Dead Zone. escrita por Ny Bez


Capítulo 16
Preciso me recuperar logo.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!! Sentiram a minha falta? :D
Eu senti a de vcs... Muita coisa aconteceu nesse intervalinho do Nyah, desanimei, animei de novo, e desanimei... Mas to animando de novo. A D.Z ainda não vai parar. Até pq filhadaputagem existe em todo lugar, não é? (Sim é uma direta, e espero que a pessoa se retire da minha página por BOM SENSO).
Mas vamos ao que interessa, vamos ao cap 16. Sei que vca esperaram muito, e sim, recebi alguns pedidos pelo face, o meu particular sem ser o da fic. O cap de hoje é mais uma passagem de tempo, e (Spoiler para vcs) uma despedida dos dias "calmos". Sim, acabou a moleza! xD
Música do cap, bom, ela não tem muita coisa a ver, mas eu escrivi a parte "interessante" do cap ouvindo repetidamente a música (na versão Glee, me julguem u.ú)
http://www.youtube.com/watch?v=OMOGaugKpzs
Ou, pra quem gosta, na versão Glee: http://www.youtube.com/watch?v=ZLxsfAaN2hY
Sem mais delongas...
Atualizando!



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Duas semanas se passaram, e eu estava de molho, na cama com o pé encostado. Nunca me senti tão inútil. Estar de cama, cheia de mimos de todos, coisa que eu nunca fui acostumada, nem quando namorava Clara, era eu quem mimava ela, e não nego. Sou muito ativa, meio que hiperativa, e ficar encostada para mim era decretar o tédio eterno. Pior que nem canal de Tv a cabo tinha para assistir, com todos os canais fora do ar, e com a internet também parada, não tinha nada para fazer. Gostava quando Marina vinha ficar comigo, ela sabia me fazer rir, me contava algumas histórias malucas de experiências passadas, papo de quem aprontou muito na adolescência.

Confesso que sinto saudades dos meus tempos de adolescente, claro que eu não vivi metade do que Marina me contava, e não tive muitas mulheres, fiquei com algumas, mas era sempre quando eu e Clara brigávamos e ela terminava comigo. Ai eu bebia, acompanhada do Ricardo, é claro, que fazia questão de que eu ficasse chapada e ficasse com alguém, às vezes até sugeria um ménage, mas eu o mandava pastar, porque eu o via como um irmão, e ele sempre ficava bravo comigo, dizia que eu era muito careta e cortava prazeres alheios.

Mas saudades mesmo eu tinha de subir no palco e dedilhar a introdução de alguma de minhas músicas favoritas na minha Gibson Les Paul de cor vermelha. Cantar para um público formado por amigos queridos, alguns estão comigo, mas outros eu não sei se ainda estão vivos... E lembrar disso me cortava o coração.

Ainda bem que conseguiram imobilizar o meu pé, e com o medicamento correto eu já me sentia melhor, mas ainda não pisava firme, e minha mãe, Henry, Bárbara, Lucas e Marina me mantinham quase em cativeiro naquele quarto. E também não me davam muitas notícias do que se passava por fora do meu quarto.

– Oi... Se sente melhor? – Alexis falava da porta.

– Sim, pronta pra fazer a vigília... – Ela senta na cama.

–Tem certeza? – Ela pergunta me encarando. Eu assinto. Ela da um tapinha no meu pé quebrado, o que me faz ver estrelas.

– AI!! Porque fez isso? Sua louca! – Ela ria da minha cara.

– Ta vendo? Não aguenta nem um tapinha, e quer ir fazer vigília? – Fala altamente debochada. Mostro a ela o dedo do meio. – Ui. – Ela ri alto.

– Sem graça. Como está lá fora? – Pergunto ansiosa por notícias de fora da atmosfera de meu quarto.

– Bom... Na casa ta tudo bem. As pessoas não estão tão confortáveis com você aqui de molho, acho que você deve ser algum tipo de heroína para eles, mas mal sabem eles que você é só um leãozinho indefeso lá fora. – Ela zomba de mim.

