A Italiana escrita por VickBaroli


Capítulo 18
Capítulo dezoito - Lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee ^^ Como vcs estão? Sentiram saudades? Eu senti muita de vcs *-* Mais um capitulo da fic, espero que gostem, agora as coisas vão ficar mais movimentadas ;)



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Tenho que admitir que Aro era um ótimo piloto de avião e a visão dele naquela poltrona era extremamente sexy. Estávamos na cabine do piloto e eu o observava completamente admirada, sentada na poltrona do co-piloto usando apenas uma lingerie vermelha. Ele estava sem camisa e a visão do seu corpo maravilhoso me deixava completamente maluca.

– Onde você quer ir primeiro amor?

– Hm, acho que Paris, a cidade do romance, me parece uma boa ideia.

– Tudo bem, tem alguma preferência de hotel?

– Hotel? Pra quê se esse avião é mais bem equipado que um hotel, tem de tudo aqui, tudo que precisamos. – Isso era verdade, aqui dentro tem cozinha, sala, banheiro e um quarto luxuosíssimo com uma cama enorme, tinha até closet.

– Porque eu não posso simplesmente pousar um avião no meio da cidade, teremos que deixá-lo em uma cidadezinha perto, onde da para pousar e eu não creio que você estará disposta a ficar correndo de lá para cá, caso precise de uma roupa ou algo semelhante.

– Tem razão, vou arrumar uma mala com algumas peças. – levantei e fui em direção ao quarto, peguei duas malas vazias e coloquei algumas peças que poderíamos usar. O tempo estava frio e apesar dele não nos afetar, seria muito estranho andarmos por aí de shorts ou vestido, tive que pegar uns cachecóis, luvas e sobretudos. Senti o avião pousando e logo Aro já estava no quarto também.

– Amor pega meu par de botas, deve estar perto daqueles casacos, dentro de uma caixa.

Terminamos de ajeitar as malas e nos vestimos, descemos do avião e corremos pela floresta até chegar à cidade onde poderíamos chamar um táxi. Eu já vim a Paris umas 10 vezes fazer compras com minhas irmãs e sempre ficávamos no Four Seasons Hotel George V, um lugar incrível que agora me lembra do castelo de Volterra. Decidimos nos hospedar lá dessa vez também. O taxi parou e nos dirigimos à recepção do hotel. Onde uma atendente sorridente disse:

–Bonjour, bienvenue à Four Seasons Hotel George V. Comment puis-je aider?(Boa tarde, bem vindo ao hotelFour Seasons , em que posso ajudar?)

– Bonjour, je voudrais une chambre. De préférence, la suite présidentielle. (Olá, eu gostaria de um quarto. De preferência a suíte presidencial.) – disse Aro.

– Bien sûr, monsieur, je crois qu'ils sont en lune de miel? (Claro senhor, acredito que estejam em lua de mel?)

– Oui, nous sommes. (Sim, estamos.)

Alors j'ai la chambre parfaite pour vous. (Então eu tenho o quarto perfeito para os senhores.)

– Oui, le meilleur pour ma charmante épouse. (Sim, o melhor para minha adorável esposa.)

Bon, les noms? (Tudo bem, nomes?)

Aro et Isabella Volturi.

Combien de jours veulent rester? (Quantos dias pretendem ficar?)

Aro olhou para mim com um olhar interrogativo, eu virei para atendente e disse:

Seulement deux jours. (Apenas dois dias.)

Dommage, il est três. (Que pena, é muito pouco.)

C'est assez. Avoir une certaine activité à nous recommander?(É o suficiente. Tem alguma atividade para nos recomendar?) – eu perguntei.

Oui, mettre en place une patinoire sous la tour Eiffel, super-romantique. Outre les attractions habituelles. Voici la clé de vous, avoir une belle lune de miel. Profitez de votre séjour. (Sim, montaram um ringue de patinação embaixo da torre Eiffel, super romântico. Além dos habituais pontos turísticos. Aqui a chave de vocês, tenham uma boa lua de mel. Aproveitem a estadia.)

Oui, merci. Passez une bonne journée. (Sim, muito obrigada. Tenha um bom dia.)

Peguei a chave e fomos até o elevador. O quarto era no último andar, Aro colocou uma mão nas minhas costas e com a outra foi até a base da minha coxa, me levantado do chão e me carregando em seus braços. Eu ri e ele abriu a porta do quarto, que era simplesmente maravilhoso e indescritível.

