Doce Ironia escrita por Myla Oliveira


Capítulo 5
Maldito seja Adam


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a AP pela recomendação mais que magnífica, obrigadaa linda!



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Os lábios de Adam ainda estavam colados com o de Alyss que estava impassível em seus braços, suas mãos estavam em seu peito mais estava sendo impossível empurrá-lo. Suas línguas estavam entrelaçadas, e a surpresa já passara do rosto de Alyss e ela deixou de lado a vontade de matá-lo por um segundo e decidiu aproveitar o momento e o beijo, afinal ela poderia matá-lo mais tarde não é? Teria a vida toda para tal ato. As mãos de Adam estavam eu seu rosto e todos ao redor deles já gritavam coisas. Foi então que Alyss arregalou os olhos e se deu conta do que estava fazendo. Ela estava BEIJANDO o Adam! Ela mordeu o lábio dele com força e se separou lhe dando um tapa estalado no rosto e virando de costas para ele com os dedos no lábio avermelhado pelo beijo.

– Está maluco? – ela perguntou irritada se virando para ele novamente e ele sorriu maroto.

– Desculpe, amor – ele falou dando de ombros – Sei que você não queria assumir nosso namoro assim, mas foi mais forte que eu.

– Eu... – ela começou a dizer com os olhos arregalados e percebeu que várias pessoas os encarava, algumas até estavam sorrindo mas as meninas da escola pareciam que iriam pular em cima de Alyss a qualquer momento.

– Vocês estão mesmo namorando? – perguntou uma garota de cabelos castanho avermelhado, olhando mortalmente para Alyss que corou e engoliu em seco.

– Pois é, essa loirinha roubou meu coração – disse ele lhe segurando pela cintura e ela fez uma careta e deu um sorrisinho falso para a menina.

– Não acha que já está na hora de me levar para casa? – ela perguntou o encarando irritada, mas sua voz estava controlada.

– Claro, amor – ele falou e ela revirou os olhos, pegando a mochila que tinha caído no chão e indo para o carro dele, ele a seguiu rindo e entrou ao seu lado – Você enlouqueceu ou o que?

– Você precisa da minha ajuda e eu da sua – ele falou dando de ombros e dando partida no carro e então revirou os olhos e olhou para ela – O que há demais nisso?

– O que há de mais nisso? – ela repetiu incrédula.

– É! O que há demais? Poderia ser com outro, mas não comigo?

– Não se faça de vítima! – ela reclamou bufando e olhando para janela.

– Eu não estou me fazendo de vítima! – ele respondeu – Mas a questão é que você está acostumada com tudo do seu jeito, você é uma princesinha mimada que não sabe ouvir um não como resposta.

– Quem me disse não? – ela perguntou revirando os olhos – A conversa nem está nisso, pare de amolar.

– Você só quer a coisas do seu jeito – ele disse irritado – Você não está nem ai para os outros, é só você, você e você! Sempre assim! Mas está na hora de isso mudar, o mundo não vai girar só ao seu redor enquanto eu estiver envolvido.

– Enquanto você estiver envolvido? – ela perguntou se controlando para não gritar e então se virou para ele – Olha só, eu não pedi a sua ajuda, tá legal? Você está fazendo isso por livre e espontânea vontade! Agora, se você não quer fingir ser meu namorado, melhor para você e melhor para mim! Você me agarrou na frente da escola inteira, para Deus e o mundo ver, você disse a Louis que estava namorando comigo depois de eu ter inventado ter um namorado falso agora vê se arque com as consequências! Foi Liana quem pediu sua ajuda, não eu! Mas desde o momento em que você não só aceitou, como fez essa confusão toda, você tem a obrigação de me ajudar.

– Não tenho obrigação nenhuma – ele disse dando de ombros, como um menino teimoso e ela bufou.

– Pare o carro – ela disse calmamente e ele a encarou com as sobrancelhas erguidas.

– O que?

– Eu disse para você parar o carro – ela repetiu não tão calmamente como antes – Está com problemas de audição também? Porque no cérebro você já tem!

– Não vou parar o carro, vê se não estressa, já estamos quase chegando – ele disse revirando os olhos.

– Pare esse carro agora, Adam Cosgrove! – ela gritou e ele fez uma careta e depois a encarou.

– Ou o que? – ele perguntou e ela bufou levando a mão a porta para abri-la – Você não faria isso – ele disse rolando os olhos e ela abriu um pouco a porta o encarando com as sobrancelhas erguidas, ele freou tão rápido que se eles não estivessem de cinto teria sido lançados para frente. Ele se virou para ela com os olhos arregalados – Você está maluca ou o que?!

– Não, maluca eu estava quando pensei que você poderia me ajudar realmente – ela disse e então saiu do carro batendo a porta com força e correndo pelas ruas.

– Maluco estou eu por estar te ajudando! – ele gritou como se ela pudesse escutar e bateu as mãos no volante com raiva – Garota mimada! Por que eu estou te ajudando, hein? Droga! Se eu não tivesse falado com aquele merdinha do Louis eu acabava com essa brincadeirinha antes mesmo dela começar! Mas ele iria caçoar de mim para o resto da vida, maldito seja!

*****

Alyss entrou em casa e correu escada a cima, dando graças a Deus por sua mãe não está em casa e foi para o seu quarto batendo a porta com violência e se jogando na cama de barriga para cima e cobrindo o rosto com um travesseiro para abafar o grito.

– Droga, droga, droga! – ela arfou jogando o travesseiro longe – Eu já aprendi, meu Deus! Não se deve contar mentiras! Já fui castigada, não precisa continuar com isso, por favor! Juro que nunca mais invento nada, que nunca mais conto nenhuma mentira para ninguém! Nem quando eu estiver em apuros, por favor tire Adam do meu caminho!

Ela falou tudo enrolado e então bufou jogando outro travesseiro longe com raiva e então fechando os olhos com força.

Mas Alyss mal sabia que aquilo tudo estava apenas começando, ainda havia muita coisa pela frente esperando por ela e Adam. O destino gosta de brincar com corações distraídos.


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Notas finais do capítulo

Comeentem, Favoriteem, Recomendeem!
Bjuuus!