Always With Me escrita por Menta


Capítulo 19
You'd Better Free Your Mind Instead - Parte Final.


Notas iniciais do capítulo

Oba! E lá vai a continuação, hehehehe!
Espero que gostem e por favor comentem nas duas partes! Nada de deixar a Menta aqui tristinha sem comentários! =(
Divirtam-se, lindas, e comentem!



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James e Sirius aproximaram-se de um canto escuro próximo da mesa, para terem certeza de que nenhum dos idiotas da sonserina poderiam sequer correr o risco de tropeçar contra eles. Apuraram os ouvidos, e logo foi fácil compreender o que as vozes baixas e rápidas do grupo de alunos dizia.

– ...E você acha que conseguimos entrar antes de nos formarmos? – Barty falou, sua língua nojenta apertando-se contra o canto de sua boca, naquele tique nervoso repulsivo que tinha.

– Não. – Graeme respondeu, passando os dedos pela caneca de cerveja amanteigada que bebia, seus olhos escuros e astutos faiscando na direção do barman que voltava, seus passos retumbando em rangidos irritantes pelo chão do salão velho do bar. – Falem mais baixo. – Ele ordenou, parecendo levemente zangado.

– Mas por quê? – Barty Crouch insistiu, seu tique nervoso tirando Sirius do sério mais uma vez. – Se o Black conseguiu... – Snivellus interrompeu Bartolomeu de imediato:

– Black conseguiu por conta de sua família. Os pais quase o alistaram, pelo que eu soube. – Snape falou em um tom levemente questionador, parecendo aguardar a confirmação por parte de Latrell. Sirius sentiu a bile lhe subir ao estômago, ao ver que mencionavam seu irmão, e como já tornara-se um Comensal da Morte.

– Mais ou menos isso. – Graeme confirmou, bebendo um gole comedido de sua cerveja. – Acontece que o Lorde das Trevas ainda não quer chamar tanto a atenção. Não é o momento de nos revelarmos tão rápido. – O rapaz disse, sério. – Mas posso fazer uma boa propaganda de vocês se quiserem trabalhar para mim. – O “pavão” monitor-chefe da Sonserina propôs, com um sorriso detestável ao rosto.

Os olhos de Crouch brilhavam, enquanto Snape mantinha-se com a mesma expressão apática e ridícula de sempre. Avery sorriu como o maníaco que era, e já pôs-se a perguntar:

– E o que teríamos de fazer? – Ele logo insistiu.

– Espionar para mim. Ficar de olho nos traidores. A Revolução já começou, e a guerra virá em breve, e precisaremos saber quem não vai estar disposto a colaborar... Com o lado certo. – Graeme mantinha o mesmo sorriso babaca ao rosto, parecendo extasiado em ser o centro das atenções, e obedecido pelos colegas idiotas.

– Precisarão manter isso em sigilo, é claro. – Travers completou para ele, mas parou de falar a um olhar de Latrell, como se o monitor-chefe o repreendesse. – Jack tem razão. Fiquem de bico calado. Se querem mesmo um lugar de destaque na nova era que irá começar, é bom que saibam manter suas lealdades. Ilesas. – Latrell Graeme ameaçou.

– Estão dispostos? – Graeme perguntou.

– Sim. – Snivellus foi o primeiro a responder, e Sirius podia sentir James se retorcendo ao seu lado, mal conseguindo esperar para atacá-lo de algum modo. Os colegas o seguiram, e Latrell se levantou, bebendo o último gole de sua cerveja amanteigada, sendo seguido pelos outros. Os imbecis da sonserina aparentemente realmente o seguiam como um líder. A raiva de Sirius só aumentava, muito mais desperta pela presença de Graeme do que pela de Severus.

Latrell nem sequer pagou pela bebida. Os colegas trataram de remexer em seus bolsos e pagar por tudo, como se sua presença lhes fosse um favor. James empurrou Sirius para a direção do corredor dos fundos, querendo sair por trás e contornar a construção do bar até a porta da frente, onde algo especial esperava por Snape. Era difícil seguir a vontade do amigo, quando ainda queria partir para cima de Graeme.

