O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 11
Intrigas


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada a todos que comentaram *.* Ta aí mais um cap !!!!
Ia por os creditos SÓ QUE O NYAH NÃO DEIXOU ¬¬1 vive dando Overloaded -.-'
Cap betado e com capa, vlw Nadia e Carol *u*
Boa leitura....



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CAPÍTULO 11 - Intrigas

 

Ainda estávamos colados e o calor era muito. O desejo que emanava dos nossos corpos ainda estavam ali, só que imobilizados pelo calor insuportável.

- Ta quente não? – eu perguntei. Bem irônico não? Eu e ele nos maiores agarramentos e eu pergunto: TÁ QUENTE??? O.O

- Um Pouco. – ele me beijou mais uma vez, um breve beijo, pois o calor tava demais. – Há quanto tempo o elevador ta pifado?

- AÍ MEU DEUS. Será que a gente vai ficar preso aqui? – me separei dele e comecei a ficar muito nervosa.

- Calma Rê.

- COMO ASSIM CALMA? EU AINDA SOU MUITO NOVA. EU QUERO CASAR, TER FILHOS...

- Podemos dar um jeito no ter filhos. – ele riu sarcasticamente.

- Muito engraçadinho. – eu ironizei.

- Devem ta ajeitando o elevador. Ta bem quente aqui. – ele fez menção de tirar a camisa.

OMG! De novo não e ele ta tão próximo de min... ACHO QUE VOU TER UM ENFARTE.  u.ú

- Dá pra suportar o calor. – eu disse para evitá-lo de tirar a camisa.

- Não dá não. Eu vou tirar a blusa, se você quiser pode tirar a sua também.

- NUNCA.

 

10 minutos depois...

 

- Eu não estou agüentando mais. – eu tentava me abanar com um papel, mas não estava fazendo tanto efeito.

- Realmente ta muito quente.

Eu tentava não olhar pra ele, mas era quase impossível. Cara ele é um deus grego sem camisa. Eu respirava pesadamente por falta de ar livre.

- Tira a blusa Rê, eu não vou olhar. – ele falou sinceramente.

- NUNCA.

- Você está com a testa muito suada.

- Eu estou com muito calor e medo. – realmente eu estava morrendo de medo. Vai que o elevador caía com tudo... OMG!!! Não quero nem pensar nessa hipótese. A luz ainda estava apagada, mas o ambiente estava visível.

- Calma vai ficar tudo bem. – ele tentou me consolar em vão.

 

5 minutos depois...

 

- Você promete que não vai olhar? – eu perguntei já não agüentando mais tanto calor.

- Prometo. – ele virou de costa e eu tirei a blusa de uniforme ficando apenas com um top rosa claro.

- Nossa. – ele deixou escapar.

- VOCÊ PROMETEU. – eu gritei furiosa e enrubescida.

- Desculpa, mas foi mais forte que eu. Você é perfeita!

- OLHA PRA LÁ AGORA. – eu gritei autoritária e ele virou.

Perfeita??? Eu??? Era bom ouvi isso nas horas vagas. Aquela não era uma hora vaga e sim uma hora de aperto, mas dá no mesmo.

 

Três minutos depois...

 

Parecia que estávamos ali há uma eternidade. Eu estava muito assustada. Eu queria sair dali o mais rápido possível. Sentamos no piso do elevador, um de frente pro outro. Eu abracei meus joelhos para cobrir minha seminudez, ele nem se importava de estar sem camisa ou não. Eu me importava por ele XD.

- Logo, logo vamos sair daqui. – ele disse na intenção de me deixar mais calma.

- Deus te ouça.

- Então o Max é seu amigo? – ele ironizou.

- Sim. Ele morava aqui, lembra?

- Talvez... Era um magricelo que vivia lambendo o chão por onde você passava? – ele disse com desdém.

- Você também era magricelo. – retruquei.

- Não quis ofender seu best. – ele ironizou. – Eu nunca fui magricelo. – ele sorriu cafajeste.

Isso era verdade, Kevin sempre fora encorpado. Bom agora ele está bem mais GATO, mas antes ele era super fofo também. REALMENTE AS COISAS MUDARAM. Quem diria que eu confessaria uma coisa dessas? o.O

- Ele não lambia o meu chão. – bufei.

- Ele ainda lambe não é?

- Qual é o seu problema? – perguntei indignada.

- A imitação da Madona. – ele se referia ao Max. Tentei não ri.

