The King of Fighters - Kusanagi & Yagami escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 15
PRELIMINARES - JAPÃO X EUA - O Grande Guerreiro Kusanagi Parte 2


Notas iniciais do capítulo

A continuação do capítulo anterior agora com luta. :D



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Kyo ficou atento a qualquer movimento que Lucky poderia fazer. A luta já havia começado há um minuto, mas nenhum dos dois se atreviam a atacar. O americano iniciou seus movimentos com a bola de basquete que segurava batendo-a contra o chão como se estivesse pronto para fazer uma jogada. De repente ele pula, ainda com a bola na mão, Kyo desvia como precaução. Lucky atira o objeto contra o Kusanagi, em seguida corre e tenta dar um chute alto. Kyo abaixou-se ainda com a bola na mão e desvia.

– Vambora cara derrota esse tampinha! - gritava Heavy D!.

Lucky chutou Kusanagi que bateu com as costas nas redes de proteção. O japonês jogou a bola para o oponente, mas ele pegou. Lucky voltou a jogar bola com mais força, agora com o objeto liberando um tipo de aura vermelha que lembrava o fogo. Kyo desviou, a bola pegou no canto do ringue, voltou e o atingiu. Claro que o mais novo se protegeu com o braço antes que a sua cara fosse o alvo.

– Que droga Kusanagi! Essa luta tá chata - resmungou Goro.

Lucky atirou mais uma vez a bola. O outro esperou até o último momento até dar um chute no objeto que saiu pra bem longe da arena. O americano retirou o boné e o blusão ficando com a camiseta branca. Desferiu golpes com os pés, golpes de karatê. Kyo se abaixou e deu uma rasteira contra o oponente, depois um chute com a perna bem esticada na cara do americano. Este pôs as mãos no rosto, com o nariz quebrado.

– Vamos lá, coma isto - o japonês correu até o maior prendeu o pescoço dele entre suas pernas e o jogou para fora do ringue caindo entre os torcedores.

– Lucky! Droga - resmungava Heavy.

– Oba! Kyo ganhou a primeira luta! É, campeão! É, campeão!

Saisyu detestava aquele barulho generalizado. Sua esposa ficou preocupada e pediu para que o marido saísse daquele ambiente. Yuki, que gritava "É campeão!", foi a única que continuou no ginásio.

– O que houve meu amor?

– Nada, apenas não me senti confortável ali - na verdade ele ficou assim depois que viu a figura de Rugal.

...

TIME DO JAPÃO = 1

TIME DOS EUA = 0

Cinco minutos de um descanso. Agora o juiz anunciava a vinda de um novo oponente.

Brian Battler subiu na arena. As pessoas ficaram por um momento em silêncio absoluto e não era à toa. Brian era muito intimidador. Seu físico era avantajado, cheio de músculos e muito alto. Era apenas um pouco menor que Lucky. No entanto sua aparência se tornava mais intimidadora por causa do uniforme de futebol americano. Usava uma camisa azul escuro com largas ombreiras, uma ombreira de ferro no ombro direito, tinha um rosto um pouco pintado. Dois braceletes de ferro compunham seu estilo truculento. Era o único caucasiano da equipe.

A mulher com o pequeno letreiro eletrônico.

5... 4... 3... 2... 1...

– Prove da força descomunal do Brian Battler - disse o próprio. Ele estralava o pescoço.

Kyo por um momento ficou temeroso, mas logo percebeu que aquele gigante a sua frente não era de nada. Provavelmente o mais forte da equipe seria o último. Então ele correu e deu uma voadora no maior. Este deu poucos passos pra trás, mas não sofrera nenhum dano. Sorriu.

– Vambora Battler acaba logo com ele - dizia Heavy.

O brutamonte correu na direção do menor. Kyo aproveitou uma brecha e saiu por debaixo das pernas dele. Brian se segurou na rede de proteção aproveitando para esticar sua perna e chutar as costas do Kusanagi. Este é quase eliminado, porque com o impulso do chute ele é projetado pra fora do ringue, mas antes de cair se segura na rede de proteção. Brian correu na direção dele. Kyo aplicou um golpe baixo, nas pernas do maior o obrigando a cair no chão.

– Não vai fugir - Battler segurou uma das pernas do rival. Kyo se segurou na rede, mas não aguentou a força do maior que o puxa e joga para fora do ringue. Mais uma vez o filho do Saisyu segurou a rede, porém dessa vez voltou no mesmo para dar uma voadora. Brian, como era muito forte, andou apenas uns passos atrás.

Kyo percebeu que era inútil e teve uma brilhante ideia. Quando Brian se aproximou dele o jovem fez uma abertura das pernas e deu um soco bem na virilha do adversário. Um gemido foi tudo o que o grandalhão falou. Kyo aproveitou para empurrar o adversário até fora da arena. Mais um ponto para os heróis japoneses.

As pessoas gritavam eufóricas com os resultados.

TIME DO JAPÃO = 2

TIME DOS EUA = 0

...

A euforia continuava. Goro chegou a falar com o colega para tomar mais cuidado com o tal de Heavy, pois com certeza era o mais poderoso da equipe. O juiz chamou o próximo integrante dos EUA. Este era um praticante de boxe, americano afro-descendente, com um moicano na cabeça, óculos escuros, uma jaqueta preta e um calção da mesma cor, além das luvas brancas e botas pretas.

5... 4... 3... 2... 1... GO!

Heavy D! não esperou muito até atacar o seu oponente. Kyo se evadiu, como sempre, Heavy percebeu a evasão e num impulso usou uma das suas técnicas.