– Lá vem você me zoar. Não me chama de Leãozinho!! – Fechei a cara.

– É carinhoso, vai. E eu sei que no fundo você gosta. – Ela mostra a língua.

– Só se for bem no fundo mesmo. Eu devia era te mostrar o Leão. – Cruzei os braços.

– Não faz propaganda enganosa, Leãozinho... – Ela diz maliciosa. Sorri de canto, me encara e faz careta. Não segurei a risada. - Tão fácil te deixar com raiva, e em seguida te fazer rir.

– Ah garota, não enche! – Acertei ela com o travesseiro.

– Como você ousa? – Ela pega o outro travesseiro e me acerta, dando inicio a uma briga de travesseiros.

– Nossa! Entrei no jardim de infância por engano? – Marina fala incomodada.

– Ah... Oi Mari! – Dei um sorriso pra ela, que logo desfez a cara emburrada.

– Oi... – Ela me deu um selinho demorado, como se quisesse marcar terreno. – Ta melhor? – Ela trazia o meu almoço em uma bandeja.

– Estou quase 100%! – Alexis ri.

– Você? Mesmo não! Não me faça dar outro tapa no seu pé. – Ela finge que ia dar outro tapa, e eu quase pulo no colo de Marina, derrubando o suco que estava na bandeja por cima dela.

– Desculpa Mari! – Pedi sincera. Cocei a nuca envergonhada, Alexis ficou séria.

– Tudo bem B... – Marina coloca a bandeja no criado-mudo, se levanta e tira a blusa. Não tinha como não ficar boquiaberta com a beleza dessa mulher. Percebo que Alexis ficou incomodada.

– Me deixa pegar uma blusa pra você Marina. – Alexis fala se levantando da cama e indo até o meu guarda-roupa.

– Não precisa. Não tem nada aqui que a Bia não tenha visto, ou tocado, ou colocado na boca. – Marina disse seca. Ela estava mesmo marcando território. Eu achei melhor me calar.

– Ok, já entendi... Melhor eu voltar outra hora, Bia. – Ela solta um sorrisinho amarelo e sai do quarto. Eu só assenti e espero a porta fechar.

– Ta, o que foi isso? Você nunca escondeu que temos algo, mas também nunca foi tão direta. Porque fez isso? – Cobro Marina, que veste uma de minhas camisetas.

– Bia, uma coisa é aceitar a Clara, até porque vocês tem uma história. E outra é aceitar essa vadia que apareceu dia desses. Acha que sou idiota e não percebo a tensão sexual entre vocês duas? – Ela vira as costas e cruza os braços.

– Uou! Quando você se tornou uma ciumenta? – Pergunto divertida.

– Ciumenta não. Não viaja. Só que eu to ficando só com você, e é sacanagem chegar essa garota e você dar pra ela, ou comer, ou os dois, tanto faz. – Ela estava irritada. Eu levanto da cama com dificuldade, piso em falso, com o pé machucado, no chão e a abraço por trás. – Você não entende... Eu só tenho você Bia. Poxa. Por mais que eu saiba que eu nunca vou me envolver, como você se envolveu com a Clara, por exemplo, você sabe que eu só tenho você, e você é uma filha da puta gostosa, e o seu jeito que por vezes é meio nerd, e outras mulherão, encanta a qualquer um. E com essa Alexis no pedaço me faz sentir ameaçada, vai que vocês transam e você prefere a ela do que a mim? Vai que aquela vadia faz melhor que eu e... – Eu a beijo.

