeros de review's decairam =/
deve ser minha culpa, n devo reclamar =$
enfim...
Boa leitura



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CAPITULO 27 – Beijos trocados

Era um sábado normal, um dia depois de uma sexta e antes de um domingo, provavelmente seria igual a todos os outros sábados, monótono, um verdadeiro tédio pra quem não tinha nada pra fazer em um dia que devia ter tudo pra fazer. Eu acordei era umas 7:00, bem cedo pra quem não tinha hora pra acordar, mas a verdade é que ultimamente eu dormia e acordava cedo, meus deveres estavam em dias e eu não tinha nada pra fazer em pleno sábado a não ser ficar a toa entediada em um quarto com um notebook torturante.

Resolvi entrar no meu Orkut e MSN, ultimamente sempre entrava nas minhas contas virtuais, mas elas me deixavam ainda mais irritada, porque ali não tinha nenhuma novidade.

“Rebeca eu te amo minha linda!” Me emocionei com o “depoimento” dele. Só ele pra me alegrar a uma hora dessas. Ele falava tudo que eu queria ouvir, mas não completava o que eu não ouvia.

“Eu te amo ainda mais *-*”  Respondi o “depoimento” de Max o mandando outro.

A  janela do MSN tremeu e eu cliquei pra conversar com Jessy.

“Jessy diz: Oi Rê.” 

“Rebeca diz: Eii, dorme mais não ? UHSUAHS” 

“Jessy diz: Ultimamente não.”

 Lembrei do ultimo episódio, FAIL pra mim. 

“Rebeca diz:  ^^”

 Emoticon perfeito “^^” quando não se tem nada pra digitar.

“Jessy diz:  Amiga, hoje na praia. Pode ser? Preciso de ar fresco!”

 Não tinha como disser não a ela, mesmo me corroendo em preguiça, ou melhor, lei da Inércia.

“Rebeca diz: Claro, te encontro lá, vou sair então pra me arrumar, beijos.”

“Jessy diz: Bjs”

Ali não tinha nenhuma mensagem dele, mas ele estava lá nos visitantes recentes. Estranho, porque ele nem entrava na própria conta. Quando eu digo que Kevin é insociável é porque ele totalmente insociável. 

Não contive minha vontade impulsiva e cliquei em seu perfil, dei uma fuçada básica em busca de algum recado, depoimento, ou seja, algo que pudesse encontrar de alguma vaca, NADA. Fui direto ao seu álbum onde só tinha uma foto, da caverna lembra? ¬¬’.

Ele estava lindo, ou melhor, ele era lindo! Seu sorriso disfarçado de sarcasmos, seus olhos mais azuis do que nunca, sua boca... CONTENHA-SE REBECA. Nessa foto tinha um monte de comentários e o pior, tudo de meninas. QUEM SÃO ESSAS VACAS NO ORKUT DELE? Reconheci algumas da escola, umas do nono ano, outras eu não tinha noção de quem era. Eu não havia comentado antes e não iria comentar agora, obviamente.

Uma corrente de sensações percorreu meu corpo, principalmente quando eu vi uma janela piscar, e nela estava escrito Kevin Thompson. Era estranho, eu senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo apenas por ele esta ali, falando comigo, pela internet.

Respirei fundo e cliquei nela, ele estava “invisível” nunca imaginaria que ele entrava no MSN, ou que saberia usar um.

“Kevin Thompson diz: Oi.”

Eu demorei uns segundos pra responder.

“Rebeca diz: Não sabia que entrava no MSN.”

“Kevin Thompson diz: Seu jeito Rebeca de ser UAAUSHASU, hoje só entrei pra te deixar uma mensagem OFF, mas olha só, você está ON. ”

Ele ria no MSN também?

“Rebeca diz: O que te traz na minha humilde janela de MSN?”

“Kevin Thompson diz: Haha, só passei pra te avisar que você que pediu.”

“Rebeca diz: Ã? Pedi o que? Pirou?”

“Kevin Thompson diz: Sem mais, e só não reclame depois, beijos!”

