O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 10
Provocações


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram o cap e obg aos novos leitores também. FIQUEI SUPER MEGA ULTRA FELIZ!!!!
Trilhões de desculpas pela demora pra atualizar a fic. É Q TAVA SEM PC. Cara foi a pior experiência da minha vida . Eu fiquei sem PC, eu disse sem PC, ou seja, N TINHA NEM COMO ESCREVER ¬¬’ .
Mas aí ta mais um cap...

OBG ESPECIAIS...
*Muitos obrigados especiais a minha beta Nadia [ela é minha prima, bom até hoje não sabemos de quantos graus o.O aushauHSUAhsuAHS] . Gente é isso mesmo, AGORA EU TENHO UMA BETA *iupi* Vcs serão poupados dos meus erros. Alguém se compadeceu da minha fic *.*. Valeu NáhH, os leitores agradecem XD.

*Obrigado muitíssimo também a Caroll Agatha [CarollCullen] que fez essa MARAVILHOSA e ÍNCRIVEL capa XD. Fiquei super feliz. A capa ta perfeita. XD. Valeu Carol *.* Alguém se compadeceu das capas da minha fic *.*.


CREDITOS:

*Sararusso
*Tânia_denali
*Sherin Auruer
*CarollCullen
*Aninha_Cullen
*Loly_black
*Viih_Anne
*Dante
*carolinedb
*Bynahletin
*Ninininha
*RosalieCullen
*Karoline Lucena
*NahCullen

Boa leitura…



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CAPÍTULO 10 - Provocações

 

Eu estava muito feliz naquela manhã de quinta-feira. Por quê??? Bom, não sei, mas eu estava me sentindo bem melhor em relação aos outros dias.

Na quarta-feira Kevin não havia ido à aula e eu não havia visto ele o dia todo. Não teve ensaios da banda e até o B2 ficou sem saber onde ele estava.

Eu e Max fomos ao shopping de bobeira mesmo. Calebe foi conosco, ele também estava muito feliz com a chegada do loirinho, foi lá que descobrimos que Max ainda tocava teclado. Havíamos arrumado um tecladista, vamos falar pro Kevin hoje na hora do ensaio que estava marcado.

Max estava matriculado na escola do Calebe.

Cheguei à escola e fui conversar com a Jessy que também estava super empolgada com algo que pra mim era desconhecido.

- Qual a razão dessa felicidade toda? – perguntei realmente morrendo de CURIOSIDADE.

- Nem te conto. – ela sorriu cafajeste.

- Ei!!! Isso é plágio. – me referi à expressão “Nem te conto”.

- É eu sei. – ela riu.

- Não vai me contar?

- Claro que vou. Quando que eu escondo algo de você? – aquilo me causou uma culpa, eu estava escondendo muitas coisas dela ultimamente. – Afinal você é muito curiosa, sabia?

- Sabia. – tentei ri, mas o sorriso saiu um pouco forçado.

- Eu vou te contar sim, mas antes você vai ter que me responder uma coisa.

- Tudo bem.

- Você não gosta do Alec,não é?

- Claro que não.

- Ainda bem.

- O que você está tentando me esconder mocinha.

- Eu e ele marcamos de sair. – ela esbanjou um sorriso enorme.

- O QUÊ???

- Rebeca você é maluca? Você disse que não gosta dele.

- Mas eu não gosto.

- Então o que está acontecendo com você?

- Olha Jê, presta atenção. – eu coloquei minha mão nos ombros dela. – Você tem que tomar cuidado com ele.

- Como assim? Você sabe de algo que eu não sei?

- Não, não sei... – eu estava me sentindo a pior pessoa do universo.

- Então não vejo motivo de não sair com ele.

- Onde vocês estão se vendo? Afinal ele não estuda na escola mais.

- Na lanchonete, eu o vi lá e começamos a conversar.

- Onde vocês marcaram?

- Na lanchonete do meu tio.

- Bem melhor. – disse em um suspiro só pra min escutar largando minha mão dos ombros dela. - Que horas?

- 18h00min. Por quê?

- Por nada. Vamos o sinal bateu.

Entramos na sala e me deparei com um par de olhos azuis em min. EU JÁ DISSE QUE ELE É LINDO??? O cabelo dele estava mais desalinhado do que o normal e ele estava bastante sério. Ele não desviava os olhos de min e eu apenas me sentei constrangida. 

Prestei o máximo de atenção que eu pude nas aulas. Afinal, estudar é necessário. Peguei as matérias que eu não havia entendido nas últimas aulas com a Jessy e fiquei bem mais atualizada. O recreio chegou como um 'TIME' pra tanta informação que eu me dispus a aprender.

Kevin passou por mim e se conduziu pra aguada. ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHH. E ela tascou um selinho nele na minha frente. VONTADE DE ARRANCAR FIO POR FIO DAQUELE CABELO DELA.

