Leah e Bella escrita por Cássia Andrade


Capítulo 31
Capítulo XXX


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus lindos leitores de Belleah! Ansiosos para saberem o que aconteceu entre Quil e Edward? Certamente, mas antes gostaria de dar minhas iniciais palavras de gratidão: obrigada (muito) aos comentários. Foram maravilhosos! Outro obrigada e especial à Susa (obrigada pela paciência e carinho). Espero que gostem do capítulo porque... Chegamos a três mil palavras! Yeah!
Boa leitura!



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CAPÍTULO XXX

Quil sentiu apenas uma sensação quando se jogou contra Edward: seu corpo impactou contra algo macio e quentinho. Algo macio e quentinho que soltou um grito assustado e foi ao chão juntamente de Quil. Gemendo baixo com o peso do corpo de Quil encima do seu, Bella tentou se movimentar.

― O que… ― meio zonzo Quil ergueu o rosto do chão e olhou para Bella, que estava com o rosto na mesma altura do dele. No mesmo segundo, Quil apoiou as mãos no chão e assim, tirou parte de seu peso de Isabella. Apressadamente, olhou para os lados e nada encontrou além da cortininha do quarto de Bella movimentando-se ao vento. Covarde! Pensou Quil, enraivado e desanimado com o fato do vampiro ter fugido antes que a emoção pudesse começar. ― Você está bem? ― questionou, voltando sua atenção para Isabella Swan. Tudo que menos precisava naquela instante era ter machucado o imprinting da alfa. Caso tivesse machucado, Quil já podia imaginar a postura de Leah. Certamente, tremeria de raiva e berraria com Quil, isso se não se botasse de socos na boca dele. Bella correu uma mão até uma das costelas, dando uma leve apalpada. O peso desagradável que sentira sobre elas já havia passado e agora tudo que sentia era constrangimento. A posição em que estava com Quil não era a das mais agradáveis.

― Quil… ― Bella sentiu um nó se formando em sua garganta. Bella nunca havia ficado tão constrangida em toda a sua vida. ― Saia de cima de mim, por favor. ― murmurou, quase fechando totalmente os olhos de tamanha vergonha. Quil, largando de lado a preocupação e dando conta do que acontecia, assentiu (tão constrangido quanto Bella) e quase saiu de cima da garota com cuidado. Claro, se não fosse Charlie entrando alarmado dentro do quarto.

Igual a um gato assustado, Quil pulou de cima de Bella e olhou para o chefe Swan, que parecia abismado com a cena. Bella sentou-se em seguida e sorriu amarelo para Charlie, como se as linhas de seu sorriso sussurrassem está tudo bem, pai.

― Ouvi você gritar, Bella. ― disse Charlie, com a voz baixa e rouca. Pelo modo que falava, Quil temeu o que Charlie estaria pensando a respeito dele. ― O que aconteceu? ― agora, Quil teve certeza de Charlie estava pensando o pior dele.

Antes que Bella, que mantinha o rosto quente e vermelho, pudesse sequer abrir os lábios para replicar, Charlie interrompeu-a e cravou o olhar em Quil:

― O que você faz aqui, Quil? ― perguntou Charlie, franzindo o rosto na raiva. Quil pigarreou e mesmo que estivesse sentado no chão, arrastou-se um pouquinho (ficando mais distante de Charlie). ― Responda! ― gritou Charlie, com o rosto mesclado em tons de fúria.

― Nada, senhor.

Charlie tremeu por inteiro, como se controlasse algo dentro de si.

― Nada? ― ecoou. ― Você estava encima da minha filha e me responde “nada, senhor”?

― É verdade, pai. ― interferiu Bella. Charlie não olhou para ela nem um segundo; ficou concentrando toda a sua raiva e descrença em Quil, que se encolhia cada vez mais.

― Responda garoto!

E-e-eu… ― Quil jamais gaguejara em toda a sua existência. ― Eu…

― Eu? ― repetiu Charlie, andando na direção de Quil com os punhos fechados.

