Segredos de sangue escrita por Drylaine


Capítulo 23
O Caos Que Você Semeia


Notas iniciais do capítulo

Às vezes a gente lê e relê e, mesmo assim, sempre acaba passando algum erro despercebido. Então, perdoe-me por algum eventual erro de português.



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Anteriormente...

 

Chris e Piers haviam conseguido chegar até o tal porta-aviões pronto para disparar um míssil contendo o C-Vírus, eles tentam impedir o lançamento, mas a tentativa é falha. Mesmo com toda luta contra o tempo, um dos mísseis acaba sendo ativado indo direto para Tatchi. Uma região que, até aquele ponto, estava livre da ameaça do C-Vírus.

Agora tudo tinha dado errado. E mais uma vez, a infecção se espalhava, assustadoramente por todo aquele lugar, transformando muitas pessoas inocentes em vários mortos-vivos, ainda mais sedentos por sangue.

"Aqui as coisas saíram do controle."Continuava Leon... "Conseguiram transformar Lanshiang, em outra Raccoon City."

"Aqueles filhos da puta!" Rosna Chris. "A Neo-Umbrella conseguiu o que queria." Ele solta um suspiro pesado, pensando nas consequências. "Leon, tem uma coisa que você precisa saber..." Há uma pausa enorme e um suspiro nervoso. "Ada está morta!" Ouvir aquilo fez Leon paralisar e seu coração falhar uma batida. "As duas irmãs... elas ficaram presas num porta-aviões da Neo-Umbrella que explodiu."

Era como estar de volta em Raccoon City, ou até mesmo como estar em Tall Oaks, só que com uma diferença: – Dessa vez, parecia que não havia um real motivo para continuar. – Pelo menos era assim que Leon se sentia. Era como sentir que toda a sua luta não havia servido pra nada. E tudo que lhe restou foi um vazio imenso.

Não havia esperança.

A Neo-Umbrella tinha razão, era o começo do fim.

 

 

Três dias depois...

 

Já haviam se passado 72 horas, desde que a cidade foi infectada pelo míssil com o C-vírus e as notícias que chegavam não eram nada animadoras.

"Aqui é Barry Burton, comandante desta Operação. Se você está aí ouvindo a minha voz, é porque você ainda está vivo. Considere-se sortudo!" Burton dizia esperando, pacientemente, Charlie (a capitã do Team Echo) repassar cada informação em chinês.

Na verdade a inteligência da The Shadows tinha acesso as câmeras de vários cantos de Lanshiang, portanto, com auxílio da Corporação Secreta de Trent, a BSAA havia montado uma operação de resgate. Aliás, foi com o auxílio da inteligência da The Shadows, que Burton conseguiu ser resgatado de Waiyip junto com uma meia dúzia de sobreviventes.

Agora eles estavam na sala de controle do Tower Quaid com Burton tentando assumir o controle da situação, já que não podia sair nas ruas e ajudar devido as lesões que ganhou no confronto com Ustanak a quatro dias atrás. Barry estava incapacitado até de segurar uma arma, já que ele havia fraturado o braço direito e precisou imobiliza-lo e usar até uma tipóia improvisada.

"Como um sobrevivente de um ataque bioterrorista, você deve seguir algumas regras básicas... A primeira: é que as ruas não são seguras. Há muitos inimigos lá fora pra você tentar enfrentar. Segundo: mesmo que você tente fugir de carro, você não vai conseguir. A cidade foi trancada..." Burton trocou um olhar tenso com Chris que ouvia as ordens, silenciosamente. "Terceiro: se você tiver que enfrentar aqueles zumbis, o ponto fraco deles é a cabeça. Acerte sempre na cabeça e, então, não terá erro."

Tudo bem. Eles sabiam que nada disso iria resolver na real o problema da cidade, mas era a única forma de tentar ajudar aqueles que eram tão inexperientes e necessitavam saber que não estavam esquecidos ali. Que os sobreviventes não foram abandonados. Pelo menos, não pela BSAA.

"E por fim, confie na BSAA. Nós estamos aqui e vamos ir até vocês."

Todavia, a transmissão logo é interrompida, quando a própria central da The Shadows, entra em contato com Burton, querendo saber sobre Trent e lhe dando uma nova informação urgente.

"Temos um novo problema. Sherry Birkin e Jake Muller, foram raptados." Dizia uma voz feminina pelo rádio. "Nosso satélite os coloca numa plataforma petrolífera, a cerca de 80 quilômetros de sua posição. O resgate de Jake é vital e deve ser tratado como prioridade nesse momento."

"Raptados, por quê?" Dessa vez, foi Chris quem decidiu questionar olhando Burton desconfiado.

"Tudo bem, me passe toda as coordenadas. Eu vou falar com Trent." Burton termina a transmissão rapidamente e faz um gesto com a cabeça para que Chris o siga para fora da sala. Os dois homens entram no elevador que deve os levar de volta ao vigésimo andar.

"Eu não entendi. Por que tanto interesse nesse mercenário?"

