Regression escrita por Kae Barnes


Capítulo 4
1° dia e diretoria -1° parte


Notas iniciais do capítulo

ooolá, aqui está mais um cap quentinho saindo do forno para vocês (eu parecendo um padeiro falando, credo ;-;). Desculpem a demora, mas é que ideias estavam que nem os dinossauros, extintas. Espero que gostem:)



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No domingo...

–Tony pegue sua mochila e coloque o material dentro! – Pepper gritava. Em sua mente, logo logo ficaria rouca.

–Pepper, estou aqui do seu lado – Tony falava calmamente – vou ficar surdo desse jeito.

–Será que dá pra obedecer?

–Sou um gênio, playboy, bilionário e filantropo, não obedeço a ninguém – ela o encarou de forma ameaçadora – retiro o que eu disse.

–Tia Pepper, em que sélie vamos ficar? – Johnny perguntou

–Verdade, acho que todos aqui queremos saber esse pequeno grande detalhe – Natasha afirmou, e todos confirmaram com a cabeça.

–Como vocês tem uma inteligência inimaginável, avançarão alguns anos, mas não tantos, poderiam desconfiar. Estão matriculados no 5° ano. Falamos com a diretora sobre a língua presa de Johnny e Steve e isso não será problemas.

Clint chegou por trás de Pepper e derramou meio quilo de sal em sua cabeça.

–Haaaaaá, saia demônio!

–MAS QUE PORCARIA É ESSA?

–Combinamos de jogar sal em você para ver se o demônio que te possuiu ia embora – Tony dava de ombros.

–Eu não estou possuida! Enfim, para manter disfarce, todos aqui tem 7 anos mas estão alguns anos na frente pois são considerados crianças prodígio. Só queríamos pedir algo antes – Pepper tentava manter a calma.

–O que seria? – Susan perguntou.

–Não usem seus poderes enquanto estão lá, nem falem coisas pessoais que só vocês saberiam. Tentem interagir com outras crianças – Ororo continuou, já que Pepper havia saído para tirar o sal da cabeça.

–Aaah, assim é besta – Thor cruzou os braços, com a cara fechada.

–Thor, colabore – Jane falou – é pelo nosso bem.

–Concordo com a Jane. Por mim, nem vou lembrar que posso fazer alguma coisa – Reed afirmou.

–Estou com Jane e Reed – Susan falou.

–Por mim tanto faz, contanto que ninguém me perturbe... – Natasha coçava a cabeça

–Quem selia o louco que ilia te pelturbar? – Steve perguntou.

–Quer dizer que vamos ficar com pessoas de 10 anos enquanto temos 6? – Johnny estava inconformado

–Você tem bem mais que isso – Tony revirou os olhos

–Vocês fazem barulho demais – Scott reclamou – se temos que fazer isso, então faremos. Pelo nosso bem.

–Eu só sei que não arrumarei confusão se não mexerem comigo. – Natasha estava tomando um copo de chocolate quente.

–Então espero que ninguém mexa com você.

–---

Na manha seguinte, chegando à escola...

Estavam todos calados, até mesmo Tony, que era o mais barulhento de todos. Sif, Pepper e Ororo até desconfiavam de todo aquele silencio. A diretora os levou para a diretoria para que pudesse dar boas vindas.

–Primeiramente, sejam todos bem vindos. Sou Mariah Rowens, a diretora desta escola. Qualquer dificuldade que vocês tiverem podem vir falar diretamente comigo. Agora será que vocês pequenos poderiam se apresentar para mim? Ainda não os tinha visto pessoalmente – ela sorria, simpática.

–Sou Jonathan – Johnny falou, sorrindo.

–Sou Steven, gêmeo do Johnny – Steve falou, meio tímido. Como os dois eram iguais, Darcy havia tido a ideia de dizer que eram gêmeos.

–Sou Clinton – falou Clint, meio animado.

–Reed – falou calmamente o Sr. Fantástico

–Jane Foster – a astrofísica falou, com uma fofura sem tamanho.

–Natasha – a espiã falou, mexendo em algumas coisas da mesa da diretora.

