O garoto novo escrita por Miss Disaster


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

A história é bem clichê, me desculpem por isso kkkkkkkk Mas enfim ,espero que gostem.



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Bleer, acordar em plena 6:00 da manhã de uma segunda-feira com um barulhinho chato de despertador . E ainda ter a 1ª aula de física. Deprimente, isso define.

Levantei, fiz minhas higienes. Vesti a blusa do uniforme, uma calça jeans qualquer e um Vans preto, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e deixei a franja solta. Desci para tomar café e meu pai já estava me esperando. Tomei o café rápido e fui escovar meus dentes. Meu pai me deixou no colégio e foi para o trabalho. A Nanda já estava no pátio fazendo umas manobras, como sempre.

Fiquei observando ela, uns dez minutos depois o Rodolfo chegou. A gente ficou lá conversando e ele só olhando a Nanda e eu para variar fiquei de vela, não sei como a Nanda nunca tinha percebido que ele era louco por ela. Avisei que ia beber água, no caminho eu vi o babaca do Gabriel fazendo mais uma vítima, ele tinha derrubado os livros do garoto e estava acusando ele de esbarrar nele de propósito. Dessa vez eu não reconheci o coitado. Como eu detesto o ver fazendo isso com quem quer que seja, fui até la.

Manu:– Tu não cansa não, Gabriel?

Gabriel:– Ah fala sério Manu? De novo, me deixa resolver meus assuntos em paz.

Manu:– Que assunto alguém teria contigo, além de te levar para o lixão?

Eu pude ouvir a risadinha dos "parceiros" dele.

Manu:– Agora sai daí e deixa o garoto em paz, imbecil. - O empurrei e me abaixei para ajudar o garoto.

Ele se afastou, mas não sem fazer a típica ameaça que ele sempre fazia:

Gabriel:– Depois a gente se acerta nerd.

Manu:– Cala a boca Gabriel.

Ajudei o garoto a colocar todos os livros de volta na bolsa, só estranhei o fato que ele estava com todos os livros na bolsa.

Manu:– Você está bem? Ele te machucou?

xXx: Eu estou bem, muito obrigada. - Ele disse com um tom envergonhado.

Manu:– Por nada. Tu é de que sala?

xXx:– Na verdade, eu sou novato, nem sei direito de que turma eu sou.

Manu:– Novato? No meio do semestre?

xXx:– É. - Ele corou. Ele pegou uma folha no caderno e olhou. -Aqui diz que eu sou do 1º 03... Se não for te incomodar será que tu pode me dizer onde fica?

Manu:– É a minha turma. - Eu te levo até lá, só que... - Olhei no relógio. - Tá meio cedo para ir para a sala. Vamos sentar comigo e com meus amigos, quando tocar o sinal, tu vai com a gente. - Sorri e dei de ombros.

xXx:– Pode ser. - Ele sorriu de volta.

Manu:– Agora vamos, deixa eu te ajudar com esses livros. E a propósito, qual teu nome?

xXx:– Arthur, mas pode me chamar de Art, todo mundo me chama assim. Quer dizer, todo mundo que eu conheço.

Manu:– Ok, Art, eu sou a Manuela, mas meus amigos me chamam de Manu.

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Arthur. Novato no colégio Paulo Arantes, acabou de chegar do Rio Grande do Norte, faz o tipo nerd, é um fofo quando se conhece bem, mas super tímido, de cara já ganhou a antipatia do Gabriel, mas que novidade.

Gabriel. Primo da Manuela, mesmo que ela faça questão de esconder isso de todas as maneiras, um perfeito idiota e arrogante, passa por cima de todo mundo sem pena... Quer dizer, quase todo mundo.

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Ele me acompanhou até o pátio, onde o Rodolfo ainda estava babando pela Nanda e o Lucas copiando a tarefa da Ju.

Manu:– Peoples voltei e trouxe companhia. - Esse anúncio despertou o Rodolfo da babação. - Esse aqui é o Arthur, ele é novato, então é nossa obrigação ser simpático. Ele vai ser da minha sala. Arthur, aquele irresponsável ali copiando tarefa é o Lucas. Ele é do 1º 02. - O Lucas só levantou a mão e soltou um "prazer". - Aquela gata super na moda ali - Fiz uma voz que era para sair fofa. - É a Juliana, mas todo mundo a chama de Ju, então tu também pode. Ela também é do 1º 02.