“Rebeca diz: Fala logo, não terminei de falar com você.”

Mas ele nada respondeu, FUUUU! Jeito Kevin de ser. Desliguei o notebook torturante, já que não tinha mais NADA pra fazer ali e comecei então a arrumas minhas coisas pra um dia de Sol.

Sai com um biquíni preto, uma bermuda de jeans velho e uma camiseta branca, calcei o chinelo e peguei a bolsa saindo de casa. Meu cabelo estava bem natural, nem pentear havia penteado, tinha umas mechas mal feitas dando volume.

-Chegou pra você. –disse Lucia.

-Ã? –ela não respondeu, estava limpando a mesa da copa.

Peguei a caixa modesta e me deparei com um embrulho da Ferrero Rocher , eu sou apaixonada por esse bombons *-*. Quem me deu isso quer me matar, ou melhor, me engordar. Procurei algum cartão ou seja lá o que fosse pra identificar o sujeito. Não tinha nada. Max, só podia ser, depois ligava a ele para agradecer.

-Sabe quem mandou entregar? –perguntei a Lucia.

-Estava na porta quando eu cheguei.

-Guarda pra mim? Tenho que sair. 

-Sim. –dei um beijo na bochecha dela.

-Vai almoçar em casa? Sua mãe sempre pergunta.

-Acho que não. Qualquer coisa pede pra ela me ligar. Tchau. –disse fechando a porta.

Os raios fracos do Sol estavam perfeitos pra um dia de água salgada. Morar em Floripa era ótimo em um tempo daqueles, não tem nada pra fazer? Vai à praia!

-Chegou cedo, nem se atrasou hoje. –disse a morena.

-Eu nunca me atraso. –mentir.

-A ta. –ela ironizou.

-Como você ta? –perguntei.

-Em relação aos últimos fatos, eu estou conformada.

-Como assim? –não havia entendido, afinal ela havia descoberto que o menino que ela amava tinha AIDS, não estou falando de uma gripe ou um resfriado, A-i-d-s.

-Vamos? –ela andou em direção ao pequeno aglomerado de pessoas que ocupavam aquela areia branca e pura a olho nu.

Sentamos na faixa de pano que havíamos estendido de frente as ondas do mar.

-A verdade é que eu sou covarde. –ela disse deixando que o Sol entrasse em sua face estendida pro céu azul.

-Como assim?

-Quer você passar seu tempo com uma pessoa que tem AIDS? No meu caso na flor da idade, 17 anos. Não é algo que todo mundo quer. Eu pensei muito e muito. Acho que não o amo bastante, nem sei o que é amar alguém com 17 anos e nem me imagino tomando a atitude de aceitar sua doença a ponto de me expor a ela. Eu amo ele sim, só que não na dimensão que pensei. Agente ama, adolescentes amam e amam, mas esses amores mudam e só que é realmente forte prevalece. Eu não amo Alec suficiente pra dar esse rumo a minha vida. Entende?

-Perfeitamente. –sibilei analisando cada palavra que ela dizia.

-E eu quero esquecê-lo, mesmo me achando uma completa egoísta e egocêntrica. Não será bom nem pra mim e nem pra ele. Quem sabe um dia... Quando eu tiver a certeza do que eu quero e aceitar as conseqüências, mas o fato é, hoje eu não tenho nenhuma noção de que quero isso, ou seja, não quero isso pra minha vida.

-Eu sei exatamente o que você quer dizer. –isso havia posto em duvidas meus conceitos de amor.

-E você amiga?

-Na mesma. –disse tirando a camisa branca ficando apenas de biquíni.

-Meninas vocês por aqui. –olhei pra cima e vi meu irmão [nada adorável], morávamos na mesma casa e eu não sabia que ele estaria ali, mas poderia supor, já que ele vivia surfando nas horas vagas e não vagas.

-Não imagina. –ironia matinal.

-Irmãzinha, seu bom humor me assusta. –ele sentou-se ao lado de Jessy.

-Oi. –o seu sorriso era patético, meu irmão era um lunático com toda a plena certeza do universo.

-Oi. –ela respondeu timidamente.