― Eu vim trazer a escova da Bella! ― disse o garoto, encolhendo-se ao esperar um golpe do chefe Swan. Charlie recuou um passo, incrédulo.

― Escova? ― Charlie fez careta.

― Eu esqueci na casa de Leah. ― Bella olhou para Quil, que assentiu discretamente.

― E por que Leah não trouxe? ― indagou Charlie, nada convencido da história.

― Por que… Porque Sue está doente e a febre aumentou… ― Quil fez a melhor cara que conseguia entre tanto nervosismo, tentando demonstrar humildade e pena de Sue, que deveria estar muito mal com a tal febre. Charlie de incrédulo tornou-se preocupado.

― E por que não entrou pela porta? E… ― Charlie umedeceu os lábios. ― E por que estava encima de Bella?

― Bem… ― Quil alisou os cabelos curtos. ― Eu toquei a campainha muitas vezes e ninguém atendeu. ― Bella teve uma súbita vontade de abrir um buraco no chão e enfiar a cabeça lá, e de preferência nunca mais tirar: eles haviam retirado a campainha da casa fazia um tempo e Charlie não pensava em instalar outra tão cedo. ― Então, decidi pular pela janela e sem querer, tropecei em Bella. ― concluiu Quil, sorrindo orgulhoso de sua historinha.

― Não temos campainha, Quil. ― o sorriso de Quil se desmanchou.

― Acho que eu me confundi senhor Swan, eu queria dizer quê…

― Vou ligar para a sua mãe, Quil. ― falou Charlie após notar que Bella parecia bem, e que por sinal, não tinha nenhum sinal de roupa rasgada ou machucado recente. ― E para Sue, saber como ela está… ― Charlie mexeu a cabeça. Quil forçou um sorriso e Charlie assumiu a carranca outra vez. ― O que está esperando para sair daqui, moleque?

― Ah, claro… ― Quil se levantou.

***

Ainda com os cabelos pingando um pouco de água e exalando um cheirinho delicioso de chocolate, Leah Clearwater entrou na cozinha de sua casa: decidida a ajudar Sue a finalizar o jantar e depois de uma janta digna, voltar para a ronda. Sue, que mexia algo na panela, sorriu quando viu a filha. Ultimamente, via muito pouco Leah. Quando não estava dormindo as poucas horas que tinha, estava cuidando de Bella ou na ronda com os outros.

― Posso ajudar, mãe?

Sue riu e negou.

― Já estou no final. ― ela voltou-se para a panela e continuou a mexer nos tomates que fritavam em fogo baixo. ― Mas aceito conversar. ― Leah riu sutilmente: havia se esquecido do quão bom era a presença da própria mãe. O quão doce e aconchegante era estar ao lado da mamãe. ― Seth comentou comigo que você não passou bem hoje de tarde.

― Seth e aquela boca grande. ― resmungou Leah, que não desejava preocupar a mãe com seus problemas.

― Sei como você é, Leah. ― Sue tirou a colher e a apontou para Leah. ― Tão teimosa quanto o seu pai era. ― Sue tampou a panela. ― E sei que você não vai aceitar conversar porque não quer incomodar…

― Mas, mãe…

― Escute o que a sua mãe diz, Leah. ― mandou Sue. ― Mas você tem que conversar, Leah. Botar para fora como qualquer outra adolescente da sua idade.

― Não sou qualquer adolescente. ― Leah cruzou os braços. Qualquer adolescente? Se sendo alfa de uma matilha e tendo que proteger a namorada de uma vampira psicótica 24h por dia era ser “qualquer adolescente”, tudo bem.

Sue ignorou as palavras de Leah e largou a colher encima da tampa da panela, caminhando até a filha (que era trinta centímetros mais alta que ela) e colocando as mãos nos braços da garota.

― Você não precisa e não pode carregar todo o peso do mundo, Leah. ― Sue sorriu gentilmente. ― Eu sei o que está acontecendo. Sei daquela mulher e…

― Victoria?

