Renascer escrita por Ana C


Capítulo 19
"Eu carrego o seu coração comigo..."


Notas iniciais do capítulo

Olá meninos e meninas!

Cheguei, dando alívio a quem não aguenta mais ver futebol ou fantástico! (hahahaha)

Vou começar me desculpando novamente pela demora. Continuo doente. Agora ainda pior, porque estou com uma pequena pneumonia (uhul! sqn)

O que está acontecendo com vocês? Os comentários estão cada vez mais rarefeitos... Dá uma desmotivada legal... Parece que tá tudo uma titica...

Maaaas, por outro lado, cada comentário postado me dá vontade de continuar. Tenho fiéis escudeiros que leem tudo com um carinho sem igual e comentam com uma doçura ainda maior. É pra vocês, que acompanharam, favoritaram, leram no trabalho, no ônibus, foram fantasmas e apareceram, ainda estão escondidinhos, que eu estou postando esse capítulo!

Explicações básicas: Leiam.

— Esse é somente o começo da cerimônia. Até o fim dele a Katniss narra. Depois ela passa a bola para o Peeta, que na verdade foi quem sempre sonhou com a cerimônia!

Vamos à leitura?

Mil beijos e nos vemos nas notas finais!



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Os barulhos que escuto nessa manhã indicam que esse não é um dia comum. Enfim chegou a data do meu casamento e o nervosismo já domina todo meu corpo. Todos os convidados estão no 12. Effie e minha equipe de preparação chegaram ontem no fim da tarde e foram recepcionados por Peeta. Flavius, Octavia e Venia vieram imediatamente para nossa casa, reclamaram por horas do estado lastimável em que seus vencedores se encontravam e, por fim, celebraram o fato de que iremos nos casar . Nossa antiga acompanhante, no entanto, não apareceu em nossa casa de pronto. Peeta chamou minha atenção e, de nosso quintal, fomos expectadores do emocionante reencontro entre ela e Haymitch. Não sei o que se passa com os dois, mas vê-la ajeitar repetidamente a barra de sua saia e seu módico topete, enquanto esperava a porta ser aberta, ou perceber a intensidade do abraço que meu mentor concedeu a ela, são sinais de que há mais entre os dois do que eu jamais saberei.

A noite anterior transcorreu de maneira quase histérica. A confeitaria foi tomada por todos os convidados, que se prontificaram a nos ajudar a deixar tudo arrumado para o dia da cerimônia. Effie tomou as rédeas da situação e em pouco tempo, com todos mais organizados e tranquilos, conseguimos terminar todo o trabalho de decoração do jardim. As lavandas estão especialmente aromáticas e os dentes-de-leão começam a despontar com o seu amarelo vívido. Além disso, as duas árvores posicionadas em cada canto do terreno vão proporcionar aos convidados um pouco de sombra, enquanto o sol fervente do verão do Distrito 12 estiver brilhando.

Na hora de dormir, minha equipe de preparação sugeriu que eu e Peeta nos separássemos e voltássemos a nos ver somente na hora da cerimônia. Nós dois negamos veementemente. Não me imagino dormindo em outro lugar que não em seus braços, tenho medo de que, sem a presença dele, eu acabe presa em um dos meus pesadelos. Esse medo não é totalmente infundado, uma vez que sofro com mais um dos meus sonhos ruins e apavorantes. Desta vez vejo que meu vestido de noiva pega fogo como as indumentárias que Cinna fazia para mim, mas não consigo me desvencilhar dele. E a medida em que meu corpo vai consumindo-se em chamas, vejo os sorrisos daqueles que morreram, como se tivessem finalmente diante de si a justiça que tanto esperaram. Então vejo o rosto desesperado de Peeta, enquanto queimo totalmente. Quando acordo, desesperada, percebo que tudo foi imaginado por minha cabeça ainda doente, mas novamente questiono o meu direito à felicidade.