Fui colocada no chão e eu o puxei até a varanda, a vista era simplesmente perfeita, dava para ver a cidade inteira. O tempo estava nublado, daqui a pouco iria chover, por isso planejamos vim pra cá, já que é inverno. Imagine duas pessoas brilhando por aí, em plena cidade no verão? Pois é, não daria muito certo. Eu virei e sorri, ele me abraçou e nós admiramos a vista, realmente tinha um ringue de patinação embaixo da torre Eiffel.

– Eu quero ir patinar. Olha como as pessoas estão se divertindo.

Quando eu disse isso Aro fez uma careta.

– O que foi meu amor? Algo errado?

– Tem certeza que você quer ir patinar? Não quer ficar aqui com seu marido? Nós podemos arranjar outras coisas para fazer.

Eu pensei por um tempo no que ele disse, comecei a analisar seu rosto, ele mantinha uma mascara de indiferença, mas no fundo eu conseguia perceber que ele estava assustado. Aquele rosto era meu, eu conhecia cada traço do seu rosto, do seu corpo e da sua personalidade. Não de morou muito para eu perceber qual era o problema.

– Você nunca patinou não é mesmo?

– Sabe, você me conhecer tão bem, às vezes, não é muito animador. Eu sou um rei, não deveria ter medo de uma coisa dessas, mas olhe para lá, aquilo é suicídio, não devemos andar sobre o gelo e é impossível ficar em pé encima de dois ferrinhos, ou sei lá como aquilo se chama.

Eu coloquei minhas mãos no seu rosto, olhei nos seus olhos e disse:

– Relaxa amor, é completamente seguro, olhe como as pessoas estão rindo e se divertindo, até mesmo as que estão no chão, além do mais eu estarei lá contigo, eu nunca vou deixar que algo de grave aconteça com a pessoa mais importante no meu mundo. – ele suspirou e assentiu, então sorri maliciosamente e usei minha voz mais sexy. - Agora vem, vamos tomar um banho, vou te fazer uma massagem, sabe você está muito tenso, mas não se preocupe eu vou fazer você esquecer tudinho, quando eu terminar você só vai lembrar meu nome.

Aro entrelaçou sua mão em meu cabelo e puxou meu rosto de encontro ao seu, me deu um beijo quente, urgente e apaixonado. Eu pulei em seu colo e enrolei minhas pernas no seu quadril, ele rasgou meu vestido, eu desci do seu colo, separei nosso beijo e o puxei pela gravata em direção ao quarto, o joguei em cima da cama e engatinhei em sua direção, subi em cima dele, coloquei cada perna de um lado do seu corpo e sentei em seu quadril, sentindo sua ereção. Comecei a tirar sua gravata e calmamente desabotoei cada botão da sua camisa, enquanto dava beijinhos no seu pescoço, quando tirei sua camisa, passei minhas mãos por todo seu corpo, arranhado a superfície, desci meus beijos para seu peito e minhas mãos para a fivela do cinto. Consegui arrancar sua calça e a joguei em um canto qualquer, deixando-o apenas com sua cueca boxer preta.

...

– Vamos amor.

– Isabella, o que você acha de continuarmos com o que fizemos desde quando chegamos aqui?

– Aro, fizemos sexo o dia inteiro, já são oito da noite e nós vamos naquele ringue de patinação, nem que eu tenha que te obrigar. Agora levanta dessa cama e vá trocar de roupa.

– Mas eu ..

–Mas nada. Levanta logo. Ou você prefere nunca mais encostar em ‘tudo isso’? – eu disse e passei a mão pelo meu corpo, para deixar bem claro o que tudo isso significava.

–Desde quando minha linda e delicada esposa virou uma mandona chantagista? Que mundo é esse? – ele disse e colocou uma mão dramaticamente sobre a testa, fazendo cara de desespero. Eu não aguentei e comecei a rir.

– Seu besta. Agora, por favor, levanta dessa cama e vai se arrumar, eu já estou pronta.