"Por que Jake Muller... é filho de Wesker."

"Wesker?!" Chris quase engasgou ao pronunciar aquele nome, já sentindo um sentimento ruim.

"Chris, ele tem anticorpos para o C-Vírus. Ele carrega a cura em seu DNA..."

 

***/ /***

 

Trent já se sentia extremamente cansado de estar preso naquele lugar, sem nenhuma notícia relevante e sem ter nenhuma utilidade. Ele sempre foi um homem de ação, que nunca gostava de ficar parado.

Uma parte dele queria apenas abandonar todas aquelas pessoas ali e fugir de volta para Londres... De volta para a sua Organização. Mas, então, se lembrou que mesmo que sua organização viesse a seu resgate, não havia nada para ele voltar. Não havia mais Daryl, Mei ou Ada Wong. Isso o fez perceber que se ele morresse com essas pessoas aqui, ninguém iria sentir a sua falta. Por outro lado, não era justo que ele fugisse desse inferno, enquanto tantas pessoas inocentes ainda seriam mantidas presas nessa maldita cidade, tendo que depender da boa vontade de seu governo ou das Nações Unidas para salva-las. Se é que haveria alguma chance de salvação.

"Trent?" Ele se virou para encarar Leon que havia acabado de chegar parecendo bastante tenso, ao lado de Burton e Chris. "Você está bem?"

"Eu tô bem. Vazo ruim não quebra facilmente. Me sinto tão bem, que estou me achando inútil aqui." Trent reclamou impaciente.

"Então, acho que você vai gostar de saber disso." Continuou Burton, esperando a ajuda do diplomata britânico. "Precisamos resgatar Sherry Birkin e o filho de Albert Wesker de uma instalação secreta da Neo-Umbrella." Disse o homem sem mais enrolação.

"Hmmm... Jake Muller, o garoto que herdou além da marra, um DNA tão resistente e raro como o do pai."

"É. Eu vou fazer parceria com Chris nessa missão. Enquanto Piers se recupera." Leon sibilou pensativo.

"Ei espera... Eu vou com vocês." Interferiu Piers aparecendo de supetão. Ele havia sido atacado por um J'avo quando foram resgatar Barry.

"Eu não acho que é uma boa ideia. É melhor você ficar aqui pra..."

"Eu tô bem, capitão. O corte foi superficial. E eu já decide... Eu vou com vocês."

"Espera, mas sou eu o capitão. Sou eu que deveria decidir isso." Chris estava indignado.

"Ei Chris, se ele disse que está bem, então, deixa ele vir com a gente." Leon dizia achando a situação entre os dois soldados meio engraçada.

"No que exatamente eu posso ajuda-los?" Trent indagou olhando diretamente para o capitão da BSAA.

"Precisamos de um avião especial para o resgate e de seu comando. Afinal, o Barry aqui, tá precisando de um descanso." Dizia o capitão tranquilamente lhe dando um PDA. "E você seria um melhor líder pra essa operação." Trent parou olhando para Burton que parecia realmente muito exausto e abatido.

"Certo. Precisarei de pelo menos uma hora pra conseguir um helicóptero particular e bem equipado para essa operação." O britânico disse sem hesitar, enquanto entrava em contato com a sua corporação. "Mas vamos tentar não chamar atenção." Afinal, se o povo que se abrigava ali soubesse de um helicóptero sobrevoando o prédio, a confusão estaria armada, já que todos não viam a hora de fugirem daquela cidade. E era por isso que salvar Jake era tão importante, pois com o sangue do rapaz haveria uma chance de conseguir salvar essas pessoas.

Assim como o prometido, Piers, Chris e Leon seguiram para o topo do prédio. Trent logo se juntou a eles, enquanto um helicóptero da Shadows, pousava ali.

"Bom, já enviei as coordenadas para o piloto." Dizia Trent. "Eu poderia mandar uma equipe maior se quisessem."

"Não. Por enquanto nós bastamos." Chris disse corajosamente. "Se algo der errado e nós falharmos, daí a sua equipe deve entrar em ação."

"Vocês são os nossos melhores soldados aqui. É bom não falharem." Trent disse desafiando o capitão da BSAA.

"Certo chefe, faremos o possível." Chris murmura numa expressão sarcástica.

"É sério. Nós já falhamos demais. Não podemos falhar de novo. Como você mesmo disse, essas pessoas precisam de nós." Trent dizia sabiamente de maneira tranquila e sem nenhum vestígio de rancor. "Então, sobrevivam!"

Os três homens embarcaram no helicóptero se juntando com o piloto e co-piloto da operação, deixando Trent pra trás, observando-os partirem para a última missão que definiria de fato seus futuros.

 

 

Instalações Sub-Aquáticas da Neo-Umbrella

 

Carla Radames não poderia estar mais orgulhosa de todo o seu trabalho, pois o C-virus tinha cumprindo todas as suas expectativas e, a prova disso, era assistir como os Governos pareciam desnorteados sem saber que rumo tomar.