Por fim, Sirius segurou-se com dificuldades, e ele e James seguiram até a porta da frente, adiantando-se antes do grupo da sonserina.

Barty foi o primeiro a sair, e Sirius logo descontou sua raiva atingindo-lhe com um “petrificus totalus” em seu peito. O rapaz trombou para trás, caindo pesadamente em direção de um dos idiotas que seguiam por trás de si, que xingou irritado pelo peso do corpo de Crouch. Sirius Black reconheceu a voz de Snivellus, e sorriu cruel.

James tirou a capa da invisibilidade antes que o rapaz de cabelos sedosos e compridos fizesse o movimento. Sirius tinha a varinha apontada para Snape, junto com James, e sabia que tinham pouco tempo.

– Potter. – Snivellus bradou, com desprezo, tentando sacar a varinha, mas não a tempo.

– Snivelly! – James e Sirius bradaram juntos, divertindo-se com o medo evidente no rosto de Severus. - O tempo está meio fechado para você hoje! – James soltou um feitiço silencioso que tinha o efeito de uma rasteira, e Snape caiu tropeçando nos próprios pés, impedindo a passagem dos que seguiam e agora finalmente viam Sirius e James.

– É melhor olhar para cima antes de sair! – James completou rapidamente, e ele e Sirius apontaram suas varinhas para o que era um toldo velho e putrefato acima que servia como marquise do bar. Severus levantou o rosto e tentou se adiantar para longe, mas não teve sorte.

Diffindo! – Sirius e James exclamaram juntos, rasgando o toldo e deixando cair nas paredes do bar, em sua entrada, e também junto ao rosto, corpo e roupas de Snivellus grandes quantidades de bombas de bosta e restos de comida e bebida já estragados, fedorentos, retirados das latas de lixo do bar. Snape cuspiu, praguejando, enquanto tentava limpar de seus próprios olhos os restos de aliche podre que caíram em seu rosto, e o próprio Barty Crouch, petrificado caído ao seu lado agora era inundado por uma chuva de restos de comida estragados. Alijah Avery tentou atingir James Potter, mas Sirius lhe deu cobertura bradando “impedimenta”, e fazendo o rapaz covarde fugir para dentro do Cabeça de Javali.

Assim que tentou entrar, Avery foi empurrado para fora, caindo de costas e escorregando pelos detritos usados como uma peça pregada contra Severus Snape. Latrell Graeme marchava decidido para fora do bar, movendo sua varinha silenciosamente na direção de James, que bradou “protego” no último segundo que tinha para se defender. Ainda assim, o feitiço de Graeme atingiu seu rosto, cortando sua bochecha com alguma profundidade.

Jack Travers já mirara contra Sirius, mas o rapaz fora mais rápido e o desarmara com um expelliarmus. Latrell apontava a varinha tanto para Sirius como para James, usando feitiços silenciosos contra os dois, e Sirius quase se divertiria com o duelo, se não estivesse sentindo muita, muita raiva do pela-saco máximo da sonserina.

James lançara seu clássico “levicorpus” em Snape, que agora pendia de cabeça para baixo, sujo da cabeça aos pés, incapaz de atacá-lo, sua varinha também desarmada por Sirius, que se dividia entre desarmar os inimigos para dar cobertura a James e conjurar feitiços escudo contra os ataques certeiros, rápidos e precisos de Graeme. E o pior é que esse filho da puta é bom. Feitiços e azarações passavam zunindo por seus ouvidos, enquanto ele e James se desviavam rapidamente, usando suas habilidades admiráveis em magia.

Avery tentara acertar Sirius com um “reducto”, mas James o desarmou rapidamente. Travers, Snape e Avery agora estavam sem suas varinhas, e Crouch continuava paralisado, caído na calçada ao lado do bar. Graeme olhava de Sirius para James, sua varinha indo de um para o outro, como se medisse o que poderia fazer.

Percebera que finalmente ficara em desvantagem.

– Vai correr agora? – Sirius debochou, sentindo-se mais vitorioso do que gostaria de se sentir, enquanto James ria ao seu lado, também triunfante.

