Regression escrita por Kae Barnes


Capítulo 2
Nova realidade


Notas iniciais do capítulo

E aqui está o capitulo 2(avá). Espero que gostem. E muito obrigada a quem comentou :3



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~Horas depois do ocorrido na área de isolamento~

POV Darcy Lewis

Estávamos eu, Ian e o homem de pedra no salão da SHIELD enquanto os outros foram ver sei lá o que num canto da SHIELD que eu também não faço ideia de onde fica. Estava um silencio horrível e tenso. Resolvi puxar assunto com alguém.

–Eles tão demorando. – falei

–A coisa lá deve ser bem feia... – o homem de pedra falou.

–E você? É algum tipo de alienígena também? – perguntei a ele na maior cara de pau

–Não. Sou humano, ou era. – arregalei os olhos

–Pera um minuto, se você era humano, o que que aconteceu pra você ficar assim... pra eu não fazer o mesmo?

–Uma explosão cósmica. Eu estava numa nave lá no espaço fazendo pesquisas com a Sue, Reed e o Johnny, quando teve uma tempestade cósmica e acabamos ganhando poderes. Só que no meu caso... você pode ver como que fiquei. – ele explicou.

Comecei a cutucar seu braço. A pedra era realmente dura.

–Darcy, coitado dele – Ian falou

–Olha isso Ian! – continuei cutucando – será que fica marca do nosso dedo se continuar assim por 10 minutos?

–Será que dá pra parar de cutucar meu braço? – perguntou a pedra humana, indignado.

–Okay – falei, devagar – mas eae, você tem nome?

–Pode me chamar de Ben. Ou “o coisa” que é meu codinome.

–O coisa... adorei! Seu nome é realmente legal – falei animada – você que escolheu?

–Não, foi o Johnny. – ele fez uma careta que ficou engraçada

–Aah, o carinha que faz brotar fogo? – Ian riu com isso. Ben também estava rindo disso.

–Esse mesmo. – respondeu, contendo o riso.

–Cara, já se passaram 4 horas e nada deles voltarem. Vou até lá – ia me levantando quando uma agente de lá me impediu.

–Não pode ir, são ordens de Fury que ninguém fosse. – olhei para seu uniforme e tinha escrito lá “M. Hill”.

–“M. Hill”, minha chefa está lá. Ultima vez que ela sumiu assim, acabou achando o Éter e causou um problemão depois, acho que você deve ter ficado sabendo do que aconteceu em Londres. Então por favor deixe-me ir.

–Mas Fury falou que...

–Olha minha cara de quem liga para o que ele fala ou deixa de falar – a encarei – só sei que vou ver como a Jane está, porque aquela dali pra se meter em confusão, são dois segundos. Por favor, poderia me levar lá?

A agente respirou fundo e falou:

–Okay, venha comigo.

A segui por uns 5 ou 6 corredores e finalmente paramos em uma sala. A porta parecia ser feita para aguentar o Hulk ou até mesmo o Coisa.

–Vá em frente – ela falou a mim.

Abri a porta e em vez de ver varias pessoas discutindo e falando alto(como eu esperava), vi apenas todos deitados no chão como se estivessem dormindo ou desmaiados. Fiquei confusa na hora, mas resolvi chegar mais parto para ver. O mais próximo que estava era um com uma aljava nas costas. Deduzi que era o agente Barton. Mas quando o coloquei de barriga para cima, percebi o que havia de errado ali. Ele estava do tamanho de uma criança. Hill olhava para mim da porta com os olhos arregalados e preocupados.

–O que houve com eles? – ela perguntou

–E eu que vou saber? Olha isso aqui – ergui o Barton e ele não chegava (em altura) nem no meu pescoço. E olha que eu realmente sou baixa.

–Esse não é o Clint. – ela falou – é apenas uma criança vestida nas roupas dele.

O coloquei de volta no chão e tentei acorda-lo. Com dificuldade, enquanto Hill ia olhar o estado do resto, consegui acorda-lo. Ele estava grogue.