Desta vez, a voz doce do homem que dorme ao meu lado não me acalenta. Ele está exausto, eu sei. Suspiro agradecida por não ter que explicar a ele com o que eu sonhei. Esfrego os olhos vigorosamente e percebo, olhando para a janela, que os raios de sol já começam a colorir a manhã. Não faz muito sentido tentar voltar a dormir, porque logo minha equipe virá nos arrumar. Há muito trabalho a se fazer. Minhas cicatrizes já não são tão asquerosas, mas continuam bem visíveis. Não sei quantas delas aparecerão, já que meu vestido é uma incógnita. Effie pediu para que eu não me preocupasse, pois uma ótima surpresa estava reservada para mim, mas isso dito por ela fez com que eu me preocupasse ainda mais. Calço meus chinelos e desço, disposta a tomar um café para acordar de vez. Minha mãe também já está de pé e, ao que parece, já preparou uma bela refeição. Dou um sorriso de bom-dia para ela, que me responde calmamente:

– Sei que não sou Peeta e nunca vou conseguir fazer aqueles pães e bolos deliciosos que você come todos os dias, mas achei que vocês mereciam uma folga hoje... Então decidi eu mesma preparar tudo... Só não esperava que você fosse acordar tão cedo. Ainda resta uma hora ou mais de sono pra vocês, e acho que você devia aproveitá-la...

– Não se preocupe, mãe - respondo - Depois que Peeta abriu a padaria, ele tem feito cada vez menos coisas aqui em casa... Geralmente comemos alguma coisa na loja mesmo... Muito obrigada pelo café, vai me ajudar muito, porque dormir definitivamente não é uma opção...

– Pesadelos? - ela questiona

Eu confirmo com um balançar de cabeça. Ela me dá um sorriso triste, e esfrega suavemente minhas costas. Lembro-me das pouquíssimas vezes que ela fez isso em mim. Eu apreciei todas elas.

– Você gostaria de me contar sobre o que sonhou, Katniss? - ela continua

Não! É a última coisa que eu quero falar. Não quero contar a ela que, no meu sonho, Prim ficava bastante satisfeita com a minha morte...

– Você sabe? - novamente minha mãe interrompe meus pensamentos - Não há um dia que eu não pense em sua irmã e na falta que ela me faz. Não são poucos os pesadelos que eu tenho com ela. Fico triste que não possa curar você...

– Não precisa, mãe. Ninguém nunca vai ser capaz de fazer isso... Ninguém vai ser capaz de trazer a minha irmã pra junto de mim, para celebrar comigo o dia mais importante da minha vida... - Meus olhos já não contém os filos de água que saem sem cessar.

– Eu não sei se seu pai contou a você a origem do seu nome e o da sua irmã... - vejo que meu choro está afetando a mulher tão frágil a minha frente, mas ela não deixa de tentar me consolar...

– Ele contou algumas vezes, mas eu adoraria escutar a história por você... Eu tenho um livro sobre as suas plantas, afinal... - Eu dou um meio sorriso, entre um assôo de nariz e uma tentativa falha de parar de chorar

– Quando fiquei grávida de você, seu pai passou a caçar ainda mais... Ele não queria correr o risco de eu passar fome e você nascer com algum problema. Não sei como ele conseguia dividir-se entre o trabalho nas minas e aquela floresta, mas agradeço todos os dias ele nunca ter deixado nada faltar naquele período... Um dia, ele chegou em casa absolutamente feliz, anunciando que tinha achado o nome ideal para a sua filha. Eu não sabia que você seria uma menina, sempre ria da cara dele. Seu pai, porém, tinha certeza absoluta. Então ele disse: "Katniss". Eu achei o nome bem bonito. Incomum e poderoso. Todas as vezes em que ia ao lago ele via diversas Sagittarias, com seus formatos de flechas, e sonhava em ter uma pequena caçadora ao seu lado. Ele não imaginava que ia ter a melhor de todas...

Escuto os passos pesados de Peeta indo ao nosso encontro. Pergunto porque ele acordou tão cedo e ele responde que sentiu minha falta na cama. Meu rosto já está inchado e vermelho do choro contínuo e, a essas alturas, minha mãe faz menção de parar de falar, mas eu imploro que ela continue. Peeta também pede que ela siga sua história, enquanto segura firmemente minha mão...