― Sim, meu amor. ― assentiu Sue. ― Mas preste atenção filha: eu sei que ama Bella, mais do que a todos, mas você não pode continuar fazendo isso. Não dessa forma, agindo como se fosse a garota mais durona do mundo!

Leah respirou e abaixou o olhar.

― Bella já veio para cima de mim com um assunto do tipo. ― deu de ombros. Sue riu e puxou a garota para um abraço. Atrapalhada e com a sensação de que choraria outra vez, Leah retribuiu ao abraço da mãe e por fim, acabou rendendo-se aos conselhos maternos: ― O que eu faço, mãe? ― perguntou ela com a voz chorosa. Detestava os dias em que ficava sentimental.

― Apenas… ― Sue acariciou os cabelos de Leah. ― Apenas converse comigo quando estiver triste. Não sei se você tem conhecimento disso, mas não importa o quão forte o seu corpo é, você só ganha a luta com o psicológico forte. ― Sue olhou nos olhos da filha. ― Eu quero que você se cuide, Leah. Você foi o meu primeiro bebê… ― Leah riu. ― E vai continuar sendo, apesar de ser maior do que eu e estar namorando e comandando uma matilha… ― Sue riu e negou algum pensamento a si mesma. ― Vai tentar isso, certo?

― Eu não quero estressá-la com…

― Deixe de bobagem, Leah. ― Sue gesticulou com os dedos. ― Eu te amamentei, troquei suas fraldas, deixei você arrebentar a minha pulseira favorita para ficar brincando, levei-a no hospital quando quebrou o braço, botei dinheiro embaixo do seu travesseiro a cada dentinho que caía, briguei na escola por causa das confusões durante a aula, deixei você olhar televisão até às oito e meia quando deveria estar dormindo às sete da noite… ― Sue suspirou feliz. ― Por que você acha que vou me incomodar com uma conversinha quando fiz tudo isso com carinho?

Talvez Sue estivesse certa. Um sorriso formou-se nos lábios carnudos de Leah e ela quase falou um “você está certa, mãe”, porém, o telefone tocou antes que pudesse começar a falar.

― Leah? ― com perfeição Leah identificou que a voz pertencia à sua garota favorita.

― Sim. ― Leah se escorou na geladeira, que ficava próxima o telefone. ― Bella?

― Sim. Oi, amor. ― a maciez que vinha da palavra amor fez Leah sorrir pequeninho e sentir-se acolhida com as palavras de Isabella, como se elas a abraçassem pelos ombros.

― Aconteceu alguma coisa? ― Leah se esqueceu do aconchego e concentrou-se em ter conhecimento do estado de Bella.

― Olhe… ― Bella abaixou o tom de voz. ― Quil e eu tivemos alguns problemas…

― Quil e você? ― Leah quase se engasgou com o próprio oxigênio. Quil? O que Quil fez que causou problemas? Sem esperar mais um segundo, todo o organismo de Leah entrou na defensiva.

― Sim, mas me escute. ― Leah, que já estava com os lábios entreabertos para replicar, fechou-os rapidamente. Bella não havia pedido; Bella havia mandado. E para Leah, que nunca havia experimentado da ordem do imprinting, foi surpreendente como as palavras sumiram de sua boca e sua garganta se fechou. ― Charlie vai ligar e perguntar como Sue está. Sei que é pecado mentir para pais, mas é uma mentirinha consideravelmente incapaz de me condenar a algum tipo de… Droga! Apenas diga que ela estava com febre e que está melhorando. ― Bella recuperou o fôlego depois do falatório, e então, concluiu: ― Vou ter que desligar agora. ― e sentindo-se mal por ter falado tão rapidamente e de certa forma, indelicadamente com Leah, acrescentou antes de desligar: ― Te amo.

Meio atônica com tudo, Leah pendurou o telefone no gancho. Levou cerca de cinco segundos para que o sangue de Leah borbulhasse e seus punhos de fechassem: Quil teria que se explicar com ela, e muito. Mais cinco segundos e o telefone voltou a tocar. Leah, que não havia se distanciado, atendeu a ligação:

― Sim? ― por algo extremamente pessoal, Leah tinha certa antipatia com o telefone fixo da casa. Odiava o fato daquele objeto velho não mostrar quem ligava e detestava aquele longo fio encaracolado. Depois da ligação de Bella, relatando que, possivelmente, estava mentindo em parceria com Quil, Leah começou a odiar ainda mais o aparelho.

