O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 23
Festa


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu devo falar que :” Tudo caminha em direção ao fim”
Entao, tudo que acontecer nesse capitulo é necessário pra o fim da historia!
Quero agradecer a todos que estão lendo e comentando. Obrigada a todos que me incentivam a escrever, aqueles que tentam me ajudar [através de critica, sugestão, idéias] Sou grata a todos!!!
Espero que a sinceridade ainda esteja presente em nossa relação povo huhu falei bonito né?!
Haha’
Enfim...
Boa leitura



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FESTA

-Bom, vamos pegar Ice agora, fiquei sabendo que certas gurias desfalcaram o estoque.

- Quem fez uma coisa dessas? –me fingi de desentendida.

-Uma certa loirinha. –ele me envolveu pelas costas e beijou minha nuca me causando calafrios.

-Quem foi a desaforada? –eu continuava a brincadeira.

-Não sei. –ironia ON. –O que você acha de comprarmos logo a Ice e irmos pra um lugar mais calmo.

-Hm... Não sei. –ele disfarçadamente mordiscou o lóbulo da minha orelha.

-Pára... –suspirei-Estamos no supermercado. –mas que tava bão, isso tava o.O.

-Já ouviu falar que tudo que é proibido é mais gostoso? –ele disse com a voz extremamente sexy e eu quase pirei.

-Chega Kevin! –me afastei dele antes que esquecesse que estávamos no supermercado, ou seja, EM PUBLICO u.u. Lembrei-me de respirar.

-Mas eu não fiz nada. –ele fez bico.

-Kevin, você por aqui! –aquela não era eu, e aquela voz aguada não era minha.

-Amanda?! –ele enrijeceu.

-Quem mais? –ela se aproximou dele e o cumprimentou com um beijo no rosto. Bom, este fato não teria nada a ver, se ela apenas o cumprimentasse brevemente, agora ela ficar agarrada nele e não o soltar, já ERA PUTARIA. Respire Rebeca ¬¬’.

-Oi Amanda. –crispei as palavras.

-Oi Rebeca. –ela praticamente me vomitou com aquele cumprimento.

-Não sabia que o zoológico estava aberto.

-Deve ser porque hoje é sábado. –ela não havia me entendido ¬¬, ser loira é uma coisa, ser loira burra é phoda u.u. Kevin riu com minha piadinha.

-Acho que o H2O2 ta te prejudicando querida.

-Como assim? –FUUUU! Não tinha como brigar com uma pessoa tapada D.Kevin riu mais uma vez.

-Em outras palavras querida Amanda. Não pinte mais o cabelo, a oxigenada está afetando seu cérebro minúsculo, daqui a pouco ele fica em extinção.

Ela de imediato ruborizou, mas depois pareceu que havia se recomposto.

-O seu também é querida.

-O meu é sim, de berço. –pisquei marota.

-Você devia ser mais segura Rebeca. –ela riu e soltou aquele muxoxo vagabundo de riso aguado filho da puta. “Às vezes eu vomito” báh [N/A momento “A era do gelo”].

-Eu sou Amanda. –crispei as palavras.

-Acho que já esta na minha hora. –ela olhou o pulso. –Foi bom te ver Kevin. –ela riu cafajestemente. –Saudades! –e nisso ela beijou a nuca dele e saiu.

AIIIIIIIIIIIIII QUE ODIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. Eu estava praticamente entrando em crise. É hora de socar alguém.

-Você está bem? – você por aqui amor???o.O

-Seu baka, idiota, cafajeste duma figa. –eu o dava tapas na intenção de machucá-lo, doce ilusão em que me afoguei [N/A ã??? o.O].

-O que eu fiz? –ele ria.

AIIIIIIIIIIII QUE ODIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO².

-Não Kevin, você não fez nada. AQUELA VADIA QUE FEZ. –eu havia gritado e todo mundo olhou pra mim.

AIIIIIIIIIII QUE VERGONHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!  Fiquei mais vermelha que os tomates que estavam do meu lado.

-Olha o que você fez idiota. –disse de cabeça baixa.