- Aí meu saco, que eu não tenho. – revirei os olhos e ele riu.  - O que ele te fez?

- Esquece Rebeca. – ele disse sério passando a mão pelos cabelos. ELE FICA TÃO GATO QUANDO FAZ ISSO. Inspira/Expira. Eu já disse que ta quente aqui??? o.O. Pois bem, AQUI TA MUITO QUENTE².

- Você devia se abrir mais com as pessoas. – eu me metendo de novo na vida alheia. u.ú

- Não vale a pena. – ele me olhou sério e aquele olhar mexeu com todo meu corpo, fazendo com que o arrepio percorresse toda a minha nuca.

 Eu fiquei calada. Não tinha o que responder. Não sabia o que falar, não sabia o que se passava com o ele. Eu só queria o entender...

 

1 minuto depois...

 

A luz acendeu de novo e meu corpo ficou mais visível, não consegui evitar o olhar dele sobre mim, corei imediatamente.

Ele me entregou a blusa de uniforme que estava no chão e vestiu a dele. Eu vesti imediatamente a minha e o elevador voltou a funcionar.

- Rebeca... – corri até minha mãe e dei nela um abraço apertado.

- Ficamos preocupados com você. – era Max, ele também me abraçou, senti um olhar assassino cair sobre o loiro.

- O que aconteceu? – eu perguntei por fim e o elevador havia se fechado e um Kevin com cara de poucos amigos subiu com ele. Eu queria abraçá-lo mais uma vez...

- Ele parou. Vários técnicos vieram aqui pra concertá-lo.

- Estava muito quente lá dentro.

- Calebe foi chamar seu pai. Ele deve estar chegando.

 

Entrei em casa e fui direto tomar um banho, de preferência um banho GELADO. Deixei água fria cair sobre o meu corpo e molhar o meu cabelo por completo. Era tão gostosa aquela sensação, uma sensação refrescante. A água fria me possibilitava uma leveza que eu precisava no momento.

Realmente Kevin estava mexendo mesmo comigo. Por mais que eu quisesse, ele não saía da minha cabeça. Eu só sabia pensar nele, naqueles olhos perfeitos, naqueles lábios... Ó céus! Acho que estou me deixando envolver demais pelo garoto mais problemático que eu já vi na vida. 

Saí do banho e passei um hidratante corporal e um creme para pentear no cabelo, fiquei mirando meu reflexo no espelho. Será que Kevin sentia alguma coisa por mim? O que será que ele sentia em relação à mim?

Eu só não queria ser um brinquedinho nas mãos dele...

Por mais que eu gostasse de ficar com ele, por mais que o desejo de ter ele fluísse por meu corpo me enlouquecendo, eu tinha que tomar uma decisão. Afinal eu não sou um utensílio de “Quer brincar???” Eu sou uma garota, eu quero alguém que goste de mim, os meus sentimentos não são o suficiente. Eu não posso gostar pelos dois, o sentimento tinha que ser retribuído.

Vesti um vestido verde e arrumei o cabelo e desci, precisava comer alguma coisa.

- Ta melhor? – minha mãe perguntou de forma acolhedora segurando minha mão. Coisa de mãe.

- Estou, só foram 20 minutos de aperto. – brinquei.

Meu pai chegou acompanhado de Calebe.

- Você está bem? – ele me abraçou. Ó céus eu estava bem, porque toda aquela dramaturgia?

- Vocês estão mais nervosos do que eu.

- Você não viu nada. Quando contei pro velho ele quase deu enfarte. – disse B2 sentando-se à mesa.

- Lucy disse que desceu um andar antes. Ainda bem, três pessoas no elevador seria mais sufoco.

- Lucy não ia querer segurar vela. – riu Calebe. – Ainda mais com o elevador parado, seria um castigo em tanto.

- Dá pra você calar sua boquinha? – eu ironizei e ele riu.

- Claro.

- Melhor assim.

- Como foi ficar no elevador com o Keke? – ele riu ainda mais.

- Pare de implicar com sua irmã Calebe. – minha mãe o repreendeu enquanto meu pai sentava-se à mesa.

- Tomara que ele não tenha tirado nenhuma gracinha com a minha boneca. –meu pai também entrou na brincadeira.

EU ESTAVA PERDIDA ¬¬’.

- Até você pai? – perguntei indignada.

- É pra descontrair. – ele sorriu maroto.

Ta explicado da onde o Calebe puxou o ar “engraçado de ser” que ta mais para “vou encher teu saco pro resto da vida”.