― Sue? ― era Charlie Swan do outro lado.

― Não, senhor Swan. É a Leah. ― respondeu rapidamente.

― Ah, Leah! ― suspirou Charlie. ― Que bom! Liguei para saber como Sue está.

― Sue? ― Leah olhou de relance para a mãe, que mantinha os braços cruzados e encarava-a. ― Está melhorando. ― disse ela, por fim.

***

Leah foi tão gentil quanto um cavalo. Sim, como um cavalo indomado. E sua gentileza foi tão grande que ela, no começo, pulou encima de Quil e os impulsionou colina a baixo, fazendo os dois rolarem juntos. Quando a queda foi interrompida por uma grande pedra, Quil se levantou resmungando algumas milhares de obscenidades.

“O que houve?” ― num berro mental, Leah colocou para fora um pouquinho de sua raiva.

“Qual é a sua, Leah?” ― Quil olhou preocupado para uma das patas, onde havia sangue saindo de um grande corte. Leah nada falou. “Já ficou sabendo? Pois bem: salvei sua amada princesa!”

Leah semicerrou os olhos, que quando transformada eram azulados.

“Como assim?”

“Aquele vampiro de sapatinho lustroso invadiu o quarto dela.” ― declarou Quil, limpando a pata ensanguentada em algumas folhas. “Achei que iria sair de lá tão vitorioso quanto Van Helsing, mas não rolou. Aquele filho de uma…” ― Quil manteve preso o palavrão e deu continuidade: “De qualquer forma, eu me atirei contra ele na esperança de derrubá-lo e enchê-lo de porradas, mas ele sumiu e eu caí encima da Bella, que cá entre nós, é bem quentinha.” ― Leah mostrou os dentes, deixando um rosnado profundo e rouco sair. Quil riu com leveza. “Ela gritou e…”.

“Você a machucou?” ― interrompeu Leah, rosnando outra vez. Quil recuou e negou com sua grande cabeça.

“Não, mas ela se assustou. De qualquer forma, eu caí encima dela e Charlie meio que nos pegou numa posição questionável.” ― Leah rugiu por uma terceira vez.

“Por que ficou encima dela? Podia ter saído logo depois do tombo!” ― gritou ela, tão enraivada quanto inconformada com as proporções que a história estava ganhando.

“Que droga, garota! Eu não tenho interesse na Bella, ok? Não precisa ficar neurótica com esse tipo de coisa! Além do mais” ― Quil deu de ombros, indiferente. “Pelo que eu tenho conhecimento, Bella não tem mais interesses românticos pelo sexo oposto.”

Isso fez Leah criticar-se e pensar se Bella teria interesse em outras mulheres. Claro que Leah sabia que Bella a amava, mas nunca havia pensado muito sobre a sexualidade delas. Quer dizer, Bella havia aberto uma brecha bissexual apenas por causa de Leah ou sempre houve algo a mais? Será que algum dia, Bella teve algum pensamento mais erótico envolvendo uma garotinha mais formosa?

“Meu Deus, Leah! Que doença!” ― exclamou Quil com os olhos arregalados. “Você precisa, urgentemente, de tratamento!” ― sem interesse no final da versão de Quil e irritada, Leah deu um quarto rosnado e correu na floresta, indo na direção da casa de Bella.