-Eu não fiz nada. –ele riu de novo. –Calma Rê. –ele me envolveu com seus braços malhados, uii q calor. Respire querida u.u’

-Me... Solta.

-E você quer que todos vejam sua cara ruborizada? –ele ameaçou.

-Me abraça mais. –disse com outro tom de voz. A carne é fraca gente =D

-Eu não tenho culpa se eu sou gostoso.

 -VOCÊ SE ACHA NÉ?! –eu havia berrado de novo. Acho que vou me jogar do prédio por causa da minha impulsividade, alguém conhece algum impulsivos anônimos?! 0800 de preferência;). Todo mundo havia me olhado mais uma vez e eu fiquei roxa o.O. O abracei tentando esconder minha cara em seu peito.

-Você é uma comedia. –eu tentei me soltar, mas ele me segurou em seus braços fortes e robustos [uiia que meda]. –É por isso que eu sou feliz. –e ele me beijou.

E eu? Bom, eu perdi a cabeça.

-Supermercado... Lembra? –ele disse entre as caricias.

-OMG! Ice. –o puxei em direção as bebidas antes que minha cabeça explodisse de tanta vergonha.

**

-Vai me dizer que você não gostou quando a idiota beijou teu pescoço? –perguntei emburrada entrando no Taxi.

-Na verdade foi bem legal. –ele riu.

-Idiota. – estávamos no banco de trás.

-Você ficou linda rosa.

-Vadio do cacete. –emburrei cruzando os braços.

-Você fica linda assim. –ele tirou uma mescla de cabelo que havia caído sobre meus olhos.

-Obrigada. –ironizei.

-Não há de que. –ele exibiu aquele sorriso, não aquele, aqueleeeeeeeeeeeeeeee.     R-E-S-P-I-R-E.

-Você é um merda, sabia? –disse o puxando pra um beijo breve [taxi lembra?!].

-Obrigado?!

-Me responde uma coisa?

-Sim, pode falar.

-Você e a Amanda –reprimir uma careta- Já?

-Já o que?

-Isso que você está pensando. –tentei não o olhar nessa hora.

-Você quer saber se já transamos? É isso?

-Sim.

-Já. –ele disse sério.

-Eu sabia. –tentei respirar, mas tava difícil. –Quantas vezes?

-Isso importa?

-Sei lá. –minha voz saiu baixa.

-Olha pra mim. –ele virou meu queixo e meus olhos caíram na imensidão azul dos seus.

-O que?

-Olha, não esquenta a cabeça com isso, quando tiver de acontecer, vai.

-A ta bom! Agora me sinto a pior baranga do universo.

-Por quê?

-Ora por que. –ironizei. –Você não se sente atraído por mim, é isso que você disse.

-Não foi isso que eu disse. Eu só não enlouqueço, nem sei por quê. Você me tira do serio Rebeca. –ainda não o olhava. –Agora, por exemplo, eu to me segurando pra não te encher de beijos aqui mesmo, com esse velho tarado olhando pra cá. –ele se referiu ao taxista. RUBORIZEI [novidade ¬¬’].

-Ai que vergonha. –havia me esquecido que estava no taxi e que conversava sobre aquilo com ele.

-Só que você não é como as outras pra mim. Será que ta difícil de ver? Sei lá, apesar de eu te querer mais que tudo, eu te quero mais que qualquer coisa. Entende?

-Acho que sim. –suspirei.

O taxi havia parado e tínhamos que descer.

**

 

 

Estava só no meu quarto apreciando o vestido e uma peça um pouco mais fina e delicada que estava ao seu lado. A lingerie era rosa, delicada e meiga. Não me considerava meiga, mas acho que ela combinava comigo.

Um frio percorreu a espinha de alto abaixo e um frio gelado tomou conta de mim. Eu e meus calafrios. Andei de um lado pro outro, tentando encontrar algo que eu não sei o que era exatamente. Coragem? Talvez. Aspirei todo o ar que alcançava minhas narinas, tentando possibilitar calma ao meu coração que batia compulsivamente a mil por hora.