Ta, agora eu era um perfeito candelabro. Detestava isso, segurar vela não era minha praia.

-Vou comprar um suco. –disse me levantando.

-Ah, o Max está lá na lanchonete.

-Que bom. –eu achei realmente bom, assim eu não sobraria FEIO.

Sentia uns olhares em cima de mim, o que me deixava constrangida pelo fato de usar a parte de cima do biquíni e estar com minha barriga a mostra, mas isso não era constrangedor em uma praia e sim um bando de homens te analisar dos pés a cabeça.

Vendei os olhos do loiro que estava tomando uma água de coco.

-Hm... –ele disse examinando minha mão. –Quem será?! –ele ironizou.  –Dica? –apenas balancei sua cabeça em sinal negativo. –Como se eu não fosse reconhecer seu perfume Rê. –ele disso como se falasse algo obvio.

-Tenso, parece um psicopata. –eu me sentei ao seu lado.

-Digamos que a pulseira e o pingente que eu lhe dei, ajudou bastante. –ele riu.

-Sim. –eu ri de volta.

-Eu estava pensando em você.

-Em mim?

-Sim, também. Ta só?

-Não, tava eu e Jessy, mas meu irmão já foi se arroizar [N/A quer dizer flertar] lá com ela.

-E você detesta segurar uma velhinha?

-Sim, imagina ser uma tocha humana em pessoa. –ele riu.

-Ainda bem que você está aqui.

-Por quê?

-Porque eu já estava enlouquecendo sem te ver a dois dias. –ele me olhava e seu sorriso tímido estava ali. Max estava diferente, é como se tivesse algo ali que eu não entendia e não sabia.

-Escola. –suspirei, pedi um suco de laranja pra disfarça minha cara vermelha, eu estava constrangida com a forma que seu olhar caia sobre a minha face.

E seu olhar permaneceu no meu, ele apenas analisava minhas expressões reveladoras, eu não era uma boa atriz e não podia negar que estava ficando “rosa” com seus olhos verdes em mim.

-Posso fazer uma coisa? –ele disse me olhando com aquelas esmeraldas radiantes. Agora eu estava sem entender nada. Max se aproximou de mim e seu corpo ficou bem próximo ao meu semi nu. –Você é linda!

Sua mão direita segurou minha face, tirando uma mescla de cabelo que caia sobre meu rosto. Ele me olhava sem piscar e eu timidamente não tinha como fugir daqueles olhos verdes.

-Posso fazer algo que eu sempre tive vontade?

-Sim. –eu apenas respondi e a distancia foi só se tornando cada vez mais nula e como se eu já prevê- se um dia, ou estivesse completamente surpresa, ele tocou seus lábios aos meus.

Não pude negar que não havia sentido nada, no inicio aquilo me tomou como algo novo, mas depois de sentir seus lábios nos meus, eu vi que aquilo era algo que eu já conhecia. Pois eu já conhecia Max, então eu não tive nenhuma sensação de repressão. Mas alem de tudo, alem do que eu esperava, alem da amizade, eu sentir algo que eu não sabia explicar.

Enquanto seus lábios tomavam os meus eu vi que aquilo não era novo, não pra ele. Eu vi que ele sempre estava ali comigo e não era à toa. Eu percebi que ele sempre quis mais de mim. Foi quando eu correspondi ao beijo, afinal, eu sempre queria ele pra mim e não retiro nada do que um dia disse. Max fazia parte de mim, fazia parte da minha vida. Não daquela forma talvez, não com seus lábios finos no meu, mas com aquele calor, aquela respiração bem perto da minha.

Outra coisa que eu não podia negar era que ele beijava super bem. Senti sua mão na minha cintura no momento em que havia correspondido intensamente ao beijo inocente. Ele colou ainda mais o meu corpo ao dele, anulando qualquer tipo de distancia física. Meu copo estava colado ao seu peito nu e o cheiro do loiro invadia minhas narinas.

