O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 16
Mistérios


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, essa semana foi um pouco tulmutuada o que dificultou a postagem ¬¬'
Mas enfim aqui estou eu postando o cap.
Mais uma vez obg a tds os comentarios b29; Muito obg pelo carinho e fico feliz que ainda estao gostando da historia.

Sorry por ter parado naquela parte , eu não queria deixar vcs TÃOO curiosos. Vou tentar não parar mais assim,mas tipo os caps q ja estao pronto eu vou postar,os proxs n terminarei em parte TENSAS [prometo TENTAR]!

Cap betado por Nádia

Boa leiitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/48841/chapter/16

CAPÍTULO 16 - Mistérios

Ps: Obg Carol por NÃO ter abandonado a fic *u*

Capa Caroll Ágatha

 

 

le me olhava com a expressão bem seca agora. E não havia respondido minha pergunta, o que me deixou mais nervosa. Havia algo sobre sua vida que eu não sabia. ELE TINHA OUTRA. E deveria ser bem importante já que esta ganhara um quadro e um lugar bem importante em seu quarto.

- Não vai me responder? – minha voz mais uma vez me surpreendeu, saiu áspera e cortante.

- Eu não gosto de falar sobre isso. – ele passou a mão pelos cabelos rebeldes.

- E por que não? – eu sei que queria saber demais, mas quer saber? QUE SE DANE!!

- Envolve muitas coisas. – ele não olhava pra mim.

- Não sabia que tinha uma namorada. – eu coloquei o quadro de volta e fiz menção de sair do quarto. Ele segurou minha mão.

- Não é minha namorada. – aquela resposta fez com que eu ficasse mais um pouco e o encarasse. – Você é.

- Então o que ela é pra você? Pra ganhar um quadro em seu quarto, realmente ela não deve ser ninguém importante. – eu ironizei, tentando me controlar com todas as minhas forças para não derramar uma gota sequer de lágrima. Eu estava super abalada apesar de tentar não demonstrar.

Mais uma vez ele não respondeu nada, o silêncio me sufocou. Puxei meu braço com força e sai do quarto.

- Rebeca não vai. – ele disse tentando me alcançar.

- O que você quer que eu ainda faça aqui? – eu me virei bruscamente com os olhos marejados.

- Você não veio conversar comigo?

- Você não quer conversar. Ligue pra sua amante, ou sei lá o que seja e converse com ela. – saí de lá e ele não me impediu. Eu estava com um ódio mortal dele. E uma raiva tremenda de mim por gostar dele.

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto. Enterrei-me no travesseiro e me decompus em lágrimas. Eu achava imatura, achava infantil, aquela minha reação, eu achava completamente idiota chorar por ele. Mas as lágrimas simplesmente rolavam pela minha face sem caminho e trilha, elas tentavam preencher o vazio que eu própria havia cavado.

- Rebeca está tudo bem? - Calebe perguntou batendo na porta.

Eu não queria falar com ninguém, eu não queria ver ninguém, eu queria apenas me enterrar no meu próprio vazio. Queria esvaziar tudo que se debatia em meu peito a procura de uma saída. Eu queria ficar só...

- Rebeca eu estou preocupado com você. – sua voz estava firme e eu me fingia de surda. - Rebeca abre a porta.

Sabe a pior coisa do mundo? É quando você se entrega a alguém que não te dar o valor que você merece. É quando você espera tudo de uma pessoa e ela te vem com nada. É quando você sofre por apenas cultivar sentimentos que um dia te fez sorrir, só que o pior é que eles te fazem sofrer ainda mais quando chega ao fim.

Será que eu estava fazendo uma tempestade com uma gota d’água?

Talvez esteja, mas são nos momentos mais trovejantes que você fala as coisas mais sem noção, fala as palavras que mais se identifica com a situação, fala coisas sem nexo para alguns, mas pra você fazem todo o sentido.

 - Quando quiser conversar pode vim falar comigo. – disse Calebe desistindo de uma conversa naquele momento.

 

Silêncio...