Para Radames com os atentados bioterroristas e com as suas grandes criações, a sua nova Organização estava se tornando uma grande potência, forte e imparável, capaz de causar a desordem no mundo e ainda medir forças com a FAMÍLIA, que não demoraria muito a sucumbir agora que o seu líder havia sido derrubado e transformado numa de suas cobaias.

Simmons agora estava a sua mercê como uma fera enjaulada. Sua mutação era uma das mais perigosas e incontroláveis, mesmo assim, Carla mantinha ele ainda sob o seu domínio. De alguma forma, o C-Vírus ainda o mantinha vivo e capaz de continuar causando mutações.

Derek até havia tentando fugir de sua prisão tentando usar a sua própria mutação a seu favor, porém, a sua prima já havia estudado mais profundamente, como o vírus modificava a estrutura de seu corpo enquanto o homem estava sedado e, assim, ela entendeu como conseguir controlá-lo no momento certo. O mais intrigante da mutação de Derek, era a capacidade de voltar a sua forma humana quando ele ficava tão exausto e cansado. Como consequência, a infecção do C-vírus desacelerava e ele ficava mais vulnerável em sua forma humana.

"Como o mundo dá voltas! Um dia você era o dono do jogo e agora se tornou um mero peão, fácil de ser manipulado."

"Desgraçada! Eu vou te matar!" Grunhia sofregamente Derek, conseguindo agarrar o pescoço dela por entre as grades de sua jaula, tentando estrangula-la. Porém, não demorou muito para que Ustanak aparecesse para salvar a sua mestre, decepando um dos braços de Simmons e fazendo-o rugir de agonia.

"Você... não pode mais... me vencer... Simmons." Dizia Carla ainda ofegante, confrontando o seu primo que agonizava. "Se você quiser parar com a dor..." Ela soltou uma respiração difícil e dolorosa antes de continuar. "Terá que me pedir perdão e me implorar por misericórdia." A mulher dizia retomando o controle da situação, numa postura fria e calculista. "E só então, lhe darei a cura. A cura para a sua morte. Pois, só a morte lhe dará a salvação." Sua voz era afiada, zombando e humilhando o seu primo sem piedade.

"Isso não ficará assim!" Continuava Simmons, enquanto a mulher lhe dava as costas se retirando da sala. "Na próxima vez o seu cão de guarda, não vai salvá-la!" O grito insano dele, passou a ecoar por todo o lugar, despertando outros prisioneiros.

 

***/ /***

 

Então, havia o porta-aviões, o confronto com a sua irmã, depois a dor de ver Mei sofrendo uma terrível mutação para se transformar numa nova criatura criada pelo C-Vírus.

Pelo menos elas iriam morrer juntas, confortadas pela companhia uma da outra.

"Você ficará comigo?" Sua voz fazia-a lembrar de uma criança assustada. "Isso dói tanto!" Ela cai ajoelhada na frente da espiã que já está chorando e sentindo a sua dor.

"Vou ficar até o fim." Ada se ajoelha na frente dela e em seguida elas se abraçam.

A dor de uma, torna-se a dor da outra. E Ada havia aceitado de bom grado ser abraçado pela morte.

Ada achou que ali era o seu fim definitivo. Que ela encontraria a paz na sua morte. Entretanto, o destino parecia ter outros planos para ela...

"Vamos lá. Acorde bela adormecida!" Radames sem nenhuma gentileza, lhe acorda com um tapa na cara, deixando um arranhão na bela face da mulher chinesa.

"Ahhhhh... Merda! O que é isso?" Ada chiou atordoada e sentindo seus braços doerem com a força das correntes que prendiam seus braços numa posição totalmente desconfortável.

Ada ao se deparar com aquela situação, aos poucos começou a lembrar de como ela foi arrastada até aquele local por aquela criatura que estava parada na porta da enorme sala, como se fosse um cão de guarda. E, depois sob o comando de Radames, Ustanak a acorrentou ali em pé, com os braços esticados pra cima, presos por uma corrente que ia até o teto no meio da sala, forçando-a a se equilibrar praticamente nas pontas de seus pés descalços. A espiã também percebeu que trocaram as suas roupas por um conjunto preto e cinza com calça de moletom e regata sem graça. A bela chinesa sabia que estava ali para ser a prisioneira e nova cobaia de Carla Radames.

"Eu obtive um vírus que seria descartado, o T-Veronica e consegui desintoxicá-lo. Simmons confiou a mim as pesquisas de novos modelos de armas biológicas, mas eu decidi melhorá-lo primeiro. Então, eu comecei a fazer vários testes." Carla decidiu lhe fazer várias revelações importantes sobre o próprio T-Veronica que corria em suas veias. "Mas, ao invés de compartilhar isso com Simmons, eu decidi dividir as minhas pesquisas com Albert Wesker."

A espiã se lembrava que Wesker nesse período tinha abandonado a Umbrella e se aliado a Trent. Uma aliança que não durou muito. O bioterrorista sempre foi ganancioso demais e estava disposto a tudo para acabar com o império de Derek.