–Hey hey, baixinho – chamei assim que ele abriu os olhos

–Quem é o baixinho aqui? – ele bocejava, e sua voz tinha mudado, estava com uma voz infantil.

–Você. Qual o seu nome? E por que está todo sujo e ferido desse jeito? – perguntei

–Sou Clint. E eu e a Natasha estávamos no Alasca, tínhamos que acabar como ponto de trafico de armas por lá, e acabou que conseguimos conquistar nosso objetivo, mas ficamos de um jeito terrivelmente deplorável – A VOZINHA DELE PEQUENO É MUUUITO FOFA. Vomitei arco-íris depois disso. Olhei para Hill com os olhos arregalados e ela veio até nós.

–Você sabe quem sou? – ela perguntou a ele

–Tá doida Maria? Te conheço desde que entrei aqui. – ele respondeu. Hmm então o “M” que havia no uniforme dela era de Maria. Ela pôs a mão na boca cobrindo um “o” que tinha feito. – por que estão olhando pra mim assim?

–Clint, não sei como te contar isso... mas você regrediu – ela falou

–Começou de novo com aquela historia que eu estou regredindo só por que tinha esquecido como que escrevia meu nome? – ri por causa disso, não sei por que.

–Não – ela estava seria, então magicamente pegou um espelho no bolso(ainda to pra descobrir como brotou aquele espelho ali) – olhe-se.

Ele pegou o espelho e quando se olhou ficou com os olhos maiores do que a cabeça.

–E-eu... – ele não conseguiu terminar a frase

–Voltou a ser criança. – completei – você ficou muito bonitinho assim parecendo um pivetinho – e apertei uma de suas bochechas.

–Os outros também estão assim? – ele perguntou

–Sim. Todos voltaram a ser crianças. Mas pelo visto a cabeça continua a mesma – Maria falou, pensativa. – Darcy, chame aquele rapaz que veio com você e o Sr. Grimm.

–Quem é Sr. Grimm?

–O coisa.

–Ah sim, okay. Vou chamar.

Então saí correndo para chamar Ian e Ben. De tanto correr, cheguei lá exausta.

–A Maria... Ta chamando... Vocês. Corram... – eu respirava pesadamente.

–O que aconteceu garota? – Ben levantou-se num pulo

–Os... carinhas... ali... – eu mal conseguia respirar.

–Quer que a gente vá lá onde eles estão? – Bem perguntou.

Fiz que sim com a cabeça. Agora éramos os três correndo. Cheguei lá com o coração na boca.

–Mas... a SHIELD agora contrata crianças? – Ian estava confuso

–Olhe com mais atenção – Hill falou, ela estava colocando todos encostados na parede, Clint a ajudava.

–Por Deus! São eles mesmo? – Ben estava perplexo

–Será que poderia ajudar a leva-los para a sala de Fury? –Maria continuou falando – acho que sozinha não daria para levar.

–Deixa comigo – Ben então colocou Susan, Reed, Johnny, Thor, Tony e Bruce no colo. Quanta facilidade. Enquanto eu carregava Jane, Ian levava Steve, Maria levava Fury e Clint disse que poderia levar Natasha. Afinal, notavelmente o peso deles havia diminuído, mas a força e inteligência não.

Colocamos todos nas poltronas da sala de Fury e por fim nos sentamos num sofá que havia e que estava vago. Todos estavam olhando para as crianças com cara de “é, não tem mais jeito”.

–Acho que deveríamos colocar o mini Diretor Fury na cadeira dele, caso ele acorde, para não ter um ataque. – Maria falou

–Venhamos e convenhamos né Maria, normalmente, quem mais fica nessa cadeira é a Tasha, não seria surpresa a ele acordar e ver ela ali.

–Provavelmente irá ser surpresa para todos, afinal acordar e ver que está desse tamanho não deve ser nada legal – conclui.

–Por que estou com vontade de comer chiclete? – Clint fazia uma careta fofinha

–Deve ser por causa da idade – Ben ria da situação do garoto. Clint fechou a cara para ele.