–Meu nome é Bruce – ele ajeitava seus óculos.

–Anthony – Tony estava emburrado, com os braços e pernas cruzadas em cima da cadeira.

–Susan, irmã mais velha do Steve e do Johnny – a pequena loira sorria.

–Thomas, mas pode me chamar de Thor! – o asgardiano havia sido instruído a atender por outro nome, pois seu nome não era muito comum na Terra.

–Hmm muito bom conhece-los. Já está na hora da aula começar. Ah, e você pequeno dos óculos vermelhos? Como se chama?

–Scott – ele respondeu. Simplesmente.

–Bom, não consegui uma turma que coubesse todos vocês. Algum problema se ficarem em turmas diferentes?

–Sem problema algum – Sif respondeu.

Então todos foram levados as suas respectivas salas. Scott ficou na mesma sala que Johnny, Steve e Bruce. Tony, Natasha e Clint em outra. E na terceira sala ficaram Reed, Susan, Thor e Jane. Os alunos veteranos estranharam a grande quantidade de alunos novatos no meio do ano, mas não questionaram o por quê daquilo.

Por todos os cantos da sala rolavam pequenas conversas sobre os novatos, tais como “olha aquele ali de cabelo preto, que lindo” “awn os gêmeos são uma fofura” “aquela ruiva é linda cara”. Para o azar dos que conversavam, eles escutaram tudo.

Depois da primeira aula, eles tinham um intervalo de 15 minutos para depois voltar as suas respectivas salas. E como esperado, os novatos eram o assunto da semana, ou do dia.

–Você veio de qual escola, novato? – alguns perguntavam

–A gente estudava em casa, era mais aconchegante – Tony respondia, pois afinal, estava fora de cogitação contar a verdade.

–Então, Anthony, você tem algum apelido que eu possa chama-lo? É que Anthony é meio grande sabe... – uma das garotas da sala de Tony falou.

–Chame de Tony – ele respondeu, sem dar a mínima para o que a menina falava.

–Hmm, ok Tony. Então, Tony, aquele seu amigo ali, tem namorada? – a garota, chamada de Mellody, mais tarde chamada de puta por nada mais nada menos que a Natasha, apontava para Clint.

–Ah, o Clint? Sei lá, pergunte a ele – Tony estava sentando em uma das mesas que havia no refeitório.

–Ei pirralho, levanta daí – alguns meninos de série mais avançada chegaram, se direcionando a Tony.

–E se eu não quiser levantar? – Tony fez indiferença e continuou olhando para um papel que estava fazendo algumas anotações.

–Se não levantar, nós vamos tira-lo daí a força – os meninos tinham por volta de 13 ou 14 anos e tinham quase o dobro da altura atual do pequeno Stark.

–Hahá, quero é ver – então os garotos tentaram levantar Tony, mas o mesmo prendeu seus dois pés à mesa.

–Mas que confusão é essa aqui Stark? – Natasha chegou até onde ele estava.

–Esses gigantes aí querem pegar meu lugar. – ele respondeu, calmamente.

–Esse lugar é nosso! Quem você pensa que é para dizer que o lugar é seu?

–Sou o homem de ferro. – ele falou, sério. Os que estavam próximos começaram a rir da resposta.

–Que bonitinho – os mais velhos estavam caçoando – ele gosta dos vingadores – e riram mais ainda.

Tony já estava cheio daquilo. Não suportava pivetes daquele tipo, ainda mais quando o alvo das piadas era ele. Então pegou a merendeira que havia levado e retirou de lá, uma peça da armadura. Mais especificamente, a mão da armadura. Ele apontou para o líder do grupo e atirou. O menino voou longe. Todos olharam com os olhos arregalados para ele.

–TONY! O que a Pepper falou sobre isso? Qual a parte de não usar os poderes você não entendeu? – Clint chegou gritando.

–Ela falou sobre os poderes... e eu não tenho poder algum – ele estava com cara sapeca.

–A armadura também conta – Natasha completou.

–Você é um monstro garoto! – o menino que ele tinha acertado estava no chão, com falta de ar e com a camisa totalmente dilacerada.