O que Ada não imaginava, era que Albert Wesker tinha muitos outros segredos escondidos, como ter uma aliança há tantos anos com essa cientista.

Entretanto, a parte pior disso tudo, ainda estava por vir.

"Albert também havia conseguido uma amostra do T-Veronica extraído de um cadáver." O cadáver de Steve Burnside que Wesker havia conseguido no Complexo Secreto da Umbrella na Antártida. "Mas os testes que fez com aquela amostra, não tinham dado certo. Então, eu o convenci a usar o MEU vírus aprimorado do T-Veronica. Porém, só faltava a cobaia perfeita para concluir o nosso projeto. E adivinha..." Ela se remexia desconfortável, já sabendo o que aquela cientista louca iria lhe dizer. "Ada Wong, a mulher que eu pensava que tinha sumida das nossas vidas, reaparece nos laboratórios de Wesker. Só podia ser o destino me dando a chance de dar o primeiro passo para a minha vingança."

"Deixa eu adivinhar... você iria me usar a seu favor para essa vingança, não é mesmo?" Ada dizia irônica.

"Sim. Você acertou. O meu plano era te transformar numa cobaia, fácil para eu manipular na hora que quisesse contra o seu próprio amante. Lembra-se?!" A menção de Derek como seu amante, fez Ada sentir náuseas. "No entanto, o seu organismo decidiu agir por conta própria, trazendo uma nova mutação que nem eu ou Wesker havíamos previsto. Sua mutação era totalmente diferente da mutação de Alexia Ashford."

"Deve ter sido frustrante, perceber que eu não era a sua marionete." Ada riu provocativa, percebendo também que o pescoço da mulher possua uma grande marca, como se alguém tivesse tentando esgana-la.

"Eu tinha muitos planos pra você, mas as coisas saíram do meu controle. Você tem razão, foi decepcionante..." Ela parou de falar como se tivesse refletindo cuidadosamente sobre suas palavras. "Até que eu conheci a sua ingênua irmã, Mei." Na menção cruel sobre a sua irmã gêmea, Ada sentiu o seu coração se apertar dolorosamente. "Ela era muito fraca e fácil de ser manipulável. E foi essa fraqueza que a tornou a minha cobaia preferida. De vocês duas, Mei sempre será a minha favorita." Radames sibilava cheia de um orgulho sardônico.

"Filha da puta!" Os olhos carmesins de Ada queimavam em ódio. "Eu vou sair daqui e vou acabar com você. Eu juro!" Ada decidiu lutar contra aquelas correntes, tentando desesperadamente se libertar.

"Você é tão intrigante com essa sua mutação pelo T-Veronica." Carla caminhava em sua frente como se tivesse brincando com a sua presa. "Embora os efeitos do vírus em seu organismo sejam bastante corrosivos, ainda sim você tem lutado por anos para manter o seu auto-controle." A mulher decidiu parar para encara-la cara a cara. "Mas o tumor causado pelo vírus em seu cérebro, chegou ao seu ápice, se transformando numa bomba relógio prestes a explodir de uma hora para outra." De repente Ada soltou uma gargalhada louca surpreendendo a cientista.

"Você acha que me importo com isso?!" Ada continuava a rir. "A morte é tudo o que eu mais quero. Por que você não facilita as nossas vidas."

"Por que facilitar a sua vida, nunca foi o meu objetivo." As duas se fuzilavam com os olhos. "A verdade é que você Ada Wong, acabou por fazer parte de um plano maior e mais audacioso do que qualquer coisa que você já tenho visto."

"O que você quer dizer com isso?" A espiã indagou nervosa, já temendo a resposta.

"Eu sintetizei a cura contra o C-virus, usando o sangue de Jake Muller. O filho..."

"O filho de Wesker. É, eu sei." Ada dizia de forma desdenhosa, ainda focada em tentar se livrar das correntes em seus pulsos.

"Sim, o filho de Wesker tem me servido bem. Com o sangue dele eu pude concluir uma das minhas criações mais valiosas."

Então, a mulher retirou de dentro de seu manto negro, o que parecia ser um mini controle remoto para criar uma projeção holográfica no meio da sala entre ela e Ada. Na projeção holográfica é exibida cenas de um laboratório, onde o corpo inconsciente de Jake era mantido imergido dentro de uma cápsula. Dessa cápsula, saiam cinco tubos que se seguiam há vários metros até se fundir num enorme cásulo.

"Se lembra da teoria do caos?!" Sibilava Radames. "Um dos resultados principais dessa teoria, fala sobre o efeito borboleta." A cientista parecia quase fascinada pela cena do holograma onde uma linda borboleta de cor violeta aparecia. "Pegamos como exemplo, eu e você... Tudo começou com um único desejo de vingança e foi a vingança que causou todas as consequências terríveis que nos arrastou até aqui para nos confrontarmos. Aí está o efeito borboleta criado por nós duas."

"Aonde você quer chegar com toda essa ladainha?" Ada rugia com escárnio, cansada de todo aquele papo sem fim e desejando se libertar e matar aquela mulher.