–Maria, será que poderia arranjar roupas para mim? – ele fazia uma cara de cachorrinho pidão muito boa – acho que isso aqui que eu estou vestindo está grande demais, já que só diminui no tamanho, e não nas roupas.

–Acho que você mesmo poderia arranjar roupas não acha? – ela rebateu

–É, mas tenho certeza que crianças não podem sair por aí sozinhas, ainda mais quando elas tem por volta de 6 anos de idade não é – ele falou, com cara de sapeca. O que deixou ela sem outra opção.

–Pelo visto terei que arranjar roupas para todos vocês. – ela respirou fundo – que maravilha hein.

–Mas o que... por que a cadeira do Nick está maior? Ele comprou uma nova? – Natasha havia acordado. Se não soubesse quem ela era, poderia muito bem dizer que era uma menininha ruiva muito meiga, sua voz também havia mudado.

–Natasha... – Clint começou a falar, mas não conseguiu falar nada quando ela o olhou e arregalou os olhos.

–Acho que você é muito pequeno pra fazer cosplay do Clint sabia? Ainda mais com uma roupa enorme dessas. – ela foi bem direta.

–Qual a logica de fazer cosplay de si mesmo? Tasha, sou eu, o Clint.

–Você é um pivete, isso sim. – eba, que lindinho, nunca imaginei esses dois brigando quando crianças.

–Ow ow, vamos parar de brigar? – intervi – Natasha, esse é realmente o agente Barton, só que... aconteceu alguma coisa com vocês que fez isso com todos.

–Isso o que? – ela me olhava confusa.

–Olha aí – Maria apontou para os outros estofados e lá estavam dormindo todos os outros.

–Q-quer dizer... a gente voltou no tempo? Tipo... voltamos para a infância? – ela parecia que ia entrar em pânico

–Mantenha calma. E me ajude a acordar os outros – ele falava numa naturalidade, que nem parecia que também tinha sido afetado.

–Ok – ela com certeza não estava bem. Os dois começaram a cutucar os outros. O mais fácil de ser afetado pelos cutucões foi a garota loira. Ela sim entrou em pânico. Então eu e Maria tivemos que ter uma conversa bacana com ela para ver se conseguia acalmar os nervos. Admito que não sou muito boa psicóloga, então fiz isso jogando no escuro.

–Háááááááá. – ouvimos um grito – quem deixou vocês entlalem aqui seus moleques?!

Corri para ver quem era. Era o irmão da loira.

–Ei, xiu. Ninguém pode saber que vocês estão aqui. – falei

–Como assim não podem? Todos ficalam sabendo que eu estava aqui assim que cheguei. – ele deixou a posição de luta em que estava e sentou-se em cima de onde estava dormindo anteriormente.

–Seguinte, não sei o que aconteceu com vocês lá na área de isolamento, só sei que agora todos vocês estão parecendo uns pivetes de 6 anos de idade – expliquei – a prova disso, é que esse dois aí são a Natasha e o Clint. E sua irma também está acordada. A Maria tá tentando fazer ela se acalmar.

Ele aceitou bem a situação e tive que ficar ali explicando a mesma coisa para todos que acordavam. Depois de Susan, Tony foi o que fez mais escândalo. Ele começou a gritar “não” e “adeus vida que eu tinha”.

Depois que todos acordaram, sentaram-se em fileira e ficaram se encarando.

–Então... como fica nossa situação agora? – Bruce perguntou

–Agora vou poder fazer o que eu quiser, que a Jane não vai reclamar – falei, com um sorriso diabólico.

Depois disso ela ameaçou me demitir. Nem comentei como ela tinha ficado lindinha.

–Segundo os protocolos da SHIELD, crianças não são permitidas. Então tenho que arranjar um lugar para todos ficarem. – falou Maria.

–Quelo só saber por que agola estou falando que nem bebezinho que ainda tá aplendendo a falar – Johnny estava de braços cruzados, de cara amarrada.

–Não fique tliste por isso, não é o único que ficou desse jeito – outro que estava emburrado era Steve.