Latrell continuou silencioso como uma serpente que aguarda o bote. Sua mão se moveu rapidamente, descrevendo um movimento sinuoso que Sirius mal pôde ver de tão ligeiro, e ele entendeu um segundo antes que acontecesse.

– James, pula pro lado! – Sirius se distraiu com a árvore que Latrell cortara e fizera cair em cima de Prongs, em um golpe de distração astuto para que pudesse fugir. James rolou agilmente pelo chão, deixando o carvalho grosso esmagar a calçada ao seu lado, onde antes estava parado. Se não tivesse se movido, o encontro de seu corpo com a queda da árvore poderia certamente ser fatal.

Sirius Black ainda apontava a varinha para onde Graeme estava, mas o rapaz já havia desaparecido. Provavelmente aparatara enquanto os dois se distraíram.

Vou te pegar, seu filho da puta. Sirius jurou para si mesmo, rangendo os dentes de ódio.

Percebendo que sons de xingamentos audíveis vinham de dentro do bar Cabeça de Javali, cada vez mais próximos, Sirius e James adentraram a capa de invisibilidade, fugindo para longe daquela cena de duelo, jogando as varinhas de seus oponentes de qualquer jeito pela rua. Não poderiam se permitir serem culpados por aquilo, ainda mais sendo estudantes burlando as regras de Hogwarts em visita a Hogsmeade. As consequências seriam detenções até o fim o ano seguinte, se é que não seriam imediatamente expulsos da escola.

Ao enfim estarem longe o suficiente, Sirius e James se entreolharam e despiram a capa. Já na porta do Três Vassouras, Prongs olhou para Padfoot e pôs-se a gargalhar.

– Caralho, arranjamos briga com o monitor-chefe. Essa foi foda! – James riu infantil.

– Arranjamos briga com um Comensal. – Sirius disse, soturno, mas também sorria. – Nada melhor. – Ele falou, sua voz rosnando mais agressiva do que ele mesmo esperaria.

– Um Comensal da Morte e alguns em formação. – James concordou, seu sorriso diminuindo um pouco frente à raiva exagerada de Sirius, que parecia ter travado algum tipo de embate pessoal. – Estamos começando bem nosso treinamento! – Prongs debochou, se referindo ao fato de que Sirius e ele, bem como Pete e Moony seriam assumidamente membros da resistência contra a “Revolução” ao se formarem.

– Espero que possamos retomá-lo logo. – Sirius concordou, ainda muito irritado. James percebia que algo estava errado com ele, e abriu a porta do Três Vassouras para ele e o amigo entrarem.

– Está tudo bem, cara? – James perguntou, sorrindo de leve. – Vamos beber uma cerveja. Eles não vão arranjar confusão em lugar público por agora, e já estou vendo Moony e Wormtail lá dentro. – Prongs apontou para uma mesa ao fundo, na qual Remus e Peter pareciam conversar, divertidos com o assunto qualquer que travavam.

– Já volto. Preciso extravasar um pouco. – Sirius disse, sério, em tom de quem finaliza uma conversa. James parecia não querer discutir, e conhecia sua personalidade tempestuosa. Sirius Black precisava de alguns segundos para se acalmar quando ficava exaltado, caso contrário... Explodia.

– Estamos te esperando aqui. Não vá muito longe, o Graeme pode estar espreitando por aí. – James aconselhou.

– Tomara. – Sirius respondeu, com um sorriso debochado, enquanto James entrava para o Três Vassouras. A ideia de voltar a duelar com Graeme e finalmente feri-lo lhe era no mínimo agradável.

Seguiu sozinho, levando consigo a capa de invisibilidade caso precisasse, e resolveu vesti-la de uma vez. Ao final da rua à esquina do Três Vassouras, havia uma pequena feira de antiguidades bruxas e outras besteiras e falcatruas de bruxos ciganos, como amuletos de sorte e outros artigos do tipo. Já era por volta do meio-dia, e os alunos de Hogwarts já deveriam ter chegado.