–Também me amo – ele respondeu

–Cadê o Clint? – Natasha perguntou, preocupada.

–Ele estava aqui nesse instante. Ah ele ta ali com a Mellody! – Tony apontou para o outro lado do refeitório.

–Com quem? – ela engrossou a voz e olhou com uma cara assustadora para Tony.

–Mellody. Aquela garota loira lá da sala que senta umas duas cadeiras a frente de você.

A ruiva olhou para a loira de forma azeda. Pensava “vadia, saia de perto dele”. Se pudesse, ela daria uns bons tapas na garota. Só tinha 10 anos e já agia como uma puta.

–Natasha – Tony tocou em seu ombro – fica calma.

–Você fala isso porque não é a Pepper que está com outro cara dando descaradamente em cima dela – ela falou, ainda azeda.

–E é porque são só amigos... – ele riu um pouco, mas seu riso cessou quando ela ameaçou estapeá-lo.

Depois do pequeno incidente no refeitório, os três voltaram para a sala. O arqueiro estava sendo totalmente ignorado pela ruiva.

–Natasha! O que foi que eu te fiz? – ele insistia. E ela permanecia muda.

–Eita gelo que você levou hein – Tony também não ajudava.

–Comentario dispensado com sucesso – o pequeno arqueiro falou, com a voz parecendo a da mulher do google tradutor.

–Tony, é impressão minha ou tem algum pássaro depenado piando por aqui? – Natasha falava ironicamente.

–Ei ei, não vou ficar no meio da discursão de vocês não! – Tony estava quase ficando desesperado – se querem se resolver, não me metam no meio...

–Ah aí está você de novo Clint! – Mellody chegou falando alto e abraçou Clint pelo lado.

–Agora já virou abuso – então a pequena de cabelos de fogo partiu para cima da loira. Clint tentou segura-la mas ela o mordeu com força fazendo-o solta-la.

Natasha segurou forte na raiz dos cabelos de Mellody e com a mão livre começou a dar tapas na cara da mesma. A loira tentava se defender mas não era páreo para a ruiva. Tony correu para segurar Natasha mas ele acabou levando uma cotovelada no olho. E depois disso ninguém mais tentou separar as duas. Uma pequena roda se formou em volta das duas que brigavam. Mellody estava chorando e como rosto inteiramente roxo. Já Natasha, não tinha um fio de cabelo fora do lugar.

–Aaaah me larga!

–Não até você aprender a não mexer no que não é seu! – e continuava com os tapas.

–Você está me deixando careca! – as lagrimas desciam e seu cabelo estava literalmente um lixo.

–Hmm que ótimo! Pelo menos assim você vai passar a cuidar só da sua vida e não se meter na dos outros.

–Clint, nunca mais, mas NUNCA MAIS mesmo deixe alguém dar mole pra você. Não queremos mais um óbito. – Tony falou para Clint.

–E você quer que eu faça o que... espera, ela está assim porque a Mel tava falando comigo?

–Se você tem amor a vida, não a chame mais de “Mel”. – Tony já tinha até pegado um celular e estava gravando. – Jarvis, coloque este vídeo na pasta LittleHeros. Isso vai ficar ainda melhor – e então fez uma carinha de quem estava aprontando.

Jane e Thor estavam passando no corredor no momento da briga e ouviram um grupo gritando “BRIGA, BRIGA, BRIGA” e como Thor era curioso, resolveu ir lá para ver o que era.

–Tony, o que está havendo? – o loiro perguntou ao playboy.

–Veja por si mesmo as consequências do ciúme... – ele falou e apontou para o centro da roda.

–MEU SANTO CRISTO! – Jane, que já havia ido ver quem estava brigando, gritou em espanto. Ela sabia que qualquer um que fosse lutar com Natasha ia acabar um caco de pessoa.

–Parem já com essa bagunça! – a professora chegou, tentando colocar ordem na sala – e você loirinho, vá para sua sala – ela se dirigia a Thor.

–Você não pode falar assim com o deus do trovão! – ele fechou a cara e elevou a voz

–Com quem?

