O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 17
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Genteé o seguinte,vou ser breve e objetiva, acho que muitoS não estão gostando do rumo da fic,o caso é que estamos naparte "dramatica" da historia, isso não quer dizer que ficará nessa parte até o fim, afinal a fic trata da Rebeca [ela não énormal o.O].
Continuando...
Estamos na reta final de Kevin o melodrámatico [MAS ELE É LINDO NÉ *U*] , o prox capja estara estabilizado [se isso quer dizer o q diz].
Enfim...
PURQ MATARAM A MENINA DA FOTO???? Cruéis!!!!!!!!!!!!
uAHSUash
Boa leitura...



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CAPITULO 17 -Revelações

 

- Não é necessário. – eu disse mais branda e toquei seu rosto.

- Eu preciso te contar. – ele colocou suas mãos na minha face deixando nossos olhos cravados e nossas testas coladas. E como eu previa nos beijamos. Um beijo cheio de sentimentos, cheio de respostas, um beijo calma e silencioso, que simplesmente falava a língua do coração. Nos separamos e ele se virou pro céu, não olhava para mim, eu acreditava que ele estava tentado buscar forças para continuar e aquilo me causou um arrepio, nunca imaginei saber tudo dele. Saber dos mistérios mais ocultos que envolvia Kevin. Isso era novo para mim.

- Eu tinha nove anos naquele dia. Meu pai depois de anos resolveu tirar férias. Minha mãe estava tão feliz que só de olhar pra ela você sentia-se na obrigação de sorrir. Alice era pequena e tão frágil que eu nem tinha forças de brigar com ela, afinal é isso que fazem os irmãos. – quem era Alice? Eu não a conhecia... Kevin ainda olhava o céu.

“Poderíamos ter pego um avião, um jato particular, só que não. Queríamos apenas ter o nosso momento, fazer tudo com nossas próprias mãos, tentar apagar uns anos sem muito contato.“

“Pra um menino de nove anos, jogar bola com o pai é tudo. E naquela época eu teria tudo. Eu seria um menino com um pai. Meu pai havia se arrependido de viver apenas a brigar com minha mãe e se dedicar pras viagens que sempre vinham para nos separar. Ele havia prometido não se separar mais da família. Eu estava realizado por isso, era como se tivesse ganhado um vídeo-game que tanto queria.”

“Estávamos indo pra Natal, pra nossa casa no campo. Minha vó morava lá e todos estavam lá, ia ver minha vó pela primeira vez... – ele inspirou o ar e prosseguiu. - Meu pai dirigia, minha mãe estava ao seu lado. Eu estava atrás junto com a pequena Alice. – ele falava dela com um carinho imenso. – Ela estava com o Gregório no colo e brincava com os pelos brancos do gato que tanto amava.”

Enquanto ele falava era como se eu assistisse tudo como em um filme, um filme iluminado pelo luar.

“Minha mãe segurava a mão do meu pai. Havia uma música calma no fundo. Eu estava com sono, mas não queria dormir, eu queria aproveitar cada momento que era me possibilitado.”

 Silêncio

“Foi tão rápido. Que me poupou os detalhes. Quando eu percebi e dei conta de mim, já havia acontecido e nada pude evitar. Havíamos batido com um grande caminhão de carga. Um mutueiro de vultos estavam em nossa volta, mas eu não importava com o que acontecia lá fora, era lá dentro que acontecia tudo, tudo na minha vida... Meu pai e minha mãe estavam em seus últimos suspiros, feridos e ensanguentados. Olhei pro lado e Alice estava apagada, não sabia se morta ou viva... Gregório devia ter caído, pois ele não estava mais no colo dela.”

“ Eu estava com uns ferimentos profundos na perna e no abdômen por causa do cinto, mas não sentia dor. Consegui me manter lúcido. Minha mãe estava com os olhos travados e não se movia, não vi nenhum sinal de respiração da parte dela e aquilo me apunhalou com uma dor profunda no peito bem maior do que aquela dor física que provavelmente eu sentiria mais tarde. Eu estava transtornado. O pavor me inundava e eu me perguntava se todos haviam me deixado, eu não queria ficar só, não quando tudo estava perfeito...”

“- Kevin. – meu pai me chamou e aquilo causou uma eletricidade pelo meu corpo, ele não havia me abandonado. Eu tentei o alcançar, tirando o cinto do meu peito. – Não se mova. Fique como está. – ele disse e eu parei instantaneamente, mas eu queria ficar ao seu lado. Eu estava com medo... – Você está bem? – ele perguntou e aquilo me pareceu irônico, como poderia estar bem? Afinal alguém podia me dizer o que estava acontecendo? – Me perdoe por não ser o melhor pai do mundo. – entrei em choque com aquelas palavras, pra mim ele era meu pai e aquilo bastava.”