Seguiu a esmo, indo para a direção da feira, pensando irritado no que o tirara do sério tanto assim. Graeme era um cuzão de marca maior, isso era de conhecimento de todos, mas estava a ponto da irascibilidade enquanto duelava com o monitor-chefe babaca.

Um rosto emoldurado por cabelos loiros dourados lhe surgiu aos pensamentos, adentrando intruso, para o desgosto do rapaz. Sirius sacudiu a cabeça com força, se negando a acreditar que se exaltara tanto por conta de uma mulher, querendo ele mesmo xingar a garota naquele momento.

Mas era inegável que comprovar o passado de Cordelia o irritara demais.

A garota da sonserina, que o surpreendera em tantos aspectos, sugerindo sempre que se encontravam que nem apenas de imbecis era feita a Casa das serpentes, a cada vez que a conhecia mais, a cada vez que tinha seu corpo delicioso em suas mãos... Fora ex-namorada de um saco de merda da estirpe de Latrell Graeme. Aparentemente, o único namorado dela, pelo que diziam os rumores, de uma relação “escrota” que durara por um ano, até ter descoberto que fora traída inúmeras vezes pelo imbecil.

Só de imaginar as mãos grotescas daquele pela-saco desprezível tentando tocar o corpo dela, ou os lábios rosados de MacLearie sendo beijados pela boca digna de repúdio daquele idiota, ou, pior... Os momentos de intimidade que poderiam ter tido, considerando que namoraram por um longo período de tempo... Aquilo tirava tanto o rapaz de cabelos castanhos escuros da grifinória do sério, que ele sentia que poderia enlouquecer de ódio se pensasse muito a respeito.

Fodam-se eles. Fodam-se. São sonserinos, apenas. Todos da mesma laia. Sirius pensava, tentando se convencer, mas a sensação de ódio impregnava seu corpo, como veneno das presas de uma acromântula. Ia caminhando mais e mais rápido em direção à feira, e já passara por algumas tendas e vendas improvisadas de bruxos ciganos. Puxou um cigarro trouxa do bolso, e o acendeu, tragando fundo, tentando acalmar a si mesmo, e despiu a capa da invisibilidade, assustando algumas pessoas que o viram surgir do meio do nada.

Ao passar por uma venda, sem nem prestar atenção para onde ia, Sirius ouviu uma voz conhecida falar perto de uma barraca:

– Está cobrando trinta galeões por isso? Mas é muito caro!

O rapaz voltou-se nos tornozelos na direção da voz instantaneamente. Parada de costas para ele, seus cabelos loiros dourados descendo por suas costas, usando um casaco acinturado branco e azul que deixava suas curvas revoltantemente apetitosas, Sirius respirou fundo, dando uma última tragada em seu cigarro, e o jogando de qualquer jeito na rua. Pisou com força em cima da bituca, e foi em direção a ela.

Pensou em mil e um xingamentos e formas de humilhá-la. Pensou até mesmo em se esconder dentro da capa da invisibilidade e atacar a barraca na qual ela comprava apenas para dar-lhe um susto merecido por algum dia ter sequer permitido que um imbecil como Latrell Graeme se aproximasse de si mesma. Pensou inclusive em destruir o que quer que fosse que ela comprasse para que ela aprendesse a não atraí-lo tanto assim, e a não deixá-lo tão enfurecido por conta da merda de um ex-namorado...

Ao aproximar-se dela, sem fazer ruídos, a garota voltou-se para trás, como que por instinto.

Os olhos verdes-claros de Cordelia MacLearie se abriram em uma expressão espantada, e ele pôde ver claramente uma faísca de contentamento e desejo passar pelos seus olhos, assim que ela reconheceu sua figura. Seu rosto tentava manter a expressão idiota fria que gostava de portar, como sempre, mas ele já conseguia reconhecer as mudanças sutis em seus traços.

Geradas por ele mesmo.

– O que está comprando, Cora? – Ele perguntou, e se sentiu um idiota, por perceber que sua raiva baixara níveis significantes.

