The King of Fighters - Kusanagi & Yagami escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Notas iniciais do capítulo
Leiam as notas finais.
Atenção redobrada às instruções do instrutor-técnico. Todos os competidores ficaram no ginásio de treinamento em forma de um círculo e o homem no centro explicando as normas básicas de treinamento.
– Em primeiro lugar o treino é opcional, quem não quiser treinar hoje fique à vontade para não o fazer. Em segundo lugar quem for treinar são cinco treinadores ou tutores, incluindo eu, para auxiliá-los. Existem armas naquele painel que vocês podem muito bem usar durante este dia. E por último o treino terminará as dezoito horas quando o capitão Collin dará as últimas instruções. Enfim aproveitem todo esse espaço.
O homem liberou os competidores.
– Kyo vem treinar no ringue - disse Benimaru - Kyo?
– Vish ele tá meio desconfiado com a presença do Yagami aqui - disse Goro.
De fato Kyo não se conformou em ver seu odiado rival naquele mesmo ambiente. Como ele foi parar em Kaido?
Vice e Mature aguardavam a chegada do seu chefe. Um Rolls Royce preto parou bem em frente da entrada da cidade. O vidro traseiro abaixou revelando a presença de Rugal Bernstein no veículo.
– Como vão as coisas aqui?
– Muito bem chefe - disse Vice - está do jeitinho que o senhor quer. Yagami aqui, a filha do Heidern e o Kusanagi também.
– Excelente. Melhor impossível.
– Sim, mas e o tal de Heidern? Ele pode nos atrapalhar.
– Não Mature. Aquele lá é um cão que ladra mas não morde. Chame Collin para uma reunião de emergência por volta das quatro horas. Explicarei com mais detalhes os meus planos.
O veículo retomou seu destino até o topo da colina onde ficava a mansão do milionário. As duas tiveram que voltar ao hotel.
As horas foram passando e os competidores continuavam a treinar. Yagami ficou um tempo parado longe dos outros competidores sentado num dos bancos do ginásio. Ninguém queria se juntar a ele pois este criava uma presença maligna. Afinal ele mesmo preferia a solidão desde que seus pais morreram.
– Olha só aquele tal de Yagami. Ficou a maior parte do tempo treinando só. Nem com a ajuda do instrutor - disse Kensou.
– Que tal irmos até ele? - disse Atena.
– Não brinca Atena! Esse cara me dá medo - disse o jovem - Não quero ser transformado em churrasco hoje.
– Ok - falou sarcástica - você que sabe. A propósito, cadê o sensei? Era para ele tá treinando conosco.
Joe colocava em prática seu Muay Thai no ringue. Um instrutor segurava uma luva de treinamento enquanto recebia os chutes do homem.
– O que você achou desse tal de Kyo Kusanagi? - perguntou Andy ao seu irmão que juntos assistiam ao treino do colega.
– Não sei qual é a força dele, mas o cara é legal. Ontem a gente fez a festa na cidade. Queria que tivesse ido.
– Não pude. A louca da Mai não larga do meu pé desde que chegamos.
Terry começou a rir demais das trapalhadas do irmão caçula: - Quem mandou você prometer casamento à ela?
– Eu?! Aquilo foi uma brincadeira. Você sabe disso. Só porque eu era o melhor aluno do avô dela.
A situação de Andy piorou quando ele viu Mai atrás dele. Terry saiu dali para deixá-los a sós.
...
Krizalid ainda se recuperava dos ferimentos da luta que tivera horas antes. Já era noite em SouthTown. O homem ficou no seu carro em frente ao prédio em que morava o senhor Dickens. O capanga estava acompanhado de uma prostituta.
– Sabe o que fazer - disse ele entregando um pequeno frasco igual de remédio.
– Claro amor - disse ela pegando o frasco.
Dickens tinha uma vida dupla no casamento. Ele saía nas ruas a fim de contratar uma prostituta para um programa num motel afastado. Eram as mesmas rotinas de terça e quinta que ele seguia constantemente. Krizalid seguiu o carro do homem até parar perto do calçadão à beira mar.