Senti um baque de todo tamanho no meu estomago, senti uma fincada no peito, senti uma raiva enorme daquele TROGLODITA DOS INFERNOS. Fiquei estancada no chão sem me mover.

Eu estava fora de min. Ele estava com outra garota na minha frente. O que eu significava pra ele então? Eu estava me sentindo a guria mais idiota de todo o UNIVERSO. Ele não tinha nem respeito pela minha pessoa.

- Oi? – eu havia segurado o braço de um menino que eu não fazia a mínima idéia de quem fosse. Ele perguntou tipo: “Eu te conheço?” o.O

- Oi. – sorri fingidamente, ele nem notou se era fingido ou não, apenas sorriu babacamente.

Nem dei tempo pra conversa, apenas o puxei pra um beijo bem caliente. Quando vi estava beijando o vácuo. ú.ú Kevin havia segurado o garoto pelo braço e dado um belo soco. O menino era menor e um pouco menos encorpado que ele, nem teve coragem de revidar, apenas cambaleou e segurou o queixo com uma expressão de dor.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA SOCAR ELE? – eu gritei.

- E QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA BEIJAR ELE? – ele também havia gritado.

- SE VOCÊ PODE BEIJAR QUALQUER UMA EU TAMBÉM POSSO.

- E SE VOCÊ PODE ME IGNORAR POR CAUSA DE UM LOIRO METIDO A BESTA, EU TAMBÉM POSSO BEIJAR QUALQUER UMA.

A aguada deve ter se sentido ofendida pois saiu de lá batendo os pés.

- O MAX É MEU AMIGO.

- E EU SOU O PAPAIL NOEL.

Era uma conversa nem um pouco convencional e nem um pouco discreta.

- O que está acontecendo aqui? – uma voz autoritária nos tirou do bate-papo.

- Nada diretora.

- Tudo bem se vocês discutam o relação, mas aqui não é hora e nem local.

- Desculpa. – eu olhei pros meus pés. – Detalhe: Não temos nada um com o outro.

- Sei... Tudo bem. Não quero mais ouvir gritaria aqui. Imagina se tivessem. – ela saiu. Ainda bem que não vira o episódio: “Kevin socando um pobre coitado”, senão era suspensão na certa. O menino também nem falou nada a respeito, saiu de lá segurando o queijo.

- Ciúmes? – eu ignorei todos que estava à volta, parecia que só havia eu e ele ali. Havia baixado o tom de voz e meu olhar estava sarcástico.

- Não seja patética.

- Hum... Quem será que está sendo pateticamente ridículo aqui?

- Você.

- HÁ HÁ HÁ. Tchau pra você também. – nisso eu li dei as costas.

- O que foi tudo aquilo? – Jê perguntou embasbacada.

- Crises do idiota. – eu respondi sentando em um banco muito longe daquela cena.

- Ahhhh, mas você vai me explicar tudo. Primeiro, por que você beijou aquele menino que nem conhece?

- Por que deu vontade?

- Hm... Eu sei que você é impulsiva Rê, mas não é por esse motivo. Você e o Kevin falavam, quer dizer gritavam como se tivessem um rolo.

- Okay, eu vou te contar tudo.

- Já estava passando da hora não?

- Sim, estava. – eu puxei o ar e soltei pra tentar me acalmar. – A gente está ficando.

- O QUÊ? COMO ASSIM?

- Tipo assim, por gentileza, você pode ser um pouco mais discreta?

- Óhh, é claro rainha-da-discrição. – ela ironizou.

- Nos estamos ficando há uns dias. Eu não te contei por que você ia achar que eu sou maluca.

- Eu ainda te acho maluca, sempre achei. Cara, vocês dois? Eu não consigo acreditar. Rebeca vocês se odeiam...

- Eu ainda o odeio e isso não muda os fatos.

- Isso é muito louco.

- Bem louco.

- Mas tipo, vocês começam a se esmurrar, depois começam a se beijar e se socam durante tudo? Isso é bem selvagem. – ela devia ter imaginado a cena pois seus olhos castanhos se perderam no ar.

- Claro que não – eu ri.

- Cara. Vocês me assustam.

- Menos Jê.

- COMO VOCÊ ME CONTA ISSO SÓ AGORA?

- Tem como você ser um pouco MAIS DISCRETA?

- Sorry. Cara, isso vai além do meu entendimento. Onde vocês ficam?

- Eu te contei que entrei numa banda, não contei?

- Contou.

- Então, ele é da banda.

- Eu estou chateada com você. Você me escondeu tudo isso.

- Sorry Jê.

- Hm... – ela ainda estava séria. – Só se você me contar os micros detalhes sortidos.

- Quais?

- Ele beija bem, ele tem pegada? – eu dei um tapa de leve no ombro dela.

- Cara, eu não consigo parar o beijo.

- OMG!!! – ela exasperou. – O mundo ainda tem uma salvação. Rebeca e Kevin juntos.

- Não estamos juntos.