Tinha que conter minha ansiedade, meu medo, ou sei lá como chamavam toda aquela tensão. Precisava me acalmar se quisesse me conter dentro do meu próprio corpo. Pensei em tomar alguma coisa, não muito forte, Ice, por exemplo, mas me soquei depois de ver que tamanha idiotice seria.

“NÃO ENTE EM PANICO!” – era o que eu dizia ao meu subconsciente. Mas o que ele respondia não era nada tranqüilizante: “ATRASADA, VOCÊ JÁ ESTÁ EM PANICO.” - em outras palavras, nunca recorra ao seu sub quando não é seu sub que vai resolver a questão.

Precisava de um banho. Isso! Pêra aí, eu já havia tomado banho ¬¬’. Pensei em me jogar do prédio. Será que tem vida depois da morte? CONTROLE-SE ANTA AMBULANTE.

R-E-S-P-I-R-E.

Uma breve paz, foi então que resolvi vestir a peça ultrajante e em seguida o vestido que não era nada descente, mas nem um tão pouco vulgar.

Uns minutos depois e eu estava pronta pra festa e muito linda em modéstia. Passei perfume nos pontos crucias e desci.

-Ual! – meu adorável irmão.

-Calebe?! –sorri gentilmente.

-Não, Elvis Presley. - ¬¬’

-Se marotice não fosse mal de família, eu te mataria irmãozinho. –sorri ainda mais.

-Você está assustadoramente linda.

-Obrigada. –pisquei.

-Posso te falar algo? –ele pediu clamando.

-Sim?!

-Eu estou em pânico. –nisso vi sua mão que estava estendida na minha frente, ele estava tremendo, bom, eu ri, pra ser mais exata eu caí na gargalhada.

-Isso que é assustador. –ele reprimiu uma careta. –Por quê?

-Imagina. –ele ironizou. –Jessy. –bateu na testa.

-Que bonitinho.

-Seria bonitinho, se não fosse GAY. –eu ri.

-Isso é bem gay, fato. –eu estava mentindo, achava super fofo ele está apaixonado, mas eu não ia dizer isso a ele.

-Obrigado maninha. –sinto ironia no ambiente.

-De nada. –indo em direção a porta da sala.

-Vai me deixar aqui? –fiz que sim com a cabeça. –Tremendo?

-Não posso fazer nada.

-Diz como para.

-Mulher. Isso é falta de mulher. –ri.

-Não. Isso se chama Jessy. Tudo bem, vai desalmada.

-Uiia que meda!

Pensei bem, eu estava me tremendo por dentro do vestido, minhas pernas estavam trêmulas. Precisava de um apoio. Calebe você por aqui? Fui até ele e o segurei pelo braço.

-Você me assusta.

-Eu sei. –saímos pela porta rumo ao elevador.

 

A casa do Kevin estava irreconhecível.  Dizem que pessoas mudam o astral de um ambiente, sim, a mais pura verdade. Estava escura e só algumas luzes se tornavam o holofote de claridade ali. Havia umas 20 pessoas, nada muito “festa”, tava mais pra uma resenha não tão convencional.  Havia chamados bem menos, só que como sempre, cada um convida alguém.

-Vou pegar uma bebida, preciso espairecer. –disse um Calebe totalmente nervoso e em crise.

Eu ainda não tinha avistado o meu deus grego, mas outros gatos entravam em meu canto de visão. Ta quente aqui não?! Infelizmente eu sou fiel ¬¬’. Enfim, eu com meu traje ultrajante e nada “chamativo”, totalmente discreta - bom sem contar com os 10 pares de olhos verdes, azuis, pretos e caramelos [hehe] que caiam sobre mim- tentava amigavelmente passar por entre AQUELE PARAISO.  De vez e sempre, minha mão escapulia, deparando em uma bunda, peito, cabelo ou algo assim de um surfista sarado. EU SOU FIEL, então fiquem tranqüilos. É que o pessoal tava um pouco “alegre” e sempre acidentalmente [lê-se : propositalmente] se esbarravam um no outro [com decência, é claro] .