– Com a sua irmã foi um pouco diferente. Eu estava com desejo de comer algo doce, então seu pai foi, tarde da noite, tentar ver se encontrava a padaria dos Mellark aberta. Ele tinha certeza que o pai de Peeta arrumaria um jeito de me dar um pedaço de bolo, ou alguma coisa parecida... - Ela sorri para ele, que retribui - Então, enquanto caminhava rumo à parte da cidade onde ficava o comércio, ele viu pequenas flores. Brilhantes, vivas, delicadas, cheias de perfume. Prímulas Noturnas. E então novamente ele voltou para casa, com a mesma felicidade estampada no rosto e um nome definido na cabeça. E outra menina nasceu... Desta vez, parecida comigo...

– Ela realmente merecia o nome que tinha... - Comento, soluçando - Ela era tão bonita, tão especial...

– Bom, não contei a história toda. - ela me corta - Você sabe como essas flores se comportam? As Prímulas são realmente lindíssimas. Vê-las se abrirem é um privilégio. Mas ao despertar da manhã elas já estão murchas... Acredito que você tenha percebido isso, observando as flores que estão no seu jardim... As Sagittarias, ao contrário, podem se tornar daninhas. Elas são plantas que nasceram para sobreviver. Seus rizomas ficam tão enterrados no lodo, que é muito difícil matá-las... - minha mãe para, de repente - Você percebe, Katniss, quão sábio era seu pai? Nossa pequena Prim foi uma luz em nossas vidas, o prazer de tê-la ao nosso lado foi imenso, assim como o amor que nutrimos por ela. Mas, como todas as coisas mais preciosas do mundo, ela teve seu amanhecer muito cedo... Você, Katniss, é exatamente como as Sagittarias: perene. Nasceu para vencer, para conquistar. Peeta pode confirmar isso... - Eu viro para o lado e ele acena vigorosamente. - Mas não é só isso... As flores que nascem dessas plantas são simplesmente lindas. Assim como a minha filha...

Enfim entendo de onde veio a minha habilidade de contar histórias e preservar memórias. O rancor que eu guardava da minha mãe se esvaiu lentamente ao escutar cada palavra sua. Ainda que haja ressentimentos, o meu coração agora está preenchido com muito mais amor do que se possa imaginar. Quando ela me pede um abraço, a envolvo com toda a força que posso, em agradecimento. Talvez ali também tivessem contidos um pedido de desculpas por não ter salvado minha irmã e o desejo de que ela não me abandone mais...

– Sabe, essa é uma das histórias que eu mais gosto de ouvir... - Peeta comenta, calmamente quando nos recompomos.

– Você já a tinha escutado antes? - pergunto, surpresa

– Ah, sim... - ele responde - Sua mãe me contou quando foi pela primeira vez na padaria... Eu também contei quando te vi pela primeira vez, então ficamos o resto do dia falando sobre quanta sorte temos de ter você...

– Você não deveria guardar essa declaração para os seus votos, Mellark? - digo, emocionada.

– Ah... Acredite... Há infinitas coisas que eu posso falar de você... - Nos beijamos e somos interrompidos pelos gritos ensurdecedores de Effie e de minha equipe. Vejo minha mãe se preparar para sair, mas peço que ela fique comigo até a hora da cerimônia. Ela aceita.

Os preparativos transcorrem com relativa calma. Venia e Octavia estão se revezando para cuidar de todas as convidadas. Algumas, como Johanna e Delly, tem mais habilidade para se arrumar e ajudam as outras, como minha mãe e Annie. A maquiagem que é habilidosamente feita com cremes e pós cobre somente parte das minhas cicatrizes. O resto da minha pele quero deixar aparente, como lembrança de quem sou e de tudo o que passei.