– Agora vá - disse ele liberando a prostituta.
Foi tiro e queda, em poucos minutos a mulher envolveu o cara por um preço mais barato - até porque ela estava sendo paga por Kriz - e adentrou em seu veículo. Victor seguiu por cerca de uns cinco bairros diferentes até chegar num motel.
Dickens era rápido e objetivo querendo logo agarrar a mulher. Esta também foi rápida e logo os dois consumaram o programa. Como o empresário tinha costume de bajular as meretrizes então ele pediu ao serviço de quarto que levassem uma garrafa de champagne com morangos.
– Você gosta de champagne com morangos?
– Adoro meu benzinho - a campainha soa - deixa que eu mesma pegue.
A mulher pegou o balde com gelo e a bebida e deu a gorjeta para o empregado. Também recebeu as frutas.
– Vai comendo os morangos meu bem que vou colocar a nossa bebida nas taças.
Enquanto Dickens saboreava as frutas a mulher retirava o vidro de dentro da sua roupa que estava largada no chão. Colocou um pó branco dentro da taça e pôs a bebida. Encheu a sua também. Entregou o objeto com a bebida envenenada para o empresário. Ele bebeu tudo.
– Hehe aquele idiota do O'Brien deve estar morto uma hora dessas e eu serei o único beneficiado nessa história. Vamos fazer um brinde à minha vitória.
– Um brinde à vitória do rato.
– O que disse? O que disse? Ahh... ah... Deus! Que está acontecendo comigo?
– Pus veneno para matar ratos na sua bebida. Isso quer dizer que seus segundos estão contados. Agradeça isso ao senhor Igniz - ela se vestiu e saiu do quarto.
Dickens começou a convulsionar e morreu duma parada cardíaca devido ao forte veneno. Ela saiu do motel e entrou no carro do Kriz.
– Bom trabalho - disse dando um bolo de dinheiro.
Nova Iorque
– Quer dizer que o rato bebeu do chumbinho em pó? Eu queria ter visto esta cena importante apesar de esdrúxula. Meus parabéns Victor você está sendo um ótimo capanga, será recompensado por isso. Ah e quanto ao seu ex-patrão não se preocupe que eu já sei que ele foi ao Japão. Tem casa por lá e será lá que você vai matá-lo. Até mais.
Igniz desligou o celular e continuou a tomar seu vinho sentado à mesa do restaurante de um hotel chique. Ele aguardava algo até um garçom lhe entregar uma pequena caixa preta sobre uma bandeja. O homem abriu o objeto e viu o chip que tanto almejava.
– Agora que os meus planos darão certo. A empresa enfim vai se tornar o meu tão desejado cartel fora da lei - bebeu seu último gole e saiu dali.
...
Heidern de algum jeito conhecia o capitão Collin e tirou o dia para ir atrás dele. O capitão aguardou o seu velho conhecido sair dos quartos e chegar até a recepção quando o abordou.
– Abre o jogo Collin.
– Heidern meu velho amigo do exército. Como vai o treinamento?
– Não muda de assunto. O que pretende?
– Não seja estúpido, você acha que eu vou te contar algo? Melhor, acha que eu continuaria sob as diretrizes da lei? Eu precisava apoiar alguém e o Rugal veio a calhar.
– Não se envergonha de ajudar por tanto tempo o homem que mandou matar minha filha e a minha esposa?
– Você me conhece desde o alistamento há vinte e cinco anos. Detesto melodramas e assuntos pessoais dos outros. Eu segui o caminho mais curto para o sucesso. Você... é um fracassado que adotou aquela fedelha como sua filha. Brasileiro de merda que você é, que comanda uma equipe de merdas que se dizem mercenários e vive num país pé de chinelo. Hehe a vida foi até hilária no futebol hein? Sete a um não é mole não.
– Qual é o plano com a Leona? Diga!
– Descubra por si só. Agora com licença que eu tenho uma reunião com o meu chefe.
– Maldito.