-Oi. –puxei o ombro de um moreno.

-Oi gatinha. –ele disse assim que deparou com meus lindos orbes mel.

-Oi. –sorri respondendo ao seu big sorriso, eu sou educada xD. –Você viu o Kevin?

-Não conheço, mas serve o Grague?

-Acho que ela sabe o que quer. –my man *-*.

-Não sabia que era tua mina véi. –sorriu o moreno sem graça.

-Mas acho que tu sabia quem era Kevin, né véi?! –sinto ironia no ambiente ².

-Haha’ Vou pegar uma bebida, quer também? –ele perguntou pro meu namorado como se não me enxergasse mais.

-Não obrigado. –disse Kevin serio e nisso o moreno desapareceu.

-Que meda. –tirei onda com a cara dele.

-Efeito luta, lembra?! Eles defecam de medo.

-Se achou agora. –fiz cara de tédio. Apenas apreciava sua beleza, ele era lindo, lindo e lindo. Eu não podia negar que estava ainda mais maravilhoso arrumado daquela maneira, ele estava sexy (6.

-Você ta maravilhosa sabia?! –ele me deu um agarro daqueles e eu fiquei sem chão, sem terra, sem céu, e toda a força da gravidade que me mantinha de pé se escafedeu no ambiente.

Era como se a minha energia fosse sugada, como se minha consciência fluísse do meu cérebro e no lugar de toda lucidez, houvesse tensão, muita tensão, me enlouquecendo e me deixando sem sentido do que era certo, ou o que era errado.

-Kevin. –ouvi muito mal um ruído distante.

-KEVIN. –alguém havia gritado.

-Oi. –ele crispou as palavras ferozmente entre dentes.

-Alguém vomitou no banheiro. –mas já?! O.O

-E o Kiko? –ele ainda estava nervoso.

-Ta muito mau cara. É melhor você ir lá. –Kevin passou a mão pelos cabelos totalmente impaciente.

-Me espera aqui?

-Sim.

-Promete? –ele me deu um breve beijo.

-Claro. –sorri e ele me deixou só.

 É lógico que eu não ia ficar ali que nem uma pateta esperando ele horas e horas esquecida [eu faço drama =D], resolvi andar um pouco a multidão. Gente bonita limpa as vistas, e meninos bonitos deixam tudo mais belo.

Olhares sempre caiam sobre mim, eu sabia que estava bonita, mas não sabia que era pra tanto. Fui pegar uma bebida, um refrigerante de preferência. Avistei Max. Que bom que ele havia vindo, não vi ele a semana toda, deixei varias mensagens no seu celular, e-mail, Orkut, tudo que a evolução de comunicação me permitia. Ele respondeu uma dizendo que ia pensar. Não exigir muito dele pelo fato de ele e Kevin não se darem muito bem. Mas gostaria muito que ele fosse, a sua presença me passava tranqüilidade e parecia que meu ar ficava mais leve. Eu amava Max e não sabia como seria minha vida sem o meu melhor amigo.

-Rebeca! – seu sorriso era tão incrível e sincero que iluminava minha alma.

-Meu lindo. –me afoguei em seus braços. A nossa sintonia era incrível, ele completava minha vida. Eu tinha uma família, tinha um namorado e tinha um amigo que sempre podia contar dependentemente da hora e momento.

-Linda está você, você está incrível. –ele me olhava de cima a baixo. –Totalmente perfeita! –as palavras foram um pouco grave.

-Você vai conseguir me deixa constrangida. –sorri. –Acho bom você ir ao oftalmologista tratar da sua míope aguda. –brinquei.

-Cadê o problemático?

-Em cima, foi resolver um problema. –ele riu, aquilo não era pra ter graça, mas parecia que tudo que eu falava tinha duplo sentido.

-Que bom!

-E você, novas? Alguma garota?

-Bom, eu estou com uma conhecida que eu acabei de conhecer, estranho não?! Vivendo e aprendendo.

-Caí entra nós ela é uma sortuda. Você está lindo.