- E eu sempre te falava que o fato de vocês se xingarem, brigarem,... Não estava com nada. – ela ignorou minha ultima frase.

- Mas ainda brigamos e se xingamos.

- Bom, se o relacionamento de vocês é bemmmm quenteeeeeeeee é outro assunto. – ela riu.

- Pevertida.

- Perto de você eu sou santa. – rimos.

Eu me sentia mais leve, tinha tirado um dos fardos de cima de min. Jessy sabia sobre min e Kevin. Agora só faltava contar sobre Alec. Só que eu ainda não estava preparada.

 

**

 

Entrei no prédio e esperei o elevador. Ele se abriu e lá estava a Lucy.

- Oi, Lucy.

- Oi Rê.

Alguém impediu que a porta do elevador se fechasse. ADVINHA QUEM ERA???????????????? OMG !!!!!!!!!!!!! EU DEVO TER UMA SORTE TERRÍVEL.

- Oi. – ele falou com a voz fraca e rouca.

- Oi - Lucy respondeu educadamente.

Bem, EU NÃO RESPONDI NADA. Eu estava com um ódio mortal e perpétuo daquele indivíduo dos olhos azuis.

Ainda bem que a Lucy estava ali, senão eu desceria no primeiro andar que aparecesse. Eu estava com raiva dele por ele ser burro, ignorante, idiota, troglodita... ¬¬’

- Não é esse não Lucy. – eu disse quando ela queria descer no 4° andar.

- É esse sim, eu vou pegar uma receita com a Maria do 4° andar.

- VOCÊ NÃO VAI.

- Ãn? – ela perguntou amedrontada.

- Vai outro dia. – eu tentei concertar em vão as coisas.

- Sua mãe quer pra hoje.

- Não ela não quer.

- Rê...?

- Por favor, não vá.

- Te vejo no almoço. – ela saiu sorrindo gentilmente.

TRAIDORAAAAAAAAAAAAAAA, NAJAAAAAAAAAAAAAA [beta: pensou em mim? u.ú], como ela me deixa com ELE??? +.+

- Eu não vou te agarrar a força, pode ficar tranqüila.

- É claro que eu estou tranqüila.

- Você que costuma agarrar meninos indefesos.

- Nunca mais dê uma de: "eu sou idiota". – eu falei séria tentando não perder a cabeça. - Eu beijo quem eu quiser.

Ele olhou pra min e me causou calafrios.

- Agora eu sou o idiota? O que eu fiz?

- Você nasceu, mas isso não vem ao caso. VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE BATER EM QUEM EU BEIJO.

- Eu faço o que eu quero e não te devo explicações.

- AH MAIS VOCÊ DEVE SIM, QUANDO O QUE VOCÊ FAZ FOR SOBRE A MINHA VIDA.

- Pára de gritar.

- NÃO. EU NÃO PA... – nisso o elevador ficou escuro parando de uma vez, eu me desequilibrei caindo em cima dele o encurralando na parede. u.Ú Um dia da caça outro dia do caçador hehe.

- Me solta seu idiota. – eu o socava sem lhe causar dor.

- Eu não estou te segurando.

- ENTÃO TIRA OS BRAÇOS DE MIM.

- Então pára de gritar.

- EU NÃO VOU PARAR ENQUANTO VOCÊ NÃO ME LARGAR.

- Então eu não vou te soltar.

- EU TE ODEIO.

- Eu ainda não vou te soltar. – ele riu cafajeste. O fértil dele u.ú.

- IDIOTA. – eu tentava bater nele em vão, meus braços estavam quase completamente imobilizados.

Sentir os lábios quente dele nos meus, sentir minha mão perder a força, sentir meu corpo amolecer, sentir ele me beijando, sentir o ar quente vindo dele, sentir seu perfume, e nem senti que o elevador havia parado...

- Você é minha Rebeca. – ele disse por questão de segundos enquanto nossos lábios voltavam ao beijo que era bem quente graças ao elevador que estava paralisado.

O beijo não parava, era um beijo intenso e cheio de desejos. Aquela raiva se extinguiu por fração de segundos, eu era uma menina frágil naquele momento, eu só queria ser dele e de mais ninguém. Sua mão invadiu minha cintura por debaixo do uniforme que estava quase indo pelos ares. Sua mão estava quente junto a minha pele.

Sua mão percorria minha cintura e o beijo no meu pescoço me fazia querer mais, querer ele...

Eu arranhei as costas dele e senti ele se arrepiar. Quem comandava tudo eram nossos corpos que tinham vontades próprias... Eu havia perdido o controle do meu próprio EU. Eu estava perdidamente enlouquecida por ele...

 

Continua...

Brenna Dabella

 

Gente desculpa acabar aí NESSA PARTE, mas tem que deixar um climinha TENSO não é??? Hehe. Será que eles...???? Só no prox cap. Comentem... Prometo atualiza rápido, DESSA VEZ É SERIO XD, bom se o meu pc e o nyah colaborarem comigo né ;)

 


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