– High-Speed Punch! - com seus dois pulsos ele inicia uma sequência de socos com uma velocidade descomunal. Se Kyo não fosse bem treinado estaria derrotado facilmente. O que ele podia fazer era se proteger dos golpes. Num certo momento encontrou uma brecha para conseguir dar uma joelhada no ventre do boxeador e assim poder sair daquela situação.

Heavy percebeu que Kyo havia fugido. O americano conseguiu alcançar o japonês. Os dois rolaram sobre a arena. D! aproveitou que seu oponente permanecia no chão para subir na rede e dar um pulo na tentativa de dar um soco bem forte nele. Kusanagi saiu a tempo de ser esmagado. O forte impacto do punho causou um tremor e uma pequena cratera. Kyo aproveitou para dar um chute bem na cara do adversário. O americano colocou a mão no nariz, havia sangrado.

– Poucos conseguiram me sangrar - ele ficou com muita raiva. Começou a arrancar ps postes do ringue, um por um.

– Ei não pode fazer isso - disse o juiz subindo no ringue a fim de repreender o americano.

– Você disse que não havia regras - ele segurou o juiz pelo colarinho e o jogou contra as pessoas. A euforia aumentou cada vez mais.

Enquanto isso Rugal assistia todas as lutas. Por um momento estava se entediando, mas agora com a demonstração do último lutador americano ele se animou.

– São desses tipos de lutadores que eu quero enfrentar na final - disse ele. O anfitrião estava na companhia das suas secretárias pessoais.

O ringue agora não tinha proteção alguma. Qualquer movimento em falso era perigoso o bastante para fazer um dos dois caírem para fora e ser desclassificado. Kyo continuava a observar o seu oponente. Teria que parar de fugir e entrar na luta pra valer se quisesse a vitória.

Heavy retirou a sua jaqueta expondo a tatuagem que tinha em suas costas. Uma águia americana. Retirou os óculos escuros.

– Vai lá man. Acaba com ele - disse Lucky.

– Eu teria vencido se não fosse meu vacilo - falou Brian.

Heavy deu aqueles passos ritmizados de boxeadores. Kyo também sabia boxe, não era a toa que também usava os punhos como arma. Ambos ficaram se analisando.

Heavy foi o que mais se aproximou. Kyo deu um chute com a perna bem esticada. D! juntou os punhos para se defender. Agora era Kusanagi que atacava com joelhadas e socos. Mas onde o japa golpeava o americano se defendia. Kyo deu brecha, Heavy cabeceou.

– Ele é diferente dos outros dois - disse Goro.

– O que foi Goro? - perguntou Nikaido.

– Esse tal de Heavy D! É um lutador diferente daqueles dois que são esportistas. Se o Kyo não tomar cuidado poderá ser derrotado.

Benimaru voltou a sua atenção no exato momento que Kyo segurou o punho do adversário e deu um soco bem na cara dele. As pessoas ficaram mais eufóricas ainda. Heavy conseguiu se recuperar e revidar um soco em Kyo que sangrou pelo canto da boca.

– Ah não Kyo! Dá uma surra nele, mata logo ele! - gritava Yuki pulando sobre um homem.

Usando suas técnicas de artes marciais o japonês aplicava golpes com a sua perna sem parar um instante. D! continuava a se defender como podia, pois estava na ponta do ringue. Kyo ficou por um bom tempo somente com um pé no chão e o outro chutando. O boxeador conseguiu segurar o pé do outro e o jogar pra longe. Kyo deu um mortal pra trás e parou bem na outra ponta.

Kusanagi e Heavy suavam muito e ofegavam. Fazia muito tempo que os dois não lutavam nesse nível. Depois de tanto tempo de luta ambos ficaram apenas parados se olhando. O manipulador de fogo não queria usar uma das suas técnicas especiais e a arena era muito pequena para isso, porém não teve outra escolha.

As pessoas se silenciaram. Heavy correu na direção de Kyo e este também fez o mesmo. O japonês desviou poucos centímetros, seu punho direito começou a pegar fogo e nesse exato momento deu um soco na direção do tórax do adversário. D! instintivamente põe os punhos na frente para se proteger só que dessa vez não foi o suficiente para continuar na disputa. Ele caiu pra fora do ringue, mas caiu em pé. As pessoas aplaudiram.

– Hehehe se queimou? - brincou.

Rugal, que até então assistia, saiu do camarote sem demonstrar nenhuma expressão.

Benimaru e Goro parabenizaram o colega pela luta apesar de ter sido mediana. Yuki dá um abraço no namorado. O rapaz dá um gemido de dor, já que ganhou vários hematomas pelo corpo e precisaria ir para enfermaria juntamente com os outros que lutaram. Heavy antes de ir com sua companheira foi até o ex-oponente.

– Ei cara foi uma luta e tanto. Nunca mais lutei assim.

– Que nada cara. Você é forte o suficiente para acabar com qualquer um.

– Kusanagi eu queria te dar minhas luvas. Fique com elas como recordação da nossa luta. Quem sabe a gente se enfrenta por aí mais uma vez.

Eles se cumprimentaram. Kyo foi amparado pela sua namorada a ir para a enfermaria.

– Cadê meus pais?

– Seu pai não estava se sentindo bem e por isso sua mãe o levou ao hotel. Vem vamos tratar logo desses ferimentos, onde fica essa enfermaria?

– Por ali.

Os dois saíram do ginásio. As pessoas que ali estiveram foram embora.

...

Saisyu se hospedou no mesmo hotel que os competidores estavam, mas numa outra parte. O patriarca não aguentou ver Rugal no mesmo ambiente em que estava. Lembrou-se desses três anos que ficou fora do Japão e ausente da família. Soube coisas sobre Bernstein, coisas cabulosas. Agora ele estava sentado numa cadeira, na varanda do apartamento olhando para o mar.

– Meu filho está correndo um sério perigo - disse a si mesmo.


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