"Tenha calma! Isso irá acabar." A cientista nunca perdia a sua pose controladora e persuasiva. "Então, se um simples bater de asas de uma pequena borboleta, poderia causar o Caos do outro lado do mundo... Imagina o que aconteceria se ela se multiplicasse?" A mulher divagava, enquanto no mesmo holograma a borboleta de cor violeta, se multiplicava em muitas outras. "Comecei a pensar que criar o caos era fácil. O difícil mesmo era fazer o reverso. Foi aí que surgiu a ideia de criar a Haos."

Carla começou a projetar várias cenas diferentes no holograma, indo dos laboratórios para as cenas das borboletas e voltando para o laboratório onde estava a enorme crisálida, guardando a sua nova criatura.

"Essa é a Haos. Uma nova criatura que foi replicada num tamanho mil vezes maior que a sua forma natural, se nutrindo puramente dos anticorpos existentes no sangue de Jake Muller."

"Você tá matando ele para alimentar essa coisa?!" Ada exclamou horrorizada.

"Essa COISA..." Enfatizou frustrada. "Será a salvação da humanidade infectada." A cientista dizia numa postura pretensiosa. "Além disso, Wesker Júnior é bastante resistente. E a cura em seu organismo, ainda é muito valiosa pra mim e para o mundo." Continuou indiferente. "Portanto, a vida dele é essencial para todos nós."

Ada ainda estava chocada, olhando entre a excêntrica cientista e as projeções holograficas do laboratório, onde estava o cásulo e a cápsula com Jake.

"Afinal, por que você está me contando isso?" Ada perguntou relutante, sabendo que aquela mulher não era confiável. "Por que você ainda está me mantendo viva. O que você quer?"

A espiã ainda estava assustada, mas também bastante intrigada sobre o que a mulher havia lhe dito sobre a nova criatura daquele cásulo... A misteriosa criatura, que Radames dizia carregar a cura para a salvação da humanidade.

Afinal, o que aquela mulher realmente queria com tudo aquilo? Ainda mais, depois de ter causado todo esse caos com o C-Vírus.

Para a bela espiã chinesa, a cientista Carla Radames parecia louca e contraditória.

"Para Haos concluir a sua metamorfose, ainda falta uma parte essencial. E você pode fazer parte disso." Radames em seguida, passou a lhe explicar a última parte de seu plano audacioso. "Haos precisa se fundir a um corpo humano compatível e com um cérebro resistente para controlá-lo racionalmente. Depois da fusão, a metamorfose estará completa. E, só então, eu libertarei o meu belo inseto sobre toda a cidade."

A projeção no holograma mostrava uma simulação de como seria se Haos (que parecia ter a forma de uma gigantesca borboleta já fundida com um corpo humano) fosse solta sobre Lanshiang, onde haviam tantos infectados pelo C-Vírus. Em questão de minutos, Haos deveria liberar milhares de pequenas borboletas por toda a cidade, para que elas pulverizassem o ar intoxicado com a cura. Com a cura solta livremente por Lanshiang, a parcela da população que estava com o vírus adormecido dentro de si, eventualmente, seriam curados e aqueles zumbis que foram infectados em menos de 24 horas, voltariam a ter pleno domínio de si mesmo, entretanto, todos os organismos que sofreram mutações há mais de 24 horas, estes a cura seria letal os exterminando. Por fim, com Lanshiang limpa do C-Vírus, Haos morreria cumprindo assim o seu objetivo.

Resumindo: a Haos era semelhante as lepotisas, com a diferença que as lepotisas foram usadas para espalhar o C-virus por toda Tall Oaks, matando inclusive o presidente dos Estados Unidos. Já a Haos deveria ser usada para higienizar toda Lanshiang.

"Bem, a mídia já começou a espalhar por aí, os nomes dos verdadeiros vilões dessa história. Então está na hora dessa HISTÓRIA, ganhar uma verdadeira heroína. Uma grande cientista, que apesar de ter criado o C-Vírus, usou a sua genialidade também para sintétizar uma cura contra esse mesmo vírus letal, assim dando uma solução eficiente para vencer o bioterrorismo. Algo que ninguém jamais conseguiu."

"Uau. Eu tenho que admitir que você é muito audaciosa mesmo. Se seu plano funcionar, você conseguiria tudo o que Wesker e Simmons sempre almejaram, mas falharam." Ada parou sentindo uma certa trepidação na sala, mas ignorou a princípio a sensação estranha. "Você parece que pensou em tudo mesmo. Mas e se o seu plano não der certo."

"Por que não daria?! É um plano perfeito que tem sido criado há mais de um ano."

"Por que eu não vou fazer parte disso. Eu não confio em você. E eu não vou te ajudar a concluir a metamorfose do seu monstrinho! Eu não vou te ajudar a ganhar fama, depois de manipular e matar pessoas inocentes!"

