O garoto novo escrita por Miss Disaster


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Ownn, amei escrever esse capítulo, sério *-*



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Kaio:– Eu, particularmente, duvido muito. Mas, Manu, mesmo que apareça alguém pra te “substituir”, ele nunca vai se perdoar se tu deixar de viajar por causa dele.

Manu:– Eu sei...

Kaio:– Ele vai ficar se achando um idiota e se culpando pro resto da vida e eu seI muito bem que tu não quer isso.

Manu:– Não, eu não quero. Ahhh, muito obrigada, Kaio.

Kaio:– Pelo quê? – Ele me olhou confuso.

Manu:– Porque tu me conveceu a ir. – Sorri, forçado, mas sorri.

Kaio:– Ainda bem. – Ele levantou as mãos em um gesto de “Aleluia”.

Nós rimos e depois ficamos conversando mais um pouco e ele acabou indo embora lá pelas 17h00min.

Subi para o meu quarto, fui para a minha varanda e fiquei pensando na vida, até o ver o Art, pela persiana que ele provavelmente esqueceu aberta, tocando violão. Respirei fundo algumas vezes e entrei. Só desci para jantar e depois voltei para o quarto e fiquei acordada até umas 3 e pouco da manhã.

~~~~~~~~~~~~~ 3 semanas depois ~~~~~~~~~~~~~

O dia da minha viagem tinha chegado e eu estava me sentindo uma noiva de tão nervosa. Acordei cedinho, tomei banho, vesti uma calça jeans preta, uma blusa do Jack Daniels branca e uma sapatilha preta. Deixei o cabelo solto, passei só lápis e um batom rosinha. Peguei minha mochila e desci. Meu pai foi me deixar na casa da Nanda, onde ia ser minha festa de despedida.

Quando eu cheguei lá veio todo mundo para cima de mim, me abraçar, inclusive a Déh que eu não sabia que vinha. Fiquei conversando com um e com outro, comendo aqui e ali. Na hora do almoço, a mãe da Nanda fez um almoço perfeito para a gente, depois a gente ficou só conversando, dançando, enfim, participando da festa. E quando faltava só meia hora pra gente sair para o aeroporto, ficaram insistindo para eu fazer discurso e eu mega envergonhada subi na cadeira que colocaram pra mim:

Manu:– Ai meu Deus, vocês me matam de vergonha. Juro que eu não tenho a mínima ideia do que falar. Só tenho a dizer que vocês todos, são importantes pra caralho pra mim. Não sei como seria a minha vida sem vocês. Sem a Juzinha princesa me aturando todo dia, dizendo que a minha sandália não valoriza meu corpo, procurando o príncipe encantado dela, que por acaso já encontrou. – Pisquei pro Kaio. – Alias, se esse príncipe te magoar a gente capa ele, prometo. – Todo mundo riu. – Não sei o que seria de mim, também, sem a Nanda sendo gata do meu lado, todo santo dia, dizendo que meu cabelo tá uma merda só pra me irritar, batendo na minha bunda e revelando para todo mundo que ela me pega todo dia. Sem ciúmes tá Rodolfo, aliás, Nandinha, se tu magoar meu príncipe eu te capo também, não sei como, mas capo. Até porque o Rodolfo é meu príncipe, me aturando, me ensinando matéria, carregando meus livros quando eu to muito cansada, enfim, sendo um príncipe. Mas dizem que pra cada coisa boa tem um equivalente oposto. E assim é o Luc, se o Rodolfo é um príncipe gentil, o Luc também é um príncipe, mas um príncipe que ainda tá na fase de sapo, porque só um príncipe sapo fica torcendo pra ver briga. – Todo mundo riu. – Só um príncipe sapo pra ficar me chamando de anã, pra me chamar pras festinhas tuts tuts. Mas acho que esse príncipe tem que encontrar logo a princesa dele, aliás já encontrou, mas acho que ela ainda não beijou ele, se bem que acho muito difícil, porque ele e a Van são as pessoas mais taradas que eu conheço. A Van mais que ele, mas eu deixo porque é minha marida linda. Minha gatosa que vem dormir na minha casa sem motivo especial, só pra ficar conversando besteira comigo até altas horas. Só tu pra aguentar minha voz de sono em plena 3 da manhã. Mas tudo bem, porque tu me dá os melhores conselhos, me impede de fazer besteira. Mas não vai pensando que isso vai me impedir de te quebrar se magoar meu príncipe sapo. – Todos riram. – Mas falando em conselho, lembrei da minha loira oxigenada, linda, maravilhosa e convencida demaaais, não é Déh? Vini, meu amor, minha loira oxigenada, tu sabe que eu fico te chamando assim, mas tudo isso é porque eu te amo, porque é tu que me defende que nem um irmão mais velho, é tu que passa o final de semana lá em casa, só pra charlar, foi tu que me deu meu primeiro skate e que me ensinou a me equilibrar nele, é tu que me dá conselhos, que quebra os moleques que fazem merda comigo. Por isso que eu te amo mais que tudo, afinal, primos por destinos... – Ele completou com “irmãos por opção”. – Muito obrigado por ser meu irmão mais velho, apesar de eu cuidar de ti de vez em quando, de te dizer o jeito certo de pedir as meninas em namoro. Afinal, eu fiz ou não fiz um bom trabalho, Déh?!

Déh:– Fez. – Ela sorriu.

Manu:– Ainda bem, porque eu não aguentava mais ver vocês separados, desde pequeno vocês sempre foram opostos, enquanto o Vini me defendia, tu implicava comigo, mas também me abraçava quando eu tava triste, não falava nada, mas só de me abraçar e ficar do meu lado pra eu saber que podia contar contigo já era o bastante, só de me deixar sexy com aquelas tuas tranças mal feitas já bastava. – Todo mundo riu porque a maioria tinha visto minha foto pequena com as tranças que ela fez. – E falando em gente sexy, não posso esquecer o Pepe, meu loiro sedução. A gente já passou por tanta coisa juntos, primeiro a gente ficou amigo, ai namoramos, ai terminamos, depois voltamos e terminamos de novo, mas acho que tinha que ser assim, a gente não serve como namorados, mas como amigos, ahh, ninguém segura. Porque tu me dá conselho, tu vai comigo nas festas, tu faz todos os meus gostos e e vice versa, muito obrigada por tudo, Pepe. E o Art, ah, o Art, só tu pra me ensinar física, pra me chamar de princesa ogra, pra me achar sexy com uma cara de buldogue amassado – Todos riram. – Só tu pra me aturar como namorada... Mas dizem que tudo que é bom, dura pouco. E a gente durou pouco... Mas talvez tivesse que ser assim o nosso fim... Mas muito obrigada por tudo, não só esses que eu citei, mas todo mundo que tá aqui, todos vocês são muito importantes pra mim. Não quero nunca perder vocês.

Luc:– E nem vai, anãzinha. – Todo mundo riu.

E me puxaram da cadeira e me abraçaram. Depois de uns dez minutos de todo mundo me abraçando, a gente foi pro aeroporto. Mas só foram poucas pessoas, só o Art, o Luc, o Rodolfo, o Pepe, o Vini, o Kaio, a Nanda, a Van, a Déh e a Ju. Quando chegou lá, já tinham feito a primeira chamada pro meu voo, todo mundo me abraçou e se despediu.


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Notas finais do capítulo

E aí?



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