Já sinto a falta de Peeta, mas ele está se arrumando com Flavius e o resto dos homens. Recebo a rápida visita de Haymitch, que me diz que já está tudo pronto no jardim e que as comidas estão ok. Peço a ele, de sopetão, que me acompanhe pelo pequeno caminho que irei fazer até Peeta no início da cerimônia. Vejo seus olhos brilharem de uma forma diferente enquanto ele concorda. Subitamente ele diz que precisa ir, pois tem que se arrumar decentemente. Desconfio que ele não queira que eu o veja chorando.

Já no meio da tarde, os saltos de Effie anunciam sua chegada. Em suas mãos, repousam uma grande caixa onde sei que está guardado meu vestido. Olho com apreensão o grande retângulo rosa, esperando que dali não saia nada espalhafatoso. Meu quarto fica repentinamente silencioso e todos esperam que minha antiga acompanhante termine com todo o mistério. Ela percebe, então olha pra mim antes de abrir a caixa e diz:

– Katniss, querida... Eu esperei tanto tempo para te dar isso! Esse é o primeiro dos seus presentes de casamento e foi feito por alguém muito especial, que te amava... Você consegue imaginar quem fez esse vestido?

É claro que sim. Eu não só consigo imaginar, eu tenho absoluta certeza de quem o fez.

– Cinna... - é tudo o que eu consigo sussurar.

– Isso mesmo, minha menina... Quando você e Peeta resolveram casar-se para agradar o presidente Snow, Cinna foi o encarregado de fazer diversos modelos de vestido, inclusive aquele com o qual você foi na entrevista... - Ela pausa, enquanto retira delicadamente as fitas que deixam a tampa presa a caixa. Effie não precisava me dar essas informações, mas acho que é só uma introdução para o que ela quer dizer. - Seu estilista, no entanto, era uma pessoa extremamente sensível, como você bem sabe. Todos os grandes artistas são. Ele uma vez me confidenciou que acreditava que esse casamento ocorreria de qualquer forma e que vocês dois seriam felizes um dia. Ele conseguia ver a faísca que saía do olhar dos dois. O cintilar dos olhos... Então ele pediu que eu guardasse isso...

O vestido é simples, porém deslumbrante. O tecido é branco, mas parece refletir o sol, toda vez que alguém mexe nele. Há detalhes de renda nas mangas, que terminam pouco depois do meu ombro, e no decote em formato de coração, o que confere à peça, uma sensualidade despretensiosa. Nas minhas costas, incontáveis botões feitos de pérola fecham o espartilho que molda meu tronco com perfeição. A saia vai até meus pés. É fluida, leve e a belíssima renda volta, para dar o toque mais feminino possível. É perfeito para um casamento como o que planejei. É ainda mais perfeito por ter sido feito pelo melhor dos estilistas.

Todas ficam abismadas quando ponho o vestido. Eu mesma demoro a me acostumar com a imagem que vejo refletida no espelho. Nunca estive tão bonita. Essa roupa me faz parecer alguém que não sou. Uma pessoa que nunca foi triste, que é imaculada, que veio surgida de um sonho bom. Ao meu redor, todas as mulheres parecem diferentes. Effie conseguiu aliar simplicidade e estilo, e até mesmo eu usaria o vestido rosa que ela exibe, elegantemente. Johanna parece mais angelical do que eu jamais a vi. Seu vestido coral esvoaçante ressalta suas formas e resgata a menina alegre que um dia ela foi. Annie é a jovem mãe mais bonita que conheço e até mesmo a minha mãe está com a aparência muito menos maltratada do que a de costume. Minha barriga novamente dá sinais do nervosismo que eu estou sentindo. Estou cada vez mais próxima de me casar com Peeta e, apesar de nunca ter esperado que isso acontecesse na minha vida, estou radiante.

Quando Venia vem com algum aparelho estranho, com o intuito de arrumar meu cabelo, nego de forma enfática. Virando então para minha mãe, peço que ela faça uma trança bem bonita, como só ela sabe fazer. Depois que o cabelo está arrumado, desço, já quase pronta, e coloco a coroa de flores que preparei durante toda a semana. Tenho certeza que Peeta irá entender o significado dela, e eu quero que nosso primeiro piquenique, na Capital, conte como o ponto de partida para nós dois, como um casal.