 

O silêncio preenche o vazio como uma pausa sem fim, até que o momento permaneça em silêncio. A coisa mais difícil é quando o silêncio acaba com várias vozes que te levam ao mesmo pesadelo.

 

**

 

Estava mais calma, pensei melhor no que havia acontecido, tentei encaixar as coisas. A grande verdade é que aquela foto não queria disser nada. Ele podia ter a foto de quem quisesse ao lado da cama e que eu apenas fui imatura e idiota. Mas uma verdade maior ainda é que ele devia me explicar então quem era a pessoa e já que ele não me explicou quem era, era porque as coisas não eram tão simples assim e se não eram tão simples era por causa dele, pelo fato de não ter respondido a minha mera pergunta e ter complicado a história toda. Resumindo, EU NÃO IA FALAR COM ELE.

Complicada??? Sim!!! Ele devia falar comigo,conversar comigo e não esconder. Só sei que nada sei.

O que me abalou ainda mais, foi que naquela hora eu ia conversar com ele sobre nós. Ia disser que eu queria muito tê-lo pra mim em mim. ELE ESTRAGOU TUDO. Agora eu não ia disser mais nada e ia ficar na minha.

Neste exato momento eu estava terminando de me arrumar pra ir pra escola e estava convicta de que não ia dar o braço a torcer. Orgulhosa??? E muito.

Cheguei na escola e Jessy veio na minha direção, ainda bem que não estava mais brigada com ela, se não ficaria maluca.

- Oi. – ela sorriu.

- Oi.- respondi cabisbaixa. Seu sorriso esmoreceu.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sim, aconteceu.

- Posso saber?

- Kevin...

- Brigaram?

- Sim.

- Vamos sentar ali, aí você me conta tudo.

- Ok. – sentamos em uma mesa e eu joguei minha mochila no chão.

- Pode falar. - ela disse colocando os cadernos em cima da mesa.

- Encontrei uma foto de uma menina, linda por sinal, na cabeceira do seu criado mudo.

- E?

- E? Quer mais algum motivo.

- Isso não quer disser nada. – ela disse atenciosa.

- Quer disser tudo. Ele não quis me disser quem era.

- Rebeca escuta. – olhei pra ela. – Você agiu mais uma vez por impulso.

- Vai defender ele? – perguntei emburrada.

- Claro que não. To te dizendo isso porque sei que você gosta dele e que é feliz com ele, ou seja, to te falando a verdade e você escuta se não quiser perder ele.

Desmanchei a careta e me concentrei no que ela falava.

- Escuta. Aquela foto lá não significa nada e se ele não quis te contar é porque tem seus motivos. O que você sabe sobre ele?

- Nada.

- Então.

- Então o quê?

- Não é agindo por impulso, brigando, emburrando que você vai ter respostas. Você conhece Kevin a pouco tempo e não sabe o que aconteceu antes de vocês. Entende?

- Você ta falando que nem minha mãe.

- É porque sempre tenho razão que nem ela e você deve me ouvir. – ela sorriu.

- Vai que você esta certa... Eu vou pensar sobre o assunto.

-Obrigada pai! –ela olhou pro céu.

-Isso  não quer disser nada. –disse contrariada.

- Quer disser que você ainda tem um pingo de juízo na cabeça.

- Tá empolgando...

- Vamos?

- Vamos. – o sinal havia acabado de bater.

Era bom ter uma amiga e desabafar.

Tudo bem, eu estava errada, mas fale isso pro meu íntimo. Fugi dele o recreio inteiro e na hora da saída esperei um pouco até ele sumir de vista e fui pra casa. Eu não estava em condições de falar com ele.

Não vi nenhum sinal de Kevin e aquilo me deixou mais tranqüila, peguei o elevador e ele não estava lá. Milagre não???!!! Ia abrir a porta de casa quando senti uma mão na minha. Virei para encarar a pessoa desconhecida.

- Precisamos conversar. – ele disse.

- Precisamos. Vai me disser quem é? – eu era cabeça oca e ponto.

- Isso não. – ele passou a mão pelo cabelo.

- Então não temos nada pra conversar Kevin. – dei-lhe as costas.

- Espera... 

- O quê?