– Mas a cama está tão confortável e quentinha, tem certeza que você quer ir lá fora onde está frio? Sendo que você pode passar o resto da noite debaixo desse lençol. – ele levantou a coberta e passou a mão no lado vazio da cama, a visão era tentadora de mais, a proposta era tentadora de mais, eu estava pensando se patinar valia tanto a pena assim, mas cheguei à conclusão que valia, eu posso ficar com esse homem sempre que eu quiser, afinal ele era meu marido e nós temos a eternidade. Mas quem sabe quando teremos uma folga dessa novamente, somos reis com muitas responsabilidades, foi praticamente um milagre conseguir uma semana de folga, e eu quero aproveitar, mostrar a cidade para Aro, fazer com que ele se divirta e esqueça pelo menos por um tempo que é um rei, que tem responsabilidades, quero essa seja uma semana sem sacrifícios. Eu suspirei e disse com um sorrisinho:

– Tudo bem amor, se você quiser não precisa vir, mas eu vou, eu quero ir patinar. Não se preocupe, tenho certeza que lá terá alguém para patinar comigo, sempre tem instrutores nesses ringues, daqueles bem fortes, sabe? – eu disse e coloquei uma perna encima da cama e puxei o zíper da bota, eu estava de meia- calça, saia, um suéter e um sobretudo vermelho, o cabelo solto em ondas e um batom vermelho, Aro era um vampiro ciumento, na medida certa, e eu sabia disso, não tinha a mínima possibilidade dele deixar eu ir patinar na cidade mais romântica do mundo sozinha.

Ele suspirou derrotado e se levantou, foi no closet e voltou vestindo uma calça jeans preta, um coturno, um suéter cinza e um sobretudo azul escuro e uma par de luvas de couro, na sua mão tinha um par de luvas para mim.

– Isabella, você é uma vampira muito má. – ele disse em meu ouvido dando beijinhos na minha nuca, segurando possessivamente minha perna que ainda estava encima da cama. Eu me virei e segurei seu rosto, olhando fundo em seus olhos:

– Eu não sou má. Eu só quero que você aproveite essa folga, quem sabe quando teremos uma semana assim novamente? Quando viremos a Paris e dermos a sorte de ter um ringue de patinação abaixo da torre? É um programa muito romântico e divertido. Nós vamos nos divertir e aproveitar cada segundo que tivermos, pelo menos tente, só isso que eu te peço, se você não gostar, eu prometo que procuramos outra coisa para fazer. Só quero que você esqueça que é um rei, esqueça suas responsabilidades e aproveite tudo que a cidade tem a lhe oferecer. – eu sorri e lhe deu um grande beijo nos lábios.

– Tudo bem meu amor, vou aproveitar cada segundo ao seu lado, e prometo enfrentar aquela tragédia lá embaixo por você, mas se eu não gostar você terá que me recompensar. – ele piscou maliciosamente para mim e deu um tapinha na minha bunda.

– Sinceramente, você é um rei, já lutou inúmeras batalhas, tanto como humano como vampiro, já enfrentou lobisomens e sabe-se lá o que mais, você pilota um avião e está com medo de andar sobre uma fonte congelada, você é absurdo.

Passei minha mão por sua cintura, ele passou uma sobre meus ombros e nós descemos pelo elevador, fomos caminhando calmamente pela cidade. Quando chegamos perto da torre eu tive que arrastá-lo pelo braço, mas tudo deu certo no final. Ele caiu diversas vezes e foi quase impossível fazer com que ele colocasse os patins, mas ele está se divertindo muito, o ringue foi esvaziando até que ficamos apenas nós dois, quando o cara queria fechar e ia em direção a Aro que estava tentando se equilibrar em um canto, eu corri em direção ao cara e lhe ofereci uma boa quantia para que ele deixasse o ringue aberto até quando quiséssemos. Foi uma quantia suficiente para o cara sorrir de orelha a orelha e não nos incomodar.

Aro parecia uma criança, eu sabia que ele ia gostar de patinar, e devo admitir que ele aprende bem rápido. Já estava dando até piruetas. Passamos a noite, a manhã e a tarde patinando, até que eu resolvi parar, iríamos embora amanhã e tinha muita coisa que eu queria mostrar pra ele na cidade, além de ir às compras, Helena me deu uma lista enorme de coisas que ela queria.

Com muita luta eu consegui fazer com que ele tirasse aquele patins e voltasse para o hotel. À noite fomos fazer as compras e no dia seguinte ficamos passeando pela cidade, conhecendo os monumentos e curtindo o clima de Paris, acabou que passamos três dias na cidade e agora estávamos fazendo o check-out.

– Qual a necessidade de tantas compras Isabella? Vai ser uma prova de resistência atravessar a floresta com tantas malas e sacolas.