Ada sabia que pessoas como Radames, Simmons ou Wesker, nunca iriam querer parar com o bioterrorismo, porque eles lucravam muito com isso. Cada vírus mutagênico criado, muitas vezes era vendido no mercado negro para outros terroristas e assim o terror continuaria a se espalhar por todo o planeta. Haos seria apenas uma falsa esperança de que todo esse caos criado pelo Bioterrorismo, poderia ter fim, mas na real isso nunca acabaria. Radames nunca pararia de desejar ter mais e mais poder.

"Você nunca será uma heroína, porque você é uma criatura maquiavélica e nojenta como o seu pai!" A espiã esbravejou impetuosa, despertando a fúria de Ustanak que repentinamanente atacou Ada com um único golpe cruel em seu abdômen, fazendo a espiã se contorcer de dor e cuspir sangue. "Vá se fuder, sua puta!" A chinesa ainda conseguiu balbuciar dolorosamente, ganhando um novo golpe, dessa vez, em seu belo rosto a deixando completamente tonta e quase inconsciente.

"Eu sabia que você diria algo do tipo, o que é uma pena! Você seria perfeita para o meu propósito e ainda poderia morrer de forma mais honrosa. E eu poderia ter lhe perdoado por toda a humilhação do passado. Mas não, você decidiu me desafiar outra vez e essa será a última." Ustanak recuou, deixando sua mestre se aproximar do corpo debilitado da espiã. "Mas eu ainda posso usar em seu lugar, três corpos diferentes..." Radames sibilava friamente, erguendo o rosto sangrando de Ada para força-la a enfrentar o seu olhar de aço. "Um deles já está aqui... Eu posso usar Sherry Birkin com o seu corpo super resistente devido ao G-Vírus. Ou ainda usar como segunda opção, um corpo humano comum, mas que é imune ao C-Vírus vírus." Ela suspirou ainda mantendo seu aperto gélido sobre a face da bela chinesa. "Um deles poderia ser do capitão da BSAA. No entanto, eu acho que a melhor opção de todas as três..." Ada estremeceu de agonia e de medo, já imaginando quem era a terceira opção. "Com certeza seria o estúpido agente americano que, coincidentemente, é outro sobrevivente de Raccoon City. Ele está vindo pra cá, para resgatar Jake e a jovem Birkin. Mas nem imagina..." De repente, a conversa é forçada a ser interrompida quando um novo tremor mais intenso atinge a sala, como se fosse um pequeno terremoto, fazendo a luz piscar e alguns barulhos de tiros e gritos ecoarem pelo complexo.

"Será que o seu agente Kennedy, já está aqui?" A mulher se regozijava vendo a expressão conturbada da espiã. Entretanto, a cientista insana, estava prestes a descobrir que estava errada.

Os sinais de alerta são disparados, a segurança comprometida, o local começa a sofrer abalos constantes, o teto parece querer ceder como se tivesse alguma coisa extremamente pesada sendo pressionada sobre ele. Mesmo seu cão de guarda parece afetado, como se pressentisse que algo ruim estava acontecendo nos andares acima deles.

"Mas o que está acontecendo lá em cima?" Ela desiste de provocar Ada e passa a tentar entrar em contato com a sua equipe, que logo lhe informa que há um intruso perigoso entre eles que havia deixado um rastro de destruíção pelos corredores.

Logo, a comunicação entre Radames e seus soldados começam a também sofrer falhas. Em contragosto, a cientista é forçada a abandonar Ada e seguir com o seu cão fiel Ustanak para capturar o tal intruso e reestabelecer o controle de todo o complexo de novo. Mas com a parte elétrica sendo danificada, as portas fechadas são destravadas e, até as áreas mais restritas, passam a ser desobstruídas.

E, aquele único intruso, logo, não seria o único problema para a cientista da Neo-Umbrella ter que enfrentar.

 

 

Enquanto isso...

 

O avião da Shadows sobrevoa vários quilômetros sobre o mar aberto, até conseguirem avistar a tal plataforma petrolífera. O avião sofre um pouco para conseguir pousar ali devido a força dos ventos e, quando consegue descer, Leon, Chris e Piers apenas pegam tudo o que precisam de armamentos, checam as últimas informações que tem sobre o lugar e seguem para o seu objetivo, com as suas armas sempre em punhos. Mas já no início da missão, o trio se depara com as portas duplas da entrada toda destruída, como se alguma coisa corrosiva tivesse sido jogado por tudo ali, corroendo todo material de metal e parte da sua eletricidade, o que de uma certa forma, facilitou a entrada deles sem ter que enfrentar a segurança inconveniente da Neo-Umbrella.

"Bom, se preparem!" O loiro disse arrumando o seu coleto à prova de balas e engatilhando sua arma, enquanto os outros dois homens faziam o mesmo. "Sherry e Jake precisam da gente. Não podemos desaponta-los."

Já no interior da plataforma, eles seguem para um dos dois elevadores que ainda estava intacto, já que o outro parecia sofrer com a mesma corrosão encontrada na porta de entrada. O elevador desce por dentro de uma passagem com vários metros de profundidade e dali se podia ver as profundezas do mar envolta de todo aquele complexo sub-aquático. Alguns minutos depois, o elevador faz a sua primeira parada.

