Doce Ironia escrita por Myla Oliveira


Capítulo 3
O plano nada perfeito de Liana


Notas iniciais do capítulo

Oii, mais uma pessoa favoritou a fanfic! Uhuul continuem assim, okay? Por favoor!
Queria agradecer a quem passou em Secrets e Um Colégio para Garotas Bonitas e Piradas, vcs são demais!
Esse cap foi mais introdutório do que cada um está achando sobre esse acordo em diferentes pontos de vista, Alyss e Adam.
Bjuus!



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– O que significa isso? – perguntou Alyss olhando de Liana para Adam boquiaberta.

– Ah, qual é! – disse Liana entrando na casa da loira e Adam a seguiu – Você não é burra e nem tão lerda assim, estou certa, não é?

– E você também não! – rebateu Alyss com as mãos na cintura – Você está mesmo imaginando que eu finja ser namorada dele? Logo dele! Que lógica tem nisso, Liana?! Nós brigamos sem parar desde... desde... desde sempre! Meus Deus! Nós nunca paramos de brigar!

– Eu ainda estou aqui! – disse Adam – E estou escutando tudo o que vocês estão falando! As brigas eram culpa sua, loirinha.

– Liana! – reclamou Alyss o ignorando completamente.

– Nossa – ele disse e se sentou na poltrona da sala enquanto as duas continuavam de pé.

– O que? – ela perguntou bufando – Quem melhor do que ele?

– Sei lá, mas... – disse a loira sem argumentos e Liana sorriu.

– Preste atenção – ela disse se aproximando da amiga – Em primeiro lugar: ele é gato.

– Obrigada – disse ele rindo.

– Não vai ser nenhum sacrifício ter que beijá-lo – ela falou e ele disse “Obrigado” de novo.

– Eu vou ter que beijá-lo? – perguntou com os olhos arregalados e Liana revirou os olhos.

– Não, Alyss! – ela disse ironicamente – Vocês estarão fingindo namoro, mas é claro que você não vai ter que beijá-lo, imagina! Desde quando namorados se beijam, não é mesmo?

– Ta, foi mal – ela disse baixinho.

– Segundo lugar: sua mãe o adora, sério, ele seria o genro dos sonhos dela e vice-versa.

– Não sei o que minha mãe vê em você – ela disse para ele que fez uma careta, ela lhe amostrou a língua.

– Foco! – disse Liana estalando os dedos – Vocês dois!

– Continue – disse ele amostrando a língua para Alyss novamente.

– Oh, maturidade vocês dois, hein! Deveriam casar de uma vez, nem fingir namoro!

– O que acha disso loira? – Adam perguntou piscando para ela.

– Vai para put...

– TERCEIRO! – gritou Liana antes que a loira concluísse seu xingamento – Louis odeia Adam com todas as forças, de verdade, não sei para que tanto ódio!

– Não é ódio, é inveja – ele disse dando de ombros.

– Inveja? – perguntou Alyss rindo secamente – De você? Fala sério!

– Adam também odeia Louis – concluiu Liana como se eles nem tivessem a interrompendo a cada frase para discutirem – Agora me diga, quem melhor para esse papel que Adam?

– Eu não sei! – disse ela irritada e então se virou para o moreno – O que você ganha com isso?

– Minha mãe te ama – ele falou dando de ombros – Ela vai me deixar relaxar um pouco se souber que estou namorando com você, vai parar de encher o saco.

– Ótimo, já sou corna antes mesmo de começar a namorar – ela disse ironicamente – Obrigada, Liana!

– Não vou te trair, Alyss, mesmo que não estejamos namorando – ele disse sério e ela o encarou com as sobrancelhas franzidas.

– Adam, querido! – disse alguém da escada e ele se levantou rapidamente, enquanto Alyss e Liana davam um pulo de susto. Será que ela ouvira? – O que faz aqui?

– Estava passando aqui em frente e vi Liana vindo visitar Alyss, decidi dar uma passadinha também – ele disse com um sorriso angelical que fez Liana e Alyss trocarem um olhar e revirar os olhos – Espero que não se importe, sra McGrey!

– Não, claro que não – ela disse lhe dando um abraço e vindo na direção de Liana a abraçando também – Olá, Lili.

– Oi tia – ela disse sorrindo fraco.

Vendo assim parecem que são dois anjinhos inocentes e que não estão planejando o meu falso namoro com a pessoa mais improvável do mundo, que estava ali na sala – pensou Alyss.

– Eu já estou indo – disse Liana – Só estava passando aqui perto e decidi parar para dar um abraço na minha amiga.

– Que lindo – resmungou Alyss.

– Tchau, fofinha – disse Liana a abraçando e sussurrando em seu ouvido – Queremos uma resposta amanhã e queremos que essa resposta seja sim!

– Tchau – disse ela se afastando da amiga e batendo em Adam.

– Tchau – ele disse com um sorriso torto e a abraçou também sussurrando em seu ouvido – Pense com carinho, loira.

– Vá se ferrar, otário – ela respondeu.

– Também vou sentir sua falta, amor – ele disse ironicamente e se afastou dela saindo dali com Liana e deixando ela encarando a porta mortalmente.

– Tudo bem? – perguntou a mãe dela e Alyss a encarou.

– Tudo – ela disse indo em direção as escadas.

– Não vai comer, filha?

– Perdi a fome – ela falou tentando sorrir e terminou de subir as escadas se trancando em seu quarto em seguida.

*****

Adam chegou em casa, que era perto da de Alyss, e foi logo para o seu quarto.

Se alguém tivesse o dito a algum tempo atrás que ele ajudaria Alyss McGrey; ainda mais fingindo ser seu namorado e pior ainda, ele estava gostando da ideia e muito mais que a loirinha; ele provavelmente teria chamado a ambulância do hospício para a pessoa e sugerido que a deixasse mofando no lugar por muito tempo, pois sua sanidade mental estava pior do que imaginavam.

Mas agora era ele que estava com a sanidade mental estragada. Era ele que queria ajudar Alyss, não fora ela que pediu sua ajuda e assim que Liana o ligou propondo o acordo ele aceitou sem nem pensar duas vezes.

A explicação era meio óbvia: Adam odiava Louis, e seria ótimo ver o garoto se ferrando. Sua mãe odiava todas as suas ex-namoradas e vivia pegando no pé de Adam por isso, então se ele aparecesse com a sua norinha perfeita ela não teria como reclamar mais de nada. Era tudo perfeito na cabeça dele, e não custaria nada ajudar Alyss, não é? Também não seria nenhum sacrifício da parte dele. Ela era muito bonita, ele tinha que confessar, por mais estabanada e desastrada que fosse. Era impressionante como ela estava bonita de uns tempos para cá e Adam passara a ver isso, não a via mais como aquela menininha baixinha que subia em cima dele para espancá-lo quando tinham 8 e 9 anos, por mais que ainda a achasse meio irritante e que ainda não perdia uma chance de importuná-la das maneiras mais possíveis e impossíveis, ele tinha que confessar que ela mudara e que estava bem diferente do que ele imaginou que ela estaria quando tinha 9 anos de idade.


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Notas finais do capítulo

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