Estou pronta, assim como todas as minhas convidadas. Haymitch chega para avisar que todos os homens já estão na padaria e que Peeta está arrumando os últimos detalhes do bolo pessoalmente. Depois pede que eu me apresse, pois meu futuro marido está nervoso como nunca. Eu e meu mentor temos medo de que isso possa acarretar um flashback nele, mas tenho certeza que nada atrapalhará nosso dia. Acredito que esse bolo terá alguma surpresa, pois Peeta não tem a menor necessidade de ajeitar coisa alguma nele.

Entro no carro alugado e lágrimas ameaçam romper a barreira dos meus olhos. Apesar de não termos contado a quase ninguém sobre nossa cerimônia, o distrito é pequeno e muita gente ficou sabendo de alguma forma. As pessoas acenam para mim de forma verdadeiramente feliz. Para eles, é o conto de fadas criado pela Capital tornando-se realidade. Acho que para mim também.

Saio do carro com as pernas bambas. Haymitch me olha, força um sorriso torto e me oferece a mão. Por um segundo eu paraliso e penso em desistir. Não sou boa o suficiente para Peeta. Não sou boa o suficiente pra ninguém. Sei que esse é o efeito da ansiedade sobre mim, mas não estou conseguindo pará-la. Então Johanna se aproxima e diz:

– Você já passou por coisas piores que essa, desmiolada... Se você não for sozinha, te carrego no colo até lá e, acredite, não vai ser uma cena memorável. - Toda a frase é acompanhada de um tom de escárnio que aponta que ela quer, na verdade, amenizar meus medos.

Eu sorrio levemente. É um encorajamento típico dela, mas de toda forma funciona. Eu me sinto mais leve e preparada para o que está para acontecer. Todas as meninas se despedem de mim e entram no jardim, enquanto eu espero em uma das cadeiras da padaria. Por fim, Effie me dá o sinal para que eu me prepare. Me posiciono na porta do jardim a tempo de ver o pequeno Finn dar passos irregulares ao lado de sua mãe. Vejo também uma indicação de Cressida para que Pollux comece a filmar. Os dois parecem tão emocionados quanto todos os que lá estão. Procuro incessantemente por Peeta e quando o acho, meu coração vai parar na boca. Todos os convidados parecem sumir do meu campo de visão como mágica. Ele está arrebatadoramente bonito e igualmente tenso. Vejo-o apertar as mãos com frequência, mas, quando ele se dá conta de que já estou no mesmo local que ele, ganho de presente o mais doce e apaixonado dos sorrisos. Uma música suave começa a tocar e Haymitch une suas mãos as minhas, enquanto sincronizamos nossos passos até o canto oposto do jardim. Tento notar se todos vieram, mas, para meus olhos, somente Peeta é importante.

A caminhada termina e de repente estou do lado da pessoa que mais amo nessa vida. Me permito chorar, porque essa caminhada representa tudo o que tivemos que caminhar para estarmos aqui hoje. Ele também está chorando, mas seu caráter faz com que ele perceba tudo o que está acontecendo de forma diferente. O escuto murmurar algo sobre meu vestido estar ressaltando a minha beleza, porém o que eu mais gosto de escutar ele me diz todos os dias. Dessa vez não é diferente. Quando o "eu te amo" sai de sua boca, percebo que ele olha para tudo como se questionasse se aquilo não é fruto de sua imaginação. Eu tomo o seu rosto entre minhas mãos e sussurro feliz:

– É verdadeiro, Peeta. E sempre será...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O título desse capítulo está entre aspas porque é um trecho de um poema que eu amo, do E.E Cummings!

Eu preferi não postar fotos de nenhum vestido, ou coisa do tipo, porque acho que grande parte da graça da leitura é imaginar! E sei que vocês vão pensar em coisas lindas!

Mil beijos e até os comentários!