– Querido você sabe como são minhas irmãs, principalmente Helena, e eu tive que comprar presentes para meus amigos.

– Isabella você é amiga de todo o castelo. Não acredito que comprou presente para todos.

Eu dei de ombros, eu realmente comprei presentes para todos, mas é melhor não prolongar muito o assunto.

Realmente atravessar a floresta foi uma prova de resistência. As sacolas teimavam em enganchar em cada galho de árvore que tinha ali. Demoramos o dobro do tempo para voltar e cada vez que eu parava para recolher uma sacola que ficou para trás a cara de Aro de transformava em uma carranca ainda maior. Finalmente chegamos ao avião, coloquei as coisas em um canto qualquer, agora eu estava mais preocupada em colocar um sorriso no rosto do meu marido.

– Amor. – eu disse com a voz mais manhosa que eu tinha.

Ele apenas bufou e cruzou os braços. Levantando um pouco o rosto para eu não ter acesso aos seus olhos. Fiquei por trás dele e passei a mão por seu peito, colando meu corpo ao seu, fiquei na ponta dos pés e sussurrei no seu ouvido.

– Sabe amor eu amo seu sorriso, não o esconda de mim, eu não conseguirei ficar sem vê-lo por muito tempo.

Comecei a dar beijinhos no seu pescoço enquanto tirava o seu casaco e sua camisa, ouvi seu suspiro e ele virou para mim, pude ver em seus olhos que sua chateação tinha se esvaído dando lugar ao desejo, sua carranca foi embora e em seu lugar o sorriso que eu tanto amo estava presente.

– E você sabe como me enlouquecer Isabella Volturi, sabe que eu nunca negaria um pedido seu, além disso eu te amo e nunca conseguiria ficar chateado contigo por muito tempo.

Ele me disse e me agarrou, passou suas mãos por todo o meu corpo, beijando cada pedaço que sua boca alcançava, parou suas mãos na minha coxa entrelaçando minhas pernas em seu quadril e me levando em direção ao quarto.

...

– Para onde quer ir agora mon amour?

– Veneza.

Estávamos na cabine do piloto indo em direção a Veneza, eu estava olhando a paisagem lá embaixo, já era noite, quando eu vi uma movimentação estranha em uma pequena vila próxima a Sedico uma comuna italiana, não muito longe de Veneza.

– Aro, tem algo errado acontecendo ali. Acho que está acontecendo algum tipo de ataque. Olhe.

Ele colocou o jatinho no piloto automático e se levantou, olhou pela janela.

– Realmente, há algo estranho ali.

– Acho melhor irmos lá querido, quem sabe não possamos fazer algo.

Pousamos por ali e corremos em direção à pequena vila, estava tudo destruído, o cheiro de sangue estava por todo o lado. E tinha um cheiro desconhecido no ar que fazia todo o meu corpo ficar rígido e meu nariz enrugar.

– Que cheiro horrível.

Aro estava paralisado e seu rosto era de puro terror.

– Aro, está tudo bem? Temos que descobrir o que aconteceu aqui.

– Eu não preciso Isabella, eu já sei o que aconteceu aqui.

– E o que foi?

– Esse é o cheiro dos lobisomens, eu nunca pensei que sentiria esse cheiro novamente, ou que veria essa cena de novo, eles estão de volta, estão matando e atacaram aqui.

Ele me disse e olhou em minha direção seu olhar era de pura raiva e ódio, sua expressão era furiosa. Eu assenti com a cabeça e meu rosto se transformou na mesma máscara do meu marido.

– Entendo, será que eles ainda estão aqui?

– Antigamente eles não eram muito inteligentes, mas os humanos também não eram, temo só de imaginar como eles estão agora. Eles devem ter percebido quando pousamos, perceberam nossa presença e fugiram, deixaram os corpos para trás.

Foi então que eu os vi, as pessoas da vila, crianças, mulheres e velhinhos, homens, todos que estavam espalhados quietinhos agora estava gritando de dor. Eu estava me aproximando de ma criança quando Aro me parou.

– Isabella, os lobisomens estavam transformando essas pessoas, elas estão se transformando. É tarde demais, não podemos mais ajudá-las. Infelizmente teremos que destruí-las, antes que eles completem a transformação e o caos se espalhe novamente.

