O garoto novo escrita por Miss Disaster


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeee, eu AMO esse capítulo com todas as forças do meu ser ♥ Leiam com carinho, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/486863/chapter/11

Porque o meu olhar também desceu pra boca dele, aquela boca que eu tinha beijado mais cedo, aquela boca macia. Aí pronto, eu puxei ele e vice-versa e a gente começou a se beijar no meio da pista de dança. Ali mesmo com todo mundo vendo, sem se importar com as opiniões que íamos ter que escutar depois. Igualzinho de manhã eu nem contei o tempo que a gente ficou ali, só sei que quando eu consegui me controlar e parar o beijo, a música lenta já tinha acabado. A gente só ficou se encarando e eu senti vários olhares na gente, ou melhor o olhar dos meus amigos. Eu estava morrendo de vergonha, o Art percebeu e me puxou dali.

Eu nem queria saber para onde ele estava me levando, só queria sair dali porque eu estava morrendo de vergonha. Sem motivo nenhum eu sei, mas estava. Reconheci o caminho, como sendo o que levava a praia. E realmente era para lá que ele estava me levando, no meio do caminho eu fui andando sem precisar que ele me puxasse, quando a gente chegou ele foi sentar na areia e eu sentei ao lado dela.

Nós ficamos em silêncio durante uns dez minutos, até que ele se pronunciou:

Art:– Essa visão me traz paz.

Manu:– É... é. - Eu gaguejei.

Art:– Enfim, parece que a gente não consegue se controlar.

Manu:– Parece. - Concordei com a cabeça.

Art:– Mas isso não é tão ruim, quer dizer, é, mas ao mesmo tempo não... Tu me entendeu.

Manu:– Entendo, vai contra o princípio de não se apaixonar, mas quando acontece é maravilhoso.

Art:– Exatamente. - Ele virou para olhar para mim e eu desviei o olhar.

Ele virou meu rosto para ele e me beijou de novo e como aconteceu nas duas últimas vezes eu simplesmente deixei acontecer. Quando ele parou o beijo com selinhos eu fiquei olhando para ele por um tempo e depois desviei o olhar para o mar e ele se deitou. Quando eu percebi que ele não ia sentar de novo eu me deitei também.

Art:– Eu sei que isso é totalmente contrário á minha ideia de não ter mais ninguém, mas eu me sinto no paraíso quando eu te beijo Manu.

Manu:– Para de ler meus pensamentos. - Ele deu um sorriso torto.

Ele estendeu os braços e me cutucou, eu fui me deitar apoiada no braço dele e a gente ficou ali deitado alternando entre olhar as estrelas e se beijar de vez em quando. E foi boa a sensação de não evitar ser beijada por ele. Quando a gente percebeu que tínhamos passado tempo demais ali nós voltamos para a festa. Ele disse que ia pegar um Red Bull para beber e eu só acenei com a cabeça. Assim que ele saiu a Ju e a Nanda vieram correndo me interrogar, perguntando sobre o beijo, pra onde a gente tinha ido, o que tinha feito. Eu fiz um resumão para elas, fui me sentar e esperar o Art voltar. Ele trazia um Red Bull e uma lata de Pepsi para mim.

Ele sentou do meu lado e o resto da galera veio sentar com a gente também, quando o Rodolfo sentou eu vi que ele piscou pro Art. Ficamos lá conversando até a mãe da Nanda chamar a gente pra cantar parabéns. A Nanda explicou que tentou fazer ela desistir da ideia, mas não chegou nem perto. Fomos para a mesa do bolo e começamos a cantar parabéns, o "com quem será" lógico foi com o Rodolfo, depois ela escolheu pra quem ia o primeiro, para a mãe dela, o segundo, para o pai, e o terceiro, para o irmão mais velho dela.

Peguei meu bolo e fui sentar onde a gente estava antes, o Luc foi atrás da menina que ele estava queixando desde o começo da festa, a Ju foi para a sala com o Kaio, a Nanda ficou cumprimentando todo mundo e o Rodolfo esperando ela. Eu fui me sentar junto com o Art nas cadeiras perto da piscina. Resumindo nosso grupo estava separando em casaizinhos. Ficamos conversando de boa, sem tensão nenhuma.

A festa acabou lá pras 4 da manhã, quando todo mundo foi subindo aos poucos para os quartos. Eu subi dez para as quatro. Nem troquei de roupa, nem tirei maquiagem, só me joguei na cama. Acordei meio dia no domingo. Levantei que nem um zumbi, tomei um banho e vesti uma regata branca e um short jeans, com o biquíni por baixo já que eu ia dar uma passada na praia. Desci, almocei e fui para a praia, a Ju veio comigo. E claro aproveitou para pedir a versão detalhada do dia anterior. Contei tudo com detalhes no caminho, quando a gente chegou na praia fomos dar um mergulho e pegamos um pouquinho de sol.

Quando o sol esquentou mais voltamos para a casa, fui tomar banho e arrumar minhas coisas. Depois de deixar tudo pronto, levei tudo lá pra baixo e deixei na sala de estar. Fui conversar com os meninos, a Nanda estava ajudando a mãe dela a deixar tudo pronto e a Ju ainda estava se arrumando. Depois de meia hora elas chegaram e se juntaram a gente na conversa. 15 horas o ônibus chegou e nós fomos embora. Chegamos na casa da Nanda 17h50min, eu fiquei esperando a mãe do Art, que combinou com o meu pai de pegar a gente. Ela chegou pouco tempo depois e nós fomos para casa.

Acabei dormindo no caminho para casa e acordei com o Art me chamando:

Art:– Manuzita. A gente chegou.

Abri os olhos e vi que ele estava sorrindo.

Manu:– Que foi? - Senti que eu corei.

Art:– É que tu fica tão, sei lá, fofa acordando.

Manu:– Tá "serto" fera. - Sorri e saí do carro e ele me acompanhou.

Antes de eu atravessar a rua para ir para casa ele me chamou e me abraçou. Como sempre, eu me senti protegida no abraço dele, como se nada pudesse me atingir ali, eu podia ficar ali até o dia seguinte, mas nós percebemos ao mesmo tempo que era o suficiente. Encerramos o abraço ao mesmo tempo e eu fui para casa.

Minha mãe perguntou como tinha sido a festa, eu disse que depois dava detalhes e subi para deixar as coisas no quarto. Dormi até 20 horas, acordei e desci. Jantei com meus pais e fui ajudar minha mãe a lavar a louça e contei tudo sobre a viagem, inclusive sobre eu e o Art, ela adorou.

Depois que nós terminamos de lavar a louça, fui para o quarto e dormi feito uma pedra, acordei com muiiiito sono. Levantei, tomei banho e fui me vestir. Coloquei a blusa do uniforme e um short jeans não muito curto, calcei um all star branco. Prendi o cabelo num coque mal feito e desci para tomar café, bebi só um copo de leite e meu pai foi me deixar.

Entrei no colégio me arrastando e sentei nas mesinhas da cantina, o pessoal foi chegando aos poucos, eu nem prestei atenção a conversa de tanto sono que eu tava. Acabei dormindo na aula, porque justo na primeira aula o professor resolveu passar filme. Quando ele desligou o projetor, o Art me cutucou para eu acordar se não o professor ia me tirar de sala. Tentei me manter acordada, mas não deu certo, assim que o professor saiu para ir na coordenação fui pra ultima cadeira da minha fila e dormi até a hora do intervalo quando o Rodolfo me acordou. Descemos e eu nem comi, só dormi na mesa, estava com um sono muito louco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado c:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O garoto novo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.