- Kevin e Rebeca não se suportam, ta mais pra eles se matarem lá. – minha mãe disse e meu querido irmão riu, mas riu, riu tanto até se acabar.

- O Kevin... E a Rebeca...Não se suportam...??? – ele disse entre risos e depois desmoronou em uma gargalhada, eu estava enrubescida.

- Qual é a graça? Eu quero rir também. – perguntou minha mãe curiosa.

- Nada... – ele se recuperou. – Bom, vocês já viram um filme chamado “Entre tapas e beijos?” – ele perguntou sério e minha mãe e meu pai nem sentiram a ironia no ar. EU QUERIA MATAR MEU IRMAOZINHO ò.Ó.

- Não. O que tem a ver? –meu pai perguntou sem saber onde Calebe queria chegar.

- Nada. Eu só lembrei dele. – seu olhar caiu sobre minha querida pessoa.

- Vamos comer logo. – eu praticamente assassinei B2 com o olhar.

- Acho melhor. – ele sorriu amarelo. - I love my Life.

- Então a preserve.

 

**

- Ta tudo pronto pro ensaio? - Max entrou no quarto do Calebe com um teclado na mão.

- Sim, só falta ajeitar umas coisas aqui e ligar o teclado na caixa de som.

- O Kevin já sabe que eu vou entrar na banda? – perguntou o loiro bastante sério.

- A gente o informa na hora. – respondi.

- Acho melhor você falar com ele antes. – Calebe disse.

- Por quê?

- Porque ele é da banda, porque ele formou a banda e porque ele tem que saber antes de ser informado, ou seja, ele tem o direito de dar a opinião dele.

- Calebe eu não perguntei por que ele deve saber. Eu perguntei por que EU devo O informar. Informe você.

- Rebeca, você poderia ajudar em vez de criar caso?

- Eu estou ajudando, não me metendo. – ele revirou os olhos categoricamente.

- Depois eu sou o imaturo.

- Okay, eu falo com ele. – sentei na cama e cruzei os braços.

- Ela não mudou nada mesmo. – o loiro falou com Calebe.

- Ainda cruza os braços...

- Empina o bico quando está emburrada.

- Eiii! Eu estou aqui. – bufei.

- Então vai avisar o Kevin. – B2.

- Alguém já disse que você é um pé no saco?

- Hoje não. – ele riu.

- Você é um pé no saco. ¬¬’ - Saí do quarto batendo o pé, em direção a casa do troglodita.

 

Fiquei esperando o elevador e quando ele abriu dei de cara com o Kevin.

- Oi, eu preciso informar você. – puxei seu braço pra um lugar onde estavam uns vasos com flores.

- Pode falar.

- O Max vai entrar na banda.

- O QUE?

- Eu não sou surda. É isso o que você ouviu.

- Como assim o Max vai entrar na banda? Você pirou?

- Não. Eu estou muito boa com a minha consciência, obrigada. O Max toca teclado e estamos precisando de um tecladista, não há nada mais racional do que essa decisão.

- Há Há Há. Claro que ele não vai entrar. – ele disse como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo. Há, mas ele não conhecia o meu gênio de persuasão.

- Há Há Há. É claro que ele vai entrar.

- Você só deve ter batido a cabeça.

- Por quê?

- Pra pensar que eu ia aceitar essa hipótese.

- Mas queridinho, eu não estou pedindo sua autorização, eu estou lhe informando é bemmmmmmm diferente.

- Eu não quero que ele entre. – ele cruzou os braços.

- Estamos em um país democrático, onde todos opinão, eu e o Calebe votamos e você perdeu. Então o Max entra na banda.

- Não mesmo. Eu arranjo outro tecladista.

- Então arranja outra guitarrista também, porque se o Max não entrar eu to fora. – cruzei os braços também enquanto nossos olhos estavam cravados.

Ele passou a mão impaciente pelos cabelos rebeldes e andou de um lado pro outro.

- Isso é chantagem? – ele parou e olhou pra min.

- Acordo. – eu ainda permanecia com os braços cruzados.

- Esse “acordo” não é nada justo.

- E quem disse que era? – revidei.

- Então saía da banda.

- Ãn? – acho que não havia ouvido direito.

- Bom se o Max não entrar você sai, é isso? – confirmei com a cabeça confusa. - Eu não quero que o Max entre, então saia.

- Como assim “saia”?

- Simples, não aceitei seu acordo. – ele sorriu e eu estava puta da vida.