–Faremos o seguinte: contataremos o prof. Xavier para relatar sobre os mutantes e enquanto isso, todos terão de ir para suas casas. Imagina a confusão que vai ser se souberem que os vingadores e ¾ do quarteto fantástico viraram crianças. – Fury falou

–Nick, eu e Clint moramos aqui, não temos uma casa. – Natasha também estava com os braços cruzados. Eita cambada de marrentos.

–E lembre que você também ficou menor Fury – Maria tentava não rir – então você também não deveria estar aqui.

–Fica xiu aí, gigante. – ele a olhou de forma estranha e respirou fundo. – O que foi que eu fiz pra merecer isso... faremos o seguinte então: vão todos para a Torre dos Vingadores.

–O QUE? LÁ PRA TORRE? FICOU DOIDO DE VEZ CARVÃO? – Tony era mais histérico pequeno do que grande.

–O doido aqui é você Stark. Ligue para a Potts e avise-a que temos uma encomenda, enorme, para ela – o mini Fury levantou-se de onde estava e pegou uma coisinha lá que estava em cima da mesa – e... Thor, acho que terá que ligar para Asgard e pedir que alguém venha aqui para cuidar de você.

–Você pra um baixinho é muito mandão hein – Ben falou, ele ainda não acreditava naquilo tudo.

Enquanto Maria fazia algumas ligações, a conversa rolava solta por ali. A pequena Susan estava sendo abraçada pelo irmão, e pelo que parecia, pelo namorado também. Thor ficava tacando o martelo na parede. Steve e Bruce estavam discutindo sobre alguma coisa. Tony, Natasha e Clint estavam com a cara amarrada que dava até medo de chegar perto. O carinha de tapa olho continuava no telefone e Jane veio até mim.

–E aí Jane, gostando de ficar no “mundo inferior”? – perguntei

–Darcy, eu deveria demitir voxê – ela também falava um pouco errado. Cara, vou vomitar arco-íris com isso tudo.

–Mas crianças não podem demitir adultos rá. Agora vai ter que me obedecer. – sim, eu esfregava isso na cara dela.

–----

Enquanto isso, Pepper estava em uma reunião com alguns dos interessados na produção de energia da torre Stark, quando seu telefone toca.

–Pepper Potts falando – ela atendeu

–Olá Srta. Potts. Aqui é a Agente Hill, da SHIELD. Poderia falar com você um minuto?

–Claro claro. – ela pôs a mão no microfone de seu celular – todos dispensados – em então tornou a falar – alguma coisa aconteceu?

–Bom, o Diretor Fury pede que compareça a base da SHIELD agora mesmo. Poderia vir?

–Não me diga que o Tony fez mais alguma coisa...

–Não se preocupe, você verá e entenderá tudo quando chegar.

Com isso, Pepper não pensou em outra coisa. Pediu que preparassem imediatamente um carro e que a levassem até a SHIELD. Chegou lá desesperada pensando que algo realmente ruim tivesse acontecido. O primeiro rosto familiar que viu foi o de Maria.

–Hill – sua voz estava alterada – por que me chamaram com tanta urgência?

–Primeiro peço que se acalme. Venha comigo.

Pepper a seguiu até a sala de Fury. Para ela aquilo era novidade, pois quase ninguém poderia ir ali a não ser que fosse de extrema urgência. Mas em vez de entrar pela porta principal, Maria a levou para a porta ao lado. Era uma salinha pequena que dava para ver toda a sala ao lado, mas não conseguiriam ve-las.

–O que quer me mostrar?

–Olhe – Maria apontou para as crianças na sala de Fury.

–Mas o que... me chamaram aqui por que trouxeram crianças para passeio na SHIELD? É isso mesmo?

–Olhe com mais cautela.

Pepper voltou a olhar para todos ali e percebeu algo diferente. Não eram crianças a passeio. Ela conhecia todos ali.

–Ai meus Deus! – seus olhos estavam arregalados e seu coração começou a bater mais rápido.

–Agora venha – então, finalmente, Maria a levou para dentro da sala. Assim que as duas entraram, tudo ficou em silencio. Todos olhavam para as duas adultas. De repente um grito.