A corrida, que fora muito rápida, não consumira mais do que dois minutos. Um tanto aliviada e contente, o coração de Leah desacelerou-se um bocadinho ao ver que Sia zelava por Bella entre os arbustos. A loba branca encontrava-se sentada na grama e apesar de estar repassando mentalmente a letra de River Deep, Moutain High parecia muito atenta a tudo que acontecia ao seu redor. A prova disso é que, ao perceber Leah atrás dela, interrompeu o trecho “and I love you baby like a school boy loves his pet” e falou:

“Bella está bem.” ― Leah prostrou-se atrás de uma árvore e tentou se concentrar para virar humana. “Fiquei no lugar de Quil porque o pai dela Bella o colocou para correr.” ― Sia deu uma risadinha e olhou para o seu lado, onde (Leah notara só neste instante) Seth cochilava. Ele estava encolhido e com a cabeça próxima a perna de Sia, e estava tendo um sonho tão discreto que era quase impossível notá-lo. Porém, se prestasse atenção, veria que ele sonhava tinha um sonho romântico com Sia. Era doce e leve; no sonho Sia e Seth se abraçavam e trocavam outros gestos de amor.

“Será que ele só pensa em você?” ― resmungou Leah.

“Será que você só pensa em Bella?” ― replicou Sianoah. Leah não conseguiu entender o resto, pois já estava em sua forma humana. Após tropeçar num galho e quase machucar o pé, Leah ajeitou a postura e passou entre os lobos. Como sempre, Leah foi rápida e habilidosa para chegar ao quarto de Bella. Firmou-se em uma árvore, impulsionou-se e segurou nas bordas da janela, e quando se deu por conta, já deslizara para dentro do quarto.

Bella, que procurava algum papel entre os livros, deu um pulo e virou-se para Leah com a mão encima do coração.

― Deus! ― Bella respirou profundamente, recuperando-se do susto. Impaciente e sem aguardar mais um segundo, Leah Clearwater andou até Isabella e com meiguice segurou o rosto de Bella, depositando um beijo nos lábios da garota.

Perdida entre a delicadeza dos lábios de Isabella, Leah sentiu toda a raiva dissipar-se por inteira. No momento, não houve Quil ou Edward. Nada além de Bella e seu beijo afetuoso. Movendo-se devagar, Isabella permitiu que suas mãos passeassem cautelosamente pelo corpo da garota Clearwater. Primeiro as costas, depois a cintura e finalmente os quadris.

― Você está bem? ― Bella passou os braços ao redor de Leah.

De um segundo para o outro, o formigamento do beijo desapareceu e Leah voltou-se ao que realmente queria saber, apesar de ainda desejar mais alguns beijos.

― O que Edward veio fazer aqui? ― Bella afrouxou os braços ao redor de Leah e mexeu a cabeça. ― Ele te machucou? ― Bella negou e soltou-se de Leah, sentando-se na ponta da cama e observando a garota Clearwater, que agora tinha um semblante sério. ― O que ele queria?

― Falar coisas idiotas e sem nexo. ― declarou Bella, erguendo as mãos.

― Ele falando coisas idiotas e sem nexo? ― Leah franziu o cenho dramaticamente. ― Que novidade! ― algo nessa ironia fez Bella sentir-se meio mal. Leah estava brava com ela ou era só estresse com todo aquele dia extenso e infindável? Notando o efeito que as palavras haviam causado em Bella, Leah abaixou o tom de voz e pediu desculpas. ― Não foi minha intenção. ― sua voz era tomada de desespero e arrependimento.

― Tudo bem. ― assegurou Bella ao assentir e erguer olhar. Ainda cheia de arrependimento, Leah andou até Bella e sem precisar pedir espaço, sentou-se no colo da Swan. Ela abraçou a cintura de Leah, que por sua vez, colocou uma mecha do cabelo de Bella para trás da orelha.

― É sério. ― repetiu Leah. ― Sinto muito.

Bella sorriu pequeno e escorou a cabeça no ombro de Leah.

― Realmente quer saber o que Edward conversou comigo?

― Sim.

― Bem… ― Bella crispou os lábios, pensando na melhor forma de falar aquilo. Sabia que aquilo não seria muito agradável para a Clearwater. ― Edward veio me explicar que voltou por minha causa… ― o corpo de Leah tencionou. ― E que queria uma espécie de segunda chance.


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Notas finais do capítulo

O que acharam disso tudo?
Bom? Ruim? Espero que que comentem.
Beijinhos da Cássia.