- Não insiste nisso, por favor.

- E por que não? – perguntei confusa.

- Porque não vai ter respostas. – aquelas palavras me deixaram ainda mais nervosa.

- Você que sabe. – entrei em casa e ele não me impediu. E eu??? Estava com raiva daquele idiota.

De uma coisa eu estava certa: Se ele não quer me contar é porque não confia em mim e se não confia é porque não sente nada em relação a mim.

Fui direto pro meu quarto e tomei um bom banho, lavei o cabelo pra refrescar meus neurônios. Deitei na cama e fiquei a observar o interessante teto do meu quarto.

**

Estava com fome e não havia comido nada. Fui pra cozinha e lá Calebe estava bebendo água.

- Não vai me disser o que aconteceu? – ele perguntou.

- Não aconteceu nada.

- Deixa de idiotismo Rebeca e fala logo.  –esse é o jeito “carinhoso” do meu irmão.

- Não enche. – esse era o meu jeito “carinhoso”.

Esquentei minha comida que estava no microondas e coloquei na mesa me sentando.

- Por que vocês brigaram? – ele sentou na minha frente.

- Quem disse que brigamos? – olhava o meu prato.

- A sua cara amassada, emburrada e inchada.

- Ta tudo isso? – perguntei preocupada.

- Tem um espelho de todo tamanho no seu quarto. Sim, está tudo isso.

- Noite sem dormir. Insônia...

- Tenho outra explicação óbvia e racional.

- Qual? – o olhei.

- Kevin...

- Você é bom.

- Tenho agora uma tese pra briga.

- Qual? – aquilo estava ficando interessante.

- Sua impulsividade. – ele sorriu torto.

- Cara, você é um gênio. – estava realmente impressionada. – Não sabia que me conhecia tão bem. – ironizei.

- Nem eu. – ele levantou da mesa e pegou uma maçã.

- Como faz isso?

- Isso o quê?

- Olhar pra mim e fala tudo isso.

- Ah isso?! Conversando com o Kevin. - ele riu ainda mais e saiu da cozinha.

Eu já disse que alguma vez tive vontade de socar meu irmão? Pois é eu sinto sempre essa vontade. Saí da cozinha e fui em direção dele.

- O que vocês conversaram?

- Ele falou que vocês brigaram por causa de uma foto.

- Só isso?

- Só.

- Não te falou mais nada. Tipo, quem era a da foto?

- Não. E eu não quis saber.

- E por que não?

- Porque se ele não falou é porque não quer contar. Simples. – ele sentou no sofá e eu fiquei calada na minha. – Eu sei de mais uma coisa também.

- O que?

- Que você está errada.

Será que eu estava errada?

- Por que? – perguntei calma só querendo saber o motivo.

- Porque você sempre está. – ele riu. E eu taquei uma almofada na cara dele e subi as escadas. – Você não é dona do mundo Rebeca... – ouvi isso um pouco menos audível.

Eu não era a dona do mundo, mais a maioria das vezes eu tinha o que eu queria. Só que Kevin sempre fugia das minhas regras.

 

**

 

Não conseguia dormir, virava de um lado pro outro tentando encontrar o sono, tentando encontrar a tranqüilidade pra minha mente, mas ela fugia de tal forma que era impossível manter os olhos fechados.

Levantei-me e fui em direção a cozinha, servi pra mim um copo de água bem gelada e refrescante, bebi e mais uma vez subi de novo pro meu quarto. Da sacada observei um lindo céu tenebrosamente belo. Escuro e sem lua. Alguns pontos brilhantes bem distantes quase ofuscados pelas nuvens negras e cinzentas. Eu conhecia um lugar que podia aproveitar essa vista deslumbrante...

Eram 3:00 da manhã e eu estava sem sono e só me restava um jeito de me sentir melhor. Peguei o chinelo deixando a pantufa no canto. Estava de pijama, mas não estava com cabeça pra trocar de roupa, mas também não precisava, não encontraria ninguém lá mesmo.

Sai de casa silenciosamente e peguei o elevador. Desci no ultimo andar e subi as escadas que me levaria ao térreo. Abri a porta e vi que ele estava lá.