-Obrigado pela parte que me toca. Eu vim pegar uma bebida pra nós. Me ver duas batidas de limão com vodka.

-E que bebida não?! –ironizei. –Um refrigerante, coca-cola. –disse ao bar man também. Havíamos contratado um, era sempre bom. –A noite pelo jeito vai ser boa. – disse um pouco pervertida. De vez em quando brincávamos assim, era divertido.

-Talvez. –ele estava serio. –Ultimamente nada tem tanta graça. –exibiu um sorriso fraco.

-Anima Max. Vai lá com a fulana que eu não sei o nome.

-Eu também não sei. Esqueci de perguntar. –eu ri.

-Normal. Anda, não quero atrapalhar nada. –dei um beijo estalado na sua bochecha quente e virei de costas, ele ia dizer algo, mas eu sai rápido. Max precisava se divertir, ultimamente andava sempre cabisbaixo. Eu perguntei varias vezes o que estava acontecendo, ele disse que era problemas. Mas nunca disse o que era. Quando ele estava feliz, eu ficava feliz.

Avistei Jessy na sacada do apartamento olhando o céu, que a propósito estava esbelto e maravilhoso.

-Cadê o idiota do Calebe? – nisso vi um vulto atrás de um vaso de plantas, acho que era tulipas, a casa era preenchida de tulipas, a negra era a mais cobiçada ao que me parecia.

Esse mesmo vulto tomou a forma deformada do meu irmão ¬¬’. Até que enfim né, salve/salve. Calebe estava nervoso, isso era fato. Aspirou um ar em uma grande porção e depois o liberou ao ambiente e deu um passo a frente.

Eu estava em um ponto estratégico. Dava pra eu observa e ouvir sem ser notada graças ao ambiente quase nada iluminado.

-Jessy! –aquilo foi mais um cumprimento de susto. Ela estava linda, seus cabelos negros estavam implacavelmente lisos caindo sobre as costas valorizando sua silhueta. Usava um vestido casual que lhe caiu super bem graças aos acessórios meigos.

-Calebe. –ela abaixou os olhos aos próprios pés. Calebe deu mais um passo a frente, diminuindo então a distancia entre os dois corpos. Ele estava lindo e aparentava menos infantil graças à roupa que eu o ajudei a escolher [mereço uma medalha de honra ao mérito]. Estava com aquele jeito sapeco ainda, aquele olhar de menino estava impregnado ao seu corpo, mas alem de tudo, ele estava com cara de homem.

-Alguém já disse que você esta linda?! – quase lá meu filho, tem que comer muito angu e farinha, mas prossiga.

-Evitei falar com as pessoas. –ela estendeu as mãos mostrando a sacada, prova que havia se excluído de tudo.

-Ainda bem, não queria socar ninguém hoje. - ¬¬’ RESPIRA REBECA. Ele sempre que tinha que tirar gracinhas né. Tenha a santa paciência u.u’

-Você e seu jeito. –ela exibiu um sorriso fraco e ele enrijeceu decepcionado. –Eu gosto.

-Serio?! –agora o sorriso dele era patético, alguém tem uma granada?o.O

-Sim. –ela sorriu. –Me deixa mais leve, deixa o ambiente menos pesado, o ar descontraído deixa fluir o momento. –ela estava seria, parecia triste.

-Que momento? –Calebe queria chegar a algum lugar, o ponto estratégico.

-Em geral, os momentos...

-Como esse? –ele arqueou uma sobrancelha.

-Aonde você quer chegar? –ela havia percebido as insinuações dele.

-Desculpa. –ele respirou mais uma vez.

-Tudo bem!

-Olha Jessy. – era como se Calabe houvesse incorporado o seu “eu” interior, ele falava firme e parecia uma outra pessoa, alguém mais seguro daquilo que queria e disposto a desistir também se fosse o caso.

-O que? –ela o olhava e a luz do luar iluminava ambos deixando o ambiente mágico.

-Eu cansei. – a face da morena tornou-se de pura surpresa. –Cansei de fingir que não gosto de você, cansei de fingir que não te quero, cansei de ouvir você falar que não me quer. Eu cansei.