– Não que seja do seu interesse... – Cordelia MacLearie respondeu, voltando o rosto para o bruxo vendedor, franzindo as sobrancelhas. Ela ajeitou uma mecha de cabelos loiros acima de suas orelhas, e ele pôde ver que seus lóbulos estavam ruborescidos. - ...Mas estou comprando orvalho de lua. – A garota respondeu, dando-lhe um sorriso convencido imaginando que ele não fazia a menor ideia do valor daquilo.

Sirius subitamente lembrou-se de algo. Uma bruxa chamada Cliodne, druida celta irlandesa que vivera há anos atrás, fora responsável pela descoberta do orvalho de lua. Nascida na era medieval, a bruxa tinha três pássaros mágicos que tinham o poder de curar muitas enfermidades, e era uma animaga capaz de transformar-se em pássaro.

Descobrira isso por meio das figurinhas de sapo de chocolate.

– Sei. Vai usar para alguma poção curativa, imagino. – Sirius respondeu. – Imitando os passos da druida Cliodne. – Ele completou, e sentiu que sua irritação já se esvaíra bastante.

– Como sabe disso? – Cordelia retrucou, seus olhos semicerrando-se em descrença. Pelo visto não era muito fã de costumes anglo-saxões como comer sapos de chocolate.

– Sei de muitas coisas que você sequer imagina. – Ele falou, em tom de ameaça e de deboche ao mesmo tempo. Cordelia MacLearie pareceu arregalar levemente os olhos, e ele se sentiu levemente culpado por deixá-la preocupada. Porra, foda-se isso.

– Estou vendo. – Cordelia respondeu, levantando uma sobrancelha, desconfiada. O bruxo que vendia a ela a substância mágica já começara a reclamar da conversa entre os dois. Sirius esperou ela encarar o bruxo e responder-lhe que faria a compra.

Assim, subitamente, ele a puxou para si, satisfeito por dar-lhe um susto por agarrá-la naquela situação pública, em que talvez pudessem ser flagrados. Sirius Black a beijou rápido, apertando-a pela cintura, sentindo raiva daquele casaco dela que, apesar de agradável aos olhos, lhe impedia um toque mais íntimo. Mesmo beijando-se rapidamente, ele pôde senti-la retribuindo seus gestos com a mesma intensidade que ele os despendia.

Sirius a soltou, depois de alguns segundos, e ela olhou assustada para ele, parecendo não conseguir sequer olhar para os lados, para a surpresa do rapaz. Cordelia engoliu em seco, e logo falou, irritada, desvencilhando-se dele, já recuperada:

– Você ficou completamente louco? – Ela perguntou, séria e assustada, e ele não pôde deixar de achar que ela tinha certa razão, voltou-se de costas para ele, olhando para trás vez por outra, andando para ainda mais perto da barraca na qual fazia a compra.

– Não mais do que já era. – Ele respondeu dubiamente. – Cora. – Sirius chamou, e ela o olhou de esguelha, tentando fingir uma frieza que ele já sabia ser completamente falsa. Ao menos a frieza que tentava dirigir para ele.

– Lembre-se de que não estou satisfeito com o meu presente de aniversário. – Sirius disse, sério, e afastou-se dela. Pôde ver suas bochechas ruborizando ao entender a mensagem maliciosa que ele passara com suas palavras, e, ao caminhar para longe, de volta ao Três Vassouras, pôde ouvir o bruxo que vendia o orvalho de lua à garota dizer:

– Da próxima vez pague logo antes de ficar aos beijos com seu namorado. – Sirius sentiu raiva ao ser mencionado daquela forma, mas o bruxo ainda não tinha completado:

– São um casal bonito. – O bruxo disse, e Sirius escondeu-se dentro da capa da invisibilidade de Prongs. Esperou Cordelia MacLearie se afastar, e, assim que ela saiu de perto, já novamente muito irritado, Sirius tirou a varinha de dentro da capa e a mirou na barraca do bruxo que o “ofendera”.

Incendio. – Sirius sussurrou, e o toldo da barraca passou a queimar. O vendedor gritou agudo, assustado, e logo proferiu “aguamenti” apagando as chamas que se formaram.

Ora, vá pra puta que o pariu.


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Notas finais do capítulo

Aguardando reviews de vocês em ambas as partes, suas lindas! :3



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