Eu olhei aterrorizada para todas aquelas pessoas, que gritavam e sangravam, tinham os olhos completamente negros e sem foco, eu paralisei no lugar, não conseguia fazer nada, não conseguia raciocinar direito. Aro percebeu o meu estado e veio me abraçar, ele afagava meus cabelos e ficava dizendo que ia ficar tudo bem. Ele me afastou e olhou em meus olhos:

– Isabella meu amor, eu preciso que você se acalme e se concentre, eu preciso de sua ajuda, antes que seja tarde, se eles completarem a transformação será impossível impedi-los e provavelmente não sairemos vivos daqui. Você consegue?

Eu suspirei, dava para notar a mudança que acontecia nas pessoas, além dos olhos negros, garras começavam a crescer em suas mãos e pés. Ali não tinham mais pessoas, nem crianças, nem mulheres, eles morreram e estavam se transformando no mal.

– Tudo bem, o que eu tenho que fazer?

– Vamos ter que matá-los, arranque o coração ou a cabeça, cuidado com as garras elas contém veneno, depois vamos queimar tudo.

Eu assenti e nós começamos o trabalho, eu evitava as crianças e os jovens, Aro fazia essa parte, não sobrou ninguém da pequena vila, aqueles lobisomens nojentos mataram todos, cerca de 500 pessoas. A vila era a visão dos meus piores pesadelos, eu já vi muitas coisas ruins, mas nada se comparava a isso. Imagino o tanto que os reis e a guarda devem ter sofrido, não é a toa que Aro era um homem tão triste, deve ter visto tantas coisas ruins nessa vida e não tinha com quem desabafar, mas agora eu estou aqui e eu tenho que ser forte, por ele e por todos, porque se os lobisomens estão de volta significa que temos um grande problema nas mãos e temos que resolvê-lo rapidamente antes que seja impossível controlar o caos e o mundo irá se tornar.

Juntamos os corpos e ateamos fogo. Eu fiquei abraçada com Aro, quando tudo queimou não restou nada da vila, as casas estavam queimadas, restou apenas as sobras e nenhum vestígio de que ali havia uma vila onde moravam famílias e provavelmente todos era felizes, parecia uma cidade fantasma, completamente queimada e abandonada. Nós nos retiramos e voltamos para o jatinho.

– Eu não entendo amor, vocês não destruíram os lobisomens centenas de anos atrás?

– Eu também não entendo Isabella, aparentemente não destruímos todos.

– E como as pessoas se contaminam?

– Um lobisomem precisa apenas morder ou arranhar um ser humano para este se transformar. Primeiro parece como se estivessem mortos, não se mexem nem nada, depois sentem uma dor terrível, seu olhos perdem o foco, mas eles ainda não conseguem se mexer, as garras começam a crescer e depois os pelos nascem e por fim eles acabam se transformando. Quando despertam é uma loucura, não sabem de nada e não tem consciência de coisa alguma, apenas atacam tudo que vem pela frente.

– Isso é horrível, precisamos fazer alguma coisa, teremos que caçá-los e destruí-los.

– É isso que iremos fazer. Meu amor, me desculpe, nossa lua de mel acaba aqui. O dever me chama.

Ele disse e me olhou tristemente, eu levantei e sentei em seu colo, coloquei a mão em seu rosto e o fiz olhar nos meus olhos.

– O dever NOS chama amor. Eu sou uma rainha agora. E estou do seu lado dessa vez e vamos resolver esse problema juntos. Eu estou até com dó desses lobisomens, eles despertaram a fúria dessa rainha aqui e eu vou caçá-los e matá-los, não irá sobrar nenhum para contar a história.

– Então eles devem se cuidar, Isabella Volturi está à caça e ela está sedenta pela morte.

– Exatamente, agora vamos voltar para casa, temos muito trabalho a fazer.

Eu disse e lhe dei um selinho. Troquei de roupa e lavei o rosto, quando chegasse em casa tomava banho, a viagem daqui a Volterra dura no máximo 30 minutos. Voltei para a cabine e esperei até que chegássemos em casa. Teríamos muito mais trabalho pela frente agora.


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Notas finais do capítulo

-Qualquer erro que tiver me avisem. ;)
—Comentem o que acharam. *-*
—O próximo capitulo será narrado por nada mais, nada menos do que Alice Cullen *o*
—Qualquer sugestão deixem nos comentários.
— Provavelmente postarei amanhã :) beijoss italianas ^.^