E aquilo predominou sem que alguém nos interrompesse, eu não ousei terminar com o beijo. Eu não tinha cara pra conversar depois daquilo. Eu me sentia uma burra estúpida e ignorante por não perceber nada daquilo antes. Como alguém não poderia percebe que seu melhor amigo estava gostando de si. Agora tudo fazia sentindo, as indiretas, a mulher “misteriosa”. Eu, sempre eu.

E quando eu me perdia em seus lábios e com seu cheiro, ele interrompeu o momento:

-Eu tenho que ir. –e saiu indo em uma direção que eu não fazia idéia.

Ta, agora é o perfeito momento que você diz : “ Que puta falta de sacanagem é essa?” , Pelo amor do amor, WTF? Alguém me socorre?! Nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais. E eu nem tinha agradecido a caixa de bombom...

Minha mente navegava a mil por hora em muitas informações e eu queria um descanso pra minha sanidade mental e nesse instante eu queria ser louca, ou libertar a Rebeca sem escrúpulos que estava ali dentro de mim. Queria fazer loucuras pra esvaziar a tensão e não ter que justificar nenhum dos meus atos. Que fome...

Eu não ia atrapalhar o momento dos pombinhos, Jessy e Calebe que pareciam evoluir, que bom, afinal todo Pokémon evolui [menos o Pikachu]. Então era melhor eu almoçar só, isolada, longe de todos e de tudo... PARA DE DRAMA NÉ! Enfim, eu precisava comer.

Fui andando em direção a minha casa de volta, mas eu ia parar em um restaurante que tinha ali perto e que tinha comida mineira a moda da casa [N/A mineirinha uai] afinal eu disse que não almoçaria em casa.

Cheguei ao restaurante que se chamava “ Trem bão” [N/A: Não critiquem minha falta de imaginação gente ¬¬’] que apesar do nome popular era bem e aconchegante. Me servi e sentei em uma mesa só.

-Posso me sentar com você? –uma voz MUITO reconhecida me fez sentir um frio na barriga de imediato e virar a face pro lado esquerdo pra ver o dono daquela voz.

-Hmmm... Pensei que você tinha ficado mudo. –me referi ao gelo que ele havia me dado ultimamente, sem profanar uma palavra comigo.

-Evitando dor de cabeça. –ele se sentou.

-Olha Kevin, eu to com meus neurônios a mil, se você vem aqui dizer que eu te dou dor de cabeça, fingi que é gás e vaza. E eu não te dei permissão pra se sentar aqui. –eu falava freneticamente, parecia que eu ia explodir, a verdade era que eu precisava me expressar de alguma forma pra me deixar mais leve.

-Você ta vermelha sabia?! –ele segurou o riso e eu quase dei uma segunda Big Bang.

-Só que eu te garanto que não é de constrangimento. –eu havia cerrado o punho. Eu não estava me reconhecendo. A Rê dócil que se desmanchava quando o Kevin gostosão falava consigo havia tirado férias e agora ali estava a Rê sem nenhum pingo de paciência.

-Ta, para de drama. –ele ler pensamentos? Eu tinha dito isso pra mim agorinha mesmo... Ele colocou sua mão sobre aquela que eu tinha cerrado o punho.

-Eu estou a mil, desculpa... –disse reconhecendo minha falta de educação.

-Não precisa se desculpar, tranqüilo. –ele me olhava fixo de um jeito amadurecido. –Quer que eu saia? –ele perguntou sem de comover um décimo como se soubesse minha resposta.

-Não. –disse prontamente de imediato, eu tinha que controlar meus impulsos, acabava sempre me entregando. Ele havia tomado um lindo sorriso nos lábios como se soubesse que eu não conseguia viver sem ele.  –Quer dizer, se você não for comprar briga. –disse tentando parecer indiferente, tentativa frustrada.

-Eu não quero brigar com você, se bem que sempre quando agente briga é sempre casual, quando não queremos e tal... –mais risos.

-É. –eu estava mais calma. -Não sabia que você acordava cedo e entrava no MSN.

-Eu precisava mandar um imail pro meu advogado, uns documentos de Alice e falar com você.

-Ah claro. –disse recompondo minha ironia. –O que você iria falar comigo? –perguntei curiosa.