–MARIAAA SUA MALDITA, EU FALEI QUE NÃO ERA PRA CHAMAR A PEPPER! – o escandaloso era nada mais, nada menos que o próprio Tony. Clint tapou a boca do mesmo, fazendo-o ficar quieto.

–Finalmente ela chegou – o mini Fury levantou-se do chão e foi até onde Pepper estava. – acho que já deve ter percebido a situação de todos aqui não é, então, será que poderia ser a responsável por eles enquanto procuro um jeito de reverter isso? – ele mesmo estando pequeno, continuava com um ar de seriedade que sempre teve.

–Isso só pode ser um sonho, ou pior, pesadelo – Pepper estava com as duas mãos na cabeça, parecia que ia pirar – por favor, digam que é só uma brincadeira...

–Não é blincadeila, moça – Johnny falou.

–Mas que diabos aconteceu aqui? Por que ficaram assim?

–Dois mutantes nos atacaram enquanto estávamos perto do material radioativo, que acabou fazendo que aquele treco se descontrola-se e acabou jogando radiação na gente. Aí ficamos desse jeito – Fury falou, logo depois respirou fundo, com ar de vencido.

–Okay... okay... todos vão para lá?

–Srta. Lewis, o estagiário dela e o grandão ali irão. Provavelmente algum asgardiano também. Providenciarei identidades provisórias para todos, afinal, se o mundo descobre que uma parte dos heróis que eles confiavam viraram crianças... – ele levantou um pouco os ombros.

–Tudo bem – Pepper concordou – mas como vou levar todos eles? Alias, a torre é do Tony e não minha.

–Nesse caso ele não vai ter escolha – Tony ia protestando mas a little Romanoff e Clint o seguraram e taparam sua boca.

Mais tarde, depois de todos já devidamente alojados na torre...

–Pepper, selá que tem alguma roupa que eu posso usar que caiba em mim? – Steve perguntava

–Tambem pleciso de roupas – a roupa de Johnny ficava parecendo um balão.

–E os dois precisam de um fonoaudiólogo – completou Natasha.

–Não tenho culpa de ter ficado assim okay. Se dependesse de mim não telia ficado assim – Johnny rebateu.

–Gente palem de bligar – Steve interveio – e por favor Natasha, não implique com agente por causa disso.

–Muito bem, já ajeitei os quartos – Pepper chegou na sala – Darcy, Jane, Natasha e Susan vocês dormirão no quarto no final do corredor. Ben pode ficar com o primeiro quarto a esquerda, e os meninos ficarão no quarto a direita.

–Mas tia Pepper... – Clint estava realmente incorporando a vida de criança – mas todo dia eu durmo com a Tasha – Tony fez um “hmmmmm” com tom de malicia – e não Tony, a gente não faz isso que você ta pensando. Somos somente amigos.

–Passarinho passarinho... – Tony continuava – olha que nessa idade fazer esse tipo de coisa é proibido.

–Tony vá dormir! – Pepper interveio – e fale baixo, já tem gente ali dormindo.

Susan e Jane já estavam dormindo nos braços de Darcy. Então Reed, Johnny, Bruce, Steve e Thor tiveram que ir dormir sozinhos. Pepper pensava que já estava tudo em seus devidos lugares quando...

–Tony, espere aí, onde pensa que está indo?

–Dormir no meu quarto ué – ele havia pegado um travesseiro e um lençol e já estava se dirigindo para lá

–Não, não e não. Você vai dormir lá junto com os outros.

–Mas Pepper...! Essa aqui é minha casa, acho que tenho o direito de dormir onde quiser!

–Mas estando diminuto assim... não. Ou dorme com os meninos ou vai dormir na sala.

–Okay – ele não havia se conformado, mas foi para o sofá sem reclamar mais.

–--

–Professor Xavier falando.

–Alô, Charles, que bom falar com você. – o professor Xavier ouvia uma voz de criança vinda do outro lado da linha.

–Quem é? Como conseguiu o numero do instituto?