“Você é... – ele me interrompeu.”

 “– Escuta, Alice apenas dorme. Quero que cuide dela. Você sabe que ela é especial. Quero que seja o pai pra ela que você tanto sonhou um dia em ter. Promete? “ – sua voz me emocionava, era como se fosse uma súplica antes do fim. E era...

“Eu não entendia o que falávamos, eu não sabia que profundidade tinham aquelas palavras, eu não sabia o que aconteceria depois que tudo acabasse. Mas eu prometi, eu disse sim a ele. Eu não podia negar um pedido do meu pai, o seu último pedido.”

“- Prometo. E mamãe? – eu perguntei. “

“- Está bem. – sua voz tremeu mostrando que chorava. - Descansando no céu. – Eu queria que ela estivesse ali e não no céu, queria que estivesse conosco. Eu só ouvia sua voz em meio a um pesadelo, sua voz fraca e perdida no ambiente. E eu daria tudo para ouvi-la mais um vez. Daria tudo pra ouvir a voz da minha mãe também. “

“- Não durma pai. Vamos conversar até tirarem a gente daqui. – eu disse. Eu estava com medo e não queria ficar sozinho acordado por mais que meus olhos teimassem em fechar.”

“- Estou cansado. Meus olhos querem ficar fechados. – ele falou tranquilo e calmo.”

“- Por favor não me deixa... – eu supliquei com lágrimas nos olhos. “

 – Eu te amo muito meu filho e daria tudo por você e sua irmã. Me perdoe por tudo... – ele disse e foi a última coisa que ouvi naquele dia. Porque eu não consegui ficar mais um pouco acordado pra dizer que também o amava? Por que o cansaço e a dor me tomaram a felicidade de o fazer feliz?”

“Meu pai e minha mãe se foram naquele dia e me deixaram uma lembrança de reconstrução, iríamos reconstruir a nossa vida quando ela acabou... Ainda tenho Alice, só que ela não está comigo. Mas eu vou cumprir o que prometi ao meu pai e a terei ao meu lado.”

A curiosidade em mim estava OFF e pela primeira vez na minha vida eu respeitei o silêncio de alguém sem nenhuma pergunta.

Vi que Kevin lagrimava e eu não contive o impulso de abraçá-lo. Aquelas palavras eram sinceras e tudo aquilo era tão triste que eu tive vontade de chorar com ele. Eu queria evitar aquele sofrimento dele, mas era impossível. Estava impregnado em seu peito marcado pela sua história. O seu passado o atormentava.

Estávamos abraçados e eu só queria estar ali, em seus braços. Nunca pude imaginar que um dia ouviria tudo aquilo. Pra ser sincera muitas coisas eu não entendia, mas naquele momento não tinha necessidade. Naquele momento eu queria que Kevin esquecesse tudo e pudesse ser feliz.

Sentia suas lágrimas molharem meus cabelos, sentia o tamanho da tristeza que emanava dele. Queria dividir aquele sentimento com ele e o deixando mais leve.

Eu não consegui conter minha emoção e umas lágrimas involuntáriamente escaparam dos meus olhos.

- Por que? – ele perguntou ainda abraçado comigo. - Porque tive que dormir? Por que Alice? Por que não eu? Ela já era frágil demais. Eu queria ir no lugar de todos...

- Isso não. - eu disse com minhas mãos em sua face para que ele me olhasse e eu vi aquela imensidão azul inundada com lágrimas quentes e aquilo me emocionou ainda mais. Nunca vi ele tão vulnerável aquele ponto. – Você tem a mim.

- E você é tudo na minha vida. – ele colou seus lábios molhados nos meus, sentia o gosto salgado das lágrimas em nosso beijo.

- Eu queria ter feito algo pra impedir, se eu não tivesse cobrado tempo dele e não tivesse aceitado minha proposta, ele estaria vivo e eu teria uma família.

Mas ele não tinha? OMG! Do que ele falava? Eu não sabia do que ele estava falando. Eu apenas o deixava falar tudo. Chorar tudo. Amenizar a sua dor que era imensa.

Deitamos no chão e eu coloquei minha cabeça em seu peito, não fazia idéia de quantas horas eram quando adormecemos. Ficamos ali por horas da madrugada fria até o por do Sol. Senti os raios rasos da claridade em nossas faces e resolvi acordá-lo.

- Kevin. – o remexi de leve. – Acorda. Anda acorda. – homens são difíceis de levantar.

Ele virou a face encontrado a claridade de frente e isso o fez despertar.

- Adormecemos aqui? – o que acha??? u.ú

- Sim. – ele se levantou ficando sentado e gemeu de dor segurando o pescoço.

- Acho que aqui não é um lugar apropriado pra dormir. Se tivesse um colchão pelo menos...