-Não começa, por favor.

-Pára de disser que eu sou mais novo, um ano não é nada. Assim todo mundo vai pensar que tenho 13 anos [N/A Todo mundo pensou haha’].

-Mas você tem, na mentalidade. –ela sorriu.

-Isso não vem ao caso. –ele também riu. –Eu apenas não gosto de sofrer, gosto de fazer de tudo uma brincadeira divertida, gosto de me deixa viver pelos momentos, gosto de rir, gosto de contagiar as pessoas para que elas possam desfrutar da minha felicidade. Vejo o que importa, e o importante é ser feliz, sorrir em meio ao pesadelo. Ri a toa, rir da vida. Rir de amor. Chega! –ele pegou em suas mãos e ela apenas deixou sua mão ser segurada por ele. –Chega de fugir. Fica comigo Jessy, fica!

-Eu gosto de... –ele colocou o dedo indicador em seus lábios. –Só hoje. Deixa eu te fazer feliz, só hoje. – seu pedido era uma súplica e ela nada respondeu.

Calebe então anulou completamente a distancia o que os separavam e tomou os lábios da morena docilmente. Para meu espanto ou não, Jessy cedeu. Não sei se havia cedido por um dia, ou dois, mas aquele com certeza era o momento mais feliz da vida do meu irmão. Ele amava Jessy, a amava com seu jeito, mas a amava, e aquele sentimento era verdadeiro. Deixei os dois a sós para desfrutarem o momento com privacidade.

Estava andando sem rumo pela casa e acabei subindo as escadas, foi quando não sentir nada e depois sentir tudo. Kevin havia me puxado e eu havia ficado bem colada ao seu corpo com a mão no seu peito.

-Fujona! –ele sorriu, aquele sorriso que eu amava tanto, aquele mesmo sorriso que me tirava do serio e fazia com que eu perdesse a lucidez.

Ele não dera tempo para que eu respondesse com uma, ou duas palavras. Ele havia tomado minha boca com um desejo enlouquecedor.

Não era um simples beijo, era um beijo apaixonado e quente. Um beijo de quero mais. Um beijo que podia levar a perdição dos corpos. Um beijo, apenas um beijo, que podia fazer acontecer tudo.

Seus lábios tomavam os meus de uma forma que eu precisava tomar os deles. Seus lábios nos meus me fazia querê-lo. E naquela hora, eu não pensava no medo, ou na falta de coragem. Eu só pensava nele, só pensava em nos. Fora isso, eu não pensava em mais nada.

Suas mãos então ganharam vida, como se há muito tempo estivessem dormentes e agora alguém as acordassem, elas procuravam desfrutar da “vida”. Lentamente percorriam minha costa e levantava milímetros a milímetros o meu vestido.

As minha já haviam ganhado vida há muito tempo, talvez fora isso que tivesse despertados os desejos das deles, ou não. Ou era apenas eu que houvesse o despertado sem saber.

Kevin com o corpo colado no meu, suas mãos colada em meu corpo e sua boca ao meu pescoço sensível, era o ponto ápice de eu disser que havia perdido o controle de mim completamente. Agora “dane-se tudo e vamos ser feliz”.

Senti que nossos corpos se movimentavam, sem perder o contato um no outro. Sentir que era levada a algum lugar que eu não fazia a mínima noção de onde era. Apenas sentir que estava sendo depositada em um lugar confortável e macio. Ele estava sobre mim e eu sobre a cama.

Sua mão percorreu a textura nua da minha perna. Estremeci ao toque e arrepiei por completo. Nossas respirações estavam ofegantes, não de cansaço e sim de euforia. Retirei a camisa dele, eu parecia que tinha uma grande experiência por fazer exatamente como se faz, mas não, apelas seguia algo que gritava dentro de mim, um script do instinto talvez.

Passei minha mão pelo seu corpo nu, apreciei com o toque tudo aquilo que não parecia real. Ele era lindo, tão lindo que eu ficaria o olhando e apreciando seu corpo sem cansar, ma seu queria mais, eu o queria.