–Aqui é Nick Fury...

–Conheço bem a voz do Fury, com certeza não se parece com a sua.

–Escute, sou realmente o Nick. Só que aconteceu algo inesperado aqui e creio que você possa ajudar.

–O que aconteceu?

–Dois mutantes vieram aqui e causaram uma bagunça e tanto. As consequências disso foi que dois grupos de heróis acabaram regredindo no tempo e agora estão do tamanho de crianças de 6 anos. Inclusive eu estou assim.

–Não creio que esses que foram aí sejam de meu instituto...

–Deve conhecer Wanda e Pietro Maximoff.

–Foram eles? – ouve uma pequena pausa na linha – estou indo para a SHIELD imediatamente. Levarei alguns de meus alunos por precaução.

–Obrigado.

–--

Na manhã seguinte...

TCRUHHHHHHHH

Darcy ouviu um barulho vindo da cozinha e correu até lá para ver. Chegou no local fonte do barulho e viu uma miniatura de gente dando uma de cozinheiro.

–O que pensa que está fazendo?

–Minha comida ué – Tony havia bagunçado mais as coisas ali do que feito alguma coisa.

–Er... que tal você ir la para a sala e eu fazer as coisas aqui?

–O Jarvis já está me ajudando – então ele tropeçou no próprio pé e caiu de cima do banquinho que estava. Quando levantou, tinha uma panela em sua cabeça.

–E o cozinheiro de ferro ganha o premio de tombo do ano – Darcy ria da situação.

–Não teve graça – ele mostrou a língua para ela.

–Mas que bagunça é essa aqui?! – Pepper chegou gritando. Darcy quase que ficava surda.

–Ele que fez isso, não fiz nada – Darcy jogou os braços para o alto, como num assalto.

–Tony, sei quem você é e o quão importante é, mas se continuar bagunçando a casa assim, vou ter que te mandar para uma escola!

–Escola? Mas eu sou um gênio, eu criei o homem de ferro, sou um dos homens mais influentes do mundo, sou um herói internacional e você quer me mandar pra escola? Nunca!

Pepper sorriu maleficamente, coisa incomum de vê-la fazendo.

–Darcy, o que acha? Será que ele ficaria bonito vestido para ir a escola? – ela perguntou.

–Hmm acho que seria uma ótima ideia.

–Vocês não vão fazer nada disso comigo!

–Tecnicamente, é dever de toda criança ir a escola. Imagina o furo que iria dar se soubessem que Pepper Potts, esposa de Tony Stark, mantem... – ela contou nos dedos – 9 crianças quase em cárcere privado.

–Merda, eu estava levando isso na brincadeira, mas agora que você falou...

–Espera... ISSO É SERIO PEPPER?! – Tony já estava se exaltando de novo

–Pior que sim Tony. E não vai ser só você. Todos terão que ir. Ou vão logo saber o que realmente aconteceu com vocês e é bem capaz de levarem todos aqui para estudos científicos ou sei lá o que que podem fazer com vocês.

–Pepper, er... todos aqui são basicamente gênios. Então por que leva-los a escola? – Darcy coçava a cabeça

–Você mesmo que falou isso agora está voltando atrás? Só vão para garantir o disfarce. Nada mais.

–Vamos para aonde? – nesse instante, Darcy deu um pulo para trás. Clint havia entrado na cozinha.

–Menino mas tu adora dar sustos! – Clint olhou para Darcy com uma cara de “WTF”.

–Agora a ave deu pra escutar atrás da porta foi?

–Quem dera fosse isso. Vocês falam, ou melhor, gritam alto demais.

–Eu não estava gritando – Pepper se defendeu

–Tia Pepper, você é a mais escandalosa aqui. Então não diga que não estava gritando, porque a voz que eu mais ouvia era a sua – o pequeno gavião estava comendo pão com manteiga agora.

–Tia Pepper?! Estou com cara de velha!?

–Agora concordo com você, Barton. Ela grita demais – Tony concluiu

–Agora que foi perceber? – e os dois miniaturas de gente ficaram rindo.


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