- Okay eu saio dessa banda. – sai batendo os pés em direção ao apartamento, ele segurou meu braço.

- Você acha que depois de todo o meu esforço pra você entrar na banda, eu vou deixar você sair tão fácil.

- Eu vou sair porque você não quer aceitar minha “proposta”.

- Eu aceito, a barbie pode entrar na banda.

- Sabia. – sorri em resposta.

- O que você sabia?

- Que você não permitiria que eu saísse da banda, confessa você não consegue ficar longe de min. - brinquei.

- É eu não consigo. – ele havia entrado na brincadeira. – Tenho que ter alguém enchendo minha bola. – sorriso cafajeste. ARGHHHHHHHHHHH.

- Há Há Há. Você é tão engraçado. – ironizei.

- Então amanhã você pode o chamar pra ensaiar. – ele disse contrariado.

- Eu já chamei e ele já está lá. – sorri.

- O que? Aí é querer abusar da minha bondade.

- Vamos ensaiar?

- Por livre e espontânea pressão.

- Cadê seu baixo?

- Esqueceu que eu o esqueci aí outro dia quando um certo loiro repugnante atrapalhou alguma coisa.

- Ele não atrapalhou nada. – um sorriso brotou em meus lábios involuntariamente.

- Claro que não. – ironizou. – Nós apenas “ensaiávamos”. – disse com cinismo e um sorriso torto nos lábios.

- Isso, nós apenas “ensaiávamos”. – sorri também.

- Você não quer “ensaiar” agora? – seu sorriso se alargou ainda mais.

- Claro que quero. – seu sorriso conseguiu ficar bem maior se possível. – Só que com a banda. – seu sorriso se desmoronou completamente e eu ri.

- Você é má Rebeca.

- Você não viu o quanto.

 Entramos em casa e fomos direto pro quarto do Calebe. Kevin fechou a cara quando viu Max e eles trocaram olhares comunicativos. Pegou o baixo e o colocou, eu fiz o mesmo colocando minha guitarra. Calebe foi pra trás da bateria e Max se posicionou no teclado.

-Você pode ouvir a música e depois o B2 te passa ela. – a voz do Kevin saiu cortante.

- Ele já me passou ela. – o loiro sorriu vitorioso e Kevin o ignorou.

- Vamos ver?! – as palavras dele saíram de forma ameaçadora.

- Um, dois, três...

Tocamos a música perfeitamente, agora sim aquilo parecia uma banda, já que estava completa. Apenas tocamos, eu ainda não havia concordado em cantar, por mais que o Kevin tinha certeza que eu cantaria.

- Dá pra tocar direito então?! – Kevin parou e paramos também.

- Eu estou tocando direito.

- Não, não está.

- Estou sim. – Max saiu do teclado e foi encarar Kevin. Estava um de frente pro outro e aquilo estava um pouco tenso, já estava vendo eles rolarem na porrada sem sequer um motivo.

- Kevin ele estava tocando certo. – me coloquei no meio dos dois.

- Você vai defender ele agora?

- Eu não estou defendendo ninguém, apenas defendendo a coisa certa.

- Claro. – ele ironizou.

- Ele tem problema. – o loiro “alfinetou” o moreno.

- Eu vou te mostrar quem tem problema. – Kevin ameaçou.

- NÃO. VOCÊ NÃO VAI MOSTRAR NADA. – eu havia gritado pra que os dois parassem com aquela discussão idiota. Calebe estava calado. – Por hoje chega de ensaio.

- Como assim chega? – os dois perguntaram juntos.

- Chegando. – saí de lá e eles foram atrás de mim.

- Eu disse que não era uma boa idéia. – disse Kevin.

- Isso porque você é um sem noção.

- Agora a culpa é minha?

- Dos dois.

- Eu não tenho culpa se ele é estressadinho. – disse Max.

- Dá pra parar? Quer saber? Se matem, eu vou pro meu quarto. Subi e tranquei a porta.

Como dois garotos grandes conseguem ser tão infantis? Alguém me explica? Eram 17:00... Jessy. Eu tinha que para de dar uma de “eu sou uma patética e alucinada” e fazer alguma coisa que prestasse. Jessy ia se encontrar com Alec as 18:00 e eu tinha que fazer alguma coisa, já que não fui humana o suficiente pra falar a verdade.

Mas o que eu faria?

Kevin... Era a minha única opção.

Continua...

Brenna Dabella

Comentem please!!! Os reviews são super importantes XD 

 

 

 


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