–Comigo! – ele abriu sua bolsa e tirou de lá Mjolnir, empunhando-o em direção da professora – Thor, o deus do trovão.

Falando isso, inconscientemente ele fez com que um raio fosse disparado diretamente na cabeça da professora. Como ele não tinha a intenção de machuca-la, só atingiu a parte superior da cabeça. Mas isso não impediu que ela fosse eletrocutada.

Os fios marrons, que um dia pertenceram a coitada da professora, foram caindo de sua cabeça. Ela pôs as mãos na cabeça como se quisesse segura-los, mas nada adiantou. Ela gritou. Seu grito foi tão estridente que fez até a briga entre Natasha e Mellody parar. Todos voltaram a atenção para a professora. Todos, exceto os que não eram realmente crianças, riram da situação.

–Thor! O que você fez!?- Jane ia ter um treco ali mesmo.

–E-eu... nada.. – ele estava sem ter o que falar.

–Thor –Tony estava de cabeça baixa e cobrindo os olhos – você não sabe mesmo manter um disfarce.

–Olha quem fala né Stark? – Clint olhava para ele de braços cruzados, lembrando indiretamente sobre o que ocorreu no refeitório. Thor já havia posto seu martelo de volta na mochila.

–Valeu loirinho – uma desconhecida por eles, mas que se chamava Samantha chegou falando com Thor – a tempos que tentamos fazer algo contra aquela bruxa, mas nunca conseguimos fazer nada.

–Ah... não foi nada – ele falou, meio sem jeito.

–Foi sim, e muito! – Samantha o abraçou, mas logo se afastou – ah, sou Samantha. Mas pode me chamar de Sam.

–Prazer Sam – Thor sorria, simpático – sou Thomas, mas pode me chamar de Thor.

–Ainda bem que a Jane não sabe lutar – Tony falou, aliviado. E depois saiu puxando Natasha e Clint, pelo braço e pela gola da camisa, respectivamente.

–Me solta lata de sardinha – Natasha protestou.

–Ei ei, lata de sardinha não. Gastei muito para fazer a armadura, não a compare a um pedaço de lata.

–O que você quer?

–Estou aqui, humildemente, pedindo a vocês duas coisas: 1°:Clint, não fique andando por aí com nenhuma menina daqui. Obrigado, de nada. E 2°: Tashinha, pelo amor que você tem a vida, CONTROLE SEUS CIUMES! – ele levantou os braços, como se estivesse se rendendo, e ao mesmo tempo fazendo drama.

–O que houve Tony? – Reed chegou perguntando, Sue estava ao seu lado.

–Não quero falar, to metido no meio também.

–Em casa vocês contam – Sue respirou fundo.

O armário de Natasha ficava a menos de 1 metro de onde eles estavam, então enquanto Reed falava ela foi até lá para pegar algumas coisas. Assim que o abriu, um papel caiu de dentro dele.

–Mas que inferno é esse?! – ela falou alto o suficiente para que os outros escutassem. Embora ela não quisesse que eles tivessem ouvido aquilo.

–O que foi? – Sue foi até e leu o que estava escrito no papel. Logo em seguida estava com os olhos arregalados.

–Me dá isso aqui – Tony pegou da mão de Sue e leu em voz alta – “eu sei qui é cedu para eu falar isso, mas eu gosto de você. Queria falar isso desdi o começu mais eu não tinha arranjadu a coragem para isso. Ass: Alex” – ele dava ênfase em cada erro de português que o garoto tinha cometido. Depois de alguns segundos ele olhou para a ruiva e não aguentou. Começou a rir que nem um condenado.

–Isso foi o que to achando que foi?-Jane vinha chegando pelo corredor e segurava um pouco o riso.

–Estou sendo assediada por um garoto de 10 anos! – ela não sabia se chorava ou se ria daquilo.

–Tasha... olha ali – Tony apontou para Clint e o arqueiro estava de punhos cerrados.

–Que tal voltarmos para nossas salas antes que role outra briga? – Sue falou, tentando amenizar o clima.

–Acho que isso é o certo – Jane concordou.

–Tony também acha – Tony, sem motivo algum, tinha decidido falar em 3° pessoa


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