Collin saiu do hotel e entrou num carro preto onde já estavam Vice e Mature. Os três seguiram até a mansão do Rugal.
Yagami havia guardado uma garrafa de energético sobre um banco, porém ao pegar já não estava mais lá. O ruivo ficou com muita raiva de quem pegou seu objeto. Olhou para o ginásio e viu todos treinando enquanto Kensou bebia algo parecido com o energético.
– Desgraçado!
Yagami foi até o adolescente para tirar satisfações. Assim que o ruivo chegou o jovem tomou um susto, pois o maior sem nenhuma cerimônia colocou sua mão sobre seu ombro e o vira bruscamente. Atena parou de treinar ao ver o amigo em apuros.
– Escuta aqui pivete isso aqui é meu e você roubou de mim!
– Ca-Calma Yagami. Eu pensei que o treinador havia deixado ali.
– Como é que é cara? Essa desculpa não vai me convencer - ele já encostava o outro na parede.
– Eu juro cara eu não sabia que era seu. Foi sem querer.
Kyo tomou coragem e foi até o local da discussão. Alguns que treinavam se apriximaram dos dois enquanto outros assistiam de longe.
– Deixa ele Yagami, ninguém aqui é teu inimigo - disse Atena.
– Errado - alguém falou e todos viram inclusive o ruivo. - Eu sou o inimigo mortal desse fracassado.
– Quer brincar de galo de briga agora Kusanagi. Pensei que fosse aguardar até chegar o momento da nossa luta. Luta esta que irei esfregar a tua cara no chão - Iori largou o jovem e nem se importava mais com a garrafa.
– É o que você pensa "colega".
O clima esquentou e os dois já se encaravam a ponto de quase produzirem suas chamas, mas antes disso acontecer foram advertidos pelo treinador chefe. Yagami saiu para o seu quarto.
O dia foi passando e os competidores treinando. Ninguém desleixava. A hora do torneio se aproximava e cada minuto era precioso... menos para o Chin que passou quase o dia todo bebendo num boteco da cidade.
– Hic! Hic! Meu fi boti mais uma dose... aqui pro sensei - o homem entregou uma garrafa inteira. O velho pegou e saiu.
...
O carro preto subiu a colina até chegar a mansão do Rugal. Capitão Collin, Vice e Mature saíram do veículo e logo foram para dentro da propriedade. Era uma mansão enorme com um grande jardim. Eles chegaram até a entrada da casa e entraram até a sala de estar. Foram recepcionados pelo anfitrião junto da sua pantera negra.
– Capitão como vão os preparativos no BlackNoah?
– Melhores impossíveis senhor. Apesar do ataque da marinha britânica o seu porta-aviões conseguiu ficar novo em folha. Mas como eu já havia dito antes deve tomar cuidado para não haver superaquecimento nas partes inferiores, pois não está todo restaurado.
– Isto não é problema. Além disso eu não costumo usar meus golpes mais poderosos contra esses fracassados. Ninguém neste planeta é mais forte do que eu. Sentem-se.
Os três sentaram no sofá e o alemão na poltrona.
– Tenho algumas coisas importantíssimas pra dizer. Em primeiro lugar sobre Iori Yagami e Kyo Kusanagi. Esses dois representam uma ameaça para mim por motivos que não vou especificar aqui. Por isso decidi matá-los futuramente. Em segundo lugar o motivo de eu atrair Leona Heidern para esse torneio é que ela será muito útil pra mim.
– Como assim? - perguntou Collin.
– Será ela que vai matá-los - os três se surpreenderam. Rugal sorriu, pois seus planos estavam dando certo.
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Meu Deus finalmente eu consegui postar um capítulo desta fanfic. A verdade é que eu tive um bloqueio mental de 2 meses, por isso que passei esse tempo todo sem postar.
Outra coisa que tenho a dizer é sobre a fic CDZ que ficou bloqueada, mas aos poucos estou fazendo o cap. 32. Desculpa se eu não avisei.
A boa notícia é que próximo capítulo vai começar o torneio. Valeu pela paciência até aqui. Boa tarde.