Fiquei de joelhos na cama e comecei a depositar beijos em seu peito nu. Kevin enrijeceu ao toque dos meus lábios aos seus. E como se um suprisse a necessidade oculta do outro, ele retirou a única peça que eu usava, e eu fiquei apenas com trajes sumários. Não me senti envergonhada ou algo do gênero. Não senti medo, nem tensão, apenas necessidade de suprir o desejo que ardia como chamas.

-Você é maravilhosa. –ele disse antes de seus lábios ocuparem minha nuca, meu colo, o lóbulo da minha orelha e toda a extremidade do meu corpo. Eu fechava os olhos não me contendo no próprio corpo. E ainda ajoelhada ele contornou com as suas mãos minhas curvas, como se apreciasse a cada milímetro do meu corpo seminu e eu queria gritar.

Nossos corpos estavam suados, como se a água fervente se evaporassem se condensando na superfície da pele.

Nossos olhos se encontraram, o seu azul lindo e sem explicações para a intensidade, mostrava que alem de todo o desejo havia amor. Foi então que eu pude perceber o quanto o amava e quanto minha vida dependia da sua para total felicidade da minha. Fiquei segura e me senti mais leve e mais tranqüila.

-Tem certeza que está preparada?

-Eu te amo. – minha voz saiu roca, leve e suave. Eu estava segura daquilo, então fora bom colocar aquele sentimento pra fora de mim. Vi que a sua pupila tremeu e então tudo ficou em terremoto.

O silencio que até então não me incomodava em nada, me fez entrar em apuros. Ele não havia falado uma palavra sequer e seus olhos estavam nos meu, perdidos...

Eu esperava uma resposta, esperava ouvir que era amada, mas nada veio pra suprir aquela sensação de felicidade que até então era tudo que eu tinha. Eu estava sufocada ali, com aquela situação.

Lágrimas involuntariamente encheram meus olhos e aquele momento transformou-se em completa desolação. Não queria derramar nenhuma lagrima na frente dele, não queria demonstrar o quanto o amava, apesar de ter dito que o amava.

-Obrigado?! –ele arriscou dizer algo e aquele foi à explosão da compulsão de sentimentos que havia em mim. Seria cômico se não fosse trágico. Talvez eu risse se aquilo não tivesse me magoado mais.

Levantei rapidamente da cama e peguei o vestido que estava no chão. E com velocidade que eu mal acreditava, eu o vesti e sai desesperada por entre as pessoas.

Não sei se Kevin me seguia, ou se ele me perdeu de vista. Só sei que queria fugir de mim. Não acreditava que havia pagado tal mico, feito papel de completa idiota.

Eu não sabia aonde ia, só sabia que ao passar por entre aquela multidão e ao sair daquela casa, tudo se vez um caos. Queria ar pra respirar, queria liberdade pra gritar, chorar e então liberar aquela angustia que do nada se instalou ali.

Foi onde encontrei o térreo, o único lugar que me possibilitava paz de espírito e leveza pra alma. Não havia Lua, havia céu, um vasto céu pontilhados com pontos brilhantes. Mas não precisava de Lua pra demonstrar a beleza, bastava o céu pra demonstrar a intensidade do universo.

 

-Rebeca? –a voz me era familiar, mas não era de Kevin, no momento não assimilei quem era, mas no momento que deparei com aqueles olhos verdes, eu o abracei, eu abracei Max com todas as minhas forças.

Ele preservou meu silencio e nada disse.

-Me abraça Max. –disse me afogando em sua nuca e chorando como nunca. O térreo era próprio pra quem queria chorar com a Lua, mesmo ela não estando lá.

Continua...

Brenna Dabella.


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Notas finais do capítulo

N ME JOGUEM PEDRAAAAAAAAAAAAAAAAA
plixXX
isso é necessario, acreditem
enfim... até o prox cap , q promete huhu
beijaoooooo
comentem por favor, to em crise =/
eu leio um por um, serio, amo ler eles ♥
até mais
bjin povo do meu core ♥