- Seria perfeito. – completei.

- Acho que não da mais tempo pra escola.

- Também acho.

- Quer ir em um lugar comigo?

- Onde? – perguntei curiosa.

- Confundi tudo pra você rebeca. Agora você não sabe quem sou. Vou te esclarecer tudo. Quer ir comigo?

- Sim. Mas tinha como você adiantar o lugar? – não tinha como adiar minha curiosidade mais uma vez.

- Não. – ele sorriu.

- Okay. – bufei.- Acho que devo trocar de roupa. - disse olhando pro pijama.

- Pra mim você está linda. – ele disse me secando com os olhos o que me fez corar de leve.

- Bobo. Vou lá. – me levantei ele me puxou me fazendo cair em seu colo.

- Não faça mais isso de novo.

- Isso o que?

- Não me deixe Rebeca.

- Eu não vou te deixar. – eu disse. – Por mim sempre ficaremos juntos.

- Promete? – ele perguntou me olhando no fundo dos meus olhos.

- Prometo. – eu o beijei e o beijo começou a ficar quente [por conta do Sol né xp] – Agora deixa eu ir me arrumar.

- Vai lá. - ele disse se levantando comigo e eu fui deixando ele lá.

 

Uma grande coisa que eu aprendi na minha vida e que o Calebe me disse: É que eu não sou a dona do mundo e que o mundo não gira em torno do meu umbigo.

 

Entrei em casa disfarçadamente, não ia querer explicar a meu pai e minha mãe onde estava.

 

Soube que Kevin era órfão e o quão difícil era perder os pais, eu valorizaria os meus ainda mais.

 

Subi as escadas silenciosamente em direção ao meu quarto.

 

A verdade era que eu não sabia nada sobre Kevin e apenas o julgava injustamente. Eu estava errada.

 

Entrei no chuveiro e deixei a água percorrer pelo meu corpo sem rumo.

 

Eu devia preservar o silencio dos outros, pois não sei o que os afligem. Eu devia preservar os espaços dos outros, pra que eles vivam as suas próprias vidas mesmo em meio multidão.

 

Vesti uma calça jeans e uma blusa preta tomara que caia.

 

Deveria ser menos impulsiva se quisesse ter Kevin pra mim e manter em minha vida quem eu mais amo.

 

Passei perfume e uma maquiagem leve e calçei meu All Star estampado, escrito “I love my chucks”.

 

Agora eu sei que as pessoas sofrem e tem seus motivos pra errarem mesmo errando com os outros e mesmo que esses erros não tenham perdão.

 

- Onde você vai mocinha? – meu pai perguntou.

- Oi pai. - eu o abracei e ele retribuiu de uma forma acolhedora. – Obrigado por existir.

 

Devemos viver cada dia da melhor maneira, para que a morte não nos pegue de supresa fazendo com que tudo pareça vão. Tomando então nossa felicidade.

 

- Janta com a gente hoje?

- Claro minha querida. Mas eu acho que tenho um jantar com...

- Por favor! – choraminguei fazendo aquela carinha de gato do Sherek, ou um cãozinho abandonado em plena madrugada fria querendo abrigo.

- Sim, eu janto. – ponto pra min *u*.

- Obrigada. - beijei sua face.

- Mas você não me disse aonde vai.

- Não vou a aula hoje, tenho que resolver uma coisa minha.

- Juízo. – ele disse em tom partenal

- Eu e ele somos irmãos.

- Que eu saiba o Calebe é contrário de JUIZO. Eu confio em você.

- Eu te amo.

- Eu também te amo minha filha, muito.

- Agora tenho que ir. Tchau, até a noite.

 

Agora eu tenho mais convicção ainda que a minha familia é tudo pra mim e que daria tudo por ela.

 

Encontrei Kevin na portaria e ele estava mais que lindo, ele estava perfeito, ele era perfeito pra mim.

 

Eu o amava e não me via sem ele.

 

- Vamos? – ele perguntou sorrindo.

- Ao infinito e além. – brinquei.

 

A grande verdade era que : Kevin ainda era um mistério pra mim e me surpreendia a cada dia...

 

Continua...

Brenna Dabella

GEnte e então????Mataram a curiosidade sobre o Kevin????  Gostaram??? Ah  falem por favor!!!!

Esperando nervosa review's*u* Sinceridade por favor !!!!

AVISO IMPORTANTE:

AS aulas começaram e 3° ano é osso, to sem tempo pra net, ou seja, farei o possivel pra postar umpor semana,n abandonarei a fic, ficarei de madrugada escrevendo se necessario.

Por favor comentem,aos leitores anonimos : Saiam do anonimato. plix*u*

Os review's agora serao importantes,pois a fic vai exigir mais do meu esforço e preciso de força.

Obg a tds!!! amu vcs ♥


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