Kevin estava sentado naquele mesmo local da outra vez observando o céu. O que ele estava fazendo ali?

Fiquei parada por um momento pensando no que faria. Acho que estava na hora de disser NÃO ao meu orgulho e SIM a felicidade. A grande verdade é que Kevin estava me ensinando a viver.

Eu optei por ser feliz...

Ia dar mais um passo em sua direção quando ele se levantou e me viu. Não me movi nem um décimo, fiquei ali esperando pelo que ele faria, ele caminhou até mim e ficou a um passo de distância. Ele estava de pijama que nem eu.

Apenas nos olhávamos, olho no olho. Sua expressão mais uma vez era indecifrável, mas pelo frio na barriga que eu senti, eu sabia que não podia viver sem ele.

Seus olhos estavam azuis escuros, a luz do luar era a única energia que caía sobre nós. Ficamos parados por momentos que pareciam eternos.

- O que está fazendo aqui? – ele perguntou. De uma certa forma doce e suave.

- Insônia... – foi a única coisa que disse.

- Não consegui dormir. – ele disse.

- Pesadelos? – quando vi já havia perguntado por impulso.

- Dessa vez não. – ele sorriu fraco. – Você. Não conseguia parar de pensar em você. – ele disse tão sério que um arrepio percorreu minha nuca.

- Eu? – perguntei incrédula.

- Eu não consigo viver sem você Rebeca. E você dificulta as coisas. – agora ele já estava me ofendendo.

- Agora a culpa é minha? – arqueei uma sobrancelha.

- Não quero brigar. - ele fez um gesto de paz e sorriu. – Você me persegue até em pensamentos. Eu estava pensando em desistir de tudo, de você... Afinal você foi imatura.

- E por que não desistiu? – o desafiei.

- Porque sou covarde. Não consigo me ver sem você. – aquelas palavras estavam amolecendo meu coração. Pernas? Não derretam, please!

- Hum...

- Bom... Você quer saber de tudo?

- Não. Não precisa me falar se não confia em mim o bastante. 

- Não é só uma foto Rebeca. – ele disse e aquilo me doeu um pouco. – Envolve muitas coisas, meu passado, tudo que um dia tentei esquecer... – compreendi.

- Não precisa. – o interrompi, eu acho que não seria necessário saber daquilo.

- Só que eu aprendi uma coisa. – ele ainda me olhava. – Não podemos esquecer tudo. Somos traídos pela nossa consciência, assim como eu não consigo te esquecer. Eu vou te contar tudo que aconteceu a uns anos atrás.

 

Continua

Brenna Dabella.

IMPORTANTE:

Gente é oseguinte,vou ser rápida e objetiva: 

Eu sei que a Rê foi dramatica paks nesse cap, mas tipo,to tentando fazer uma historia bem realista e quem nunca fez tempestade em um copo d'água? Ainda mais tratando da Rê,ela é impulsiva, imatura e  mimada[n tanto].

Esse cap já estava pronto, não pude fazer nada em relação a ele, desculpas por parar nessa parte. REpetindo, n vou parar mais nessas partes, mas quero um voto de confiança de vcs, prometem comentar do msm jeito ! Os review's são importantes.

Mas agora por favor falem o que acham, e podem ser sinceros ao extremo!

O prox cap vai ser sobre Kevin e vai chamar :

" Revelações"

Não deixem de comentar , bjosssssssssssss

Amu vcs ♥

Ps: O que a beta escreveu /

  N.B: AGORA QUEM TE MATA SOU EU!!! COMO VOCÊ PARA NESSA PARTE ??? DDD:

Prima desnaturada ¬¬' mas..  watherver ! O CAP. FICOU QUASE PERFEITOOOOOOOOOOOOOO 8D só não ta perfeito porque você ainda não jogou a Rebeca pela janela.²  :  A beta aqui só ti aconselha  a se preparar antes de postar o cap.  porque os leitores vão arrancar seu cabelo e brincar de jogo da forca na sua careca. !!! xD

 N/A: o/ I love my LIFE!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!