O trio vai penetrando no lugar com cautela, já se deparando com vários rastros de sangue no chão que os levaram até uma primeira sala enorme, com computadores, câmeras e com muitos corpos de soldados da Neo-Umbrella mortos e espalhados pelo local. O cheiro que pairava ali era horrível, fazendo seus narizes se enrugarem de desgosto.

Gotas de sangue caem sobre o ombro de Leon, chamando a sua atenção.

"Mas o que aconteceu aqui?!" Dizia Leon ao perceber que havia um corpo preso no teto. O agente americano dá um passo pra trás deixando que uma poça de sangue se forme no chão.

"A pergunta certa é: quem fez isso?" Chris indaga observando como o chão sob seus pés parecia derretido e pegajoso, dificultando a caminhada por ali. E se parasse para perceber mais atentamente, podia-se ver pegadas de pés pequenos, bem como marcas de mãos humanas nas paredes. E onde as mãos tocaram, também deixava danificado o material.

Piers e Chris trocam um olhar apreensivo ao perceber como aquele cenário era bastante familiar. Aquele cenário bizarro os fez lembrar, logo, do porta-aviões.

Chris ainda está preso em seus próprios pensamentos quando seus olhos, assim como os de Leon, param olhando para uma das câmeras, observando a movimentação horrenda dos corredores.

Pelas gravações das câmeras, os corredores do lugar estava cheio de soldados tentando lutar contra uma criatura que parecia difícil de ser vencida. Ela era feita de um tipo de blindagem e ácido capaz de causar os maiores danos a quem ousasse cruzar o seu caminho. As câmeras e computadores, também foram sendo afetadas já que a parte elétrica do lugar, parecia estar prestes a sofrer um blackout.

"É Mei e ela parece sedenta por vingança." Chris disse sentindo que para salvar Sherry e Jake, eles teriam muito mais problemas pela frente.

Os olhos de Leon ainda continuaram focados num dos computadores, tentando encontrar o lugar certo onde Birkin e Muller eram mantidos. Havia arquivos no computador e foram nesses arquivos que conseguiu encontrar o paradeiro primeiro de Sherry.

"Encontrei Sherry. Ela está no andar 2F, a área da prisão." Leon continuou procurando mais informações ali até encontrar o andar dos laboratórios. "Ah, achei! Jake está no último andar sub-aquático."

"Ótimo! Então, vamos atrás deles." De repente, as luzes começam a piscar, mostrando que eles teriam que cumprir o objetivo o mais rápido possível.

"Pra cumprirmos a nossa tarefa, devemos nos separar." Disse Leon, mas o seu raciocínio para, quando numa das câmeras, ele vê um vislumbre inesperado de uma silhueta feminina passando pelos corredores como se fosse um foguete. Seus olhos azuis estavam quase hipnotizados olhando para ela ali, parecendo perfeitamente viva.

Ver ela ali naquelas imagens, fez seu coração pulsar com uma emoção que era uma mistura confusa de alívio e desespero.

 

***/ /***

 

Quando foi deixada abandonada naquela sala, Ada levou um minuto para conseguir tentar reagir, pois ainda sentia os efeitos do golpe brutal de Ustanak sobre si. Mas não havia tempo para sentir dor ou qualquer outro tipo de fraqueza. Ela sabia que tinha que ser forte e fugir dali.

Ela desistiu de tentar se equilibrar nas pontas dos pés e sem equilíbrio algum, decidiu usar o intenso balanço do seu corpo e a força de seus braços presos na corrente sob o teto, a seu favor. Ela se balançou uma... duas... três vezes, até que num último balanço conseguiu um impulso para dar um salto mortal, conseguindo arrebentar as correntes e, enfim, estar livre.

Os alarmes de perigo continuavam a ecoar por todo lugar, piscando em vermelho incessantemente. Todas as portas acabaram sendo destravadas, inclusive as portas das prisões. Ada estava no andar 1F uma das piores áreas de todo complexo, sobretudo, pela pouca iluminação e pela baixa temperatura. Dali ela ouviu um grito de agonia horrível que parecia vir de uma das celas, próximos da entrada. A bela chinesa não tinha muita escolha a não ser seguir por aquele corredor mal iluminado e meio pegajoso se quisesse aproveitar pra fugir.

Ela cautelosamente foi andando pelo corredor, ainda ouvindo um grito de um homem pedindo socorro. Mas antes que ela tente chegar ao tal homem desesperado, a pequena mulher ouve barulhos de passos pesados vindo de trás dela. Os passos pertenciam a um grupo de zumbis, que pelas roupas que usavam, tinham sido prisioneiros como ela. Antes que possa tentar correr, acaba escorregando numa enorme possa de sangue, caindo há poucos metros da cela onde estava o tal prisioneiro que gritava por socorro.