Ju:– Prazer, Arthur. - Ela deu um sorriso amistoso.

Arthur:– Pode me chamar de Art, todo mundo me chama assim. - Ele deu de ombros.

Manu:– Aquela ali que arrasa no skate é a Fernanda, mas a gente chama de Nanda. Ela é da nossa sala.

Nanda:– Prazer. - Ela sorriu.

Manu:– Aquele gato super pegável ali e que estava babando agora a pouco é o Rodolfo e ele não tem apelido, porque a gente não inventou um. Ele também é do 1º 03

Rodolfo:– Prazer cara. - Eles fizeram um toque de mãos que os garotos sabem instintivamente e o Rodolfo fez uma cara feia para mim.

Manu: – Estão todos apresentados, agora voltem as suas atividades, súditos. - Falei zoando e todos riram.

Todo mundo começou a conversar com o Arthur, querendo saber tudo sobre ele, de onde ele tinha vindo, quantos anos ele tinha, o que ele gostava de fazer. Enfim, tudo. Eu estava distraída só peguei que ele tinha se mudado do Rio Grande do Norte e que ele gostava de desenhar. Eles encheram o coitado com perguntas até tocar.

Eu o ajudei a levar os livros para a sala. Quando a gente estava entrando na sala, eu me lembrei de avisar uma coisa a ele:

Manu:– Ah, Art, eu me esqueci de te avisar que o Gabriel é dessa sala, ele repetiu o 1º ano.

Art:– Ah, eu acho que isso não é muito bom não é. - Ele deu de ombros.

Manu:– É, talvez não. - Falei escolhendo uma cadeira no meio da sala.

Art:– Você parece ter moral com ele. - Ele pegou uma cadeira do meu lado.

Manu:– É, um pouco.

Art:– Você é namorada dele ou algo do tipo?

Manu:– O quê? - Eu comecei a rir instintivamente. - Namorada? Deus me livre, é mais um carma de família, aquele idiota é sobrinho da minha mãe, o preferido para falar a verdade. - Dei de ombros com simplicidade.

Na hora o Gabriel chegou junto com os "seguidores" dele atrás. Ele encarou o Art e depois ficou olhando de cara feia para mim, o que não me meteu nem um pouco de medo.

Art:– Primos? Mas vocês não tem nada a ver um com o outro.

Manu:– Concordo, a minha mãe também acha, só que ela pensa que ele é o santinho e eu a teimosa e chata.

Art:– Então, ele é do tipo que se faz de certinho?

Manu:– Exato. O que faz dele um idiota pior ainda.

Art:– Impressão minha ou você adora o chamar de idiota?

Manu:– É, e até... - Fui interrompida pelo professor que entrou na sala.

Ele ajeitou as coisas na mesa e chamou o Arthur lá na frente para ele se apresentar para toda a turma, eu pude ouvir as risadinha do Gabriel lá no fundo da sala, virei e o encarei, só um olhar foi o bastante para ele parar de rir.

O Art voltou para a cadeira todo envergonhado e o professor deu a aula dele, duas seguidas, de física (bléer). Depois dele veio a professora de Literatura e meu humor melhorou consideravelmente, eu adoro Literatura. Eu mal vi o tempo passar e o Art pareceu que também não. Quando tocou a gente foi se encontrar com a Ju e o Lucas. Encontramos a Ju e ela disse que o Lucas tinha dito que a gente podia descer sem ele, porque para variar ele estava queixando uma menina, uma das únicas que ainda não tinha cedido ao sorriso e o jeitinho safado dele.

Fomos direto para a cantina, a Ju pediu só um Açaí, a Nanda um suco de laranja, o Rodolfo como sempre não quis nada, o Art pediu só um bolo de chocolate e eu pedi um cachorro quente e uma coca-cola. Ficamos conversando na nossa mesa de sempre, a Nayara passou junto com a Gabriella pela gente e deu um sorrisinho e um tchauzinho para o Art, sorriso esse que fazia a grande maioria dos meninos se derreter.

Mas esse não foi o caso dele que deu um sorriso forçado em resposta, o que me surpreendeu muito, porque os únicos meninos que não cediam a esse sorriso, era o Lucas, por já ter "pego" ela, o Rodolfo, por ser apaixonado pela Nanda, e o AR. E foi nessa hora que eu fiquei mal, eu sempre ficava quando lembrava ele, o que acontecia com frequência, para ser mais exata, sempre que eu via o Gabriel.


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