-Eu falei: “Não reclame depois, você que pediu.”

-Só?

-Sim. –seu sorriso estava ainda mais lindo.

-Você só confirma minhas suspeitas. –eu disse.

-Quais?

-Que você é um lunático. –disse abocanhando uma garfada de comida [N/A Quanta educação*gira os olhos*].

-Por que você esta tensa? –ele perguntou serio.

-Muitas coisas aconteceram e muitas não.

-Hum... Quer conversar?

-Não seria ocupar tua mente com problemas fúteis?

-Não, seria eu conhecer mais você e teus problemas. –ele ainda segurava minha mão e eu queria segurar seu rosto, beijar sua face, tocar em seus lábios... RESPIRA!

-Eu desculpei Alec.

-Como assim?

-Ele tem AIDS Kevin. Eu fui ao hospital onde ele estava. Ele me contou tudo que tinha acontecido e eu preferi perdoá-lo. –Kevin estava serio. –Max acabou de agir de uma forma que eu não entendi, eu estou indo mal na escola e estou me sentindo só... –QUE MERDA REBECA, VOCÊ TINHA QUE DEMONSTRAR FRAQUEZA?

-Primeiro, você achou melhor perdoar Alec? Está se sentindo melhor? –ele tentava me entender.

-Sim.

-Segundo, sobre a escola, eu posso estudar com você, matérias exatas eu me dou bem em modéstia. Isso se você quiser.

-Eu vou pensar. –eu ia ter que pensar, afinal seria difícil esquecer Kevin se ele me desse aulas particulares. Eu tinha que pensar na hipótese de esquecê-lo, afinal, não era só porque estávamos conversando civilizadamente que ficariam felizes para sempre.

-Terceiro, ainda bem que a Barbie foi pastar. –ironia no ar.

-Ele é meu amigo, não fale assim. –me fingi de emburrada.

-E quarto, eu também estou me sentindo só...

-Você tem uma H2O? –pedi ao garçom pra esconder minha cara red.

-Um minuto. –ele me respondeu.

Agora prevalecia aquele silencio infernal, Kevin ainda me olhava e segurava minha mão e eu mal conseguia comer.

-Você já almoçou? –perguntei tentando mudar o rumo da conversa. EU NÃO SEI PORQUE ESTAVA FAZENDO AQUILO, DEVIA SER PELO FATO DE EU SER UMA RETARDADA TOTAL.

-Já, estava saindo quando você chegou.

-Humm... –disse mais uma vez colocando uma leve quantia de comida a boca.

Ele fez questão de pagar a conta e me levou pra casa, na verdade ele também estava indo pra casa dele que no caso era o mesmo prédio. Chegando na porta do meu apartamento ele não insistiu em me beijar ou algo do gênero. Ta, eu confesso, EU ESTAVA MUITO, MUITO, MUITO, DECEPCIONADA.

-Se cuida. –ele estava bem perto de mim e eu podia jurar de pés juntos que ele me beijaria. Foi quando senti meu coração dilacerar, um frio percorrer minha espinha dorsal e toda a pressão do meu corpo ir por água abaixo [Não literalmente falando]. Mas ele não tomou meus lábios como eu havia previsto. Ele segurou minha face e beijou minha bochecha. EU DISSE MINHA BOCHECHA, repetindo, MINHA BOCHECHA.

QUE PUTA FALA DA SACANAGEM É ESSA?² E eu entrei segurando minha bochecha beijada puta da vida.

Kevin queria ser só meu amigo agora...

Continua...

Brenna Dabella

 


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Notas finais do capítulo

Será? Eu acho que não Rê, Kevin vai recomeçar do principio e a culpa é sua, afinal, “Não reclame, você que pediu” .
TA, querem mais? Saber do que eu falo? Comentem e terão o prox cap *.* bem revelador quanto as ações do Kevin
Aos que me abandonaram quero dizer que fiquei muito triste =/.
Enfim... É nozes, quem fica e acompanha a fic
Bjao amores, n me abandonem tbm , prometem???o.O’