Ela estava muito nervosa e falando de mais. A puxo até a beirada da cama, e caímos, ela caindo por cima de mim. Suas mãos são muito ágeis, e já exploravam meu corpo por baixo da blusa, onde o mesmo correspondia a cada toque com um arrepio. A palma quente de suas mãos em minha pele era uma das melhores sensações que eu já tinha sentido ali. Logo eu estava sem blusa. Ela estava faminta, nunca a vi tão objetiva, na verdade parecia desesperada. Eu tiro a sua blusa, eu não me cansava de olhar aqueles seios perfeitos diante dos meus olhos. Ela senta em cima do meu quadril, e rebola, enquanto eu massageio o seu seio, com o sorriso mais safado que eu pude dar. Ela morde o lábio, e procura se encaixar, onde eu pudesse sentir seu sexo roçando no meu, ainda por cima da roupa, mas ainda assim, delicioso.

Eu sento e envolvo sua cintura com meu braço, a apertando contra o meu corpo. Beijo os seus seios com vontade, ora mordiscando, ora lambendo... Ela gemia cada vez mais alto, a cada toque de meus lábios em sua pele. Eu desabotoo o seu sutiã, e com a ajuda dos meus dentes eu desço as alças. Sua pele exposta, seus mamilos intumescidos logo vão parar em minha boca, que sugava de um jeito faminto, sim eu estava faminta... Faminta por Marina. Meu corpo estremecia correspondendo cada gritinho de prazer que ela soltava, sinto minha calcinha ficar cada vez mais úmida, e posso sentir sua umidade em meus dedos impacientes que foram invadir o espaço de sua calcinha. Massageando o seu clitóris, em movimentos circulares, onde a fez caprichar no rebolado. Ela puxava meu cabelo para o lado, a fim de deixar meu pescoço exposto, onde depositou beijos e mordidas no mesmo, e com a mão livre arranhava minhas costas com um pouco de força, onde me arrancou um gemido um pouco mais alto. Logo ela abre meu sutiã, suas duas mãos agora estavam massageando meus seios, apertando... Ela olha em meus olhos, seus olhos apertados, sua respiração forte. Ela queria que eu visse o que meu toque a causava, por vezes sorria de lado, por vezes mordia o lábio inferior, suas mãos não sabiam onde repousar, então exploravam freneticamente o meu corpo, apertando, arranhando, massageando... Ela me empurra na cama, fazendo com que eu deitasse, fica de pé na cama e vai descendo aquele micro-short e a micro-calcinha, depois se ajoelha e arranca o meu short e calcinha de uma vez, tenho quase certeza que rasgou meu short, mas foda-se.

Ela se abaixa mais um pouco e encontra meus seios completamente expostos, e os chupa com vontade. Ela sempre sabe muito bem o que faz... E como faz bem! Eu inverto as posições, e a domino, seguro suas mãos, as prendendo na altura de sua cabeça, mordo seu pescoço, vou lambendo da garganta até o maxilar, onde eu mordo com desejo. Ela é putamente gostosa!

– Me fode gostoso, Bia! – Ela fala gemendo em meu ouvido, o que provoca em meu corpo arrepios múltiplos.

Eu encaixo nossos sexos e vou mexendo devagar... Podia sentir seu clitóris esfregando no meu, e a sua umidade e a minha ajudava a deslizar, era um encaixe perfeito, o qual nos levaria ao ápice do nosso prazer. Sinto seu quadril acelerar os movimentos, e o meu a acompanha. Ela morde meu ombro, como uma forma de conter o grito que saiu abafado. Eu a sinto relaxar em espasmos, e sinto meu corpo relaxar em seguida, trêmulo.

Fico um tempo olhando para o seu sorriso safado. – Nossa, Bia! O que foi isso?

– Um “cala boca” de uma maneira deliciosamente reinventada. – Ela me dá um tapa no braço e me empurra pro lado. – Ué? Você tava surtando de tanto ciúmes! “Ah, mas e se ela for melhor do que eu na cama...” – Eu a imito.

– Vai se fuder, Bia! Vai sonhando que era ciúmes! – Eu fico rindo.

– E não era? Então era o que? – Provoquei.

– Acha que eu vou querer perder minha parceira de sexo casual? Apesar da Doutora ser gostosinha, e eu já ter pensado nela sem roupa, você é a única que eu sei que vou me dar bem na cama, e somente isso que terá entre a gente.