O prisioneiro se levanta e vem em sua direção, saindo da sua cela escura e surgindo no corredor parando bem na frente dela. Ele estava todo sujo de sangue, seu peito nu tinha cortes horríveis e sua pele estava numa coloração anormal, você ainda podia ver as suas veias expostas. Mas o que lhe chamou mais atenção, foi que um dos seus braços parecia ter sido amputado brutalmente. O sangue do chão era dele e pelo jeito ele tinha perdido muito sangue e, mesmo assim se mantinha firme em pé e parecendo bastante ameaçador.

O homem em questão era Simmons, que lhe olha com um olhar que parecia de um predador muito faminto. Ele estava prestes a ataca-la, quando o grupo de zumbis decide grunhir e saltar ferozmente sobre o homem. Tudo acontece rápido e, inesperadamente, Simmons ataca um por um dos zumbis e depois os devora como um leão faminto. O braço que havia sido decapitado e seus membros inferiores começam a sofrer algum tipo de mutação.

A espiã tenta correr e encontrar alguma porta ou passagem pra longe daqueles corredores que pareciam um labirinto, mas Simmons com seus membros inferiores que lembravam pés de lagartos, continua a correr atrás dela numa velocidade difícil para ser vencida.

"Ada... Minha querida, Ada. Você voltou pra mim!" O homem murmurou com uma voz grossa e sinistra causando um arrepio horripilante na espiã, que continua a tentar fugir dele.

O braço que Ustanak decepou-lhe, havia sofrido uma mutação se transformando em tentáculos e é com esses tentáculos que ele consegue agarrar as pernas da mulher, fazendo-a perder o equilíbrio e cair violentamente contra o chão.

"Você não pode mais fugir!" Simmons perigosamente vai pairando sobre ela, deixando Ada como uma presa fácil. Mas antes que ele tente tocá-la, vários tiros são disparados em sua direção, fazendo o monstro ser obrigado a recuar.

"FIQUE LONGE DELA!" Ela consegue recuperar a respiração ao ouvir aquela voz rouca tão familiar que aqueceu o seu coração.

De repente uma cabeça loira com um corpo forte, ágil e parecendo muito impetuoso, vai confrontando Simmons conseguindo desestabilizar a criatura e, mais uma vez de forma clichê, salvando a sua vida.

Simmons volta a sua forma humana e, nesse instante, Leon tenta acabar com ele definitivamente, mas seu plano falha quando as instalações sub-aquáticas começa a sofrer novamente vários abalos, desta vez, com uma intensidade tão forte que se pode ouvir o ranger das estruturas de aço, enquanto seus corpos são jogados de um lado para outro, dificultando o equilibrio de qualquer um. E de novo as luzes começam a piscar.

"Nós temos que sair daqui!" Leon consegue uma brexa para chegar em Ada e ajuda-la a se levantar. Os dois trocam um olhar tão intenso, antes do loiro entrelaçar as suas mãos e juntos correrem na direção dos elevadores.

Em segundos a porta se fecha e eles estão seguros dentro do elevador que começa a descer. Ambos estão ofegantes, com seus corações pulsando acelerados, suas mãos ainda estão estrelaçadas e seus olhos ainda permanecem presos um no outro, como se não pudessem se separar, nem do toque nem do olhar.

 

{Continua...}

 


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Notas finais do capítulo

Vamos dizer q esses últimos capítulos, eu to me inspirando nos filmes de animação de RE Vendetta e RE condenação.

Eu fiquei bastante insegura com relação a minha visão sobre a criatura Haos, eu não sei se vcs gostaram dessa ideia ou se foi muita loucura da minha cabeça kkkkk... Mas pensando sobre como o bioterrorismo em RE6 foi trazido como uma grande ameaça global, eu tbm pensei q a solução para enfrentar essa enorme ameaça tinha q ser bastante radical. Isso não quer dizer q essa SOLUÇÃO vá resolver todos os problemas causados pelos Simmons ou Radames, ainda mais pq assim como a Ada, não sabemos se dá pra confiar nos planos de Carla, sobretudo, pq ela quer usar Haos para seu benefício próprio. Mas acho interessante criar a ideia de q: "E Se fosse possível criar uma arma capaz de parar ou frear um pouco o bioterrorismo?"

Confesso q essa reta final tem sido difícil pra concluir e tals. Então, esse cap 23 q é (o antepenúltimo capítulo) tem uma importância enorme dentro da trama, principalmente, pq aqui eu citei sobre A Teoria Do Caos e dentro desse contexto, surgiu uma nova ideia pro futuro, quem sabe de uma nova fic que seria uma possível continuação para Segredos de Sangue, onde eu poderia explorar a ideia do "Efeito Borboleta" sobre as consequências deixadas após os acontecimentos de RE6. Por enquanto quero saber de vcs leitores o q vcs achariam de uma continuação para essa fanfic. Vcs querem ou não? Seria muito importante ter as suas opiniões. Espero q vcs leitores não tenham ficado cheios de dúvidas, mas se tiverem confusos, bom vcs podem me perguntar ou me criticar aí q to pronta pra ouvir suas opiniões e trocar idéias. Bjusss!



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