– Você é muita prática, sabia? Mas acho que isso é pose de durona, e que você morre de medo de se apaixonar... – Falo em tom de brincadeira, mas ela fecha a cara. – O que foi?

– Nada... Melhor eu me vestir. – Fala seca.

– O que foi? Falei algo errado? – Perguntei preocupada, também me vestindo.

– Não... É que tenho que ir para o portão fazer a minha vigília. – Disse ríspida.

Eu a olho cabisbaixa. Sabia que tinha sido a brincadeira. – Tem certeza...?

– Tenho. – Ela corta o assunto e se levanta.

– Ok... Me fala como ta lá fora?

– Não. Você precisa se recuperar o mais rápido possível, Bia! E pra isso você não pode se exaltar. Eu nem deveria ter me rendido ao desejo, posso ter, de alguma forma, prejudicado a sua recuperação, e... – Eu a puxo para a cama, ela senta e eu a abraço.

– Relaxa... Me desculpa pela brincadeira, de verdade. Apesar de que você fica linda com essa carinha de zangada, eu não tenho o direito de brincar com os seus sentimentos.

– Não importa. Eu que não deveria ter vindo aqui, se essa visitinha tiver atrapalhado sua recuperação...

Eu a corto. – Hey, relaxa! Eu to com o pé quebrado, não estou com câncer. E pode ter certeza que me sinto bem melhor, e que pela primeira vez em semanas meu pé não doeu nadinha. Meu remédio é você e seu Sex Appeal. – Ela sorri.

– Você é uma boba, sabia? Não posso nem ficar zangada com você por muito tempo. – Ela faz biquinho.

– Eu sei que você me acha foda, pode confessar! – Ela ri debochada.

– Pode comer mais farinha com feijão para me fazer confessar isso, até porque você sabe que quem é foda aqui sou eu. – Levanto as mão em rendição.

– Tudo bem, eu confesso. Você é a fodona daqui! E eu sou sua escrava sexual. – Sorri maliciosa.

– Ainda bem que você sabe. – Ela fala terminando de calçar a sua bota. Levanta e me beija mordendo o meu lábio em seguida. – Tenho que ir. Se recupere logo! Precisamos de você! – Eu sorrio torto.

Ela tem razão, eu tinha que me recuperar logo. E para isso eu tinha que Sossegar o meu facho. Como a Bárbara falou mesmo? Ah! “Tem que ficar de repouso absoluto desse pé, quanto menos se mexer, levantar, melhor, já que estamos usando de um gesso improvisado, e ele é frágil, e não temos para fazer mais. Você tem que tomar a medicação na hora certa, e comer direito, assim ajudando a calcificação dos ossos quebrados. Se seguir as minhas recomendações a risca em poucas semanas estará curada.” Bom, então vamos parar com a teimosia dona Bianca Leão! Preciso me recuperar logo.

Levanto-me da cama e ligo o rádio que começa a tocar Every Breath You take, The Police.

“Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I'll be watching you... “

Olho pela janela e vejo Clara olhar para ela. Nossos olhares se encontram. Ela dá um meio sorriso, e eu sorrio de volta, com um sorriso desajeitado.

“Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you

Oh, can't you see?
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take...”

Ela continua debaixo da minha janela, e a música ecoava pelo local, a luz da lua brincava com o verde de seus olhos, e o meu sorriso ia se alargando...

“Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you

Since you've gone, I've been lost without a trace
I dream at night I can only see your face
I look around, but it's you I can't replace
I feel so cold and I long for your embrace
I keep crying, baby, baby, please

Oh, can't you see?
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you”


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Notas finais do capítulo

Gente ainda dá tempo de mandar as pessoas para os Zumbis devorarem, até pq... Bom, muita gente vai precisar morrer.
Preparem-se para o 17! Onde a brincadeira começa!! *-*
Beijos e vejo vcs nos reviews seus lindos!!